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O que é a marca da besta? Vai ser um chip que seremos obrigados a colocar?



Você Pergunta: Essa semana vi muita gente compartilhando na internet a respeito da marca da besta. Muita gente dizendo que o nosso presidente vai fazer uma lei para que todo brasileiro tenha um chip implantado até daqui a dois anos. O que você acha disso? Isso seria a marca da besta que é mencionada em […]
O que significa nascer da água e do Espírito?



Você Pergunta: Eu gosto muito de ler sobre o encontro de Jesus com Nicodemus. Acho incrível a forma como Jesus impacta um mestre da lei com Suas palavras poderosas. Mas existe uma frase de Jesus a Nicodemus que ainda não consegui compreender plenamente. Quando ele diz que para entrar no reino de Deus a pessoa […]
Visitar o túmulo de entes queridos é correto?



Você pergunta: Minha mãe morreu faz cerca de 5 anos. Desde então eu tenho uma dúvida muito grande se é correto eu visitar o túmulo dela. Eu sou evangélico e tenho dúvida se isso seria algum erro de minha parte. Mas em alguns momentos me bate uma saudade dela e eu vou lá e me […]
O que significa sonhar com parentes que já morreram?



Você pergunta: Perdi meu pai faz pouco tempo, pouco menos de um ano. Desde que o perdi acontecem coisas muito estranhas comigo. Eu tenho sonhado com ele várias vezes. Os sonhos parecem muito reais. Nos sonhos ele fala comigo, me dá conselhos e até prevê certas coisas que acontecem comigo. O que pode ser isso? […]
Como Deus pode usar um espírito mentiroso em 1 Reis 2:23?



Você Pergunta: Em 1 Reis 22:23 diz que Deus colocou um espírito mentiroso na boca dos profetas para enganarem o rei Acabe. Fiquei muito confuso com esse texto! Como o Deus verdadeiro pode colocar um espírito de mentira na boca de alguém? Isso é possível? Deus pode usar o mal para fazer as pessoas pecarem? […]
Ter padroeiros sobre pessoas, cidades ou coisas é bíblico?



Você pergunta: Aqui no Brasil é muito comum que as cidades tenham padroeiros ou padroeiras. Por exemplo, agora no dia 12 de outubro se comemora o dia da padroeira do Brasil, a Nossa Senhora Aparecida. Também já vi pessoas que têm seus padroeiros. Como podemos analisar essa questão à luz da Bíblia? A Bíblia fala […]
Por que Deus com seu poder não acaba com todos os males do mundo?



Você pergunta: A Bíblia mostra Deus como sendo o Todo Poderoso, o Criador de todas as coisas. Mas não entendo por que Ele não usa todo esse poder para resolver os grandes males do mundo! Tanta gente morrendo de fome, tanta gente sendo morta por bandidos e Deus parece não fazer nada. Fico confuso com […]
Por que sou fiel nos dízimos e Deus não me abençoa financeiramente?



Você pergunta: Eu sou fiel em meus dízimos e ofertas na igreja, mas mesmo assim a minha vida financeira não vai para frente. Por que isso acontece? Não entendo o que está errado! Eu sendo fiel a Deus Deus não deveria me abençoar, abrir as janelas dos céus em minha vida? Onde é que estou […]


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Piadas para crentes [63] – Ser mulherengo causa artrite?




Um rapaz está no metrô aguardando o seu trem chegar quando se aproxima dele um padre (de batina e tudo) e se assenta no mesmo banco que ele. O padre começa a olhá-lo de cima à baixo e nota que o homem está com uma camisa toda amassada, com várias marcas de batom vermelho na […]
Piadas para crentes [62] – Joãozinho orando pelo bebê?



A mãe do Joãozinho o chama para uma conversa séria e começa a rezar um sermão a ele para que se comporte na visita que irão fazer: – Filho, nós vamos visitar a filha da nossa irmã em Cristo que acabou de nascer. Por favor, quero que você se comporte, pois a neném nasceu com […]
Piadas para crentes [61] – O pastor e o taxista no céu



Numa pequena cidade do interior de São Paulo existiam dois homens que tinham o mesmo nome: Jonas. Só que um deles era pastor e o outro era taxista. Por coincidência os dois acabaram morrendo no mesmo dia e, logo após morrerem, chegaram na porta de entrada do céu e foram recebidos por um poderoso arcanjo […]
Piadas para crentes [60] – A última e mais importante pregação #SQN



Era uma noite de sábado, todos os passageiros estavam curtindo muito a viagem no gigante e luxuoso transatlântico. De repente começa uma grande tempestade. Raios e trovões começam a ser ouvidos, o transatlântico começa a balançar, as pessoas começam a se desesperar e de repente…. O transatlântico bate em um iceberg e começa a afundar. […]
Piadas para crentes [60] – Fé demais não cheira bem!



Num belo domingo ensolarado, após a Escola Bíblica Dominical, ela aparece em casa com um rapaz baixinho, um pouco tímido. O pai fica meio intrigado com aquela presença estranha em sua casa, até que a filha chega com o rapaz e eles se sentam no sofá, bem perto do pai. A filha, então, antes que […]
Piadas para crentes [59] – Você conhece os números da besta?



Muito se discute sobre o número da besta citado em Apocalipse 13.18. Hoje tivemos uma revelação e destrinchamos esse número. Comprove abaixo: 666 – O número da Besta 667 – O vizinho da Besta 668 – O outro vizinho da Besta 660 – O número aproximado da Besta 333 – O meio Besta DCLXVI – […]
Piadas para crentes [58] – Não assisto TV porque é do capeta



O Crente chega ao trabalho e logo é provocado pelo seus amigos: – Você viu o último capítulo da novela? Aquela deusa de mulher estava uma gata! E o jogão de ontem à noite? Muito bom!! Você devia ter visto!! O crente, então, começa a palpitar sobre o jogo e sobre os detalhes que aconteceram […]
Piadas para crentes [57] – Uma lição sobre perdão dos inimigos



Num dos cultos de domingo à noite, o pastor começa sua pregação sobre perdão de pecados e, ao final de toda a argumentação, pergunta aos fieis: – Quantos de vocês estão dispostos a perdoar seus inimigos? A maioria levantou a mão. Para reforçar a visão do grupo, ele voltou a repetir a pergunta e então […]


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Infográfico: A lógica de alguns evangélicos para boicotar novelas que têm beijo gay



Nessa semana as redes sociais bombaram com um novo boicote de alguns evangélicos a uma novela da Rede Globo que exibirá mais um beijo gay. Abaixo um pequeno infográfico para tentarmos entender qual é a lógica de alguns evangélicos que organizam e participam dos boicotes as novelas. [Para ver a imagem em tamanho maior, clique […]
Tirinhas: Recado para você que é a noiva de Cristo



Olá, pessoa, fazia tempo que não postava umas tirinhas para vocês. Mas hoje fiz uma seleção de algumas tirinhas modernas que são postadas no Facebook. Espero que gostem. O nome da página do autor é Professor Girafales Crente. Vamos às tirinhas: Veja também: Teologia sem mensalidades (Comece aqui) Formação de Professores Para o Ministério Infantil […]
Tirinhas: Como aumentar o faturamento da igreja?



Hoje, muitos pastores se perguntam como aumentar o faturamento da igreja… será que tem um jeito fácil de fazer isso? Vejamos… Salário do apóstolo é sagrado… :)
Tirinhas: Ofertas dadas aos pastores da prosperidade bem empregadas na obra!



Deus é humor / Humor cristão / Tirinhas Talvez sua “rica” oferta esteja sendo bem empregada “na obra” em uma dessas casas milionárias desses pastores, bispos, apóstolos, patriarcas e etc da prosperidade… fique de olho! Sua oferta bem empregada na obra, só que não!
Tirinhas: Verdades do mundo gospel [8]



Deus é humor / tirinhas / humor cristão É com grande prazer que inauguro mais uma sequência das verdades do mundo gospel… um pouco de humor e reflexão para nossa semana. Espero que gostem! DÁ PRA MURMURAR DEPOIS DESSA? NÃO É FÁCIL DEIXAR A CARNE É MUITO FOGO! HOJE EM DIA TUDO PODE SER GOSPEL… […]
Tirinha: Crente moderno



Humor Cristão / Deus é humor / tirinhas cristãs E chegou mais uma vez o dia da nossa série de humor! CRENTE MODERNO É ISSO MESMO? Você é desse tipo de crente moderno? rsrsrsrrs Semana que vem tem mais :)
Tirinhas: Verdades do mundo gospel [7]



Humor Cristão / Deus é humor / Tirinhas cristãs Que tal mais uma rodada de tirinhas para rirmos um pouco enquanto pensamos nas verdades do mundo gospel? Estão vamos lá! Mais uma sequência de tirinhas de humor cristão para vocês! UNÇÃO QUE VEM DE DEUS? QUE DIFERENÇA! BÍBLIA, HISTÓRIAS SEM FUNDAMENTO? FUNK GOSPEL É LOUVOR?! […]
Tirinhas: Verdades do mundo gospel [6]



Tirinhas / Deus é humor / Humor Cristão Acabou de sair do “forno” mais uma sequência de tirinhas com algumas verdades gospel… espero que gostem! BEBÊ CRENTE BEBENDO HERESIA ABENÇOADA CRENTE NÃO É SUPERSTICIOSO WI-FI NA IGREJA É SUCESSO NA CERTA A TEOLOGIA DA PROSPERIDADE FUNCIONA MESMO


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É gospel, mas é absurdo: 1000 reais pela caneta dourada da restituição



“Chegou o ano profético da restituição”, diz o vídeo (que você pode assistir no final do artigo) produzido por uma determinada igreja que ama atos proféticos. Além de todo aquele papo sem embasamento bíblico de “ano profético”, de “receber de volta o que você perdeu”, de “restituição”, desta vez o pessoal se superou. Desta vez […]
É gospel, mas é absurdo [12] – Bispo revela e desfaz amarrações profissionais



Para minha surpresa recebi esse folheto abaixo aqui mesmo em minha casa de um entregador de panfletos contratado por essa igreja. Quando fui ler o conteúdo fiquei abismado com o que alguns líderes de igrejas têm feito, pregando um evangelho falso como se fosse o verdadeiro. Infelizmente esse folheto mostra bem o tipo de “evangelismo” […]
É gospel, mas é absurdo [11] – Ele vai revelar as forças ocultas que estão amarrando a sua vida!



Estava eu caminhando tranquilamente em meu bairro quando recebi esse folheto gospel abençoado. Comecei a ler e não tive dúvidas: Era mais um daqueles materiais espirita/macumbeiro/gospel. Então resolvi compartilhar em nossa série “é gospel, mas é absurdo”… preste muita atenção nas palavras desse missionário gospel… “Cuidado com os presentes e alimentos preparados que você ganha das […]
É gospel, mas é absurdo [10] – A transformação do homem cauda em homem cabeça!



Encontrei hoje na Internet uma propaganda de um seminário bem interessante realizado por esse pessoal “gospel”, que tem cada dia mais pregado a palavra de Deus (?), que na verdade não é a Palavra de Deus, mas o falso evangelho. Dessa vez o ensino baseado na “administração de Jesus” é o de “7 segredos para […]
É gospel, mas é absurdo [9] – Herói gospel, mas sem usar cueca por cima da calça



Não se desespere! O mundo gospel agora tem o seu super herói. Ele tem poderes extraordinários, mas não usa a cueca por cima da calça porque a Bíblia não permite essa safadeza. Brincadeiras à parte, hoje vi algo que nunca pensei ver! Um cara que afirma que tem visão de raio-x dada por Deus para […]
É gospel, mas é absurdo [8]: Diploma de dizimista assinado por Jesus Cristo



A criatividade para o mal desse pessoal parece infindável. Chegou ao meu email a imagem abaixo – usada em uma dessas igrejas que amam a teologia da prosperidade que enriquece seus cofres. Só o fato de dar um diploma a alguém pelo fato dela ser dizimista já não encontra amparo algum nas Escrituras. O diploma […]
É gospel, mas é absurdo [8] – Tenha uma lâmpada que brilha mais que a luz de Jesus



Apesar de Jesus Cristo ter declarado que Ele é a luz do mundo (Jo 8.12; 9.5), parece que Jesus anda meio apagado em algumas igrejas. Na igreja da foto, famosa por industrializar heresias, vemos que é necessário trazer uma lâmpada – de preferência com uma boa oferta junto – para ser energizada e, ai sim, […]
É gospel, mas é absurdo [7] – Ano novo, safadeza velha



Quando achamos que um novo ano irá trazer coisas renovadas, coisas boas e agradáveis paras nossas vidas, aparece novamente as velhas safadezas do outro evangelho, buscando garantir as vacas gordas para os estelionatários da fé… como sempre o foco é a carteira mágica do fiel que, se aberta em prol da igreja, libera a mágica […]


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Série virtudes: Você crê que o bem é melhor que o mal?



Série Virtudes (Por André Sanchez) “Não te deixes vencer do mal, mas vence o mal com o bem.” (Rm 12. 21) É bastante claro para a maioria das pessoas o que é bem e o que é mal. Sabemos que Deus é o representante máximo de todo bem e que o diabo é o representante máximo […]
Surpreenda os seus inimigos



Série Virtudes (Por André Sanchez) “se o teu inimigo tiver fome, dá-lhe de comer; se tiver sede, dá-lhe de beber; porque, fazendo isto, amontoarás brasas vivas sobre a sua cabeça.” (Rm 12. 20) O nosso mundo requer de nós uma sequência lógica para a maioria das coisas. Um mais um são dois. O exemplo matemático é […]
Temos o direito de nos vingar?



Série Virtudes (Por André Sanchez) “não vos vingueis a vós mesmos, amados, mas dai lugar à ira; porque está escrito: A mim me pertence a vingança; eu é que retribuirei, diz o Senhor.” (Rm 12:19) Vingar-se é buscar retribuir o mal sofrido. Quando alguém busca a vingança, normalmente busca para descontar, para devolver aquilo que […]
Série virtudes: Eu quero é guerra!



Série virtudes (Por André Sanchez) “Façam todo o possível para viver em paz com todos.” (Rm 12. 18) Provocações para destruir a paz não faltam. Hoje, no mundo violento em que vivemos, qualquer coisa, por mínima que possa ser, consegue avançar sobre a paz e destruí-la. As pessoas estão mais abertas às brigas do que […]
O que as pessoas veem em você é verdade?



Série virtudes (Por André Sanchez) “esforçai-vos por fazer o bem perante todos os homens” (Rm 12. 17) Todos os dias somos vistos pelas pessoas. Vizinhos, colegas de trabalho, irmãos da igreja, amigos da escola, todos eles notam as nossas atitudes, como somos, como estamos agindo nas situações. Apesar de muitas vezes não percebermos, estamos rodeados […]
Você segue a lei da ação e reação?



Série virtudes (Por André Sanchez) “Não torneis a ninguém mal por mal” (Rm 12:17) “Toda ação provoca uma reação de igual intensidade e no sentido contrário”. Essa é uma das muitas leis da física. De certa forma ela também pode regular o campo não físico. Quando de alguma forma recebemos da parte de alguém algum […]
Série virtudes: Um trono com o meu nome escrito



Série virtudes (Por André Sanchez) “não sejais sábios aos vossos próprios olhos.” (Rm 12:16) Creio que um dos territórios em que mais temos liberdade para nos expressarmos seja a nossa mente. Lá ninguém vê o que falamos, o que achamos, o que visualizamos, os nossos conceitos e preconceitos. Lá nos sentimos livres para fazer o que quisermos. […]
Venha ser um lavador de pés sujos!



Série virtudes (Por André Sanchez) “Não sejam orgulhosos, mas estejam dispostos a associar-se a pessoas de posição inferior.” (Rm 12:16 – NVI) A grande lição que este versículo nos traz está ligada a oposição entre orgulho e humildade. Orgulho é o elevado conceito que alguém tem de si mesmo. O orgulhoso é arrogante e soberbo, de […]


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O que vale mais: um grande sacrifício ou uma simples oração?



“O Senhor detesta o sacrifício dos ímpios, mas a oração do justo o agrada.” (Provérbios 15. 8 – NVI) A sabedoria dos provérbios nos aponta dois personagens totalmente diferentes: O ímpio e o justo. Na Bíblia encontramos muitos versos contrastando o justo e o ímpio. No contexto bíblico o ímpio é aquele que não tem […]
Você gosta de ganhar dinheiro fácil?



“Os bens que facilmente se ganham, esses diminuem, mas o que ajunta à força do trabalho terá aumento.” (Provérbios 13.11) Como em todos os anos vimos no final desse ano uma grande corrida das pessoas às casas de apostas para fazer uma “fezinha” na Mega Sena da Virada. Todos queriam ganhar o prêmio de centenas […]
Sabedoria dos provérbios: Tem algum mal em ser super sincero?



Sabedoria dos provérbios: “O que guarda a boca e a língua guarda a sua alma das angústias.” (Pv 21.23) Um tempo atrás existia uma série de TV chamada de “Super Sincero”. Era a história de um homem de meia idade, sem “papas na língua”, que simplesmente falava tudo que queria e achava. Diante de qualquer […]
O caminho de Deus é difícil demais!



Série sabedoria dos provérbios (Por André Sanchez) “O caminho do SENHOR é fortaleza para os íntegros, mas ruína aos que praticam a iniqüidade.” (Pv 10. 29) Jesus foi verdadeiro e direto quando mostrou o que era o caminho de Deus: “porque estreita é a porta, e apertado, o caminho que conduz para a vida, e […]
A justiça e o justo viraram E.Ts!



Por André Sanchez Série sabedoria dos provérbios “Praticar a justiça é alegria para o justo, mas espanto, para os que praticam a iniqüidade.” (Pv 21. 5). Praticar a justiça é agir conforme aquilo que é correto e, para nós que servimos a Deus, a Bíblia Sagrada é o manual que nos mostra a vontade de […]
Você é um crente elástico e um crente mola?



Por André Sanchez Série sabedoria dos provérbios “Se te mostras fraco no dia da angústia, a tua força é pequena.” (Pv 24. 10) Esse texto de provérbios me faz pensar que o crente deve buscar ser resiliente. Nunca ouviu essa expressão? Eu explico! Resiliência é uma palavra que é muito usada na física e significa […]
Não se reprima! Libera geral!



Por André Sanchez Série sabedoria dos provérbios “Como cidade derribada, que não tem muros, assim é o homem que não tem domínio próprio.” (Pv 25. 28) As pessoas da atualidade estão desprotegidas, abertas aos ataques dos inimigos! Suas vidas estão abertas a qualquer tipo de atuação e influência, com a forte tendência de que seja […]
Compre itens da cesta básica de Deus!



Série sabedoria dos provérbios (Por André Sanchez) “Compra a verdade e não a vendas; compra a sabedoria, a instrução e o entendimento.” (Pv 23. 23) Comprar e vender coisas é algo que faz parte do dia a dia da maioria das pessoas. Todos os dias pessoas compram coisas e todos os dias pessoas vendem coisas. […]


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Namoro Cristão [11] – Meu namorado quer sexo antes do casamento, o que devo fazer?



Você Pergunta: Estou vivendo um grande impasse em minha vida. Conheci meu namorado há dois anos, eu sou cristã fiel a Jesus, mas ele sempre tem vivido com um pé na igreja e outro no mundo. Isso me deixa muito triste, pois queria que servíssemos a Deus juntos. De uns tempos para cá ele tem […]
Namoro Cristão (10) – É errado desejar a namorada?



Você Pergunta: Estou namorando há cerca de dois anos. Eu e ela somos cristãos, nós tememos a Deus, mas tem horas que fico confuso, pois eu a desejo muito. Vou ser bem sincero, ela é bem bonita, tem um corpo que me agrada muito e isso me dá muito desejo. Tenho medo de estar pecando […]
7 motivos para se relacionar amorosamente com alguém que tem a mesma fé que a sua



Apesar de algumas pessoas levarem a sua área sentimental meio na “brincadeira”, sem ter qualquer cuidado com quem se relacionam e com quem fazem as suas alianças sentimentais, vemos claramente que Deus nos traz orientações muito objetivas e sérias a respeito dessa questão, principalmente a respeito de relacionamentos com pessoas que não professam a mesma […]
Namoro Cristão [8] – 10 dicas para saber se seu namoro ou namorado (a) é de Deus



Será que meu namoro é de Deus? Será que Deus aprova o meu relacionamento com o fulano (a)? Estou tão em dúvida se devo ou não continuar esse namoro, se essa é a pessoa certa, pois não tenho uma resposta clara de Deus a esse respeito! Será que devo começar um namoro com aquele rapaz […]
Namoro cristão [7] – Namorar com uma pessoa mais velha é errado?



Depois que comecei essa série sobre namoro cristão me chegaram algumas perguntas a respeito dessa questão da diferença de idade no namoro, se esse tipo de namoro seria correto, se valeria realmente a pena entrar em um relacionamento como esse. Abaixo vou deixar algumas considerações que acho importantes sobre o relacionamento de duas pessoas com […]
Namoro Cristão [6] – Sexo no namoro pode ou não pode segundo a Bíblia?



Um dos assuntos que mais atormenta a mente de casais de namorados cristãos é a questão do sexo no namoro. Por um lado o mundo prega que o importante é o amor e que está tudo liberado desde que os dois se amem e se previnam usando camisinha, afinal, podem ficar doentes com DSTs, podem […]
Namoro cristão [5] – 10 dicas para enfrentar e vencer as tentações sexuais no namoro



Não podemos negar que Deus colocou no homem e na mulher uma atração bastante forte um pelo outro. É claro, porém, que o pecado maculou essa atração, que era bem positiva aos dois, e transformou-a em uma poderosa brecha capaz de fazer o ser humano se afastar de Deus. Hoje gostaria de compartilhar com aqueles […]
Namoro Cristão [4] – Namoro convencional ou namoro de corte? Qual devo escolher?



Hoje no meio cristão as duas formas mais aceitas de relacionamento entre duas pessoas visando um futuro casamento são o namoro convencional (o que chamarei aqui de namoro cristão) e o namoro de corte. Vamos falar um pouco sobre cada um deles para entendermos o conceito de cada um: No namoro cristão, o casal se […]


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Ilustrações Cristãs: O prego do diabo



Um homem, cansado da sua pobre vida difícil, da rotina do dia a dia de trabalho, das lutas, da falta de dinheiro, que geralmente acabava bem antes do final do mês, resolve que algo deveria mudar. Sua vida com Deus já não existia mais, ele não ia à igreja, sua fé tinha enfraquecido ao ponto […]
Ilustrações Cristãs: Quero matar a minha esposa!



Um casal que já estava casado há cerca de dez anos estava em pé de guerra. As brigas eram frequentes, não havia mais tanto diálogo entre eles e nenhuma atitude de carinho podia ser vista já há muito tempo. Todos já davam como certo que a separação era questão de tempo. O marido, após ter […]
Ilustrações Cristãs: Quem é Deus?



Uma professora cristã, a fim de tentar entender como as crianças viam Deus, resolveu montar uma atividade em sua classe para coletar informações da visão de seus alunos sobre Ele. A atividade consistia em uma redação, respondendo a seguinte pergunta: Quem é Deus? Cada criança respondeu de uma forma à pergunta da professora. Umas diziam […]
Ilustrações Cristãs: Foi apenas um comentário!



Um rapaz tinha um vizinho, mas não ia muito com a cara dele. Achava o vizinho soberbo, chato e desconfiava que ele não era tão bom caráter, apesar de não o conhecer muito bem. Um dia os dois vizinhos se estranharam, pois sumiu um bem muito precioso da casa de um deles. Logo, o homem […]
Ilustrações Cristãs: Você é um crente porco-espinho?



Conta a história que num momento de grande crise um grande grupo de porcos-espinhos migrou para uma determinada região em busca de alimento e melhores condições de vida. Viveram um bom tempo com tranquilidade, até que chegou o inverno. Aquela região registrava temperaturas muito abaixo de zero, e eles não sabiam. Todos os dias, por […]
Ilustrações Cristãs: Por que ser escravo se posso ser livre?



João e Maria tinham ido visitar sua avó no sitio. O lugar era lindo, eram as férias que eles desejavam. Além de rever a amada avó podiam aproveitar as delícias da fazenda. João, após chegar e se instalar, pegou seu estilingue e foi para perto do lago, pois gostava de testar sua pontaria. Ele tentava […]
Ilustrações Cristãs: Ele é um cachorro feliz ou triste?



Um homem percorria as ruas de sua vizinhança, refletindo um pouco a respeito da vida, quando percebeu um cachorro que latia bem alto de forma muito insistente. Ele logo viu de onde vinha os latidos e se aproximou para ver aquele cachorro. O animal parecia bem feliz, abanava o rabo, pulava e corria pelo quintal […]
Ilustrações Cristãs: O gato que parece crente e o crente que parece gato



Certo dia um gato andava pela região onde havia uma igreja. Ele foi se achegando e avaliando se ali haveria um lugar para ele, pois estava sem um lugar seguro para passar a noite. Como a porta da igreja estava aberta e ninguém que lhe oferecia perigo estava por ali, o gato entrou calmamente. Deu […]

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Esses 5 princípios bíblicos vão te ajudar a ser próspero nas finanças mesmo nas crises



Vacas gordas e vacas magras. Essas são duas situações que todos nós passaremos mais cedo ou mais tarde em nossas vidas. Há dias em que temos fartura e há dias (às vezes muitos) em que vivemos dificuldades grandiosas até mesmo para ter o essencial para uma vida digna. O grande fato, porém, é que existem […]
Cristãos e Finanças: Você ganha pouco ou gasta demais?



Não é difícil encontrar pessoas reclamando que seus salários não dão para nada. Alguns colocaram até apelidos engraçados em seus salários: Salário cebola, que é aquele que você pega, olha e chora. Salário ateu, que é aquele que você prefere nem acreditar. Salário menstruação, que é aquele que vem uma vez por mês e dura […]
A Bíblia proíbe o crente de ser fiador?



Uma dúvida muito grande das pessoas é se a Bíblia é contra ou a favor a ser fiador de alguém. Volta e meia alguém é procurado e recebe uma solicitação de algum parente, amigo e até de algum irmão da igreja para que seja seu fiador em algum negócio. Antes de entrarmos na análise do […]
Cristãos e finanças: Por que as pessoas ficam endividadas?



As dívidas são necessárias para a maioria de nós para que possamos viver em nossa sociedade capitalista. Não vejo as dívidas como algo ruim em si, pois, se bem pensadas, podem até nos ajudar a avançar na compra daquilo que precisamos e desejamos. Porém, não podemos negar que as dívidas têm um grande potencial de […]
Cristãos e finanças: Você sabe usar o débito automático?



Por André Sanchez Hoje praticamente todos reclamam da falta de tempo. A vida corrida e os compromissos da vida moderna, se não bem administrados, “comem” o tempo que poderia ser investido em outras coisas. E é nesse sentido que chamo a sua atenção para o pagamento de suas contas. Débito automático é um serviço gratuito oferecido pelos […]
Cristãos e finanças: Você está preparado para as contas de início de ano?



Por André Sanchez Todos nós sabemos que o início do ano é época de pagar os tradicionais impostos (IPVA, DPVAT, IPTU…) e também época da compra de material escolar e do pagamento das matriculas escolares. Não entendo muito bem como algumas pessoas ainda são pegas “de surpresa” quando chegam os boletos em suas casas. Pense […]
Cristãos e finanças: Encaixe “você” no orçamento!



Por André Sanchez Quando falamos sobre organização financeira, as expressões que mais são ouvidas são: corte de gastos, economia de dinheiro, gastar menos, equilibrar o orçamento, cortes, cortes, cortes. Estas expressões são importantes, mas não podemos deixar que elas sejam as únicas expressões praticadas em nossa vida financeira. Se apenas focarmos em cortes de gastos e […]
Cristãos e finanças: Sintomas de doença na vida financeira



Por André Sanchez Quase 100% das doenças manifestam algum tipo de sintoma. Aliás, os sintomas são importantíssimos, pois ajudam a descobrir que tipo de doença acomete a pessoa e qual o antídoto para a cura. A nossa vida financeira também pode ser atacada por doenças que minam a sua saúde. Você sabe quais são os principais […]

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2 segredos ensinados por Jesus para não se ter uma vida arruinada



Ninguém em sã consciência deseja uma vida arruinada. Deseja? Todos desejamos uma vida que agrade a Deus e que seja recheada com as bênçãos do Senhor. Mas sabemos que isso não é algo automático em nossa vida e que apenas desejar ou não algo não faz com que aquilo aconteça ou não em nossa vida. […]
5 lições sobre oração que aprendi com Jesus Cristo



A Bíblia apresenta Jesus Cristo como o modelo que todo cristão deve seguir (Efésios 5.1). Não seria diferente na área da oração. Jesus é também nosso modelo nessa área. A oração, infelizmente, tem sido muito negligenciada em nossa época. Façamos um pequeno teste: Você tem o costume de orar todos os dias? Suas orações são […]
Os 7 ensinos mais difíceis de Jesus Cristo



Desde o início da minha conversão, quando comecei a entrar em contato com os ensinos de Jesus, percebi que os ensinos Dele não eram quaisquer ensinos. Inclusive, não foi fácil para eu admitir alguns ensinos que considerava praticamente impossíveis de serem praticados por um ser humano normal. Cresci em minha vida espiritual e hoje compreendo […]
4 importantes lições de Jesus Cristo sobre a morte



Série ensinos do Mestre Jesus Cristo (Por André Sanchez) Talvez a morte seja um dos assuntos que as pessoas menos gostem de falar. É um assunto que chateia as pessoas, mas é inevitável. Todos os dias temos contato com a morte de alguma forma. Em nossa família, em nossa vizinhança, em nossa cidade, em nosso […]
O que as crianças enxergam em você?



Série ensinos do Mestre Jesus Cristo (por André Sanchez) O dia das crianças está chegando e é momento de falarmos de assunto de “gente grande”. Apesar de quase todas as pessoas adorarem crianças, nem sempre elas demonstram que realmente se importam com elas como deveriam. Quando algumas crianças se aproximaram de Jesus para que Ele […]
Você semearia uma semente boa em um solo ruim?



Série ensinos do Mestre Jesus Cristo (Por André Sanchez) “Eis que saiu o semeador a semear…” (Mc 4. 3) A parábola do semeador ensina muito mais do que os vários tipos de solo que podem receber as sementes (à beira do caminho, em solo rochoso, entre espinhos, terra boa). Na parábola do semeador, a maioria […]
Perto de Deus e longe do paraíso



Série ensinos do Mestre Jesus Cristo (por André Sanchez) “E Jesus, vendo que havia respondido sabiamente, disse-lhe: Não estás longe do reino de Deus” (Mc 12. 34) Talvez o lugar mais perigoso em que alguém pode estar é próximo do reino de Deus. Eu explico: Deus não quer que ninguém fique próximo de seu reino, mas […]
Maus se dando bem e justos angustiados



Série sabedoria dos provérbios (Por André Sanchez) “O justo é libertado da angústia, e o perverso a recebe em seu lugar.” (Pv 11. 08) Já aconteceu de você ver alguma pessoa má e perversa se dando bem na vida? Ou vivendo como se estivesse no paraíso, tranquila, sem grandes preocupações? Creio que todos nós já […]
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O que é cobertura espiritual? Esse ensino é Bíblico?


Uma das mais novas modas de algumas igrejas evangélicas é a cobertura espiritual. Ela significa que os fiéis devem ter algum líder da igreja que os cubra espiritualmente e zelem pela vida deles de forma a protegê-los do mal e guiá-los ao caminho que Deus quer e que esse líder sabe e, evidentemente, o fiel […]
Predestinação, o que a Bíblia ensina sobre isso?


Predestinação é um assunto que sempre traz muitos debates dentro das diversas denominações cristãs. Alguns acham que ela não existe, pois seria injusta, enquanto outros veem claramente a menção dela na Bíblia, porém, com opiniões bem diferentes a respeito da forma como Deus predestina pessoas. Nesse estudo pretendo explicar (de forma simplificada) o significado dela […]
O que significa hora terceira, hora sexta e hora nona citadas na Bíblia?

Quando lemos a Bíblia devemos ter em mente que se trata de um livro que relata fatos de uma cultura totalmente diferente da nossa. Por isso, é muito importante lermos tendo certas informações a respeito dessa cultura para que compreendamos com mais exatidão as citações que são feitas. Geralmente, muitos ficam confusos com as citações […]
O que significa atos proféticos? É bíblico?

Provavelmente você já deve ter se deparado alguma vez com a notícia de um ato profético. Certa vez um pastor levou várias vassouras para o altar da igreja, chamou alguns membros e todos passaram a varrer o chão do altar. Aquele ato, segundo ele, simbolizava a profecia de que o pecado seria varrido da vida […]
O que significa a letra mata, mas o espírito vivifica?

Talvez um dos textos mais mal compreendidos hoje em dia seja 2 Coríntios 3:6: “o qual nos habilitou para sermos ministros de uma nova aliança, não da letra, mas do espírito; porque a letra mata, mas o espírito vivifica.” Antes de explicar o significado de a letra mata, mas o espírito vivifica, quero elencar algumas […]
Babilônia: Por que a nova novela da Globo tem esse nome?

Com o lançamento de mais uma novela da Rede Globo com o sugestivo nome de Babilônia, muitas pessoas têm me perguntado o significado dessa palavra e porque uma novela teria esse nome tão estranho. Quase todo mundo já leu alguma vez o nome Babilônia na Bíblia Sagrada. Neste artigo vou explicar tanto o significado literal […]
O que significa fornicação? Essa palavra é bíblica?

O termo fornicação era muito utilizado nas traduções da Bíblia mais antigas para o português, e significa relações sexuais ilícitas (veremos mais abaixo mais detalhes desse significado). Esse termo era muito comum, por exemplo, na tradução de João Ferreira de Almeida, edição de 1819, que usou essa palavra em diversos textos (por exemplo: Mt 5:32; […]
O que significa libação? Aprenda mais essa palavra bíblica

Algumas expressões que encontramos na Bíblia causam confusão na mente de muitas pessoas, pois são expressões muito antigas, que estão em desuso em nossos dias. Porém, nos dias em que foram escritas eram muito usadas e tinham significados profundos. Assim, cabe a nós corrermos atrás de explicações para compreendermos, à luz de seus contextos, o […]




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Explicando as parábolas de Jesus: O joio e o trigo



ONDE ESTÁ? A parábola do joio e o trigo está registrada em Mt 13.24-30, 36-43 RESUMO DA PARÁBOLA Nessa parábola Jesus conta a história de um homem que semeou boas sementes de trigo em seu campo. Ao mesmo tempo um inimigo semeou sementes ruins, de joio, em meio às sementes de trigo. Os empregados daquele […]
Explicando as parábolas de Jesus: O rico sem juízo



ONDE ESTÁ? A parábola do rico sem juízo está registrada em Lucas 12.16-21 RESUMO DA PARÁBOLA Jesus conta a história de um homem que conseguiu uma safra surpreendentemente abundante. Diante dessa grande bênção, ele planeja construir celeiros maiores para que guardasse toda a sua riqueza para então aproveitar tudo que a riqueza poderia lhe proporcionar […]
Explicando as parábolas de Jesus: Os dois alicerces



ONDE ESTÁ? A parábola dos dois alicerces está registrada em Mateus 7.24-27. RESUMO DA PARÁBOLA Jesus conta a história de dois homens, um prudente e outro insensato. Ambos edificaram suas casas, porém, cada um deles edificou de uma forma, em um fundamento diferente. Um deles construiu os alicerces de sua casa sobre uma rocha, enquanto […]
Explicando as parábolas de Jesus: O fariseu e o publicano



ONDE ESTÁ? A parábola do fariseu e o publicano está em Lc 18.9-14. RESUMO DA PARÁBOLA Essa parábola de Jesus foi proferida com o objetivo de atingir alguns homens que “confiavam em si mesmos, por se considerarem justos, e desprezavam os outros” (Lucas 18.9). Ela mostra a história de dois tipos de homens diferentes, que […]
Explicando as parábolas de Jesus: A ovelha perdida



ONDE ESTÁ? A parábola da ovelha perdida está registrada em Lucas 15.3-7 RESUMO DA PARÁBOLA Nessa parábola Jesus, para exemplificar o amor de Deus por aqueles que estão perdidos, usa como pano de fundo a história de um homem que cuidava de cem ovelhas, mas que acaba perdendo uma delas. Esse homem, sem hesitar, deixa […]
Explicando as parábolas de Jesus: O construtor de uma torre



ONDE ESTÁ? A parábola do construtor de uma torre está registrada em Lc 14.28-30 RESUMO DA PARÁBOLA O contexto dessa parábola é a respeito da abnegação que o servo de Deus deverá ter em sua vida. Imediatamente antes de proferir essa parábola, Jesus diz: “Se alguém vem a mim e não aborrece a seu pai, […]
Lista com todas as parábolas de Jesus e onde se encontram na Bíblia



Todo cristão tem uma paixão especial pelas parábolas contadas por Jesus Cristo. Elas são riquíssimas de sabedoria, de conselhos, de revelações a respeito de Deus e Seu reino, etc. Devido a essa paixão que nutrimos, resolvi montar uma lista com todas as parábolas contadas por Jesus registradas nos evangelhos, a fim de que todos possam […]
Explicando as parábolas de Jesus: O filho pródigo



ONDE ESTÁ? A parábola do filho pródigo está registrada em Lc 15.11-32 RESUMO DA PARÁBOLA Essa parábola conta a história de um homem que tinha dois filhos. O filho mais novo resolve pedir ao pai sua parte da herança e vai para uma terra distante viver sua vida como achava que deveria viver. Nessa terra […]

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Saiba a verdade sobre os 3 reis magos e a estrebaria



Você já ouviu falar dos famosos três reis magos, Melchior, Baltasar e Gaspar? Publicamos aqui recentemente um estudo falando a respeito da verdade sobre a árvore de natal e as guirlandas e hoje gostaria de falar um pouco a respeito da importância de observarmos muito bem aquilo que as tradições consideram como sendo o correto, […]
Saiba a verdade sobre a árvore de natal e a guirlanda!



Você sabe qual é a origem da árvore de natal e também das guirlandas, que são muito usadas em nossos finais de ano como enfeites em casas, prédios, ruas, etc? Se você pesquisar na Internet vai encontrar dezenas de explicações, dezenas de origens que ligam tanto a árvore de Natal quanto as guirlandas a rituais […]
Foram os pecados sexuais que destruíram Sodoma e Gomorra? Saiba a verdade



Existe muito mistério com relação à destruição de Sodoma e Gomorra. Essas duas cidades ficavam em um local chamado de vale de Sidim. Esse vale ficava ao sul do Mar Morto. Nesse vale tínhamos um conjunto de cinco cidades (Sodoma, Gomorra, Zoar, Admá e Zeboim). Hoje esse local é coberto pelas águas do Mar Morto. […]
Quais os segredos para ler e entender a Bíblia todos os dias?



Por que algumas pessoas conseguem ler e entender a Bíblia de uma forma maior do que outras? Por que pessoas, mesmo humildes e sem grandes estudos em suas vidas, conseguem ler a Bíblia inteira uma, duas, dez vezes, e outras sequer conseguem terminar um ou dois livros e já desanimam? Para muitos a resposta a […]
4 mentiras que irão destruir seu relacionamento com Deus



Alguém certa vez disse que se contarmos uma mentira várias vezes ela acaba se tornando como uma verdade para as pessoas por causa da repetição. Isso é uma grande realidade! Existem algumas mentiras que até mesmo os servos de Deus sinceros acabam vez ou outra aceitando como verdades em suas vidas, e isso acaba por […]
5 comportamentos que podem ferir e até matar a sua fé



A Bíblia nos ensina sobre a importância da fé na vida dos servos de Deus. Podemos ver Jesus Cristo em diversos momentos questionando Seus discípulos por causa da falta dela ou por a terem em pouco uso: “Perguntou-lhes, então, Jesus: Por que sois tímidos, homens de pequena fé?” (Mateus 8:26). O fato é que todos […]
Por que você deve gastar mais tempo se preparando para servir a Deus e ao próximo



Certa vez ouvi um pregador dizer que devemos “dar mais liberdade” ao Espírito Santo para nos usar, e que ficar estudando é como aprisionar a ação de Deus. Não acreditei quando ouvi isso! Será mesmo que eu estava ouvindo alguém dizer que a preparação para servir melhor a Deus não era algo importante? Logo me […]
4 comportamentos que Deus deseja ver em nós todos os dias



O que Deus deseja de nós? O que eu posso fazer para que Deus se agrade da minha vida? Como posso retribuir as grandiosas bênçãos que o Senhor derrama sobre mim? Essas são perguntas que o salmista também fez a si mesmo: “Que darei ao SENHOR por todos os seus benefícios para comigo?” (Salmos 116:12). […]


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Como saber se estou passando por uma provação de Deus ou um ataque do Diabo?
Você Pergunta: Estou passando por uma situação um pouco difícil em minha vida e fico refletindo todos os dias se isso que estou passando é uma provação que Deus está me dando ou é um ataque do Diabo para me derrubar. Como saber diferenciar esse tipo de situação? Como sabemos que estamos passando por uma provação ou um ataque do diabo?

Caro leitor, a primeira coisa que tenho a te dizer é que não se desespere diante dessa dúvida. Nem sempre é tão fácil sabermos exatamente se aquilo que estamos vivendo é uma provação ou uma tentação. No entanto, a Bíblia nos dá algumas orientações bem interessantes que podem nos ajudar a avaliar a situação e ter esse entendimento de forma mais clara em nossa mente.


Tentação ou provação?

(1) A primeira coisa bastante clara na Bíblia é sobre a relação entre a tentação e Deus. Observe o que se diz: “Ninguém, ao ser tentado, diga: Sou tentado por Deus; porque Deus não pode ser tentado pelo mal e ele mesmo a ninguém tenta” (Tiago 1:13). Esse texto nos leva ao entendimento claro de que Deus não é o autor da tentação quando esta ocorre em nossas vidas. A tentação sempre vai ocorrer com permissão de Deus, pois Ele é O Soberano, mas nunca pela ação direta Dele.


(2) Mas por que Deus não tenta as pessoas? Quando analisamos a tentação percebemos que ela acontece sempre visando trazer a pessoa a uma vida de erro e pecado, a uma vida de distância de Deus. Daí Deus não usar a tentação, pois ela é destrutiva. Quem trabalha com a tentação é o Diabo, é o mundo, é a nossa carne. Eles nos tentam sempre com o objetivo claro de nos fazer cair diante de práticas que não agradam a Deus. É óbvio que nada acontece sem o consentimento de Deus, mas Deus não é o autor da tentação em nossas vidas. Inclusive, a Bíblia ensina que Deus nos ajuda quando somos tentados e não permite aos tentadores que ultrapassem as nossas forças para resistir (1 Coríntios 10:13).

(3) O ato que Deus realiza em nossa vida é a provação. É por isso que a provação é vista de forma positiva na Bíblia: “Meus irmãos, tende por motivo de toda alegria o passardes por várias provações…” (Tiago 1:2). A provação é encarada assim porque é vista como algo construtivo, que atua em nosso crescimento como pessoas e servos de Deus.

(4) Assim, para analisar se uma situação de nossa vida é uma provação ou uma tentação, precisamos refletir nesses pontos e avaliar se aquilo que estamos passando está ligado ao pecado e ao distanciamento de Deus ou se é algo ligado ao crescimento em alguma área de nossa vida. Por exemplo, algumas pessoas passam por situações de estresse e pressões no trabalho. Esse tipo de situação pode ser uma tentação ou uma provação. Se as pressões estão vindo de forma normal e estão te forçando a exercer mais a paciência e a fé, são provações. Mas se são pressões que estão vindo, por exemplo, por causa de estar fazendo desvios no caixa da empresa, ou saindo com aquela colega de trabalho que é casada, então, estamos diante de uma tentação.

(5) Às vezes não é fácil saber exatamente o que estamos vivendo, se provação ou tentação. Nesses casos, o melhor a fazer é intensificar a vida com Deus e buscar a cada dia colocar o coração na presença de Deus pedindo auxilio. Um caso como esse aconteceu com Jó. Ele não sabia ao certo os objetivos de todo o sofrimento que passava, pois era um homem integro e mesmo assim estava passando por situações terríveis. Em alguns momentos, certamente, ele se questionou se o que passava era provação ou tentação ou se os dois juntos. Mas se manteve firmado no Senhor e, no final, teve uma compreensão melhor das coisas que sofreu: “Eu te conhecia só de ouvir, mas agora os meus olhos te veem” (Jó 42:5). Nesse ponto podemos ver que houve provação na vida de Jó, pois ele compreendeu o crescimento que Deus lhe deu. Porém, ele também foi tentado. Veja o que a esposa dele disse a ele: “Então, sua mulher lhe disse: Ainda conservas a tua integridade? Amaldiçoa a Deus e morre” (Jó 2:9). Essa era, certamente, a voz destrutiva do tentador querendo afastar Jó da presença de Deus.

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O que significa meditar na lei do Senhor de dia e de noite?

Postado por Presbítero André Sanchez em: #VocêPerguntaVocê Pergunta: Eu gosto muito do Salmos 1. Mas sempre fiquei me perguntando o que seria na prática meditar na lei do Senhor de dia e de noite. Como é possível fazer isso, por exemplo, quando estou trabalhando ou dando atenção a outra coisa que não é a Palavra de Deus? O que esse verso quer nos ensinar?

Cara leitora, o Salmos 1 é realmente lindo, é uma indicação clara daquilo que Deus deseja de Seus servos. Muitas pessoas ficam realmente confusas quanto a aplicação mais prática dessa orientação contida no Salmo, mas creio que podemos resolver isso facilmente, interpretando esse verso de uma maneira correta. Vejamos o verso: “Antes, o seu prazer está na lei do SENHOR, e na sua lei medita de dia e de noite” (Salmos 1:2).





Meditar na lei do Senhor de dia e de noite, o que significa isso?

(1) Nesses Salmos Deus faz um contraste bastante claro, comparando as atitudes esperadas do justo e do ímpio. Essa comparação inicia no verso um, onde o justo é apontado como alguém que despreza o caminho em que anda o perverso, e não se detém e nem se assenta nesse tipo de caminho.

(2) Então, Deus aponta qual é o tipo de caminho que o justo segue. É o caminho da lei do Senhor. Quando o texto fala de meditar de dia e de noite, não está querendo dizer que a pessoa ficaria estudando ou mesmo não faria qualquer outra coisa na vida que não fosse meditar nas Palavras de Deus. A ideia do texto é que o justo sempre tenha a Lei do Senhor como direção de seus caminhos. De dia e de noite significa algo contínuo, em todo o tempo. O justo, em todo o tempo, se pauta pela lei do Senhor, ele a usa para andar no caminho correto e para se desviar do caminho torto e, para tal, necessita ter essa lei escrita em seu coração.

(3) De forma prática, nós obedecemos essa ordem de Deus quando buscamos sempre conhecer mais a palavra de Deus e, dessa forma, quando acessamos essa palavra em nossa mente e transformamos ela em prática em nosso dia a dia, em cada situação que passamos, tomando atitudes pautadas na Palavra. Eu posso, por exemplo, dirigindo em meio ao trânsito caótico de uma grande cidade, mesmo sem estar naquele momento refletindo diretamente na Palavra de Deus, precisar tomar uma atitude diante de um motorista que me deu uma fechada. Eu acesso rapidamente a lei de Deus gravada em meu coração; decido, então, não o xingar, não retribuir o mal que me fez, decido perdoá-lo e seguir em frente em paz. Isso é meditar na lei do Senhor de dia e de noite. Devemos tomar esse tipo de atitude nas diversas situações que vivemos. Assim seremos justos diante de Deus e bem-aventurados em nossa vida, conforme nos promete os salmos.

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O que significa línguas dos anjos?

Você pergunta: Muito se discute a respeito do dom de línguas na Bíblia, se ele ainda existe ainda hoje ou não. Um texto que me intriga muito é 1 Coríntios 13:1, onde Paulo fala a respeito das línguas dos anjos. Que línguas são essas? Seria esse falar em línguas que vemos muitas pessoas falando nas igrejas e que não entendemos muito bem?

Caro leitor, a questão do falar em línguas realmente é um tema muito polêmico, que por séculos tem provocado diversos debates. Porém, sobre esse texto que você citou de Paulo, creio não haver tanta polêmica, pois é um texto onde não temos tantas dificuldades na interpretação. Vejamos juntos o que significa línguas dos anjos ali:


O que são as línguas dos anjos citadas por Paulo?

(1) O texto que o leitor cita é este: “Ainda que eu fale as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver amor, serei como o bronze que soa ou como o címbalo que retine” (1Coríntios 13:1). A primeira coisa a se compreender sobre esse texto é que a Bíblia em nenhum momento menciona que existam línguas (idiomas) especiais que os anjos falam. Sempre que anjos são mencionados conversando com pessoas eles falam a língua da pessoa e não uma língua própria que poderia ser chamada de línguas dos anjos. Dessa forma, afirmar que anjos falam em línguas especiais baseados única e exclusivamente no texto de Paulo é algo muito equivocado como veremos a seguir.  


(2) Isso nos leva a pensar: O que Paulo quis dizer com línguas dos anjos? Seria uma revelação feita apenas a ele de que os anjos falam em línguas especiais que os seres humanos não entendem? A resposta é não! Uma avaliação cuidadosa do texto e contexto (regra básica da interpretação correta) nos revela claramente o que Paulo quis comunicar ali. Paulo usou uma figura de linguagem chamada hipérbole. O dicionário Priberan Online define essa palavra como “Figura de retórica que corresponde ao exagero com efeitos enfáticos no sentido das palavras ou das frases”. Isso significa que Paulo usou de vários “exageros” nesse texto para enfatizar seu ensino. Inclusive quando usou línguas dos anjos também usou de uma hipérbole.

(3) Mas como saber que Paulo usou de hipérbole nesse texto? Se você observar em todo o contexto, Paulo usa de diversas hipérboles para fortalecer seu ensino. Por exemplo, vejamos algumas: “Ainda que eu tenha o dom de profetizar e conheça todos os mistérios e toda a ciência” (1Coríntios 13:2). Como alguém pode conhecer todos os mistérios e toda a ciência? Aqui temos um exagero proposital de Paulo para enfatizar o argumento de seu ensino. Ele continua: “ainda que eu tenha tamanha fé, a ponto de transportar montes, se não tiver amor, nada serei” (1 Coríntios 13:2). Você já viu alguma montanha mudar de lugar por causa de alguém que exerceu a fé? Óbvio que não! Temos aqui também mais uma hipérbole usada por Paulo. “E ainda que eu distribua todos os meus bens entre os pobres e ainda que entregue o meu próprio corpo para ser queimado, se não tiver amor, nada disso me aproveitará” (1Coríntios 13:3). Aqui Paulo também trabalha a figura do exagero, já que é impossível que alguém entregue 100% de seus bens. Algo sempre a pessoa vai ter. Outra coisa, em sã consciência, quem irá entregar seu próprio corpo para ser queimado? Mais uma figura de linguagem hiperbólica de Paulo.

(4) Assim, fica evidente que nos versos de 1 a 3 de 1 Coríntios 13 Paulo usou diversas hipérboles, incluindo o termo “línguas dos anjos” como figuras de linguagem para promover o seu ensino sobre a importância do amor.
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Os 3 segredos de Jesus para ser forte e vigoroso em todas as áreas da vida
Postado por Presbítero André Sanchez em: Reflexões

Jesus tinha um ministério bem agitado. Os evangelhos nos contam que Jesus ensinava, fazia viagens para diversas cidades, curava, preparava seus discípulos, resolvia diversos problemas de pessoas aflitas, e ainda tinha que enfrentar as oposições dos religiosos de sua época que sempre vinham diante dele com pegadinhas para tentar acusá-lo de algum erro. Quando não achavam com que acusá-lo inventavam motivos. Tudo isso era um pouco do dia a dia de Jesus. Certamente uma vida tão agitada quanto a de muitos de nós que têm muitos afazeres e preocupações todos os dias, não é verdade?

Mas o que chama a atenção é que Jesus era muito firme e forte. Ele era vigoroso e fazia o Seu trabalho com excelência, respondia com sabedoria, tratava os problemas com especial cuidado e ainda conseguia resistir aos Seus opositores com uma inteligência fantástica. Certamente alguém cansado e sobrecarregado pelas várias tarefas do dia não conseguiria fazer tudo isso com excelência.


Então, quais eram os segredos de Jesus para ser forte e vigoroso?

Em um dos encontros de Jesus com um homem leproso, narrado pelo evangelista Lucas, vemos algo interessante sobre Jesus: “Porém o que se dizia a seu respeito cada vez mais se divulgava, e grandes multidões afluíam para o ouvirem e serem curadas de suas enfermidades. Ele, porém, se retirava para lugares solitários e orava” (Lucas 5:15-16). Creio que esse texto nos forneça os principais segredos de Jesus para se manter forte e vigoroso mesmo em meio a tantas atividades. Vejamos:


(1) Jesus sabia se retirar de tempos em tempos

“Ele, porém, se retirava…” (Lucas 5:15-16). Multidões e afazeres sem fim tomarão conta totalmente de nossas vidas se deixarmos. Jesus sabia disso. Enquanto ser humano sabia que Suas forças físicas, mentais e espirituais eram finitas. Apesar de amar Seu ministério Ele sabia que precisa se retirar um pouco. Esse é um grande segredo. Precisamos aprender a nos retirar um pouco de diante das multidões de afazeres que nos assediam todos os dias. Isso trará relaxamento, paz e fortalecimento para, mais tarde, encararmos novamente as multidões. Jesus seguia o princípio dado por Deus do ciclo trabalho-descanso.
(2) Jesus cuidava da sua saúde emocional

“Ele, porém, se retirava para lugares solitários…” (Lucas 5:15-16). Como Jesus poderia lidar com tamanhas pressões estando com Sua saúde emocional comprometida? Jesus sabia que precisava cuidar de Suas emoções. Certamente, no dia a dia Ele sentia ira, sentia fadiga, sentia suas emoções serem impactadas por tudo que vivia, sentia, pelas pressões do dia a dia. Quando Ele ia para lugares solitários, o fazia para descansar Sua mente, para refletir nos caminhos em que andava, em Sua missão de vida, para refazer as forças mentais que poderiam estar desequilibradas devido ao esforço do trabalho. Devemos aprender esse grande segredo. Nosso mundo é muito barulhento. Nos desacostumamos com o silêncio. Alguns, diante do silêncio se sentem até mal. Mas é na ausência do barulho, na solidão planejada que podemos encontrar um momento de descanso, de reflexão e fortalecimento de nossas emoções.
(3) Jesus cuidava da sua saúde espiritual

“Ele, porém, se retirava para lugares solitários e orava…” (Lucas 5:15-16). O ministério de Jesus exigia que Sua vida com Deus estivesse afinada. Lidava com demônios, com questionamentos das pessoas, com inimigos que questionavam Sua autoridade, etc. Nós também lidamos com um mundo caído e com questões que exigem dia a dia que nossa vida de comunhão com Deus esteja afinada. Jesus sabia que as agitações do trabalho tinham potencial de tomar todo o Seu tempo e tirar Dele a comunhão com Deus, trazendo fraqueza espiritual. Era por isso que ele se retirava para lugares solitários e cuidava de Sua vida com Deus. Ele falava com o Pai. Ele ouvia o Pai. Precisamos aprender esse segredo tão esquecido atualmente, onde sempre achamos desculpas para não falar com Deus e ouvi-Lo. Jesus, mesmo muito ocupado, não abria mão de cuidar da Sua saúde espiritual, pois sabia que era o alicerce de toda a Sua vida, inclusive de Sua missão e trabalho. Nós também precisamos aprender isso urgentemente!!

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Passando pelo Vale dos Ossos Secos

Vamos nesta mensagem analisar um pouco sobre Ezequiel 37. Não são poucas as belas mensagens e ensinamentos que aprendemos com esta passagem, e como a palavra de Deus se renova a cada dia, vamos aprender mais uma vez com ela, analisando mais profundamente cada versículo.
“A mão do Senhor estava sobre mim, e por seu Espírito ele me levou a um vale cheio de ossos.
Ele me levou de um lado para outro, e pude ver que era enorme o número de ossos no vale, e que os ossos estavam muito secos.
Ele me perguntou: “Filho do homem, esses ossos poderão tornar a viver?” Eu respondi: “Ó Soberano Senhor, só tu o sabes”.
Então ele me disse: “Profetize a esses ossos e diga-lhes: ‘Ossos secos, ouçam a palavra do Senhor!
Assim diz o Soberano Senhor a estes ossos: Farei um espírito entrar em vocês, e vocês terão vida.
Porei tendões em vocês e farei aparecer carne sobre vocês e os cobrirei com pele; porei um espírito em vocês, e vocês terão vida. Então vocês saberão que eu sou o Senhor’ “.
E eu profetizei conforme a ordem recebida. E, enquanto profetizava, houve um barulho, um som de chocalho, e os ossos se juntaram, osso com osso.
Olhei, e os ossos foram cobertos de tendões e de carne, e depois de pele, mas não havia espírito neles.
A seguir ele me disse: “Profetize ao espírito; profetize, filho do homem, e diga-lhe: ‘Assim diz o Soberano Senhor: Venha desde os quatro ventos, ó espírito, e sopre dentro desses mortos, para que vivam’ “.
Profetizei conforme a ordem recebida, e o espírito entrou neles; eles receberam vida e se puseram de pé. Era um exército enorme!”
Ezequiel 37: 1-10 (NVI)
Analisemos o Vs. 1º
“A mão do Senhor estava sobre mim, e por seu Espírito ele me levou a um vale cheio de ossos.”
Existem três principais modos de Deus nos mostrar algo: Através dos sonhos que é quando estamos dormindo, através de visão quando estamos acordados e Deus nos mostra um acontecimento ou situação sem nós sairmos de onde estamos, e tem uma outra maneira que é quando o Senhor no leva com corpo e algum lugar, onde aí não é apenas um sonho e nem uma visão, mas sim é seu corpo que foi transportado para outro lugar. Esse terceiro modo foi com o qual Deus levou Ezequiel a um vale de ossos secos, não foi por sonho nem por visão, Ezequiel deixa bem claro que foi pelo Espírito de Deus que ele acabou num vale de ossos secos. Aprendo algo aqui, que nem sempre é o inimigo que nos leva a vales de ossos secos, muitas vezes é o Espírito de Deus nos leva a estes vales em nossas vida.
“Ele me levou de um lado para outro, e pude ver que era enorme o número de ossos no vale, e que os ossos estavam muito secos.”
O Vs. 2 nos mostra algo muito interessante, além de Deus nos levar ao vale de ossos secos, Deus nos faz andar de um lado para outro, para presenciarmos bem a situação e sentir na pele que realmente eram muitos ossos secos neste vale. Trazendo para nossa vida o vale de ossos secos são os problemas ao qual somos levados em nossa vida, e que muitas vazes culpamos o diabo de estarmos lá, mas se tivéssemos um pouco mais de discernimento veríamos que é Deus que está nos levando até aqui. Não reclame nem murmure, pois Deus quer fazer uma grande obra neste lugar mesmo que você está, olha o que ele pergunta a você no Vs 3:
“Ele me perguntou: “Filho do homem, esses ossos poderão tornar a viver”? ” Eu respondi: “Ó Soberano Senhor, só tu o sabes”.
Ezequiel se colocou no lugar dele, ele não sabia, não ficou dando um de sabido, dizendo sim ou não, muitas veses queremos encontrar resposta pra tudo, mas temos que reconhecer nossas limitações, e saber que muitas veses em nossa vida a nossa unica saída é clamar a Deus e declarar que só o Senhor sabe o que fazer xom estes vales de ossos secos em nossas vidas.
“Então ele me disse: “Profetize a esses ossos e diga-lhes: ‘Ossos secos, ouçam a palavra do Senhor! Assim diz o Soberano Senhor a estes ossos: Farei um espírito entrar em vocês, e vocês terão vida. Porei tendões em vocês e farei aparecer carne sobre vocês e os cobrirei com pele; porei um espírito em vocês, e vocês terão vida. Então vocês saberão que eu sou o Senhor’ “.
Glória a Deus! Os ossos reviveram agora Deus é poderoso! Nada disso, Deus falou tudo isso e nada aconteceu, ou seja, não espere Deus fazer aquilo que Deus ensinou você fazer, Deus nos dá a instrução, mas ele só vai operar quando nós fizermos algo. Foi o que Ezequiel fez no Vs 7:
“E eu profetizei conforme a ordem recebida. E, enquanto profetizava, houve um barulho, um som de chocalho, e os ossos se juntaram, osso com osso.”
Em primeiro lugar para transformar problemas ao nosso redo,r temos que obedecer as ordens do senhor, Ezequiel não ficou discutindo com Deus perguntando se tinha que ser assim mesmo, ou dando idéia, ele apenas falou o que Deus mandou falar, tem gente que Deus manda fazer algo, e quando vai fazer é uma dificuldade fazer conforme a palavra de Deus, sempre tem que enventar algo. Mas agora sim com a palavra e ação do profeta, os ossos tornaram a se juntar, então profetize declare a vitória sobre sua vida. Se existe algo que está morto, seco em sua vida, seja sua família, seu ministério, seus negócios, ou até mesmo você, profetize! Determine, e esses ossos se juntarão de novo cada um no seu lugar. Mas não terminou ainda veja o Vs 8
“Olhei, e os ossos foram cobertos de tendões e de carne, e depois de pele, mas não havia espírito neles.”
Deus é um Deus de ordem, faz cada coisa na sua vez, primeiro os tendões, depois a carne, nervos e então a pele, aprenda a esperar na sua vida as etapas que Deus faz, não queira colocar pele naquilo que não tem nem carne ainda, Deus não faz nada bagunçado, aprenda a esperar o tempo de Deus para cada coisa em sua vida. Bom está tudo legal agora ossos, tendões, carne, nervos, pele, tudo juntado de novo, o que ta faltando? O espírito nestes corpos, pois não estão mais secos, mas ainda estão mortos. Ainda que você consiga restaurar o que esta perdido, se não tiver o Espírito do senhor e o seu sopro, até vai estar tudo lindo em sua vida, tudo encaixado, todas as peças no seu lugar, sua família restaurado, ministérios todo organizado, negócio funcionando, mas se não estiver o Espírito do Senhor sobre essas coisas, de nada adianta, vão continuar parecendo mortos. Veja o que Deus orienta no Vs. 9
“A seguir ele me disse: “Profetize ao espírito; profetize filho do homem, e diga-lhe: ‘Assim diz o Soberano Senhor: Venha desde os quatro ventos, ó espírito, e sopre dentro desses mortos, para que vivam’”
Repare que mais uma vez nada aconteceu após a declaração do Senhor, ou seja, até para sermos cheios do Espírito Santo não adianta apenas esperar que Deus faça, a decisão e atitude têm que ser nossa. “Não se embriaguem, pois a bebida levará vocês à desgraça; mas encham-se do Espírito de Deus.” (Efésios 5:18 NVI) Enchei-vos. É você que tem que se encher, é você que tem que buscar de Deus, conhecer sua palavra, orar jejuar para que sua vida não seja que nem esses corpos que até se juntaram de novo, mas continuavam sem vida.
“Profetizei conforme a ordem recebida, e o espírito entrou neles; eles receberam vida e se puseram de pé. Era um exército enorme!”
Mas uma vez a obediencia, e veja o que Deus fez, depois da palavra do profeta, soprou o espírito novamente nos corpos, e eles receberam vida e se tornaram um grande exército. Não reclame do seu problema, ou da situação que você se encontra, se você está no lugar que Deus realmente te colocou, você tem autoridade para profetizar, ainda que esse lugar seja sem vida, se realmente você está no centro da vontade deDeus você tem auoridade sim, você tem autoridade no seu casamento, você tem autoridade no seu minstério, você tem auroidade na sua igreja, no seu trabalho, agora se você está fora da direção de Deus pode clamar que nada vai acontecer, mas caso contrário, Profetize! Determine! Faça sua parte, o que agora está parecendo um vale de ossos secos muito em breve se tornara um exército numeroso, e Deus vai restituir tudo o que te foi tirado, ainda que você se ache sem futuro sem nenhuma perspectiva, creia busque que Deus vai te levantar como um grande guerreiro.
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Sempre caio no mesmo tipo de pecado. Como vencer isso?


Você Pergunta: Não sei mais o que fazer. Toda semana tenho feito propósito com Deus de mudar, de viver uma semana diferente, sem cair no mesmo pecado, mas eu sempre peco na mesma coisa. O meu desejo sempre me vence e eu acabo deprimido e prostrado. Então, faço novamente propósito com Deus para vencer esse pecado, passam uns dias, fico firme, mas logo vem a vontade de pecar novamente e acabo caindo. Já são anos vivendo essa vida. Me ajude, como posso vencer isso e sair dessa situação terrível? Não aguento mais isso!

Caro leitor, esse tipo de vida que você tem levado realmente é muito desgastante. O pecado acaba com o coração humano e chega até mesmo a atingir nosso psicológico e nossa saúde física. Não foi à toa que o Salmista declarou: ”Enquanto calei os meus pecados, envelheceram os meus ossos pelos meus constantes gemidos todo o dia” (Salmos 32:3). Sendo assim, é importante tomar providência concretas contra isso.



A situação que você está vivendo é muito ruim. Viver sempre caindo no mesmo pecado nos leva a pensar que existe algo errado que precisa ser corrigido. Abaixo vou fazer algumas considerações a fim de questionar algumas coisas que talvez possam ser a causa de você não conseguir vencer esse pecado. Pense em cada uma delas com muito carinho e reveja aquilo que estiver errado.

1-) Você é realmente convertido? Uma pessoa que caí sempre no mesmo pecado deve refletir se realmente teve um encontro verdadeiro com Jesus. Isso porque muitas vezes achamos que somos convertidos de verdade, mas não o somos. Se você tem dúvidas sobre isso, ore a Deus e faça um compromisso com Ele. É importante pensar nessa questão porque a Bíblia afirma que: “Todo aquele que é nascido de Deus não vive na prática de pecado…” (1João 3:9). Ou seja, quando temos um encontro verdadeiro com Jesus não somos mais dominados pela prática do pecado. O pecado se torna um acidente em nossa vida e não mais uma prática.

2-) Você está desviado? Uma causa muito comum de uma grande abertura para o pecado na vida de um servo de Deus é quando ele está “desviado” de Deus ou de Sua obra. Manter-se firme na obra de Deus, próximo de outros irmãos em Cristo, traz um grande fortalecimento para nossa vida. Caso você esteja afastado das coisas de Deus, busque voltar, isso ajudará muito a dar cada vez menos brechas para a ação do pecado em sua vida.

3-) Sua vida espiritual está em dia? Sabemos que Deus é a fonte de tudo que precisamos para viver uma vida santa. Se por algum motivo nos afastamos desta fonte, isto é, deixamos de orar, de ler a Bíblia, de fazer a obra de Deus, de ter comunhão com Ele, etc., estamos enfraquecendo o nosso espírito e, consequentemente, fortalecendo a nossa carne. Devemos lembrar que a Bíblia é clara quando diz que “a carne milita contra o Espírito, e o Espírito, contra a carne, porque são opostos entre si” (Galátas 5:17). Isso significa que se alimentamos pouco o nosso espírito, a carne irá ficar mais forte, e se alimentamos muito o nosso espírito a carne ficará mais fraca.

4-) Você tem ficado muito exposto a esse pecado? É muito comum acharmos que vamos vencer um pecado de forma milagrosa. Geralmente não é assim que acontece. Precisamos agir com inteligência diante do pecado; “vigiar”. Por exemplo, muitos jovens cristãos têm problemas com pornografia e querem vencer isso. No entanto, não mudam nada em suas rotinas. Continuam com os mesmos hábitos de quando o pecado os dominava. Fazendo assim, dificilmente vencerá. Aconselhei um rapaz há algum tempo, que me dizia que sempre caia no pecado de acessar pornografia quando ficava sozinho em casa. Perguntei a ele o que ele tinha feito para mudar isso. Ele me disse que estava buscando forças em Deus para resistir. Eu disse a ele que tudo bem, Deus iria dar forças a ele, mas o que ele estava fazendo de concreto, ele, não Deus. Na realidade ele não estava fazendo nada, estava passivo. Estava apenas esperando por um milagre quando a solução passava pela ação dele também e não só de Deus. No caso dele ele deveria mudar a situação de ficar sozinho. Não ficar sozinho em casa iria tapar aquela brecha que representava a fraqueza dele, e ele não ficaria exposto a tentação.

Como você pode perceber, vencer um pecado é uma ação de cooperação de nossa parte juntamente com Deus. Não adianta tentar vencer um pecado esperando um milagre do céu e nem tentar vencer sem a ajuda de Deus. Na colaboração mútua o ser humano pode vencer e agradar a Deus, vivendo o que a Bíblia nos manda viver: “Porque o pecado não terá domínio sobre vós; pois não estais debaixo da lei, e sim da graça” (Romanos 6:14).
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Preciso ser batizado para participar da Santa Ceia?


Você Pergunta: Não vejo nada na Bíblia que ordene que as pessoas sejam batizadas para só depois poderem participar da Santa Ceia. Isso não é uma invenção da igreja? Onde está escrito que tem que se batizar para poder tomar santa ceia?

Caro leitor, muito interessante a sua indagação. Em primeiro lugar devemos ter em mente que a Bíblia não é um livro de “pode não pode”. Na Bíblia não contém um sim ou um não para cada situação específica possível que aconteça em nossa vida e sociedade. Ela tem sim algumas coleções de mandamentos, mas tem também princípios que devemos interpretar com sabedoria para chegarmos a conclusões sobre algum tema. É o caso do batismo ser realizado antes da Santa Ceia. Não temos um mandamento específico ordenando que a pessoa se batize antes de tomar da Santa Ceia, porém, temos alguns princípios que nos apontam que devemos sim proceder o batismo antes de servir a Santa Ceiaa alguém:



(1) A ordem primária de Jesus aos Seus discípulos na grande comissão era para discipular e batizar os que crescem: “Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado. E eis que estou convosco todos os dias até à consumação do século.” (Mateus 28.19-20).
(2) O “crer” em Jesus é a condição mais básica do discipulado, que vai avançando na direção dobatismo e do ensino cada vez mais aprofundado da doutrina de Cristo (crescimento cristão). Parece óbvio no texto que existe certa sequência no acontecimento das coisas. Será que seria correto alguém ser batizado antes de crer em Jesus e professar essa fé? Óbvio que não. Uma coisa depende da outra. O batismo só faz sentido se a pessoa já creu em Jesus.

Da mesma forma, será que alguém poderia participar da Santa Ceia antes de ter crido em Cristo? Não parece lógico e apoiado pelas Escrituras que as coisas aconteçam assim, em uma sequência confusa e sem embasamento algum.

(3) Esse pensamento está em conformidade, por exemplo,com o acontecimento de Atos 2.38:Respondeu-lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para remissão dos vossos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo.Observe que Pedro finaliza sua exposição da Palavra mostrando que eles precisavam se arrepender, crer e ser batizados. Após isso, é registrado algo interessante: ”Então, os que lhe aceitaram a palavra foram batizados, havendo um acréscimo naquele dia de quase três mil pessoas.”. Note que não houve uma Santa Ceia, mas um batismo após as pessoas crerem. E na sequência, ai sim, é registrado uma continuidade na vida cristã dessas pessoas como igreja: “E perseveravam na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações. (Atos 2.42).

(4) Assim, a Bíblia parece nos apontar que uma vez que a pessoa creu em Jesus e é reconhecidamente crente, deve se dispor ao batismo, onde mostra diante de todos, mediante o lavar da água, que seu coração é de Deus. Seguido a isso a pessoa está credenciada a participar de todos os benefícios comunitários de ser uma serva de Deus e um deles é o de participar do corpo e do sangue de Cristo.

(5) Não encontro elementos na Bíblia que apoiem nem explicita nem implicitamente que a Santa Ceia possa ser tomada sem que a pessoa seja reconhecidamente da família cristã (igreja). Sendo o batismo um dos primeiros passos práticos dado pelo cristão após crer, logo, ele deve ser dado para que os outros passos venham na sequência. Dessa forma o cristão deve participar da Ceia tão logo seja batizado e tenha professado sua fé diante da comunidade.

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O cristão mais rico do mundo! Conhece?

Talvez a curiosidade tenha te trazido aqui para conhecer o cristão mais rico do mundo. Vou lhe revelar quem ele é: Você. Sim, se você é verdadeiramente crente em Cristo Jesus, não há nenhum outro crente mais rico que você, existem apenas iguais. Talvez eu não tenha te convencido com estas poucas linhas acima, por isso, preparei argumentos sólidos que provam que você é o cristão mais rico do mundo:
Veja as riquezas do cristão mais rico do mundo:

– Você foi adotado por Deus e agora é filho Dele (Efésios 1. 5)

– Você é uma ovelha do pastor Jesus Cristo, o Deus vivo (João 10. 27)

– Você recebeu de Deus o perdão dos seus pecados (1 João 2. 12)

– Você é a luz do mundo, o sal da terra (Mateus 5. 13-14)

– Você receberá a coroa da vida que está guardada para você (Tiago 1. 12)

– Você é um abençoado com toda espécie de bênçãos espirituais (Efésios 1. 13)

– Você é aperfeiçoado pelas provações e não destruído por elas (Romanos 5. 3-5)

– Você tem autoridade e poder dados por Deus sobre o mal (Marcos 16. 15-18)

– Você é livre da escravidão do pecado (Romanos 6. 6)

– Você é amado pelo Deus todo poderoso (1 João 4. 19)

– Você será acolhido por Deus em qualquer situação (Salmos 27. 10)

– Você tem uma proteção toda especial de Deus (Salmos 34. 7)

– Você tem as forças renovadas por Deus (Isaís 40. 31)

A lista de riquezas é muitos extensa, não caberia neste pequeno artigo!

Talvez você me pergunte: Não está faltando nessa lista as riquezas materiais? Bom, mencionar dinheiro ou bens materiais nessa lista é desnecessário já que, perante as riquezas dessa lista, eles não passam de nada…

Está convencido de que é o cristão mais rico do mundo? Então vá e reparta da sua riqueza com os outros!
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Posso repreender o espírito da pobreza em minha vida?

Você Pergunta: Tenho orado muito ultimamente contra a pobreza na minha vida. Como uma maldição, a tenho expulsado da minha vida em nome de Jesus e da vida da minha família, e tenho pedido a Deus a libertação da minha vida financeira do espírito de pobreza, e que o dinheiro não seja uma preocupação pra mim. Você aconselha este tipo de oração?

Cara leitora, observei em suas palavras que você está meio confusa em seu entendimento a respeito do que é a pobreza e do que ela representa espiritualmente. Para que você compreenda melhor essa questão, preciso fazer algumas ponderações importantes:




(1) Muitas igrejas têm ensinado erroneamente que a pobreza é resultado de alguma maldição espiritual ou mesmo da ação objetiva de espíritos malignos. Chegam até a pregar que crentes verdadeiros, mas que são pobres, estão sob essa maldição e precisam se libertar. Esse pensamento não é bíblico! Observe que os pobres, que viviam em Jerusalém, foram chamados de santos e foram ajudados pelos irmãos da Macedônia e Ácaia: “Porque aprouve à Macedônia e à Acaia levantar uma coleta em benefício dos pobres dentre os santos que vivem em Jerusalém.” (Romanos 15.26). Como esses servos de Deus seriam considerados “santos” se estivessem sob a “maldição da pobreza”? O correto não seria, então, os irmãos ricos da Macedônia e Ácaia libertá-los da maldição da pobreza para que fossem ricos?

(2) Alguém pode dizer que no Antigo Testamento a prosperidade era ligada a obediência a Lei. Isso é verdade. Vemos ali que a obediência a Lei gerava prosperidade e a desobediência gerava a falta dela. Porém, vivemos no tempo da graça e não estamos mais sob o regime da antiga aliança. Assim, esses princípios do Antigo Testamento não se aplicam a nós hoje.

(3) É interessante notar que aprouve a Deus escolher uma família de pobres para acolher o menino Jesus. Maria e José eram pobres. José era carpinteiro, uma profissão comum entre pessoas pobres. Jesus declarou sobre si mesmo que não tinha nem um lugar para chamar de seu: “Mas Jesus lhe respondeu: As raposas têm seus covis, e as aves do céu, ninhos; mas o Filho do Homem não tem onde reclinar a cabeça.” (Lucas 9.58). Ora, se a pobreza fosse maldição o Filho de Deus não nasceria em uma família de pobres e nem seria pobre.

(4) Podemos entender que a pobreza pode ser o resultado de diversas circunstâncias da vida ou também das escolhas que fazemos. Alguém que nasce em uma família pobre será pobre por diversos anos em sua vida. Qual o erro dessa pessoa? Está debaixo de uma maldição por ter nascido em uma família pobre? Evidente que não! Até porque pobreza não é defeito e nem maldição, antes, é uma condição de vida diante da sociedade. Existem aqueles que por causa de escolhas erradas em sua vida, ou talvez em sua profissão, ficaram pobres. Também aqueles que foram acometidos por doenças ou outro fator alheio à sua vontade tiveram de experimentar a pobreza financeira. Outra coisa interessante: existe algum padrão para definir se alguém é pobre ou não?

(5) A Bíblia não faz apologia a pobreza e nem a riqueza, porém fala severamente contra o amor do dinheiro. Ela declara: “Porque o amor do dinheiro é raiz de todos os males; e alguns, nessa cobiça, se desviaram da fé e a si mesmos se atormentaram com muitas dores.” (1 Timóteo 6.10). Assim, a Bíblia sempre nos orienta a que haja um equilíbrio e que Deus sempre seja Senhor de todas as coisas e situações em nossas vidas (boas ou não). Não existe ordem de Deus para repreender espírito da pobreza e nem qualquer apontamento dizendo que uma pessoa que não é rica está possessa por algum espírito maldito.

(6) Assim, não há a necessidade de repreender nenhum espírito da pobreza. Busque melhoria das suas condições de vida através do trabalho e do estudo. Busque oportunidades de melhorar. Deus se agrada e abençoa isso. Se o dinheiro tem sido uma preocupação grandiosa, experimente andar na dependência de Deus, pois ele disse: “Por isso, vos digo: não andeis ansiosos pela vossa vida, quanto ao que haveis de comer ou beber; nem pelo vosso corpo, quanto ao que haveis de vestir. Não é a vida mais do que o alimento, e o corpo, mais do que as vestes?” (Mateus 6.25).

(7) Não seja como aqueles que acham que tudo que aconteceu ou acontece em suas vidas é culpa do diabo. Esses se eximem de sua responsabilidade e acham que as coisas cairão do céu em suas vidas através de um simples ato de “repreender” situações desconfortáveis ou “espíritos malignos”. Ore ao Senhor e peça ajuda e oportunidades para melhorar suas condições de vida. Isso sim é digno e convém a um cristão.

(8) Para finalizar deixo o recado certeiro de Jesus quanto a esse assunto: “Então, lhes recomendou: Tende cuidado e guardai-vos de toda e qualquer avareza; porque a vida de um homem não consiste na abundância dos bens que ele possui.” (Lucas 12.15). Isso significa que não é maldito quem é pobre e nem bendito quem é rico. O padrão de “medição” de Deus sobre uma vida abençoada não é a quantidade de bens que alguém possui!
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A Bíblia diz que o cristão não pode julgar?
Nos últimos dias participei nas redes sociais de alguns debates de temas polêmicos a respeito do meio cristão. Fiquei surpreso ao receber comentários de várias pessoas me censurando, dizendo que eu estava “julgando” e que o cristão não pode julgar. Para apoiar suas posições quase todas as pessoas usavam o texto dito por Jesus em Mt 7.1: “Não julgueis, para que não sejais julgados.”

Fui, então, buscar na fonte, na Bíblia sagrada, se o cristão pode ou não julgar. Será que a Bíblia proíbe o cristão de julgar em todos os casos?
1-) O texto de Mt 7.1 não proíbe todo tipo de julgamento, somente o julgamento hipócrita

Uma das regras de interpretação diz que devemos ler o contexto para interpretarmos o texto corretamente. O contexto de Mt 7. 1 mostra um tipo de julgamento firmado na hipocrisia. O julgamento de quem aponta o defeito no outro, mas tem o mesmo defeito e até pior (Mt 7.3). Esse tipo de julgamento é condenado por Jesus. É desse tipo de julgamento que Jesus se refere no texto em questão. É o julgamento, por exemplo, dos fariseus que julgavam certas práticas do povo, ou de alguns grupos de indivíduos, mas também as praticavam.

Note que Jesus, nesse mesmo texto, manda a pessoa julgar, porém, manda que ela resolva primeiro a sua situação para, só depois, ter autoridade para olhar para a situação do outro: “Hipócrita! Tira primeiro a trave do teu olho e, então, verás claramente para tirar o argueiro do olho de teu irmão.” (Mt 7.5). Como tirar o argueiro do olho do irmão sem julgar se aquilo que ele tem no olho é realmente um argueiro que precisa ser retirado?
2-) A Bíblia mostra diversos exemplos de servos de Deus julgando, inclusive Jesus.

Jesus julgou os maus atos dos fariseus. Chamar os fariseus de “raça de víboras e maus” é julgar:“Raça de víboras, como podeis falar coisas boas, sendo maus? Porque a boca fala do que está cheio o coração.” (Mt 12. 34)

Paulo manda a igreja julgar suas próprias causas e critica (julga) a igreja de Corinto por levar causas a tribunais ao invés de julgarem ali mesmo na comunidade e resolverem a situação. Ou seja, pode e deve julgar: “Não há, porventura, nem ao menos um sábio entre vós, que possa julgar no meio da irmandade?” (1Co 6. 5).

Aqui João julga diversas atitude de um tal Diótrefes e promete chamar a atenção dele. Chama-o de caluniador e de mentiroso: “Eu escrevi uma pequena carta à igreja, mas Diótrefes, que deseja ser o líder, não quer dar atenção ao que eu disse. Portanto, quando eu chegar aí, vou chamar a atenção dele a respeito de tudo o que ele tem feito: as coisas horríveis que diz de nós e as mentiras que conta…” (3Jo 1. 9-10 – NTLH)
3-) Não há como cumprir certas partes da Bíblia sem julgar

Como iremos, sem julgar, reprovar as obras das trevas como nos manda Ef 5. 11? Como iremos, sem julgar, descobrir o disfarce dos falsos mestres como nos manda Jesus em Mt 7. 15? Como saberemos, sem julgar, rejeitar o falso evangelho pregado, como Paulo nos orienta em Gl 1.8? Como iremos rejeitar o sinal da besta descrito em Ap 13.18 sem julgar aqueles que tentarão nos impor o seu uso? Como identificar as heresias destruidoras mencionadas em 2 Pe 2. 1 sem julgar os ensinos dos que a pregarão? Como, sem julgar, saberemos entrar pela porta estreita, rejeitando o caminho largo como nos manda Jesus em Mt 7. 13-14?…
Conclusão

Creio que ficou claro que devemos sim julgar. A Bíblia proíbe o julgamento hipócrita, mas não proíbe julgarmos outras questões importantes da nossa vida. É evidente que julgarmos com violência, desrespeito, preconceito e outras atitudes prejudiciais não é do agrado de Deus. O que está em foco aqui é o julgamento saudável, importante para o ser humano e para a sociedade.

Creio que os que defendem que não devemos julgar, deveriam primeiro avaliar o que a Bíblia diz e depois olharem para si mesmos e observarem que, como todo ser humano, julgam o tempo todo: No trânsito, ao criticar a ação errada de determinado motorista; em casa, ao chamar a atenção de um filho; no trabalho, ao não concordar com a posição do chefe ou lutando contra alguma injustiça; Na igreja, ao questionar alguma doutrina com algum irmão ou lider… e uma última: as mulheres quando acham a roupa da outra horrível também estão julgando (risos)

Assim, julgar é inerente ao ser humano, é aprovado pela Bíblia e faz parte da vida!

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Posso fazer jejum de chocolate, refrigerante, tevê, etc? É bíblico?
Você Pergunta: Gostaria de saber sobre jejum: É valido jejuar de algo no qual eu goste muito, exemplo: chocolate, café, refrigerante, etc. E o jejum de coisas que não são alimento como não assistir tevê ou ficar sem entrar nas redes sociais? Deus aceita todos esses tipos de jejuns? O que a Bíblia nos ensina sobre isso?

Cara leitora, o jejum é um ato espiritual. Quando jejuamos estamos mostrando que a dependência de Deus e o próprio Deus são prioridades sobre qualquer prazer (licito) que possamos ter na carne. Daí o fortalecimento espiritual que ele traz na vida de quem o pratica. O jejum parece algo simples, mas não é, pois somos muito ligados aos prazeres (lícitos) da carne. Jejuar é sempre um desafio.

O padrão bíblico do jejum é o de alimentos. A grande maioria das passagens bíblicas que falam sobre jejum aponta para esse tipo. Por exemplo: “Buscou Davi a Deus pela criança; jejuou Davi e, vindo, passou a noite prostrado em terra. Então, os anciãos da sua casa se achegaram a ele, para o levantar da terra; porém ele não quis e não comeu com eles.” (2 Samuel 12. 16).


Posso fazer jejum de chocolate, refrigerante, tevê, etc.?

Porém, temos também menção do jejum de alimento e de água, mas somente em casos mais especiais e por períodos menores (excetuando, é claro, o jejum de 40 dias praticamente sobrenatural de Moisés, Elias e Jesus). “Esdras se retirou de diante da Casa de Deus, e entrou na câmara de Joanã, filho de Eliasibe, e lá não comeu pão, nem bebeu água, porque pranteava por causa da transgressão dos que tinham voltado do exílio.” (Esdras 10. 6)

Nesse sentido é importante ressaltar que o jejum deve sempre ser acompanhado de bom senso. Pessoas frágeis, de idade avançada, com problemas de saúde, ou que fazem trabalhos mais pesados, devem jejuar de uma forma que não as prejudique. Talvez essas pessoas devam optar por jejuns parciais, jejuns de algum tipo específico de alimento, etc. O que vale é aquilo que você combinar com Deus. Ele sabe seus limites e as intenções de seu coração. Jesus mostrou que jejuar é algo bem íntimo entre quem jejua e Deus: “Tu, porém, quando jejuares, unge a cabeça e lava o rosto, com o fim de não parecer aos homens que jejuas, e sim ao teu Pai, em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará. (Mateus 6. 17)

E o jejum tirando coisas que gostamos muito, tipo: Café, chocolate, refrigerante? Vou ainda mais longe: E o jejum de tevê, de redes sociais, e outras coisas que não são alimento, são bíblicos?

Com relação aos jejuns de um tipo específico de alimento, não vejo problema, já que temos exemplos bíblicos desse tipo de jejum (Daniel 1. 8). É preciso apenas avaliar a intenção. Por exemplo, jejuar se abstendo de refrigerante para emagrecer e aproveitá-lo para o lado espiritual não é jejuar. Deixar de comer doce para controlar o diabetes e aproveitar como um jejum não é jejuar. O motivo da abstinência deve ser focado no lado espiritual. É claro que, em havendo a possibilidade jejuar com abstenção total de alimentos, este deve ser feito.

Temos na Bíblia pelo menos dois exemplos de jejum de coisas diferentes de alimento e água. O primeiro é o um jejum feito por Daniel, onde além de jejuar de alimentos, jejuou de passar um tipo de perfume: “Naquela ocasião eu, Daniel, passei três semanas chorando. Não comi nada saboroso; carne e vinho nem provei; e não usei nenhuma fragrância perfumada, até se passarem as três semanas. (Daniel 10. 2-3 – NVI). O segundo exemplo é uma orientação de Paulo a casais, que parece nos indicar abstinência por certo tempo com um propósito espiritual:“Não vos priveis um ao outro, salvo talvez por mútuo consentimento, por algum tempo, para vos dedicardes à oração e, novamente, vos ajuntardes, para que Satanás não vos tente por causa da incontinência.” (1 Corintios 7. 5).

É importante observar que estes dois exemplos são pontuais e não a regra quando se trata de jejum nas Escrituras. No entanto, podemos ver que existe a possibilidade de fazermos outros tipos de jejuns, mas não em substituição do jejum de alimentos, que é um tipo de padrão nas escrituras.

Mesmo que você jejue de algo que não é alimento, em minha opinião, isso não deve ser uma regra, não deve substituir o jejum bíblico; deve ser feito apenas por algum motivo especial. A única exceção que vejo são as pessoas que não podem se abster de alimentos por período nenhum por alguma causa específica (uma doença, por exemplo). Essas não precisam ficar sem jejuar, mas podem lançar mão de outras formas de jejum e estarão debaixo da aprovação de Deus.

O assunto “jejum” é muito amplo. Se você ainda tem dúvidas vale a pena pedir a orientação de seu pastor para que o jejum seja uma bênção e não algo prejudicial em sua vida.

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5 coisas que transformam pessoas com potencial em pessoas fracassadas
Todos temos potencial para sermos pessoas vitoriosas na vida. Não falo aqui apenas em vitorias financeiras, pois o conceito bíblico de sucesso vai muito além do dinheiro. Jesus Cristo teve sucesso em Sua missão e declarou que não tinha onde reclinar Sua cabeça (Mt 8.20). Alguém duvida que Jesus teve sucesso em Sua vida? Ou seja, o conceito de sucesso é bem amplo. Mas evidentemente que devemos buscar o sucesso em nossos empreendimentos seja na vida profissional, seja na família, seja na vida espiritual… E isso nos leva a pensar porque algumas pessoas não conseguem. Por que será que existem tantas pessoas fracassadas na família, no emprego, na vida espiritual? Evidentemente que cada história de vida é uma história, porém, uma grande quantidade de pessoas se tornam fracassadas pelos motivos que vou citar abaixo. Ficar de olho nesses motivos já é começar a ser vitorioso na vida.


1) Pessoas se tornam fracassadas por causa da falta de disposição

Em 1 Corintios 9.24 Paulo nos orienta sobre algo importante: “Não sabeis vós que os que correm no estádio, todos, na verdade, correm, mas um só leva o prêmio? Correi de tal maneira que o alcanceis.”. O exemplo usado aqui é o de um atleta de atletismo. Quando olhamos para esse tipo de atleta fica evidente que para alcançar o prêmio, o pódio, ele terá de ter disposição. Disposição para treinar fortemente, disposição para fazer as dietas para melhoria de sua condição física, disposição para se sacrificar, disposição para alcançar e vencer os adversários. Quem não tem disposição e dá espaço para a preguiça já está no caminho do fracasso. Quando Deus chamou o profeta Jeremias para profetizar ao povo, disse a ele: “Dispõe-te” (Jeremias 1.17). E foi assim que Jeremias começou a andar na estrada de um ministério difícil, mas vitorioso. Sem disposição Jeremias teria sido um profeta fracassado.
2) Pessoas se tornam fracassadas por causa da falta de disciplina

Na analogia do apóstolo Paulo usando os atletas, ele disse: “Todo atleta em tudo se domina…” (1Corintios 9.25). Os fracassados têm sérias dificuldades em ter domínio próprio. A disciplina passa longe da vida deles. Como alguém poderá ser vitorioso se não é disciplinado? Imagine um atleta corredor de maratonas que come o que quer, treina apenas quando tem vontade, não ouve os conselhos de seus técnicos, não faz aquilo que lhe é determinado? Será que ele conseguirá ser vitorioso? Evidentemente que não. Nem espere alguém ser vitorioso na família, na vida profissional, na vida espiritual se não for disciplinado. A disciplina faz parte da vida dos vitoriosos e não é encontrada na vida dos fracassados.

3) Pessoas se tornam fracassadas por causa da falta de objetivos

Por que um corredor corre? O que ele deseja alcançar? Qual é o objetivo dele? Pessoas fracassadas são levadas para onde o vento sopra. E nem sempre o vento sopra para o lado onde você deveria ir, para o lado do sucesso. Sem metas uma pessoa é levada para muitos lugares onde não deveria estar. Paulo era consciente disso quando analisou que não estava vivendo sua vida na filosofia Zecapagodiniana “deixa a vida me levar”. Paulo era um vencedor e declarou: “Assim corro também eu, não sem meta; assim luto, não como desferindo golpes no ar.” (1Corintios 9.26). Pessoas fracassadas não têm ideia de para onde correm, de para onde estão indo. Correm suas corridas ao acaso e não sabem muita coisa sobre sua missão de vida. Os vitoriosos correm em direção as suas metas.
4) Pessoas se tornam fracassadas por não estarem dispostas a fazer sacrifícios

Será que existe vitória sem sacrifício? Os fracassados alimentam a ideia de que as coisas irão cair do céu como num passe de mágica. “Deus é bom e me dará o sucesso”, pensam. Concordo, Deus é bom, mas Deus é também justo e Pai. Ou seja, não fará a parte que cabe a cada um de nós. Se não levantarmos todos os dias com a disposição, com a disciplina, com metas claras e dispostos a fazer sacrifícios não colheremos nada, pois não plantamos. Aliás, esse tipo de pessoa planta o nada e espera colher o que? O apóstolo Paulo sabia disso quando disse: “Mas esmurro o meu corpo e o reduzo à escravidão…” (1Corintios 9.27). Paulo sabia que para cumprir a meta que Deus tinha dado a ele teria de fazer sacrifícios. Se não tivesse disposto a fazer esses sacrifícios Paulo se tornaria um fracassado em sua missão de vida. Daí a necessidade de “esmurrar” seu próprio corpo, de dizer não a tudo aquilo que ia contra ao que Deus tinha para ele, ainda que necessitasse sacrifícios que, sabemos, ele fez.
5) Pessoas se tornam fracassadas por não serem bons exemplos

Ninguém é uma ilha. Deus não fez ninguém para viver de si para si. Cada pessoa tem uma missão de vida e para agradar a Deus precisa andar dentro dessa missão seja no trabalho, nos estudos, na igreja, em casa, etc. Pessoas fracassadas não pensam nos outros, pensam somente em si mesmas. Grandes e famosos atletas viraram pessoas fracassadas por serem pegos em exames antidoping, por negligenciarem as regras e se tornarem maus exemplos. Contribuíram negativamente para a sociedade, por isso, são fracassados. Outros tantos foram vitoriosos por influenciarem positivamente diversas gerações sendo bons exemplos. Paulo sabia disso e se empenhava para ser um bom exemplo:“…para que, tendo pregado a outros, não venha eu mesmo a ser desqualificado.” (1Corintios 9.27). Paulo queria que aquilo que ele pregava se refletisse naquilo que ele vivia e impactasse positivamente as outras pessoas. Pessoas vitoriosas são assim, fracassados falam uma coisa e fazem outra.

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Aprenda em 6 passos como preparar um sermão ou pregação bíblicos
Você Pergunta: Meu sonho é ser um pregador da Palavra de Deus. Eu creio que tenho esse dom, pois meu coração arde quando estou pregando a Palavra do Senhor aos outros irmãos. Porém, ainda tenho um pouco de dificuldades de preparar os sermões. Não sei muito bem como preparar e extrair deles as lições como grandes pregadores fazem com tanta facilidade. Existe alguma dica que possa ajudar pessoas como eu que estão começando?

Caro leitor, quero lhe dizer que fico muito feliz por esse seu desejo de pregar a Palavra do Senhor. Ouvindo o seu relato eu pude relembrar que eu também sentia (e sinto) meu coração bater mais forte quando o assunto é pregar a Palavra do Senhor, pois esse também é o meu dom espiritual que exercito já há mais de 15 anos. Creio que poderei te dar algumas dicas preciosas que vão te ajudar a melhorar em muito as suas mensagens.


Como preparar uma pregação ou sermão bíblicos?
Passo 1 – O pregador não nasce pronto

Essa dica não tem muito a ver com a parte mais técnica propriamente dita, mas gosto sempre de frisar. Apesar do dom de Deus ser perfeito, nós não somos. Um bom pregador não nasce pronto. Por isso, é muito importante que haja a dedicação ao estudo e às boas práticas espirituais de comunhão com Deus para que o pregador cresça em sabedoria no trabalho da obra do Senhor. Quando observamos as narrativas a respeito de Jesus, vemos que Ele se empenhou (mesmo sendo Deus) para crescer enquanto humano: “E crescia Jesus em sabedoria, estatura e graça, diante de Deus e dos homens” (Lucas 2:52). Assim, nós pregadores não podemos negligenciar o lado espiritual e nem o lado humano do aprendizado, do estudo, da leitura, para que sejamos mais usados por Deus.
Passo 2 – Comece orando

Parece até muito básico dizer isso, mas muitos pregadores, por estarem muito ansiosos pela preparação da mensagem, esquecem de algo muito importante: gaste um bom tempo buscando a mensagem que Deus quer dar a igreja através de você em oração. Isso é muito importante. Observamos muito claramente na vida de Jesus que, sempre que Ele tinha algo muito importante para fazer, Ele se retirava e orava, buscando em Deus a direção. 50% do sermão é construído em oração perante Deus, ouvindo a voz do Pai e também falando com Ele.
Passo 3 – Escolha do texto bíblico

Uma pregação sempre começa em Deus, como vimos no passo 2. Depois ela necessariamente precisa ir para a Palavra de Deus. Pois é na Palavra que está a autoridade, não em nós. Agora é o momento de ouvir a voz de Deus e buscar o texto que Ele deseja que você pregue. Nem sempre isso é tão simples, mas ore e peça a Deus para te dar a direção na escolha do texto bíblico que você deve pregar. Não se desespere se demorar um pouco. Se Deus te chamou para pregar Ele também vai te capacitar, não é verdade?
Passo 4 – Entenda o texto bíblico

Desde quando eu comecei a pregar ouvia uma frase que é muito verdadeira: “Deus sempre fala ao pregador primeiro”. Isso significa que o pregador precisa buscar agora compreender o texto bíblico escolhido. Para começar, é preciso entender todas as palavras que estão no texto. Vamos a um exemplo prático? Eu escolhi fazer um sermão deste texto: “Digo, porém: andai no Espírito e jamais satisfareis à concupiscência da carne” (Gálatas 5:16). Você deve se perguntar o seguinte: eu conheço o significado de todas as palavras desse texto? Nesse exemplo, digamos que eu não saiba muito bem o significado da palavra concupiscência. É hora então de usar um dicionário para ampliar meu conhecimento: Concupiscência: “Forte e continuado desejo de fazer ou de ter o que Deus não quer que façamos ou tenhamos”. Uma outra forma de ampliar o entendimento de um versículo é buscar lê-lo em diversas traduções. Vou mostrar esse mesmo texto de Gálatas 5:16, mas agora na Nova Tradução na Linguagem de Hoje: “Quero dizer a vocês o seguinte: deixem que o Espírito de Deus dirija a vida de vocês e não obedeçam aos desejos da natureza humana”. E agora, entendeu bem o texto? Creio que ficou bem mais claro, não é?
Passo 5 – Aumentando o conhecimento sobre o texto bíblico

Saber apenas o significado das palavras não é o suficiente para que você tenha um bom conhecimento do texto a ser pregado. Agora é hora de ler o que chamamos de contexto, ou seja, o que vem antes e o que vem depois do texto escolhido para a pregação. Isso é importante para você reunir informações importantes, como: para quem o autor está escrevendo? Qual foi o objetivo dele em escrever isso? Qual a mensagem principal que o autor quis passar aos seus leitores? Vamos novamente à prática?

Para quem Paulo Escreveu e qual foi o objetivo dele?
Paulo escreveu aos Gálatas. O objetivo dele, segundo vemos no texto e contexto, era ensinar a importância de andar no Espírito (Gálatas 5:16) e mostrar aos servos de Deus que eles estão em uma grande batalha espiritual (Gálatas 5: 17). Para vencer essa batalha o crente precisará ser guiado pelo Espirito Santo (Gálatas 5:18). Paulo faz uma advertência de que se nós não andarmos no Espírito Santo e nos entregarmos as paixões da carne, não herdaremos o reino de Deus (Gálatas 5:21). Mas se andarmos no Espírito e praticarmos os frutos do Espírito seremos vitoriosos na guerra contra o pecado (Gálatas 5:22-26). Conseguiu perceber como é importante ampliar o conhecimento do texto para você ter mais argumentos na preparação da sua pregação? Anote tudo que você ver no texto, extraia o máximo de informações possíveis. Mais tarde, com essas informações, vamos estruturar a pregação de uma forma que as pessoas entendam bem.
Passo 6 – Estruturando sua pregação

Agora que você já tem um conhecimento amplo sobre o texto que vai pregar, gostaria de dar algumas dicas para você estruturar todas essas ideias de uma forma que as pessoas possam compreender. Não adiante saber o texto e não saber comunicá-lo de uma forma que as pessoas entendam. Vamos à pratica? Uma pregação pode ser estruturada de diversas formas, mas gosto muito do modelo abaixo, pois é simples e muito prático:

a) Leitura do texto bíblico para a igreja

b) Introdução

c) Explicação do texto bíblico de forma mais geral

d) Mostrar o tema do estudo para a igreja

e) Argumentação (Aqui entram as separações em pontos: ponto 1, ponto 2, ponto 3, ponto 4, etc)

f) Conclusão

Vamos agora analisar cada um dos tópicos de maneira simples e objetiva e montar a nossa pregação na prática:

a) Leitura do texto bíblico para a igreja

Essa parte é bem simples. Nós já escolhemos Gálatas 5:16. É o texto que vamos ler para a igreja.

b) Introdução

Aqui você vai escolher algo que introduza o assunto sobre o qual você vai falar. Por exemplo, veja a minha introdução: “irmãos, sabemos que o crente vive uma constante luta contra a carne. Isso acontece porque a nossa carne e o nosso espírito são opostos entre si, conforme nos ensina Gálatas 5:17. Mas qual é a solução para isso? Será que não temos como vencer a nossa carne? Será que o pecado sempre irá nos vencer? Ou será que existe algo que possamos fazer com a ajuda de Deus para vencermos?”

c) Explicação do texto bíblico de forma mais geral

Aqui você vai explicar o texto bíblico lido, destacando os principais tópicos, conforme vimos na dica 5. Vejamos minha explicação de forma resumida: “Quando Paulo escreveu esse texto aos gálatas, ele tinha em mente a necessidade de ensinar aos irmãos que eles viviam uma guerra espiritual. E que era uma guerra muito difícil conforme nos ensina Gálatas 5: 17. Paulo queria advertir esses nossos irmãos gálatas de que não deveriam ser vencidos pela carne, mas que deveriam, apoiados no Espirito Santo de Deus, cultivar os frutos do Espírito e andar em uma vida santa…”

d) Mostrar o tema do estudo para a igreja

Aqui é hora de fazer uma transição entre a explicação e o tema que você deseja tratar. Pode ser mais ou menos assim, veja minha transição e exposição do tema: “E por toda essa luta, irmãos, que temos dia a dia contra as obras da carne, muitos irmãos têm desistido e se entregado ao pecado. Mas será que existe algo que possamos fazer para permanecermos firmes no Espírito? Hoje gostaria de refletir com os irmãos, sobre o seguinte tema: Como vencermos a carne andando no Espírito?”

e) Argumentação (Aqui entram as separações em pontos: ponto 1, ponto 2, ponto 3, ponto 4, etc)

Agora você pode separar seus argumentos referentes ao tema em pontos para facilitar a comunicação e a memorização da mensagem pelo seu público:

Ponto 1 – Deixe que o Espírito Santo dirija a sua vida (agora você deve argumentar, ensinar a igreja como é que o Espirito Santo dirige a vida de um crente. Você também pode usar outros textos bíblicos para embasar seu argumento. Lembre-se também de ler novamente o texto que você escolheu e destaque o ponto que você está abordando)

Ponto 2 – Sejam desobedientes aos desejos da carne (Você pode abordar que o crente deve guerrear contra seus desejos ruins, como um guerreiro que luta em uma guerra, com força, seguindo a Palavra de Deus de todo o coração, desobedecendo o pecado e obedecendo a Deus, etc.)

Você pode abordar quantos pontos desejar, mas tente não ser muito longo nos pontos. Lições mais objetivas tendem a ser mais absorvidas pelo público do que longas pregações.

f) Conclusão

Aqui você vai concluir o sermão. Eu, pessoalmente, gosto de concluir chamando as pessoas para um compromisso com Deus, para buscarem uma mudança de vida. Você pode desafiar a igreja e também terminar com uma oração de gratidão a Deus e clamando pela ação Dele na vida de cada um.

Passo 7 (bônus) – Quer aprender mais?

Como você pode perceber, preparar um sermão ou pregação é algo que exige do pregador muita dedicação e amor pela obra. Isso que eu ensinei hoje é apenas 1% daquilo que o pregador pode aprender e aplicar para ser um pregador mais abençoado. O pregador poderá aprender como usar a voz, como se portar em cima do púlpito, como vencer a timidez, como não ficar lendo a mensagem, etc. Evidentemente, não tenho como passar todas as técnicas aqui em um único estudo, é por isso que quero te convidar a conhecer um material completo para pregadores que tem transformado a vida de muitos irmãos em Cristo. Se você quer realmente avançar e preparar sermões e pregações cada vez melhores, você precisa conhecer este material: Acesse este link e veja mais detalhes.
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Intercessão do Espirito Santo com gemidos inexprimíveis. O que é isso?

Você Pergunta: Ontem, lendo Romanos 8:26 fiquei bem curioso quando li que o Espírito Santo intercede por nós com gemidos inexprimíveis. O que isso quer dizer na prática? O Espírito Santo ora por nós a Deus? Como isso funciona? Poderia me explicar isso de uma forma que eu consiga entender? Não sou ainda muito bom de interpretação da Bíblia.

Caro leitor, esse é um dos textos mais maravilhosos da palavra de Deus, pois nos mostra de uma forma profunda como Deus, mesmo sendo Todo Poderoso, tão grandioso, habita em nós e se importa com Seus servos. Vejamos o texto:

“Também o Espírito, semelhantemente, nos assiste em nossa fraqueza; porque não sabemos orar como convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós sobremaneira, com gemidos inexprimíveis” (Romanos 8:26).


O que significa interceder com gemidos inexprimíveis?

(1) A primeira coisa a entendermos é que o texto expõe a nossa condição humana, ou seja, o texto mostra o quanto somos fracos. Essa fraqueza humana está no fato de sermos pecadores e de termos conhecimento bastante limitado das coisas. Essa nossa condição nos leva a não sabermos exatamente como orar, como pedir as coisas certas e edificantes a Deus. Não sabemos o que pedir segundo a verdade, a justiça e a perfeita vontade de Deus. Nós sabemos sim pedir, mas quase sempre baseados em nossas próprias visões e vontades, o que na maioria das vezes não reflete o que Deus deseja para nós. Tiago expressou muito bem isso quando disse: “pedis e não recebeis, porque pedis mal, para esbanjardes em vossos prazeres” (Tiago 4:3).

Leia também: Quais as maneiras corretas de orar a Deus?

(2) Mesmo quando temos boa vontade em orar segundo a vontade de Deus, temos a dificuldade de sermos limitados em nosso conhecimento. O que pedir a Deus? Como pedir ao Senhor? Qual que o que pedi seria da vontade de Deus? Até fazemos os nossos pedidos, porém, nem sempre eles estão de acordo com o que Deus deseja para nossa vida e para a vida de quem pedimos. Toda essa confusão humana é resolvida exatamente com essa ação do Espírito Santo dentro do nosso coração, nos levando a ver mais claramente as coisas de Deus.

(3) Observamos no texto que o Espírito Santo “nos assiste em nossa fraqueza; porque não sabemos orar como convém”. Isso significa que o Espírito Santo nos conhece de forma profunda. Ele olha dentro de nós, ele nos vê, ele conhece cada pensamento, cada necessidade nossa e também conhece a vontade de Deus para nós. Nem sempre conseguimos dizer palavras a Deus que realmente sejam o que precisamos ou que reflitam exatamente o que sentimos em nosso coração. O Espírito Santo que habita em nós sabe exatamente compreender em toda a sua profundidade as nossas fraquezas e necessidades combinadas com as fraquezas e necessidades de outras pessoas. Ele sabe exatamente o que precisamos. Não o que queremos, mas o que precisamos de verdade para termos uma vida que agrada a Deus.

Leia também: Jesus e o Espírito Santo são Deus?

(4) Conscientes dessa nossa realidade, o Espírito Santo “intercede por nós sobremaneira, com gemidos inexprimíveis”. Esses gemidos inexprimíveis são as coisas que não cabem em palavras, não podem ser explicadas e expressadas racionalmente e humanamente, pois são coisas mais profundas que a linguagem. O Espírito Santo realiza tal obra ao nosso favor, que não só age em nosso favor diante de Deus intercedendo por nós, como também age em nós de maneira que tenhamos discernimento cada vez maior em saber como agradar a Deus em nossas orações e em nossa caminhada diária.

(5) Dessa forma, essa é uma das grandes boas notícias da Bíblia! Não estamos sozinhos. O Deus Conosco está verdadeiramente conosco de uma forma tão íntima e intensa que, mesmo no mais íntimo do nosso ser, aquele lugar em que ninguém entra, que ninguém sabe o que se passa, lá o Espírito Santo está, nos moldando, nos ajudando a sermos conforme o desejo de Deus, intercedendo em nosso favor com gemidos inexprimíveis. Esse é o Deus que servimos
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É possível ter certeza da minha salvação e de que viverei no céu com o Senhor?

Você Pergunta: Aceitei Jesus em minha vida há mais ou menos 1 ano, mas não consigo ter a certeza de que sou salva, de que viverei no céu com Deus. É possível termos essa certeza?

Cara leitora, muitas pessoas questionam se é possível a alguém ter a certeza de sua salvação. Muitas delas, infelizmente, vivem um grande estresse e ansiedade por causa disso, pois vivem em meio a incertezas e não em fé. Para o bem desses corações aflitos, a resposta é que a Bíblia trata amplamente sobre esse assunto e que podemos sim, nesta vida, viver com essa certeza dentro do peito e descansar quanto ao nosso futuro.

É possível ter certeza da minha salvação?



(1) É possível ter certeza da salvação porque o Espírito Santo dá essa certeza. Um dos textos mais fortes a respeito da obra que Deus faz em nosso coração e da clareza com que essa obra está presente em nossa vida é Romanos 8. 16: “O próprio Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus.” Isso significa que o Espírito Santo pode dar a certeza – testificar – que realmente somos filhos de Deus, salvos. Porém, nesse texto, essa certeza é conferida em nosso espírito. Ou seja, precisamos buscá-la no nível espiritual de nossa vida. Se essa certeza ainda não existe talvez seja porque falta buscá-la verdadeiramente.

(2) É possível ter certeza da salvação porque a salvação é promessa de Deus. No ponto acima vimos como o Espírito Santo age em nosso espírito nos trazendo certezas. Isso não significa que o exercício de nossa fé esteja descartado. Podemos ter certeza da salvação usando nossa fé, interpretando e crendo nas promessas que Deus nos fez em Sua palavra. Uma delas diz que “Todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo.” (Romanos 10.13). Isso implica em que a pessoa que invoca verdadeiramente o Senhor, que está em sua presença, é um salvo. Por isso, pode confiar que somos salvos, pois é promessa de Deus.

(3) É possível ter certeza da salvação porque fomos selados por Deus. Efésios 1.13 diz: “em quem também vós, depois que ouvistes a palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação, tendo nele também crido, fostes selados com o Santo Espírito da promessa”. Pensemos juntos: Se alguém creu em Jesus verdadeiramente, é agora Seu discípulo, e está “selado” pelo Espírito. Isso significa que essa pessoa está agora marcada como sendo propriedade de Deus. Isso significa que os que foram selados podem ter a certeza de que são de Deus e de que ninguém os poderá tirar das mãos do Pai, assim como Jesus disse: “Aquilo que meu Pai me deu é maior do que tudo; e da mão do Pai ninguém pode arrebatar.” (João 10.29).

(4) É possível ter certeza da salvação porque o Espírito Santo é a garantia dela.Interessante notar que Deus deixou registrado em Sua palavra que existe uma garantia a respeito da obra de salvação que Ele realizou em nós. Observe: “fostes selados com o Santo Espírito da promessa; o qual é o penhor da nossa herança, até ao resgate da sua propriedade, em louvor da sua glória.” (Efésios 1.13-14). Deus se coloca como a garantia da nossa salvação. E se Deus é a garantia, não há porque não ter certeza de que receberemos a nossa herança! Esse mesmo ensino é encontrado em 2 Co 1. 22-23.

(5) É possível ter certeza da salvação por meio da nossa razão. O apóstolo João deixou claro que podemos usar a razão para sabermos que somos salvos, bastando saber – e crer – no que diz a Palavra do Soberano Deus: “Estas coisas vos escrevi, a fim de saberdes que tendes a vida eterna, a vós outros que credes em o nome do Filho de Deus.” (1 João 5.13). Deus nos deu a conhecer Sua obra salvadora e podemos crer nela.

(6) É possível ter certeza da salvação porque outros servos de Deus demonstraram essa certeza. O apóstolo Paulo demonstrou em suas cartas que tinha plena convicção de que era salvo e de que, assim que morresse, receberia sua herança na presença de Deus. “Combati o bom combate, completei a carreira, guardei a fé. Já agora a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, reto juiz, me dará naquele Dia; e não somente a mim, mas também a todos quantos amam a sua vinda.” (2 Timóteo 4.7-8). Paulo tinha certeza da salvação e nos chama a também ter essa certeza.

(7) É possível ter certeza da salvação porque essa certeza é a vontade de Deus para nossa vida. A Bíblia afirma que ter essa certeza é necessário para nossa vida, que devemos procurá-la com zelo e dedicação: “Por isso, irmãos, procurai, com diligência cada vez maior, confirmar a vossa vocação e eleição; porquanto, procedendo assim, não tropeçareis em tempo algum.” (2 Pedro 1.10). A certeza da salvação nos traz paz e é uma bênção de Deus para nossa vida!

(8) É possível ter certeza da salvação através da fé dada a nós por Deus. A fé nos capacita a enxergar e tomar posse da convicção de que a obra realizada por Deus em nossa vida é séria, que somos salvos e gozamos já nessa vida dessa certeza, conforme nos ensina a Palavra: “Justificados, pois, mediante a fé, temos paz com Deus por meio de nosso Senhor Jesus Cristo; por intermédio de quem obtivemos igualmente acesso, pela fé, a esta graça na qual estamos firmes; e gloriamo-nos na esperança da glória de Deus.” (Romanos 5.1-2).

CONCLUSÃO

É importante ressaltar que muitos crentes têm a certeza da sua salvação abalada, não porque não haja possibilidade de se sustentar essa certeza na vida, mas porque estão em uma vida que desagrada a Deus, uma vida de pecado. Esses podem ter suas convicções abaladas pela desobediência a Deus.

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5 princípios bíblicos para arrumar suas finanças e vencer a crise financeira


Nosso país passa por um momento difícil. Talvez você também esteja passando um difícil momento de crise, passando por um grande deserto na área financeira. O fato é que reclamar do governo, do chefe, do trabalho, etc., não irá resolver a situação. Desanimar também não está entre as coisas que resolve crises! Quando estamos em alguma crise o que precisamos fazer é achar caminhos para solucionar essa situação difícil. E é aqui que entram várias orientações da Bíblia Sagrada que nos ajudam a enfrentar esses momentos duros de crise e os superarmos! Vamos superar isso juntos?


Princípios Bíblicos para superar as crises financeiras
(1) Calcule o tamanho da sua crise

Quando passamos por momentos de crise financeira caímos no erro de não querer saber o tamanho de nossa crise. Muitos vão deixando as coisas rolarem, vão vivendo a vida da mesma forma, sem saber exatamente o tamanho da crise em que está vivendo, pois acham que não sabendo o tamanho dos rombos viverão melhor. Jesus nos ensinou algo interessante: “Pois qual de vós, pretendendo construir uma torre, não se assenta primeiro para calcular a despesa e verificar se tem os meios para a concluir?” (Lucas 14:28). O princípio ensinado aqui por Jesus é o da organização. Você sabe quanto está gastando por mês? Sabe onde está indo seu dinheiro? Saberia dizer onde poderia fazer cortes para diminuir os gastos? Comece a vencer a crise calculando o tamanho dela em sua vida e família. Não tenha medo dos números! Às vezes eles não serão tão positivos, mas eles te ajudarão a enxergar o que é necessário fazer para sair da crise. Faça como Jesus orientou: “Assente-se” e pense na sua crise, calcule-a em números reais.
(2) Ajuste seu padrão de vida

No verso que lemos de Lucas 14:28, além de Jesus ensinar sobre se assentar e calcular as coisas, observamos que Jesus também ensina que é preciso “verificar se tem os meios para a concluir…”. Momentos de crise exigem atitudes firmes. Não vai adiantar querer continuar vivendo o mesmo padrão de vida de antes. É preciso avaliar cada coisa e verificar os cortes e adaptações necessárias. Lembro-me que passei por uma grave crise financeira logo após meu casamento. Esse princípio me ajudou muito a me assentar com minha esposa e decidirmos juntos o que fazer. Tivemos de reduzir a quantidade de jantares fora de casa, cortamos a compra de roupas novas por um bom tempo, nos policiamos para diminuir as contas de consumo (água, luz, telefone) e planejamos formas de aumentar os nossos ganhos através de cursos e estudo. Saímos da crise com ajustes importantes.

(3) Não se deixe contaminar pelas más notícias

Você liga a tevê e só vê notícias de crise. O que acontece? Você acaba se contaminando com as más notícias. Fica desanimado, com medo, com temor de ser mais ousado em seu trabalho e em suas decisões. Ser contaminado pelas más notícias é a pior coisa que você pode deixar que aconteça com você. Considere as más notícias para fazer suas avaliações, mas não deixe que elas paralisem a sua vida. A Bíblia nos traz essa importante lição: “Não se atemoriza de más notícias; o seu coração é firme, confiante no SENHOR” (Salmos 112:7). A pessoa confiante é mais forte, mas firme em seu trabalho, mais positiva e, por todas essas coisas, consegue enfrentar e vencer as crises com muito mais ousadia do que aqueles que se entregam as desanimo. Não se atemorize, não deixe o medo te paralisar.
(4) Não fique paralisado pela falta de ação

Alguns, diante da crise, preferem a posição de paralisia. Ficam esperando enquanto suas situações pioram cada vez mais. A Bíblia nos orienta o contrário disso: “O preguiçoso deseja e nada tem, mas a alma dos diligentes se farta” (Provérbios 13:4). Se você está enfrentando uma crise financeira, saia da paralisia. Pergunte a si mesmo: o que posso fazer para vencer isso? Fazer bicos? Estudar mais? Buscar um novo trabalho? Abrir meu próprio negócio? Buscar crescer dentro da empresa? Procurar emprego em outras áreas? As possibilidades são muitas para quem quer vencer! Mas somente existe vitória onde existe ação, por isso, aja! Quem se entrega à paralisia não vencerá a crise, será engolido por ela. Enquanto isso, aquele que é diligente (pessoa esforçada), se fartará, pois conseguirá com a bênção de Deus e com a força de seu trabalho e disposição, vencer a crise muito mais rápido do que aqueles que estão paralisados, se é que estes irão vencer, pois a paralisia só traz derrotas.
(5) Não enfrente as suas crises sozinho

Sozinhos somos sempre mais fracos! A Bíblia nos ensina um princípio extremamente poderoso:“Melhor é serem dois do que um, porque têm melhor paga do seu trabalho. Porque se caírem, um levanta o companheiro; ai, porém, do que estiver só; pois, caindo, não haverá quem o levante” (Eclesiastes 4:9-10). A crise costuma nos trazer vergonha. Ficar sem emprego, sem dinheiro, vendo a família passando necessidades. Isso é muito doloroso! Por isso, não enfrente tudo isso sozinho. Se você é casado, chame sua esposa para enfrentar a batalha junto contigo. Que tal começar a orar juntos e a buscar alternativas? Que tal um animar o outro? Que tal os dois compartilharem um plano para vencer essa crise e trabalharem unidos? A Bíblia ensina com muito poder que é melhor quando enfrentamos as coisas com parcerias! Se tiver filhos chame-os para lutar essa guerra com você! Imagine duas, três ou mais pessoas lutando juntas para vencer a crise? Bem melhor do que enfrentar tudo sozinho, concorda?
(6) Dica bônus: Enfrente a crise sabendo exatamente como vencê-la

Saber como fazer algo é um grande diferencial para quem quer realizar alguma coisa. Imagine alguém querendo construir uma casa sem saber sequer como se mistura uma massa de cimento? Não vai dar certo, não é verdade? Dessa forma, gostaria de te indicar um material muito poderoso para que você saiba passo a passo (com todos os detalhes) como vencer as crises financeiras e vencer na área financeira. Esse material se chama “Finanças para a vida: um plano de 7 semanas para transformar sua vida financeira através de princípios da palavra de Deus”. Clique aqui e tenha acesso a detalhes de mais essa ferramenta que irá te ajudar definitivamente a sair da crise e prosperar de forma sustentável

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O que significa atos proféticos? É bíblico?

Provavelmente você já deve ter se deparado alguma vez com a notícia de um ato profético. Certa vez um pastor levou várias vassouras para o altar da igreja, chamou alguns membros e todos passaram a varrer o chão do altar. Aquele ato, segundo ele, simbolizava a profecia de que o pecado seria varrido da vida das pessoas daquele lugar. Outro pastor levou à igreja um grande cálice com cerca de 12 litros de óleo ungido. Em um momento do culto o pastor ajoelhou e os 12 litros de óleo foram jogados sobre a cabeça dele num ato profético que simbolizava uma unção além da medida para o povo de Deus daquele lugar. Ainda temos um pastor que alugou um helicóptero e sobrevoou uma cidade derramando um óleo ungido sobre os limites da cidade e profetizando que, a partir daquele ato profético, aquela cidade era do Senhor Jesus.

Enfim, os tipos de atos proféticos são variados. Mas vamos entender melhor o que significa toda essa história de atos proféticos e verificar o que a Bíblia diz a respeito disso.


Atos proféticos, o que a Bíblia diz?

(1) Segundo aqueles que os realizam, os atos proféticos são ações realizadas por profetas de Deus, homens consagrados. Esses atos são realizados através de ações e símbolos que apontam para realidades espirituais e tem impacto no mundo físico. Exatamente como no exemplo citado no início, onde um pastor usou uma vassoura e o varrer dessa vassoura como símbolo de algo espiritual (a vitória sobre o pecado) que teria impacto no mundo físico (as pessoas parando de pecar).

(2) Aqueles que defendem o uso de atos proféticos costumam utilizar passagens bíblicas onde Deus se usou de símbolos e ações de Seus profetas para transmitir mensagens ao povo. Por exemplo, o toque de trombetas ou shofar (Josué 6.2-16); derramar óleo sobre lugares e pessoas (Levítico 8); usar desenhos e maquetes de lugares para profetizar e ungir (Ezequiel 4.1-4); enterrar e desenterrar um cinto (Jeremias 13.1-11), etc. Os defensores dos atos proféticos se utilizam dessas passagens para dizer que Deus apoia esse tipo de ato e, inclusive, usou desse tipo de ação na Bíblia. Sendo assim, segundo eles, Deus quer que esse tipo de ato continue.

(3) Avaliando essa questão, precisamos entender que a Bíblia nos traz passagens descritivas (que descrevem fatos como ocorreram, a história) e passagem que são mandamentos (ordens de Deus que devemos cumprir). Cada uma dessas passagens precisa ser interpretada de acordo com o que representa. Por exemplo, a Bíblia nos traz uma passagem descritiva mostrando que Judas traiu oSenhor Jesus (João 13:26-27). Isso significa que devemos trair Jesus? Obviamente que não. Outro exemplo: a Bíblia cita que Moisés tirou as sandálias dos pés quando chegou até a sarça ardente porque, segundo Deus disse, aquela terra era sagrada (Êxodo 3:5). Isso significa que devemos tirar o calçado que vestimos quando estivermos diante de uma terra sagrada? Obviamente não. São passagens descritivas e não passagens com mandamentos. Já no caso de passagens bíblicas com mandamentos, elas são bastante claras a nós: “Respondeu-lhe Jesus: Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento” (Mateus 22:37). Isso é claramente um mandamento, é ordem de Deus que deve ser seguida. Bem diferente do primeiro exemplo.

(4) As passagem bíblicas citadas como embasamento pelos que fazem seus atos proféticos devem ser interpretadas e entendidas à luz de seu contexto e objetivo. Geralmente Deus utilizava desses expedientes de forma didática ao seu povo e de forma pontual, sem que aqueles atos fossem novamente repetidos. Quando Jeremias comprou um cinto e o enterrou e, após alguns dias voltou até onde enterrara o cinto e este estava podre, Deus mostrou que Seu objetivo era apontar para Judá e Jerusalém que Ele iria fazer apodrecer a soberba deles, pois estavam longe de Deus, andando em maus caminhos (Jeremias 11.9-11). O objetivo era o ensino e não trazer questões espirituais a existência no mundo físico e nem decretar vitórias que venham por causa do ato realizado. Aquele pastor que citei no início, que levou um monte de vassouras para a igreja para varrer o pecado, tenho por certo, não conseguiu varrer o pecado da vida das pessoas. Ele deveria ter usado a Bíblia para ensinar o que é ter uma vida santificada.

(5) O que ocorre é que aqueles que se usam de passagens descritivas para embasar seus atos proféticos, principalmente do Antigo Testamento, erram fazendo isso, primeiro porque incorrem em um erro de interpretação da Bíblia; segundo porque trazem para igreja elementos estranhos ao culto e tomam de um tempo precioso que deveria ser usado para cultuar a Deus e levar o povo ao aprendizado da Palavra de Deus. Infelizmente levam o povo a uma superstição prejudicial e que minimiza o poder da Palavra de Deus (e do próprio Deus), enquanto ampliam o “poder” dos grandes “homens de Deus” que fazem seus atos proféticos tão “necessários” para que a igreja alcance bênçãos.

(6) As práticas atuais de atos proféticos dos mais diversos e, diga-se de passagem, cada vez mais absurdos, têm afastado as pessoas da verdade da palavra de Deus. Essas pessoas, ao invés de serem libertas das superstições pela pregação da palavra de Deus, têm vivido cada vez mais dependentes de símbolos e de homens que seriam a “chave” para alcançarem as bênção de Deus. Um verdadeiro absurdo! Por exemplo, vi um vídeo de um pastor que fez um ato profético onde cada pessoa deveria se sacrificar e ofertar na igreja uma boa quantia e levaria um mini tijolo ungido, que representaria a conquista da casa própria muito rapidamente. Ora, isso é totalmente absurdo! Uma oferta financeira e um mini tijolo ungido não darão casa própria a ninguém! Antes, as pessoas deveriam ser orientadas dentro da Palavra de Deus a trabalhar honestamente e buscar em Deus a concretização de seus sonhos. Esse é o caminho terrível dos atos proféticos!

(7) Além disso, não temos nenhuma menção na Bíblia de qualquer ordem mandando que reproduzamos atos proféticos. Quando Paulo instruiu o pastor Timóteo, não mandou que fizesse atos proféticos, antes, orientou: “Conjuro-te, perante Deus e Cristo Jesus, que há de julgar vivos e mortos, pela sua manifestação e pelo seu reino: prega a palavra, insta, quer seja oportuno, quer não, corrige, repreende, exorta com toda a longanimidade e doutrina” (2 Timóteo 4:1-2). A base de nossas ações deve ser sempre as Escrituras Sagradas. O povo deve ser ensinado a buscar na Bíblia as orientações para todas as questões da vida. Atos proféticos são uma espécie de “circo” que distrai as pessoas e as levam para ainda mais longe dos verdadeiros ensinos da Palavra de Deus. Uma pena que tenha gente que ainda baseie sua fé nesse tipo de coisa!
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O que significa não se assentar na roda dos escarnecedores?


Muitos crentes fazem uma confusão danada a respeito do real significado da expressão localizada em Salmos 1.1: “Bem-aventurado o homem que não anda no conselho dos ímpios, não se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores.”. Para alguns, não se assentar na roda dos escarnecedores equivale a ser isolado de qualquer contato com pessoas que não são crentes. Com esse pensamento rejeitam qualquer convite de proximidade, mantendo o mínimo possível de contato necessário, pois, segundo pensam, qualquer contato com pessoas que não professam a mesma fé seria a mesma coisa que se assentar na roda dos escarnecedores.

Pensemos juntos se esse texto no livro de Salmos quer dizer realmente isso:


O que significa não se assentar na roda dos escarnecedores?

(1) Jesus Cristo disse que os crentes são o sal da terra e a luz do mundo (Mt 5.13-14). Seria bem complicado os crentes exercitarem sua influência positiva no mundo sendo totalmente isolados das pessoas que não seguem a Deus, concorda? O próprio Jesus Cristo demonstrou essa realidade, pois teve encontros com os tipos de pessoas mais pecadoras da sociedade de sua época e nem por isso deixou de ser santo. Aliás, Jesus impactou positivamente as pessoas com as quais se encontrou, e é exatamente isso que devemos fazer. Mas como fazer isso ser ter contato com essas pessoas?
(2) Quando o Salmo 1.1 diz para não se assentar na roda dos escarnecedores está dizendo que não devemos imitar a conduta dos pecadores e, claro, não sermos participantes das mesmas obras más que praticam. Também está em foco em Salmos que não devemos nos associar a pessoas que zombam de Deus (escarnecedores). Nesse sentido podemos agora compreender exatamente o comportamento correto de Jesus ao se encontrar com publicanos, prostitutas e outros pecadores, e não se contaminar com os pecados deles. Jesus sabia se impor perante essas pessoas, sendo uma luz para elas ao mesmo tempo em que não era contaminado com as suas práticas pecaminosas.

(3) Infelizmente vemos que hoje em dia muitos crentes copiam o comportamento dos fariseus que também questionavam a Jesus pelo fato de Ele estar em alguns momentos na companhia de pessoas pecadoras: “Os escribas dos fariseus, vendo-o comer em companhia dos pecadores e publicanos, perguntavam aos discípulos dele: Por que come e bebe ele com os publicanos e pecadores?” (Mc 2:16). Enquanto muitos dos crentes de hoje – que deveriam ser o sal e a luz do mundo – se afastam dessas vidas que estão na lama do pecado, o diabo as acolhe e as leva para cada vez mais fundo na perdição. Será que foi isso que Deus nos ensinou a fazer no Salmo 1.1? Será que foi isso que Deus quis nos ensinar quando nos disse para não se assentar na roda dos escarnecedores?Evidente que não!

(4) Assim, concluo esse texto dizendo que devemos sim estar na presença de pessoas que precisam conhecer a Deus. Devemos, porém, ser cuidadosos para que não sejamos atraídos por eles às suas obras más e, assim, nos tornar iguais a eles. Lembremos sempre que não somos super heróis. Somos também pecadores, inclinados ao erro. Todo cuidado é pouco, é preciso estar preparado e agir com sabedoria, sempre tendo em mente o que estamos fazendo ali, que é sermos sal e luz para essas pessoas. Jesus orientou seus discípulos a esse respeito: “Eis que eu vos envio como ovelhas para o meio de lobos; sede, portanto, prudentes como as serpentes e símplices como as pombas.” (Mt 10. 16).

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5 verdades sobre as provações que todos precisam saber

Jesus Cristo foi bastante claro quando nos ensinou que as provações fariam parte da nossa vida. Ele disse que “no mundo, passais por aflições; mas tende bom ânimo; eu venci o mundo” (João 16:33). Se você não está sendo provado agora, certamente será provado em algum momento de sua vida. As provações podem vir de diversas fontes, podem ser provocadas por nossa desobediência, pelas circunstâncias da vida, pela ação de Deus ao nos lapidar, por perseguições, etc. O fato é que é bem melhor estarmos preparados para elas do que sermos surpreendidos por elas e sofrer além do necessário. Por isso, vou apresentar cinco verdades que a Bíblia nos ensina sobre as provações para que estejamos preparados para enfrentá-las de uma melhor forma.


5 verdades sobre as provações
1) As provações serão várias

“Meus irmãos, tende por motivo de toda alegria o passardes por várias provações” (Tiago 1:2). Alguns talvez desanimem diante dessa constatação da variedade de provações que enfrentaremos. Mas devemos entender que passaremos por várias provações no decorrer de nossa vida. Isso nos ajudará a nos preparar para as enfrentarmos. Imagine que você tenha certeza de que amanhã será um dia chuvoso e fará muito frio. O que fará? Certamente vai se preparar, deixar o guarda-chuva na bolsa e levar uma blusa de frio. A chuva e o frio em si não nos trazem males, são “provações” que farão nosso dia mais difícil. Mas, preparados, conseguimos enfrentar com muito mais alegria e saímos vitoriosos. Assim é com a provação.
2) As provações serão passageiras

“Sabendo que a provação da vossa fé, uma vez confirmada, produz perseverança” (Tiago 1:3). Quando Tiago diz que a nossa fé será confirmada pela provação, podemos compreender que a provação tem um objetivo; e assim, tem um começo, um meio e um fim. Ela não será eterna. Não fará parte da nossa vida para sempre. Isso traz ao nosso coração a perseverança, ou seja, aquela força de se manter firme nesse processo de luta que passaremos em alguns momentos de nossas vidas, e vencê-los.


3) As provações são pedagógicas

“Sabendo que a provação da vossa fé, uma vez confirmada, produz perseverança” (Tiago 1:3). A função da pedagogia é ensinar, educar. As provações, se observadas com o olhar correto, nos mostrarão que são pedagógicas, pois elas têm por objetivo produz algo positivo em nós. Sabemos que somos provados por Deus ou por permissão de Deus para que produzamos o melhor de nós. Já o diabo nos tenta para produzirmos o pior de nós. A pedagogia da provação é edificante, constrói pessoas melhores, mais fortes, mais sábias, mais dignas. Ela produz bênçãos. Por isso, devemos buscar extrair os melhores ensinos das provações.
4) As provações fazem meninos virarem homens

“Ora, a perseverança deve ter ação completa, para que sejais perfeitos e íntegros, em nada deficientes” (Tiago 1:4). A grande marca das crianças é a sua imaturidade para enfrentar os desafios do mundo. Por isso precisam ser preparadas por longo tempo até que possam ser maduras e suficientemente capazes de se virar por conta própria. A provação na vida do cristão transforma pessoas imaturas e distantes de Deus em cristãos íntegros, santos, discípulos de Cristo. O próprio Jesus conduziu seus discípulos diante de muitas situações desafiadoras para incentivá-los a fortalecer a fé e crescer. A provação transforma meninos e meninas, imaturos, em homens e mulheres de Deus capazes de ter uma fé madura e atuante mesmo nas situações menos favoráveis. Não desperdice a sua provação. Já que tem de passar por ela, extraia o máximo de crescimento para sua vida. Jó fez isso, mesmo em meio à sua grande provação, quando avaliou tudo que passou na presença de Deus, e declarou: “Eu te conhecia só de ouvir, mas agora os meus olhos te veem” (Jó 42:5)
5) As provações glorificam a Deus

Quando as provações estão em curso ou já terminaram e produziram bons efeitos em nós, integridade e muitas outras qualidades, certamente Deus é glorificado. Isso ocorre porque aquele que enxerga a provações sob a ótica correta não consegue ver Deus fora dela. Deus está ali. Está no comando, está ajudando, está incentivando, está conduzindo. Não é à toa que temos centenas de promessas na Bíblia falando sobre esse cuidado de Deus. Jesus disse aos Seus discípulos: “E eis que estou convosco todos os dias até à consumação do século” (Mateus 28:20). Uma promessa de cuidado. Quando enfrentamos as provações como bons discípulos glorificamos a Deus através da nossa vida.

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A Bíblia diz que Deus odeia o pecador?


Você Pergunta: André, sempre aprendi que Deus ama o pecador. Mas de uns tempos para cá tenho visto na Internet muita gente falando que Deus odeia o pecador. Não consigo entender isso muito bem. Deus ama ou odeia o pecador segundo a Bíblia?

Caro leitor, essa é uma excelente pergunta e uma boa oportunidade para esclarecer esse fato segundo o que diz a palavra de Deus. Muitas pessoas confundem demais essa questão e acabam por ter uma visão distorcida a respeito do amor de Deus e se Deus odeia o pecador. Então, vamos tentar compreender melhor tudo isso:


Deus odeia o pecador?

Antes de responder a essa questão precisamos definir quem é o pecador segundo a Bíblia. Essa resposta é simples. Pecador é todo aquele que pecou. E a Bíblia diz que todos são pecadores porque todos pecaram: “pois todos pecaram e carecem da glória de Deus” (Romanos 3:23).Assim, todo ser humano é um pecador.

Esclarecida essa questão, vamos a próxima: Deus odeia o pecador? A resposta é sim. A Bíblia afirma em diversos textos que Deus não somente odeia o pecado (coisa que já sabemos claramente), mas também aquele que pratica o pecado, ou seja, o pecador. Vejamos: “O SENHOR põe à prova ao justo e ao ímpio; mas, ao que ama a violência, a sua alma o abomina.” (Salmos 11:5). A palavra “abomina” citada no texto também pode ser traduzida como “odeia”. Em Provérbios 3:32 vemos também claramente essa questão do ódio de Deus pelos perversos: “porque o SENHOR abomina o perverso, mas aos retos trata com intimidade.”. Outro exemplo bem interessante está em Provérbios 6.16-19, onde diz que a alma de Deus abomina “o que semeia contenda entre irmãos”.

Creio que está claro até aqui que Deus odeia não só o pecado (atos), mas também aquele que o pratica (pessoa), pois este está se rebelando contra Deus por praticar atos que ofendem ao Senhor. Mas ainda fica uma importante pergunta a ser respondida:
Deus ama o pecador?

A Bíblia diz que sim. Jesus ensina que Deus derrama de Sua graça sobre justos e injustos: “…porque ele faz nascer o seu sol sobre maus e bons e vir chuvas sobre justos e injustos.” (Mateus 5:45). Injustos são aqueles que estão rebelados contra Deus. De onde vem esse cuidado de Deus até pelos injustos? Não podemos negar que essa graça derramada vem de algum amor que Deus nutre por eles. Se Deus apenas odiasse os pecadores (injustos), como poderia derramar sobre eles essas bênçãos citadas por Jesus? Além disso, o contexto nos mostra que Jesus estava ensinando Seus discípulos a amar os seus inimigos, e Jesus termina o ensino mostrando que esse padrão de amor pelos inimigos, que eles deveriam praticar, é o padrão que é visto no próprio Pai: “Portanto, sede vós perfeitos como perfeito é o vosso Pai celeste.” (Mateus 5:48).
Outro texto que demostra que Deus tem amor pelos pecadores está em Romanos 5:8: “Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores.”. O ódio (ira) de Deus estava sobre nós, pois éramos pecadores. Mas mesmo na condição de pecadores fomos amados por Deus, que deu Seu filho para nos salvar e nos tirar daquela condição. Os que hoje são justificados por Cristo já foram outrora pecadores. Aqui surge uma nova questão que deve dar um nó na cabeça de muita gente:
Como é possível Deus odiar o pecador e amá-lo ao mesmo tempo?

Nem sempre os atos de Deus são tão fáceis de compreender. Que tipo de amor é esse em que Deus odeia o pecador e ao mesmo tempo o ama de alguma forma? Nem sempre a grandeza de Deus, de Seus atributos, de Sua forma de lidar com as situações, conseguem ser compreensíveis tão facilmente pela nossa mente limitada.

A forma mais clara pela qual eu (pessoalmente) consegui compreender melhor essa questão de amar e odiar ao mesmo tempo foi comparando a atitude de um pai humano por seus filhos. Não há dúvida de que um pai ame seus filhos. Mas existem ocasiões em que o pai pode odiar um filho mesmo amando-o. Quando o filho é obstinado em desobedecer, quando o filho vira as costas para as instruções do pai, isso gera no pai grande descontentamento que pode chegar ao ódio. Mas isso não extingue o amor do pai, que está presente em suas atitudes pelo filho, ainda que tenha de corrigi-lo severamente.

É claro que Deus é muito maior do que um pai humano e um ímpio não está na condição de filho de Deus, mas talvez com essa comparação possamos entender melhor que existe a possibilidade de amar e odiar ao mesmo tempo. Mas ainda surge outra questão ainda mais complexa que parece tirar o sono de muita gente:
Se Deus realmente ama os pecadores, como pode enviá-los ao inferno?

A Bíblia é clara quando diz que o inferno existe. Quem vai para lá? Os pecadores não regenerados. Mas como Deus pode amar e permitir existir o inferno e ainda enviar pessoas para lá? Muitas pessoas confundem amar com ser permissivo com todas as coisas e aceitar a injustiça. A justiça de Deus em punir aqueles que são inveterados pecadores e rejeitaram a Sua obra não invalida o Seu amor. Amar alguém não significa fechar os olhos para todo o mal realizado e passar a mão na cabeça da pessoa. A justiça de Deus é totalmente compatível com Seu amor. Aliás, quem ama não se alegra com a injustiça, ou seja, faz justiça (1 Coríntios 13:6). Não podemos dizer que quando Deus aplica a Sua justiça retira de si o amor, pois Deus é amor (1 João 4.8). Podemos dizer que não entendemos com nossa mente “pequena” como Deus faz tudo isso, mas não podemos negar o que a Bíblia diz sobre o amor, o ódio e a justiça de Deus.
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5 coisas que vão te afastar de Deus se você não tomar providências


Como uma pessoa se afasta de Deus? Alguns podem pensar que alguém se afasta de Deus quando comete um pecado grave ou mesmo quando é duramente tentado pelo diabo em alguma área de sua vida. Essas coisas podem ajudar, mas, na realidade, vamos nos afastando de Deus quando não tomamos providências a respeito de certas coisas, coisas que considero até pequenas, mas que têm um grande potencial de afastar as pessoas do Senhor pouco a pouco, quase sem que percebam. Aí quando percebem já estão afastadas, já estão longe e já colhendo os maus frutos da distância do Pai. Por isso, é muito importante tomar cuidado com essas cinco coisas que vou citar a seguir e tomar providência rápidas quando elas existirem em sua vida:


5 coisas que vão te afastar de Deus
(1) Não se relacionar com Deus

Em minha opinião, uma das maiores tentações do diabo nos dias atuais é ajudar as pessoas a não terem tempo para se relacionar com Deus devido a quantidade de tarefas que precisam desempenhar em seu dia a dia. A vida passa rápido, nossa atenção é toda consumida e, quando caímos em si, percebemos que mais um dia se passou, depois mais uma semana, mais um mês, e o nosso relacionamento com o Senhor não existiu. Isso gera um afastamento muito prejudicial, pois o nosso crescimento espiritual depende da qualidade de nosso relacionamento com Deus.

Providência: Separe tempo todos os dias para relacionar-se com Deus através da oração, da leitura da Bíblia, do jejum, etc. Não precisa ser um tempo grande. Se tem a vida corrida separe alguns minutos, mas não deixe de ter relacionamento com o Pai.

Leia também: Como arrumar tempo para orar, ler a Bíblia e servir a Deus?
(2) Menosprezar as práticas espirituais

Deus nos deu práticas espirituais importantes que tem como principal objetivo nos conectar com Ele e com Sua vontade. Quando falamos de oração, de leitura bíblica, de jejum e de outras práticas espirituais, estamos falando de instrumentos de relacionamento que Deus nos deu. Instrumentos que nos aproximam de Deus e nos transformam. Que nos fortalecem e nos moldam à vontade de Deus. Quando mantemos as práticas espirituais longe de nossa vida, abrimos caminho para o enfraquecimento e, consequentemente, os nossos inimigos vão aproveitar isso para nos levar para longe de Deus.

Providência: Coloque as práticas espirituais em sua agenda como atividades que fazem parte de seu dia e que devem ser feitas. Não se permita pular essas atividades.



Leia também: 5 dicas para quem está desanimado e sem vontade de orar
(3) Não observar o dia de descanso

Deus estabeleceu um dia de descanso com o objetivo de pararmos um pouco a correria da nossa vida e focarmos de forma especial na adoração a Ele e no descanso necessário do nosso corpo e alma. Discussões à parte se esse dia é o sábado ou o domingo, o mais importante é que existe um dia em sete em que devemos nos dedicar de forma especial ao Senhor. Hoje em dia muitos têm menosprezado a importância desse dia e tem trocado o dia do Senhor por “N” atividades sem incluir a adoração ao Senhor como um objetivo especial para si mesmo e para a família. Isso vai te ajudar a afastar-se de Deus, não tenha dúvida.

Providência: Tenha o dia do Senhor como algo inegociável. Aproveite esse dia para o descanso, para participar da adoração coletiva na igreja, para aprender mais de Deus, para estreitar ainda mais sua comunhão com Deus e com os irmãos.
(4) Aceitar pequenos pecados como se fossem inevitáveis

Existem alguns pecados que têm sido aceitos por alguns crentes como pecados menores. Mas sabemos que todo pecado é pecado e tem potencial de nos afastar de Deus. Quando aceitamos que alguns tipos de pecados se tornem em algo aceitável em nossa vida, estamos nos distanciando da santidade de Deus, da santidade que Ele exige de nós e abrindo brechas para outros pecados “maiores”, conforme nos ensina o Salmos 42:7: “Um abismo chama outro abismo…”. Um crente que está perto de Deus deverá sentir profunda tristeza pelo pecado. Não sentir nada ou até sentir alegria pelo pecado é um indicativo que o afastamento de Deus já está instalado.

Providência: Revise a sua vida e tente perceber como você lida com os pecados que são considerados menores. Peça perdão a Deus se eles estiverem em sua vida, e busque, de agora para frente, dedicar-se mais a sua santidade.

Leia também: Para Deus existe pecadinho e pecadão?
(5) Não participar da obra do Senhor

Alguns acham que é possível ser servos fieis a Deus sem se envolver com nada nem com ninguém. Isso é um engano. Deus nos chamou para fora. Deus nos chamou para usar o nosso “talento” para edificar a Sua obra, para cooperarmos com Ele. Quando nos isolamos da obra de Deus, da participação, da contribuição para o reino do Senhor, certamente isso será um fator muito determinante para nos afastarmos. Deus nos mandou juntos sermos a Sua igreja, fazer a obra Dele. Dizer não a essa grande missão de cada crente, é dizer sim para estar distante dos caminhos que o Senhor preparou para nós e, claro, distante do próprio Deus.

Providência: Comece a se envolver nos trabalhos da sua igreja. Você não precisa participar de tudo. Mas tente escolher pelo menos alguma coisa em que você possa estender as mãos e ajudar. Deus vai te usar muito!

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4 estratégias que utilizo para ler e entender melhor a Bíblia


Ler e entender melhor a Palavra de Deus é o desejo de todo crente verdadeiro. Mas as dificuldades envolvidas nesse processo geralmente desanimam o crente. Pesquisam indicam que mais de 50% dos crentes não conseguem ler e entender a Bíblia de uma forma satisfatória. Também é observado que cerca de 60% dos crentes não estudam a Bíblia regularmente em casa, abrindo os textos bíblicos na maioria das vezes apenas na igreja. Essa é a sua situação?

Isso é terrível! Pois a Palavra de Deus deve ser meditada todos os dias, sempre, como nos orienta o Salmos 1.2: “Antes, o seu prazer está na lei do SENHOR, e na sua lei medita de dia e de noite”. Quando não lemos e entendemos a Bíblia ficamos fracos espiritualmente, damos mais brechas para a atuação do inimigo e acabamos com isso nos afastando da presença de Deus, ficando cada vez mais perto do mundo e distantes de Deus.

Mas existe solução!


4 estratégias que utilizo para ler e entender melhor a Bíblia
Estratégia 1 – Organização

Muitos pensam que para ler e entender a Bíblia é necessário aprender grandes técnicas de interpretação, passar horas e horas assistindo explicações de teólogos, ou aprender alguma técnica ultrassecreta. Mas, na verdade, o grande problema da maioria das pessoas é que sequer conseguem reservar tempo para abrir as suas Bíblias. A primeira estratégia para abrir a nossa vida para “beber” da palavra de Deus é a organização. Sem organização não vamos a lugar algum. Não conseguimos construir coisas duradouras. A minha estratégia principal para ler e entender a Bíblia é construir uma organização em minha vida onde o tempo de leitura da Bíblia e meditação seja algo programado e reservado. A leitura da Bíblia é como se fosse um compromisso inadiável como o compromisso de trabalhar todos os dias, por exemplo. Se você tem dificuldades nessa questão de organização de vida e de tempo, escrevi um método passo a passo que pode te ajudar muito a construir isso (veja aqui o método como ler a Bíblia).

Estratégia 2 – Decisão e convicção

Você é uma pessoa convicta? O convicto é alguém que tem certeza do que quer e, por isso, emprega a sua energia positivamente para fazer dar certo. Muitas pessoas querem ler e entender a Bíblia (vontade), mas não fazem disso uma convicção em suas vidas (colocar em prática). Quando alguém, por exemplo, decide que quer ser médico (vontade), esse desejo por si só não o fará um médico. Esse alguém precisará estar muito convicto de que está disposto a enfrentar o caminho que será necessário traçar até se formar e poder exercer a medicina. Nada acontecerá por milagre. Ler e entender a Bíblia não acontece por milagre. Uma das estratégias mais poderosas que uso é sempre buscar manter a minha decisão e convicção atuantes. Às vezes chego cansado do trabalho, sem (vontade) de ler a palavra de Deus. É aqui que entra a convicção do que eu devo e preciso fazer para alcançar o meu objetivo. Seja convicto e tome as decisões baseados na razão e conseguirá avançar muito na leitura e entendimento da palavra.
Estratégia 3 – Pense pequeno

Achou estranha essa estratégia? Geralmente somos ensinados a pensar grande, não é verdade? Devemos sim pensar grande com relação aos nossos sonhos, aos objetivos que queremos. Mas com relação a execução dos nossos objetivos devemos pensar pequeno. Eu explico: geralmente as pessoas olham, por exemplo, para a Bíblia e desejam muito conhecê-la, lê-la, entendê-la e até pregá-la a outras pessoas (pensar grande), porém, logo começam a perceber que são 66 livros, centenas de páginas, de versículos, muito trabalho envolvido! Nossa, é muita coisa! É aqui que entra essa poderosa estratégia de pensar pequeno. Um grande sonho precisa ser “quebrado” em pequenas partes que podem ser realizadas em pequenos períodos de tempo. Algumas pessoas se surpreendem quando digo a elas que lendo 4 capítulos da Bíblia por dia (cerca de 20 minutos) elas lerão todos os 1189 capítulos da Bíblia em cerca de um ano. Pequenas metas somadas nos levam a grandiosos objetivos! Essa é uma estratégia muito eficaz.
Estratégia 4 – Faça investimentos

Muitas pessoas gostam de usar aquele verso de Jesus que diz “de graça recebestes, de graça daí”. Usando-o fora de seu contexto original alguns creem que tudo que é relacionado as coisas de Deus cairão do céu gratuitamente em nossas vidas. Não é assim. Quem quer ler e entender a Bíblia precisará fazer investimentos nisso. Comece investindo o seu tempo, sua energia, seu amor. Mas não pare por aqui. A minha estratégia pessoal é sempre buscar investir em meu crescimento espiritual assim como invisto em meu crescimento profissional, familiar, de saúde, etc. Nunca pare de investir! Já investi muito em congressos, livros, cursos, etc. Agradeço a Deus por existir homens e mulheres que dedicaram suas vidas a construir um conhecimento que eu possa absorver com mais facilidade e invisto com muito prazer nisso. Pense comigo: Qual é o investimento que você tem feito atualmente para crescer espiritualmente? Nenhum? Então algo está errado! Invista o que pode, mas invista.

CONCLUSÃO:

Organize sua vida para que a palavra de Deus faça parte dela; seja convicto e tome decisões a respeito desse seu desejo de ler e entender a Bíblia; pense pequeno fazendo a cada dia tarefas que caibam em seu tempo; invista em sua vida espiritual. Esses são os meus segredos e tenho certeza que também funcionarão em sua vida e te ajudarão a, com tempo e dedicação, como eu, conseguir ler e entender melhor a Bíblia Sagrada.

Ps.: Aproveito para te indicar um excelente material produzido por mim em cerca de 2 anos de trabalho e pesquisa. Esse material se chama “Método Como Ler e Entender a Bíblia Mais Facilmente” e te ajudará a resolver definitivamente sua dificuldade de ler e entender a Bíblia.Acesse aqui para conhecer.

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Hoje em dia quem é o devorador que é citado em Malaquias 3. 11?


Você pergunta: Hoje em dia quem é o devorador que é citado em Malaquias 3. 11?

Caro leitor, provavelmente sua pergunta se deve ao artigo que escrevemos aqui a semana passada, que explicou o texto onde é citado esse “devorador”. Convido a todos a lerem esse artigo para que saibam a que o texto se refere: Quem é o devorador citado na Bíblia?



Nesse texto explicamos que esse devorador nada tinha a ver com demônios que agem freando ou destruindo a vida financeira daqueles que não davam o dízimo. Tratava-se provavelmente de um gafanhoto ou de algum animal que assolava as plantações do povo que desobedecia a Aliança feita com Deus. O texto tem um significado válido para aquele momento da vida do povo de Israel, mas não tem nada a ver com demônios, mas com o juízo de Deus para aquela nação, no tempo da Lei.

Hoje não estamos mais no tempo da Lei, mas no da graça de Cristo. Muitas pessoas insistem em usar alguns textos bíblicos específicos para um determinado momento e tentam contextualizar para os dias de hoje. Daí a sua pergunta, buscando saber quem é o devorador nos dias de hoje.

A resposta é que, nos moldes do texto de Malaquias, não há nenhum devorador hoje. Não há nada na Bíblia que nos aponte para algum tipo de devorador específico que assole as finanças do povo de Deus em caso de desobediência. Como dissemos, o texto de Malaquias aponta para um devorador que era provavelmente um gafanhoto ou outro animal que assolava as plantações no caso específico do povo de Israel não ser fiel nos dízimos. Essa era uma penalidade prevista na Aliança feita pelo povo de Israel com Deus e não se aplica ao nosso tempo.

Porém, algumas pessoas atribuem, por exemplo, tragédias na vida financeira como uma batida de carro, uma crise, um momento de desemprego e outras, como sendo a ação desse “devorador” (quase sempre um demônio) devido a pessoa não ser fiel nos dízimos. Esse pensamento não tem embasamento bíblico algum.

Se eu pudesse atribuir o status de “devorador” a alguma coisa hoje em dia, eu atribuiria ao pecado, que age através do Diabo, do mundo e da nossa carne. Essas coisas têm a capacidade de “devorar” nossas vidas em todas as áreas, não apenas na financeira. Assim, um coração duro e dominado pelo pecado, sem Deus, traz muitas dores e perdas à vida de uma pessoa. Não se trata desse devorador de Malaquias, mas da natureza pecaminosa.

E para finalizar, precisamos aprender que todas as leis cerimoniais, após a vinda de Cristo, não são mais observadas pelos crentes. Estamos debaixo de uma nova aliança, a aliança de Cristo. Assim, as maldições da Lei não são aplicáveis àqueles que estão debaixo da graça de Cristo.


“Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se ele próprio maldição em nosso lugar (porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado em madeiro)” (Gl 3. 13)
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Como vencer um pecado que parece mais forte do que eu?

Você Pergunta: Nos últimos meses tenho sentido minha vida totalmente fora de controle. Tenho tido alguns desejos errados que tem tomado conta da minha vida. Por mais que tenho lutado contra esses pecados, eles me vencem todos os dias. Parece algo maior do que eu! Não sei mais o que fazer, estou ficando louco com tanta pressão. Será que esse tipo de desejo não pode ser vencido? Às vezes penso que nunca vou conseguir resolver esse meu problema. Ajude-me! Como posso controlar esse pecado se ele parece mais forte do que eu? Como vencer um pecado desse tipo?

Caro leitor, creio que a sua situação é a mesma situação que todos nós seres humano passamos. Todos nós somos tentados pelos nossos maus desejos que buscam nos levar para a prática do pecado e para longe de Deus. Isso é fato. Até mesmo o grande apóstolo Paulo chegou a fazer uma observação interessante sobre esse assunto: “Porque não faço o bem que prefiro, mas o mal que não quero, esse faço” (Romanos 7:19). Mas isso não quer dizer que não tenhamos condições de vencer os maus desejos e o pecado. Temos sim essa condição. Vamos avaliar o que a Bíblia diz sobre isto:


Como vencer um pecado mais forte do que eu?

(1) A primeira coisa a observarmos é que nenhum desejo ou pecado é incontrolável, a menos que permitamos que ele seja. A Bíblia nos ensina que as tentações são limitadas por Deus para que as possamos vencer: “Não vos sobreveio tentação que não fosse humana; mas Deus é fiel e não permitirá que sejais tentados além das vossas forças…” (1 Coríntios 10:13). Um desejo só pode ser mais forte do que as nossas forças quando nós mesmos damos esse poder a ele. Assim, devemos nos posicionar com uma postura firme contra o pecado que nos assedia.

Leia também: 7 dicas para vencer as mais difíceis tentações da carne


(2) Isso significa que os desejos nos vencem quando estamos fracos ou quando olhamos para nós mesmos nos achando fracos. Eles nos vencem quando damos esse poder a ele. Mas como damos esse poder de vitória aos desejos errados? Tiago nos mostra isso de forma clara em sua carta: “Ao contrário, cada um é tentado pela sua própria cobiça, quando esta o atrai e seduz. Então, a cobiça, depois de haver concebido, dá à luz o pecado; e o pecado, uma vez consumado, gera a morte” (Tiago 1:14). Permitimos ser atraídos e seduzidos pelos desejos errados. E uma vez seduzidos estamos nas mãos deles e eles promovem a sua destruição em nossa vida. Isso significa que devemos nos posicionar e dizer não logo quando sentimos que estamos cobiçando algo que é errado. Para vencer um pecado que parece maior do que nós precisamos ser firmes.

Leia também: Como vencer o pecado se eu gosto dele?

(3) Isso nos indica que para controlarmos os maus desejos devemos barrá-los logo no início, quando eles são mais fracos, quando estão tentando nos seduzir. Essa, porém, não é uma tarefa fácil, pois desejamos (e gostamos) de fazer aquilo que está nos seduzindo. Cobiçamos aquilo. Geralmente os maus desejos nos dão certo prazer, e isso nos atrai. O segredo para a vitória está em sermos racionais, em trazermos à nossa mente aquilo que aprendemos na palavra de Deus e dizermos não. Paulo emprega uma linguagem que acho interessante quando orienta: “Fugi da impureza….” (1 Coríntios 6:18). Essa é uma excelente forma de enfrentar os maus desejos: fugir deles. Mas fugir para onde, se muitas vezes eles estão dentro de nós?

Leia também: Como me reaproximar de Deus depois de ter pecado contra Ele?

(4) Fugir para a presença de Deus! Os maus desejos são destruídos na presença de Deus. Quando fugimos deles e comparecemos em oração aos pés do Senhor, quando clamamos ao Pai, quando reconhecemos perante Ele a nossa pequenez, quando dizemos não ao pecado mesmo querendo praticá-lo, quando até choramos de desespero buscando forças em Deus, etc. Essas são formas de fugir e vencer os maus desejos que querem nos controlar. Não é tarefa fácil, mas é tarefa possível a cada um de nós. Basta gerarmos em nosso coração esse desejo de vencer e contarmos com a ajuda poderosa do nosso Deus: “Humilhai-vos na presença do Senhor, e ele vos exaltará” (Tiago4:10).

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6 objeções a crentes que bebem bebidas alcoólicas

Existe muito debate a respeito da questão do uso de bebidas alcoólicas por aqueles que se declaram servos de Deus. Alguns defendem que de forma alguma um crente deve beber bebidas alcoólicas, enquanto outros, insistem que a bebida pode ser usada dentro de certos padrões. Eu, pessoalmente, sou daqueles que defendem que na sociedade atual em que vivemos o uso de bebidas alcoólicas por crentes não é algo positivo. Inclusive, eu ensino e aconselho isso sempre que posso. É por isso que gostaria de responder seis questionamentos que sempre surgem daqueles que desejam ser crentes e fazer uso de bebidas alcoólicas. Essas respostas têm o objetivo de trazer reflexão sobre o tema e não de representar a verdade absoluta sobre a questão.


Eu bebo porque a Bíblia não proíbe beber bebidas alcoólicas

Resposta: É verdade, a Bíblia não tem um único versículo que proíba o uso de bebidas alcoólicas. Mas a Bíblia tem diversos “poréns” (sérios) a respeito do uso do álcool. Em Provérbios 23:29-30 vemos claramente o perigo que a bebida alcoólica oferece e as graves consequências que ela pode trazer: “Para quem são os ais? Para quem, os pesares? Para quem, as rixas? Para quem, as queixas? Para quem, as feridas sem causa? E para quem, os olhos vermelhos? Para os que se demoram em beber vinho, para os que andam buscando bebida misturada”. Vemos a verdade desse texto em nossa sociedade. O álcool é a droga que mais mata direta e indiretamente, que mais causa problemas familiares e destrói famílias, além de causar problemas diversos no trânsito, violência e outros tantos problemas considerados mais “leves”. Além disso, a bebida alcoólica é mostrada na Bíblia em diversos textos como algo extremamente perigoso:“O vinho é escarnecedor, e a bebida forte, alvoroçadora; todo aquele que por eles é vencido não é sábio” (Provérbios 20:1). Ou seja, apesar de não haver proibições na Bíblia sobre o uso do álcool, vemos que a Bíblia o apresenta como algo perigosíssimo. Será que você está preparado para lidar com algo tão perigoso? Vale a pena brincar com fogo?
Eu bebo, mas nunca me embriago, pois, a Bíblia proíbe se embriagar

Resposta: Admira-me muito você, sendo crente, não conhecer aquele texto que nos ensina:“Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e desesperadamente corrupto; quem o conhecerá?” (Jeremias 17:9). Como você pode garantir que não se embriagará? A própria característica do álcool é fazer que, aos poucos, a pessoa vá perdendo certos controles que tem sobre seu domínio. Daí as proibições de beber e dirigir, concorda? Outra coisa: Quanto é se embriagar? Uma garrafa, duas? Segundo a lei de trânsito, se o indivíduo ingerir apenas uma latinha de cerveja poderá ser autuado por embriaguez ao volante. Dependendo do metabolismo da pessoa, até menos do que isso poderá ser considerado embriaguez ao volante. Isso mostra que talvez você esteja se embriagando e nem perceba, ou mesmo que você mesmo manipule essa quantidade que você pode tomar para se embriagar ou não. Será que você nunca se embriaga mesmo?

Eu bebo, mas tenho domínio próprio para parar quando eu quiser e beber a quantidade que eu quiser


Resposta: Essa história do domínio próprio é bem interessante. Já tive a oportunidade de conversar com diversos viciados devido a um trabalho que fazemos aqui na igreja, e todos eles declaram a mesma coisa: quando eu quiser eu paro. Um bom teste para verificar todo esse “poderoso” domínio próprio é parar agora. Pare agora de beber. Sim, fique uns 2 meses sem beber. Você consegue? Observe se nesse processo você sente tremedeiras, desejo absurdo de colocar um gole na boca, se chega até a sonhar com a bebida. Esses são sinais fortes de que seu organismo está dependente do álcool. Não se esqueça também da mensagem de Jeremias 17:9. Às vezes achamos que nos conhecemos e nos dominamos, mas somos enganados pelo nosso coração enganoso. O apóstolo Paulo constatou algo importante sobre a natureza pendida para o pecado do nosso coração: “Porque não faço o bem que prefiro, mas o mal que não quero, esse faço” (Romanos 7:19). Por isso, tome cuidado ao usar o álcool (algo tão perigoso) com tanta autoconfiança. Melhor se afastar desse perigo e ficar a salvo.
Eu bebo apenas em casa e isso não atrapalha ninguém

Resposta: Talvez você beba em casa porque não deseja que outras pessoas saibam que você bebe, seria isso? Ou mesmo porque não deseja ser visto bebendo porque isso poderia ser interpretado erroneamente, já que em nossa cultura, apesar das propagandas ostensivas na tevê endeusando a bebida, sabemos que ela sempre é associada a uma vida nada cristã. Deve ser difícil fazer uma coisa sempre se policiando para ninguém ver? Outra coisa, vi aqui que você tem um filho e que você tem parentes que têm problemas com alcoolismo. Você não tem receio de ser um mau exemplo para seu filho? De incentivá-lo a seguir por esse caminho? Você sabia que hoje a ciência já admite que existem pessoas que têm mais predisposição a serem alcoólatras? Será que seu filho é uma dessas pessoas? E mais: Será que você não é dessas pessoas predispostas? Apesar de afirmar seu autocontrole, você está mesmo disposto a correr tamanho risco de trazer destruição para seu lar apenas pelo prazer de saborear alguns mililitros de bebida alcoólica? Se você receber um alcoólatra em sua igreja, você vai dizer a ele que você bebê? Como vai aconselhá-lo? Você será um bom exemplo a ele? A nossa vida cristã vai muito além das quatro paredes de nossa casa!
Eu bebo porque os médicos dizem que faz bem à saúde

Resposta: Realmente existem pesquisas que indicam que o uso, por exemplo, de uma pequena taça de vinho traga bem à saúde. Mas, permita-me perguntar: Existem também pesquisas que indicam que exercício físico pelo menos cinco vezes por semana, comer pelo menos três porções de vegetais por dia, comer pouco sal e açúcar e diminuir a ingestão de gorduras, apenas para citar algumas orientações médicas, também fazem bem à saúde. Pelo que te conheço você não faz muito exercício, gosta de comer carnes gordurosas e não é muito regrado na alimentação. Esse cuidado todo com a saúde é só na parte da bebida alcoólica? Será que isso não é apenas uma desculpa que você está usando para embasar o seu vício? Só queria entender. Se você está realmente preocupado com a sua saúde poderia começar a colocar em prática algumas outras orientações médicas e não apenas essa de beber um pouco de bebida alcoólica.
Eu bebo porque vejo muitas pessoas que sempre beberam e têm uma saúde de ferro
Resposta: Realmente passou uma matéria na tevê sobre longevidade e uma das senhoras entrevistadas, tinha quase 100 anos, e disse que sempre bebeu álcool e nunca fez mal, pelo contrário, sempre fez bem para ela. Mas não sei se você chegou a ver numa semana dessas uma outra matéria sobre as diversas doenças e mortes causas pelo uso do álcool. Posso estar errado, mas me parece que temos muito mais pessoas que perdem a longevidade e qualidade de vida pelo uso do álcool do que o contrário? As exceções não podem nos fazer formar regras para nossa vida. As regras é que devem nos ajudar a criar exceções para certos hábitos ruins que possam estar em nossas vidas.

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O cristão pode usar produtos de sex-shop para apimentar a relação?


Você Pergunta: Eu e meu marido somos cristãos e temos uma dúvida que queríamos esclarecer: O cristão pode usar aqueles produtos de sex-shop para esquentar a relação? Utilizar esse tipo de produto não tiraria nossa santidade para com Deus? Gostamos, às vezes, de usar alguns géis que ajudam muito em nossa relação, aqueles géis que deixam o beijo mais quente ou gelado. Será que usar isso é pecado? Também gosto de vez em quanto te usar um lingerie mais sensual para meu marido, mas ficamos na dúvida se isso agrada a Deus.

Cara leitora, em primeiro lugar é bom esclarecermos que o sexo dentro do casamento é aprovado por Deus e deve ser desfrutado pelo casal. É um presente de Deus que serve para a procriação, mas também serve para a comunhão do casal dentro da relação e para que um se ligue de forma especial ao outro.
Produtos de Sex-Shop para cristão pode?

Paulo orienta que o casal não deixe de fazer sexo, salvo por algum motivo especial e acordado entre os dois:“Não vos priveis um ao outro, salvo talvez por mútuo consentimento, por algum tempo, para vos dedicardes à oração e, novamente, vos ajuntardes, para que Satanás não vos tente por causa da incontinência.” (1 Coríntios 7. 5)

Dito isto, creio que o uso de determinados recursos para apimentar a relação (dentro do casamento) não seja pecado. Veja bem, é preciso observar que nem tudo aquilo que tem dentro de um sex-shop é algo que o casal cristão deva usar. Cito como exemplo os filmes pornográficos. Não cabe dentro da relação de um casal cristão encher seu coração com imagens de filmes pornôs para estimular a relação sexual. Outro exemplo são os objetos que visam humilhar o homem ou a mulher, fazendo-os como se fossem objetos. Aqueles que estimulam a violência também não cabem na relação.

Leia também: O cristão pode assistir filmes pornográficos com a esposa para apimentar a relação?

Por isso, é preciso refletir bem sobre aquilo que convém ou não usar. É preciso refletir se aquilo de alguma forma fere algum princípio da Palavra de Deus. Ou se aquilo não fere a dignidade do casal, ou do homem e da mulher enquanto filhos de Deus, ou gere conflito ao invés de unir. É algo que precisa ser bem pensado já que hoje nosso mundo tem sido muito atormentado com distorções em relação ao sexo e a sexualidade.

Não vejo nada pecaminoso, por exemplo, em usar óleo de massagem, roupa íntima especial, músicas românticas apropriadas, objetos para criar um clima no ambiente, velas aromáticas, aromatizadores de ambiente, géis de estímulo, géis excitantes, lubrificantes íntimos, alguns joguinhos, etc.

Mas volto a frisar: nem tudo que tem dentro de um sex-shop deve ser usado por um cristão. Se você tem dúvidas sobre algo que queira usar, se sua consciência te incomoda, melhor não usar.

Pense em um sex-shop como uma banca de revista. Nem tudo que tem na banca de revista serve para você ver ou ler. Vou vai à banca e escolhe aquilo que edifica (um jornal, uma revista boa, etc.), o resto você ignora. Assim, seja prudente e apimente a sua relação de uma forma correta e que agrade a Deus. Assim, fazendo bom uso desses produtos, sua santidade permanecerá, pois não haverá pecado algum.

“O casamento deve ser honrado por todos; o leito conjugal, conservado puro; pois Deus julgará os imorais e os adúlteros.” (Hb 13. 4 – NVI)

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Por que sou fiel nos dízimos e Deus não me abençoa financeiramente?

Você pergunta: Eu sou fiel em meus dízimos e ofertas na igreja, mas mesmo assim a minha vida financeira não vai para frente. Por que isso acontece? Não entendo o que está errado! Eu sendo fiel a Deus Deus não deveria me abençoar, abrir as janelas dos céus em minha vida? Onde é que estou errando? Ajude-me a enxergar isso para que eu possa corrigir.

Cara leitora, essa é uma questão que precisamos analisar com muito critério. Gostaria de chamá-la a refletir comigo em alguns pontos importantes a respeito do que a Palavra de Deus nos diz a respeito das bênçãos de Deus.


Sou fiel nos dízimos. Por que Deus não abençoa minha vida financeira?

(1) A Bíblia é clara quando ensina que Deus cuida de Seus filhos de forma especial (Mateus 6:32). Isso significa que Deus, sendo nosso Pai, cuida de nós, nos dá tudo aquilo que necessitamos, inclusive as correções e coisas não tão agradáveis que são necessárias para construir filhos saudáveis. O salmista observa isso muito bem sobre esse cuidado de Deus, quando declara: “Fui moço e já, agora, sou velho, porém jamais vi o justo desamparado, nem a sua descendência a mendigar o pão” (Salmos 37:25). Esse é um fato inegável sobre Deus e Seu cuidado para conosco.

Leia também: Sou pobre materialmente falando. Isso tem a ver com minha fé?

(2) Porém, o fato de Deus cuidar de nós não significa que estamos isentos de passar por dificuldades. Antes, o cuidado de Deus está até mesmo dentro das dificuldades que Ele nos permite passar para nosso crescimento em diversas áreas que temos a necessidade de crescer. Um pai que cuida de seu filho não dá tudo que o filho quer, mas busca dar tudo que o filho precisa, ainda que o filho não goste.

Leia também: 3 bênçãos grandiosas que Deus nos dá através das dores que passamos

(3) É um grande erro acharmos que podemos comprar as bênçãos de Deus dando dízimos, ofertando ou mesmo sendo obedientes as leis de Deus com o objetivo de extrair de Deus alguma bênção. Mas é verdade também que Deus abençoa aqueles que obedecem a Sua vontade de coração, que não são avarentos, que abrem as mãos ao necessitado e agem como Ele deseja. Deus sempre abençoa a obediência.

(4) No entanto, essa coisas boas que podemos fazer não podem de forma alguma nos levar a pensar que por conta delas Deus passe a ser um devedor de bênção a nós. Ou seja, achar em nosso coração que podemos fazer algo e isso que fazemos gere em Deus a obrigatoriedade de nos abençoar como desejamos. Tal pensamento fere completamente o ensino bíblico sobre a graça e a soberania de Deus. Quando fazemos algum bem é sempre porque Deus já nos abençoou e já nos deu forças para fazê-lo.

(5) Muitas pessoas não têm vidas financeiras equilibradas, não porque não são abençoadas por Deus nessa área, mas porque são gastonas, desequilibradas financeiramente, assumem dívidas sem planejamento, são compulsivas nas compras de supérfluos, etc. Existem também aquelas que colhem uma vida financeira ruim porque não são esforçadas nos seus trabalhos, fogem dos estudos e não buscam as oportunidades com unhas e dentes. A bênção de Deus de forma nenhuma nos exime da nossa responsabilidade de fazer a nossa parte. Ter uma vida financeira abençoada não depende de Deus simplesmente estalar os dedos e fazer uma mágica. Nós devemos também fazer a nossa parte para buscar a saúde financeira.

(6) Assim, cara leitora, penso que seja importante que você avalie com muito temor e tremor o que pode estar acontecendo com sua vida financeira: você é desequilibrada nos gastos? Ou às vezes ficou desempregada e as contas acumularam? Ou você sempre ofertou na obra de Deus esperando algo em troca da parte Dele como se Ele tivesse a obrigação de te dar? Ou você é muito exigente e não está feliz com aquilo que tem, e que, na realidade, é o suficiente para as suas necessidades, mas você quer mais? É muito importante que essa análise seja feita, pois muitas crises financeiras, na realidade, são plantadas por nós mesmos e de forma alguma apontam para um Deus que não está abençoando, antes, apontam para um desequilíbrio, onde podemos ter culpa ou não. Mas o fato é que Deus nunca deixa de nos abençoar com o necessário quando somos servos fieis a Ele e quando temos um pensamento correto sobre nossa obediência à Sua Palavra: “como está escrito: “Quem tinha recolhido muito não teve demais, e não faltou a quem tinha recolhido pouco” (2Coríntios 8:15).

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Por que Deus com seu poder não acaba com todos os males do mundo?


Você pergunta: A Bíblia mostra Deus como sendo o Todo Poderoso, o Criador de todas as coisas. Mas não entendo por que Ele não usa todo esse poder para resolver os grandes males do mundo! Tanta gente morrendo de fome, tanta gente sendo morta por bandidos e Deus parece não fazer nada. Fico confuso com isso. Ele não quer fazer ou Ele não tem poder para fazer? Se Ele tem poder, com apenas uma palavra Ele acabaria com a fome, acabaria com os crimes, acabaria com todos os males. Por que Ele não faz isso?

Caro leitor, essa é uma pergunta que aflige muitas pessoas, quando elas observam os males existentes no mundo e têm um desejo forte de que Deus resolvesse estes males como num passe de mágica. No entanto, esse pensamento leva a conclusões erradas a respeito de Deus e da forma como Ele criou as coisas. Vamos refletir juntos sobre algumas verdades e sobre as perguntas que você colocou:


Por que Deus não acaba com todos os males do mundo?

(1) Somos muito propensos a querer soluções mágicas para as coisas, não é verdade? Como seria bom se não precisássemos estudar, antes, toda a matéria simplesmente entrasse em nossa mente e, de um dia para o outro, soubéssemos de tudo! Como seria bom se não precisássemos trabalhar todos os dias para obter o nosso sustento, antes, ele chegasse a nós com o mínimo esforço! Como seria bom se Deus resolvesse todos os meus problemas (e os do mundo) e eu pudesse apenas curtir aquilo que eu gosto da vida.

O grande problema desses desejos é que eles ignoram que cada coisa tem uma forma de ser feita, tem uma ordem natural, tem uma organização determinada por Deus. É por isso que aprendemos sempre aos poucos, é por isso que temos problemas que nos ajudam a crescer, é por isso que nascemos crianças e bem devagar viramos adultos. Deus estabeleceu ordem para as coisas. E isso é algo bom, pois toda a criação de Deus é boa. A vida é forjada em um ritmo diferente do que queremos, mas é assim que as coisas foram feitas para ser.

(2) Muitos questionam, por exemplo, por que Deus não acaba com a fome no mundo? Quando dizem isso estão, na realidade, querendo transferir para Deus a responsabilidade que Deus deu a nós. A minha pergunta é: na ordem natural criada por Deus, existem condições dadas por Ele e alimentos suficientes no mundo para alimentar todas as pessoas da terra? A resposta é sim!

Mas porque tem gente que ainda passa fome? Simples: nós não fazemos o que devemos fazer. O governo não faz o que deve fazer. Desperdiçamos comida. Somos egoístas. Produtores jogam alimento fora porque eles não têm beleza suficiente para estar nas prateleiras. Governos colocam altos impostos nos alimentos e eles ficam cada vez mais caros. O mercado quer lucrar cada vez mais e os alimentos ficam cada vez mais longe da mesa dos mais pobres! Nós deixamos alimentos estragarem dentro de nossas geladeiras ao invés de os dar a um necessitado. Esses são só exemplos que mostram que Deus nos proveu do necessário, porém, o homem com seu egoísmo e sua distância de Deus não usa a provisão de Deus da forma correta e, claro, depois coloca a culpa em Deus.

(3) Por que Deus não acaba com as guerras? Os mesmos que perguntam porque Deus não acaba com as guerras amaldiçoam pessoas, odeiam seus semelhantes, guerreiam em seu dia a dia. Nós é que não acabamos com a guerra. Se todos os homens resolvessem hoje que iriam dialogar, que iriam sentar e resolver seus conflitos, que iriam valorizar mais a vida do que os interesses financeiros, que iriam respeitar as escolhas de cada um e cada um iria se comprometer a fazer escolhas com base no amor ao próximo, porventura, não se acabariam (ou diminuiria muito) as guerras?

Por que Deus teria a responsabilidade de resolver algo que está ao nosso alcance? Essa responsabilidade é dele ou é nossa? Deus, porventura, não nos deu em sua Palavra orientações de como vivermos pacificamente neste mundo? O nosso pecado dá vazão a tantos maus desígnios que nós mesmos sofremos por eles e fazemos outras pessoas também sofrerem. Guerreamos com palavras, com violência ou de outras formas que achamos. E isso não é culpa de Deus!

(4) Por que não aproveitamos as condições que Deus nos deu e resolvemos os males? Por que não convertemos o nosso coração passando a amar o próximo como a nós mesmos? Por que os governos não gastam menos com guerras e usam esse dinheiro para socorrer os menos abastados? Por que não damos uma roupa que está sem uso há anos em nosso guarda-roupas a alguém que não tem o que vestir e passa frio? Por que não separamos um pouco do que nos sobra para socorrer alguém que está numa fase difícil da vida passando por problemas? Por que não denunciamos criminosos que estão debaixo do nosso nariz cometendo crimes? Por que não cuidamos dos nossos idosos ao invés de os entulhamos em asilos? Por quê? Será que não fazemos todas essas coisas porque Deus não quer ou porque nós não queremos? Será que é Deus que não resolve os males ou somos nós seres humanos que não temos tido essa disposição, já que temos as ferramentas para fazê-lo?

Eu sozinho não posso acabar com todos os problemas do mundo, mas posso abençoar pessoas dentro da minha casa, em minha escola, em meu bairro, em minha cidade, enfim, pessoas que estão ao meu alcance e possibilidades. Se todos fizessem isso o mundo já seria diferente! Podemos acabar com muitos males que acontecem debaixo de nosso nariz! Basta querer.

(5) Nós temos todas as condições de resolver muitos dos males que acontecem. Mas não o fazemos! Mas Deus está ciente de tudo isso e já escolheu um dia em que Ele irá pôr fim a nossa maldade, a nossa falta de compromisso com o bem e transformará todas as coisas com a sua justiça implacável. Deus corrigirá aquilo em que nós falhamos. Ele fará justiça, colocará ordem, perdoará arrependidos e transformará a situação dos afligidos: “Nós, porém, segundo a sua promessa, esperamos novos céus e nova terra, nos quais habita justiça” (2 Pedro 3:13).
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Posso fazer minha própria Santa Ceia em casa?


Você Pergunta: Gostaria de saber o seguinte: Você concordaria em eu estar fazendo uma Santa Ceia para mim mesmo? Por exemplo: Eu falhei, errei com Deus, e gostaria de estar sendo lavado pelo sangue de Jesus. Será que eu poderia estar preparando uma Ceia para mim mesmo, e fazendo-a? Ou deveria estar aguardando a Ceia que terá na igreja em que frequento?



Caro leitor, creio ser necessário corrigir alguns pensamentos seus que estão errados para que você compreenda melhor a questão da Santa Ceia. Não é a Ceia que nos traz o perdão de nossos pecados. É o arrependimento sincero e a confissão deles perante Deus. Observe o que a Bíblia diz:


“Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça.” (1Jo 1:9)

Assim, não haveria a necessidade de você fazer uma Ceia para que você esteja limpo, lavado, perdoado diante de Deus. Outra coisa importante é compreender o objetivo da Santa Ceia. Além de ser um memorial que relembra o sacrifico de Jesus Cristo na cruz do calvário, de ser um ato de fé e de fortalecimento espiritual, a Ceia também é um momento de comunhão entre os crentes. Ou seja, o ideal é que a Ceia seja desfrutada em comunidade. Na igreja de Corinto Paulo tratou sobre essas questões, pois as pessoas estavam fazendo uma Ceia sem união, com partidarismo e egoísmo. Observe o que Paulo diz:


“Quando, pois, vos reunis no mesmo lugar, não é a ceia do Senhor que comeis. Porque, ao comerdes, cada um toma, antecipadamente, a sua própria ceia; e há quem tenha fome, ao passo que há também quem se embriague. Não tendes, porventura, casas onde comer e beber? Ou menosprezais a igreja de Deus e envergonhais os que nada têm? Que vos direi? Louvar-vos-ei? Nisto, certamente, não vos louvo.” (1Co 11:20-22).

Assim, não concordo em você fazer sua própria Ceia pelos motivos citados e por não haver embasamento bíblico para isso. Compartilhe desse momento com seus irmãos em Cristo no local em que congrega. Não se preocupe em tomar a Ceia para lavar pecados, pois o que “lava” os nossos pecados é o sangue de Cristo que já foi derramado na cruz. O perdão de Deus está à nossa disposição pelo arrependimento e confissão.

Para saber mais sobre a Santa Ceia, leia nossos artigos:

Em que situações eu não devo tomar a Santa Ceia?
De quanto em quanto tempo deve ser feita a Santa Ceia na igreja?
O que significa Santa Ceia ou Ceia do Senhor?


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As 4 grandes lições da oração do Pai Nosso


Para muitos, a oração do Pai nosso ensinada por Jesus, não passa de um mantra que é repetido quase sem pensar, como se algum poder existisse em uma simples repetição. Mas sabemos que esse modelo de oração ensinado por Jesus não é para ser meramente repetido, mas entendido de uma forma profunda (Leia também: Jesus ensinou que não podemos orar várias vezes pelo mesmo pedido). Devemos saber por que estamos orando. Devemos saber o que Deus quis comunicar com esse modelo simples e profundo de oração. Por isso, quero compartilhar as quatro grandes lições que a oração do Pai nosso traz ao nosso coração. Entender essas lições é entender o que o Pai nosso deseja de nós e como Ele deseja que nos portemos e nos apresentemos perante ele.


As grandes lições da oração do Pai nosso
(1) Aprenda o sentido da sua vida

Temos visto como nunca pessoas vivendo uma vida sem sentido, sem direção. Mesmo pessoas que estão na igreja, muitas vezes ainda não conseguiram achar o sentido da sua vida. Vivem vidas vazias, sem rumo, levadas pelas circunstâncias que lhes atingem dia a dia, e que nem sempre as levam para perto de Deus. A oração do Pai nosso nos ensina aqui uma grande lição: “Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome; venha o teu reino; faça-se a tua vontade, assim na terra como no céu” (Mateus 6:9-10). Como Deus é santificado? Como o reino Dele vem? Como a vontade Dele é feita? A resposta a essas perguntas está em nossa atuação como filhos de Deus, ou seja, não apenas desejamos que estás coisas boas aconteçam, mas vivemos a nossa vida com um sentido claro de fazer a vontade do Pai, de santificá-Lo, de viver o reino Dele e apresentá-lo a outros. A grande lição aqui é aprendermos que em Deus, e na busca de fazer a vontade Dele, encontramos o sentido verdadeiro da nossa vida. E é por isso que podemos chamá-Lo de Pai. Quem não busca essas coisas não tem Deus como Pai. Quem não acha esse sentido para a sua vida não consegue ver Deus como um Pai nosso.

(2) Aprenda a saciar os seus desejos

Encontrar o sentido da nossa vida em Deus não é a única coisa que precisamos para vivermos plenamente. Temos outras necessidades. Necessidades físicas e emocionais. Nesse sentido, o Pai nosso nos ensina: “o pão nosso de cada dia dá-nos hoje” (Mateus 6:11). O grande ensino aqui é buscar em Deus a saciedade das nossas necessidades. Isso não significa que devemos orar e não fazer nada, ficarmos apenas esperando Deus nos servir. Não! Significa que munidos de um sentido de vida muito bem claro, buscaremos andar nos caminhos de Deus, trabalharemos com a força que Ele nos dá, buscaremos deixar algum legado abençoado a este mundo e, enquanto vivemos nossa vida dessa forma, Deus nos saciará em nossas necessidades de hoje. Jesus é o maior exemplo disso. Apesar de não ter riquezas, viveu plenamente e saciado pelo Pai em todas as suas necessidades! Sabedores que seremos saciados pelo Pai, o nosso coração pode descansar das ansiedades e preocupações que destroem a nossa paz.
(3) Aprenda a se livrar do peso da culpa

Nossa natureza humana vez ou outra nos surpreenderá. Feriremos e poderemos também ser feridos. Esse é o peso do pecado, o peso da culpa que o pecado nos traz. O grande ensino do Pai nosso é este:“e perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós temos perdoado aos nossos devedores” (Mateus 6:12). Pedir perdão e perdoar deve fazer parte da vida dos filhos desse Pai nosso. O pai perdoa o filho arrependido, nos liberta do grandioso peso que a culpa nos traz, mas exige, ao mesmo tempo, que também tiremos a culpa de outros ombros, que também perdoemos, assim como ele nos perdoa. Os filhos de Deus não devem carregar esse peso terrível da culpa e nem devem colaborar para que outros também o carreguem.
(4) Aprenda a superar o medo do mal

Quem conhece o Pai nosso profundamente sabe que ele odeia o pecado. Ele não suporta ver Seus filhos manchados com ele. A grande lição do Pai nosso nos orienta: “e não nos deixes cair em tentação; mas livra-nos do mal pois teu é o reino, o poder e a glória para sempre” (Mateus 6:13). Por mais fortes que possamos ser, em nosso íntimo, temos medo do mal. O maligno naturalmente desperta em nós um medo avassalador. Isso ocorre porque o maligno busca sempre atentar contra o nosso desejo de amar e servir ao Pai nosso. A grande lição aqui é unir-se ao Pai. Não temos poder por nós mesmos de livrar a nós mesmos do mal. Mas, junto com o Pai, podemos resistir ao mal, podemos ser libertos dele, podemos ficar de pé. Mas só na presença do Pai isso é possível. Quando, por algum motivo, deixamos a presença Dele somos presas desprotegidas para o maligno.

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Por que Deus permitia o incesto e hoje em dia ele é considerado pecado?


Você Pergunta: Tenho uma dúvida: No começo da Bíblia vemos que existiam muitos casamentos entre parentes e depois isso foi proibido. Por que no começo da humanidade Deus permitia o incesto e hoje em dia ele é considerado pecado?



Cara leitora, em primeiro lugar, para que todos possam entender a questão, vamos aprender a definição do que significa incesto:


“Incesto é a união sexual ilícita entre parentes (consanguíneos ou afins).” (Dicionário Michaellis)

No início da humanidade descrita na Bíblia, vemos que Deus criou homem e mulher e ordenou que se multiplicassem. Nesse tempo a única forma possível de multiplicação da espécie humana era através do casamento entre irmãos, mais tarde entre primos e assim consecutivamente. Quanto mais crescia a quantidade de pessoas sobre a terra, mais era possível que os casamentos fossem com parentes mais distantes. Nessa época esse tipo de casamento era permitido por Deus, portanto, não era considerado pecado. Não devemos confundir esse tipo de casamento (entre parentes) com os adultérios que, mesmo antes da entrega da Lei, eram pecado.

Muitos questionam por que Deus permitiu esse tipo de casamento no início e depois o proibiu como veremos mais à frente nesse texto. Não temos uma resposta clara na Bíblia para essa questão. Apenas suposições que muitos levantam. Uma delas aponta que, no início, o ser humano tinha uma pureza genética em seu sangue que não causava problemas mais sérios nos fetos quando houvesse o cruzamento entre familiares. Porém, com o tempo e as misturas genéticas que foram acontecendo, começaram a aparecer os mais diversos problemas nesse tipo de cruzamento. O fato é que por um grande período de tempo, esse tipo de união (desde que dentro da moralidade do casamento ordenada por Deus) não foi reprovada por Deus.

QUANDO O CASAMENTO ENTRE PARENTES COMEÇOU A SER PROIBIDO POR DEUS?

Foi nas leis que Deus deu ao povo de Israel, no tempo de Moisés, que Deus proibiu vários tipos de uniões, entre elas a união entre parentes, que originou o conceito de “incesto”, ou seja, um tipo de união ilícita diante de Deus. Na Lei, Deus deixou claro vários exemplos de uniões que não deveriam acontecer entre o seu povo, entre elas as uniões com parentes. É importante observar que várias das ocasiões descritas abaixo já eram pecado, pois eram imorais, como nos casos de adultério (seja com alguém da família ou fora da família):

OS TIPOS CASAMENTOS QUE DEUS PROIBIU
“Nenhum homem se chegará a qualquer parenta da sua carne, para lhe descobrir a nudez. Eu sou o SENHOR.” (Lv 18.6)

PAI E MÃE
“Não descobrirás a nudez de teu pai e de tua mãe; ela é tua mãe; não lhe descobrirás a nudez. Não descobrirás a nudez da mulher de teu pai; é nudez de teu pai.” (Lv 18.7-8)

IRMÃOS
“A nudez da tua irmã, filha de teu pai ou filha de tua mãe, nascida em casa ou fora de casa, a sua nudez não descobrirás (…) Não descobrirás a nudez da filha da mulher de teu pai, gerada de teu pai; ela é tua irmã.” (Lv 18. 9, 11)

NETOS
“A nudez da filha do teu filho ou da filha de tua filha, a sua nudez não descobrirás, porque é tua nudez.” (Lv 18.10)

TIOS
“A nudez da irmã do teu pai não descobrirás; ela é parenta de teu pai. A nudez da irmã de tua mãe não descobrirás; pois ela é parenta de tua mãe. A nudez do irmão de teu pai não descobrirás; não te chegarás à sua mulher; ela é tua tia.” (Lv 18.12-14)

NORA
“A nudez de tua nora não descobrirás; ela é mulher de teu filho; não lhe descobrirás a nudez.” (Lv 18.15)

CUNHADA
“A nudez da mulher de teu irmão não descobrirás; é a nudez de teu irmão.” (Lv 18.16)

ENTEADA
“A nudez de uma mulher e de sua filha não descobrirás” (Lv 18.17)

Hoje (com o avanço da ciência) sabemos que o casamento entre parentes pode gerar crianças com problemas, devido ao cruzamento do sangue. Em minha opinião Deus, que sabe de todas as coisas, proibiu esse tipo de união no exato momento em que seria prejudicial ao homem.

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7 motivos por que a pornografia sempre te derrota

De um lado a indústria da pornografia é uma das maiores existentes em nosso mundo. São filmes, sites, revistas, programas de tevê e uma série de materiais produzidos todos os dias com o objetivo de dar pornografia a uma multidão de pessoas ávidas por esse material. É uma indústria multibilionária. Não é de se admirar que vemos pornografia na maioria dos lugares neste mundo e com uma facilidade de acesso impressionante. O nosso mundo atual praticamente respira isso. Do outro lado estão cristãos sinceros lutando para não acessar e não trazer para suas vidas esse tipo de material prejudicial. Uma pesquisa realizada em 2011 pelo grupo americano “ChristiaNet”, revelou que 50% dos cristãos têm problemas sérios com a pornografia. Hoje, com o avanço da Internet, certamente esse número é ainda maior.

Todos os dias recebo muitos e-mails de cristãos, homens e mulheres, pedindo ajuda, pedindo conselhos a respeito de como deixar a pornografia. Todos eles trazem a mesma reclamação, dizem que sempre são derrotados pela pornografia. Dizem que conseguem vencer por algum tempo, mas a pornografia teima em alcançá-los novamente. Pensando nessas pessoas, selecionei sete motivos que extrai das conversas que já tive com muitos irmãos que tinham o desejo de se libertar desse mal, mas que não estavam conseguindo. Eles cultivavam em suas vidas pelo menos seis coisas que sempre ajudava-os a cair novamente, a serem derrotados pela pornografia.


7 coisas que você faz que ajudam a pornografia a te derrotar

(1) Você negligencia a vida com Deus

Quem tem problemas com pornografia não pode negligenciar sua comunhão com Deus. Sabemos que a pornografia vence quando a nossa carne, com todos os desejos humanos pecaminosos, vence o nosso espirito, ou seja, nossa vontade de fazer a vontade de Deus é vencida pelo nosso desejo de acessar a pornografia e ter certo prazer carnal. A pornografia sempre vai vencer aquele que negligencia sua vida com Deus. Sabemos que o que nos mantém espiritualmente fortes é a nossa comunhão com Deus, ou seja, oração, leitura da Bíblia, participação na obra, ajuda ao próximo, jejum, etc. Os nossos inimigos sabem disso e fazem de tudo para que não invistamos tempo nisso. Resultado? Com o passar dos dias enfraquecemos, temos vontades pecaminosas cada vez mais frequentes e caímos, bem conforme nos mostra Tiago: “Ao contrário, cada um é tentado pela sua própria cobiça, quando esta o atrai e seduz. Então, a cobiça, depois de haver concebido, dá à luz o pecado; e o pecado, uma vez consumado, gera a morte” (Tiago 1:14-15).

(2) Você achar que já está forte o suficiente

Quando Jesus foi tentado pelo diabo, vemos algo interessante registrado quando o diabo foi vencido:“Passadas que foram as tentações de toda sorte, apartou-se dele o diabo, até momento oportuno” (Lucas 4:13). Os nossos inimigos nunca se darão por vencidos. Eles ficarão à espreita para identificar o melhor momento para atacar novamente. Infelizmente, muitos são vencidos pela pornografia porque pensam que algumas vitórias que tiveram significa que já estão fortes o suficiente para não mais serem vencidos. Isso faz com que abaixem a guarda, que sejam mais relapsos nos cuidados que devem ter, na preparação diária para vencer a batalha. Resultado? São vencidos novamente mais cedo ou mais tarde. Aquele que tem problemas com pornografia deve saber que a luta é diária e que todos os dias deve acordar pronto para a batalha. Não fazer isso é pedir para cair diante do inimigo.

(3) Você aceita que “pequenas” pornografias adentrem sua mente

A nossa sociedade de hoje já aceita pequenas pornografias que nem são classificadas como pornografia (para eles), mas que são uma porta de entrada para quem tem problemas com pornografia. Por exemplo, vemos que até mesmo na tevê aberta, muita coisa é colocada ali com um status de normal, mas é uma espécie de pornografia. Mulheres com roupas minúsculas realizando danças eróticas, homens musculosos sem camisa, músicas de duplo sentido, etc. São pequenas pornografias que achamos ser inofensivas, mas que vão abrindo espaço em nossa mente e nos conduzindo a pornografias mais pesadas. Quem quer vencer essa prática precisa fechar a porta para esse tipo de estímulo que penetra a sua mente vagarosamente e vai abrindo espaço. Desligue a tevê nesses momentos, evite ouvir músicas de duplo sentido, saia de situação que infiltrem pequenas pornografias que parecem inofensivas em sua mente.

(4) Você não muda os hábitos

Todos que têm algum problema com pornografia afirmam categoricamente que caem diante dela quando certas condições estão favoráveis. Por exemplo, quando estão sozinhos em casa, quando estão sozinhos navegando na Internet, quando passam por situações de ansiedade e estresse, etc. Ou seja, são situações que facilitam muito a vitória da pornografia. Quem não muda seus hábitos e luta contra a pornografia com estratégias quase militares, está fadado a sempre perder para ela. Para vencer é preciso mudar os hábitos que são identificados como facilitadores para o pecado. Se você sempre é vencido pela pornografia quando está sozinho no quarto tarde da noite vendo tevê, precisa parar de fazer isso, fechar essa porta, senão sempre cairá.

(5) Você não reprograma os seus olhos

A principal porta de entrada da pornografia são os nossos olhos. Ou seja, é a maneira com que olhamos e como processamos na mente aquilo que olhamos. Quem quer derrotar esse pecado precisa reprogramar seus olhos. Eu explico: é preciso a realização de um esforço de olhar as coisas com uma ótica correta. Quase sempre, os vencidos pela pornografia têm uma visão errada de uma mulher e a mulher do homem. Uma visão apenas carnal, enxergando as outras pessoas como objetos. Enxergando tudo com malícia e com cunho sensual e sexual. Alguns homens, por exemplo, andam pelas ruas olhando toda e qualquer mulher e cultivando pensamentos maliciosos. Aceitar isso é pedir para ser derrotado pela pornografia. É preciso uma reprogramação, uma mudança racional contra esse tipo de pensamento. Enxergar as mulheres e homens na rua todos enxergam, mas dar a segunda olhada, aquela maliciosa, isso sim podemos evitar e combater. Reprograme seus olhos e pensamentos.

(6) Você acalma as suas dores com a pornografia

A pornografia associada com a masturbação é muito prazerosa. Muitas pessoas, impactadas pelas ansiedades do dia a dia, por situações difíceis que passam, por pressões que sofrem, acabam usando a pornografia e a masturbação como uma válvula de escape. É um momento de prazer para aliviar. Outras pessoas, por exemplo, já usam a comida para isso. Comem até não poder mais para aliviar suas dores. Isso tudo é prejudicial. É preciso aprender que podemos aliviar nossas dores de outras formas mais saudáveis. Quem tem problemas com pornografia precisa aprender a identificar isso em sua vida. Se estiver acontecendo, é bom tomar providências. Exemplo: Fazer exercícios ajuda muito a ter o mesmo tipo de prazer da masturbação e de comer doce, por exemplo. Troque a vontade de acessar pornografia por uma caminhada de trinta minutos ou comece a ir à academia. Lembre-se: se você não reprogramar sua vida e hábitos sempre vai perder essa guerra!

(7) Você não dificulta o seu acesso à pornografia

Ninguém que acessa pornografia gosta de acessá-la na frente dos outros, de forma aberta. O acesso geralmente é feito com certa intimidade. Daí a necessidade de dificultar esse acesso. Hoje, com a facilidade de termos um celular, tablet ou notebook com acesso à Internet e o levarmos para qualquer lugar, muitos tem caído diante da pornografia. Por isso, para vencer é preciso dificultar o acesso a ela. Coloque senhas de bloqueio em seus aparelhos. Exclua grupos e pessoas que só postam assuntos relacionados a sensualidade e sexualidade. Dificulte ao máximo, pois em seus momentos de fraqueza, certamente, essas dificuldades de acesso irão te ajudar a pensar melhor sobre o erro que está cometendo, te dando tempo de resistir e vencer.

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Jesus levou sobre si todas as nossas enfermidades, por isso, os crentes não devem ficar doentes?


É muito comum ouvirmos alguns crentes afirmarem que o cristão que está doente não deve aceitar essa condição porque Jesus levou lá na cruz todas as nossas enfermidades e, por isso, o crente não deve ficar doente. O texto que é usualmente usado para essa afirmação é Isaías 53.4: “Certamente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus e oprimido.”. Segundo muitos esse texto seria o embasamento de que o crente que está doente está em pecado ou está com uma fé “pequena”, por isso, precisa exercer a sua fé com mais firmeza, pois essa doença foi levada por Cristo lá na cruz e não deveria acontecer na vida desse crente.

Tenho dificuldades de crer nesse conceito por alguns motivos que exponho abaixo:



(1) Qual seria o significado de “enfermidades” no texto de Isaías 53.4? No hebraico a palavra é“choliy”, que significa “doença”. Mas será que o texto está falando de doenças físicas?

Creio que a obra de Jesus pode sim repercutir positivamente em nosso físico, porém, o contexto parece nos indicar que os benefícios curativos da morte de Cristo tem um alvo muito mais espiritual que físico. O versículo cinco desse mesmo texto de Isaías diz: “Mas ele foi traspassado pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados.”.

Note que as “doenças” citadas no contexto são as transgressões e iniquidades, que apontam para o ser humano afundado no pecado. Jesus foi traspassado e moído por causa dessas doenças (nossos pecados) e não de doenças físicas. Note ainda que essa obra curativa de Jesus sobre essas nossas doenças nos tornou “sarados”. A ênfase aqui não é em problemas de saúde do nosso físico, mas do nosso espírito. Jesus nos sarou das consequências de nossa pior doença (pecado). Jesus não morreu na cruz para que eu não tivesse mais uma dor de cabeça ou uma dor na coluna ou outra doença.

É claro que aquilo que está em nosso espírito pode repercutir no físico, mas isso não significa que a obra de Jesus foi para nos livrar de todas as doenças físicas e que nunca deveríamos ficar doentes fisicamente.

(2) Considerando que Jesus tenha levado nossas doenças físicas lá na cruz como alguns dizem, como podemos harmonizar esse pensamento com o fato de que milhares de crentes ficam doentes todos os dias (e até morrem em decorrência dessas doenças) no mundo inteiro? E ainda o fato de vários crentes terem ficado doentes na Bíblia Sagrada (Paulo, Timóteo, Lázaro, Trófimo, etc)? Nesse momento me lembro de um pedido de oração que vi no Facebook do grande evangelista Billy Grahan, reconhecido homem de Deus, e que está seriamente doente. Servos de Deus ficam doentes o tempo todo e nem por isso estão longe de Deus. Ora, seria a obra que Jesus fez na cruz fraca ou mal feita a ponto de não fazer efeito na vida de seus servos? Essa obra de Jesus estaria apoiada em nossas obras e não nos méritos Dele?

O texto de Isaías é enfático ao dizer que “pelas suas pisaduras fomos sarados.”. Não há margem alguma para pensarmos que algum crentes verdadeiros são sarados e outros não. Ou que crentes podem ficar sarados em alguns momentos e em outros não. Em meu entendimento o texto de Isaías só consegue estar harmonizado com a salvação pela fé, que não é por obras do ser humano, e que é operada totalmente e plenamente por Deus (Efésios 2.8) . Só assim o “fomos sarados” se cumpre sem dúvida alguma e plenamente na vida do ser humano. A obra de Jesus citada por Isaías é a de remissão de nossos pecados, nossa maior doença.

(3) Assim concluo que o argumento de que Jesus levou todas as nossas doenças físicas lá na cruz e que não podemos ficar doentes, não tem embasamento no texto de Isaías. Devemos sim buscar a cura nos meios que Deus coloca diante de nós, na medicina, por exemplo, e, por que não também no agir sobrenatural de Deus quando necessário. Porém, não podemos afirmar que se um crente está doente isso signifique que a obra de Jesus não esteja sendo feita na vida dele. Muitos crentes verdadeiros, inclusive, morrerão vítimas de doenças e morrerão plenamente na presença de Jesus sem qualquer prejuízo da obra de Cristo na cruz.

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O que significa coar um mosquito e engolir um camelo?


Você pergunta: Não consegui compreender muito bem aquela parte da Bíblia onde Jesus fala aos fariseus sobre coar um mosquito e engolir um camelo. Poderia me ajudar a entender o que Jesus estava dizendo àquelas pessoas, que tipo de crítica foi essa de Jesus a eles?

Cara leitora, Jesus era campeão em dar lições de uma forma altamente poética e diversas vezes usando parábolas e figuras de linguagem extremamente impactantes. No contexto desse texto que você citou: “Guias cegos, que coais o mosquito e engolis o camelo!” (Mateus 23:24),vemos Jesus fazendo um sermão às multidões e aos Seus discípulos (Mateus 23:1). Jesus começa a criticar fortemente os fariseus e dar-lhes advertências duras. E é dentro dessas advertências que temos essa acusação forte de Jesus sobre eles. Dito isto, vamos agora entender o que Jesus quis dizer a eles.


O que significa coar um mosquito e engolir um camelo?

(1) Em primeiro lugar é preciso compreender que os fariseus eram extremos na obediência mínima as leis do Antigo Testamento. Eram tão exagerados que davam, por exemplo, dízimos até mesmo contando os ramos das plantas que tinham (Mateus 23:23). O problema não era o desejo de ser extremamente obedientes a Deus, antes, o problema era praticar uma obediência apenas para se mostrar aos outros como mais espirituais e, no entanto, por causa desse extremismo, deixar para trás outros preceitos importantes como a justiça, a misericórdia e a fé (Mateus 23:23).

Leia também: 7 razões porque sou dizimista

(2) O mosquito era o menor animal impuro que constava nas leis de restrições alimentares do Antigo Testamento: “Mas todos os outros insetos que voam, que têm quatro pés serão para vós outros abominação” (Levítico 11:23). Isso fazia com que os fariseus tivessem o hábito de coar suas bebidas para que não ingerissem um animal imundo e transgredissem essa lei.

Leia também: O que significa imundo na Bíblia?

(3) Já o maior animal impuro que constava nas leis de restrições alimentares era o camelo: “Destes, porém, não comereis: dos que ruminam ou dos que têm unhas fendidas: o camelo, que rumina, mas não tem unhas fendidas; este vos será imundo…” (Levítico 11:23). Esse era um animal mais fácil de se ver, bem grande e que não era tão fácil engolir como um pequeno mosquito.

(4) Jesus usa, então, a figura desses dois animais para apresentar uma lições forte aos fariseus. Coar um mosquito e engolir um camelo significa que os fariseus haviam perdido o sentido de proporção, ou seja, se preocupavam demais com coisas insignificantes como um mosquito, mas não tinham a mesma preocupação com aquilo que era muito maior, que representava pecados terríveis como a hipocrisia, a desonestidade, a crueldade, a ganância, etc. em suas vidas. Coisas grandes e imundas tal qual um camelo. Jesus não estava dizendo que pequenos erros e pecados estavam liberados, antes, que não adiantava tanto rigor em alguma áreas da vida (coar um mosquito) quando não existia nenhum rigor para outras áreas mais importantes (engolir um camelo). O que está em vista aqui é a hipocrisia. Diante das pessoas eles faziam questão de mostrar que estavam coando as suas bebidas para não ingerir um mosquito, mas dentro do estômago deles estava uma quantidade enorme de “carne imunda”.

(5) Dessa forma, os fariseus são acusados por Jesus de serem seletivos naquilo que “coavam”, ou seja, eles faziam apenas aquilo que queriam, com objetivos políticos, e não aquilo que Deus exigia deles em sua totalidade. Eles passaram a se considerar os donos da lei de Deus, como se eles tivessem autonomia para dizer o que devia ou não ser cumprido. Pelas suas peneiras não passavam um mosquito, mas o que chegava ao seu estômago era o maior animal impuro. Suas peneiras eram falhas. Essa é uma advertência a todos nós! Devemos viver a nossa vida tomando o cuidado para não sermos hipócritas.

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Os 5 piores erros que muitos cometem ao ler a Bíblia (o #2 é o pior de todos)


A Bíblia Sagrada é um livro maravilhoso. É o livro mais vendido no mundo e para nós cristãos é a nossa regra de fé e prática. Aqueles que já tiveram a oportunidade de degustar um pouco dos ensinos bíblicos nunca mais serão as mesmas pessoas, pois a Bíblia é viva e o poder da palavra de Deus transformador. O famoso evangelista Billy Graham disse algo interessante sobre a Bíblia, disse que “a Bíblia é mais atual do que o jornal que irá circular amanhã”. E ele tem razão. Mesmo depois de centenas de anos os escritos são atuais.

Porém, mesmo com todas estas características positivas não podemos negar que a Bíblia não é um livro tão fácil de ser lido e que a sua leitura deve ser cuidadosa para que não seja distorcida. Pensando nisso, listei os cinco principais erros que muitas pessoas cometem ao ler a Bíblia. Evitar esses erros vai ajudar qualquer leitor apaixonado pela palavra de Deus a extrair dela o seu real significado, que é o desejo de Deus para o leitor de Sua palavra.


Erro 1 – Ler a Bíblia abrindo-a aleatoriamente

Não é difícil encontrar pessoas que praticam esse tipo de leitura. Inclusive, sei de igrejas que permitem que pregadores usem essa “técnica” no púlpito. Ou seja, abrem a Bíblia aleatoriamente e onde cair começam a ler. Entendem que dessa forma Deus irá falar misteriosamente. Essa é uma das piores formas de ler a Bíblia, pois não se têm um estudo sistemático que busque entender os contextos, as sequências, os fatos e outras informações importantes para compreensão de um texto corretamente em seu sentido. Geralmente quem lê a Bíblia dessa forma não sabe nada de Bíblia, não consegue entender muito do que está lendo e fica tentando adivinhar o que quer dizer aquele texto que caiu em frente aos seus olhos.
Erro 2 – Ler a Bíblia sem ler os contextos

Todo texto tem um contexto, que é o que vem antes e o que vem depois daquele texto. Muitos leem a Bíblia por pedaços. Ou seja, hoje leem um capítulo de Salmos, amanhã leem um capítulo em Gênesis, depois leem Apocalipse, etc. Esse tipo de leitura prejudica em muito o entendimento correto do que Deus quis comunicar na Bíblia. É muito importante que as leituras sejam feitas englobando todo o contexto. Se você for estudar, por exemplo, o livro de Gênesis, que o estude inteiro em sequência, buscando compreender de forma geral a história e o contexto ali mencionados. Ou se for ler um trecho de algum livro, que leia um pouco do que foi escrito antes e depois desse trecho. Textos lidos fora de seus contextos podem tomar sentidos diferentes e totalmente contrários ao que realmente significam.

Erro 3 – Ler a Bíblia sem um dicionário por perto

Ninguém é tão culto que saiba e lembre de todos os significados das palavras. A Bíblia é um livro extenso, tem o emprego de centenas de palavras, das quais muitas não conhecemos muito bem o significado. Muitos leem a Bíblia e não entendem bem o sentido de algumas passagens, pois não checam um dicionário quando se deparam com uma palavra desconhecida. Dessa forma, perdem o ensino daquele texto e acabam também não compreendendo versos próximos que dependem daquele. Ter um dicionário é muito importante para quem quer ler e entender a Bíblia. Não pesquisar os significados de palavras desconhecidas torna a leitura pobre e fraca.
Erro 4 – Ler a Bíblia em qualquer lugar

A leitura e o estudo são atos que exigem atenção. Apesar de existirem alguns poucos que conseguem se concentrar em diversas coisas ao mesmo tempo, a maioria não consegue. Muitos reclamam de ter lido a Bíblia várias vezes, mas ainda não entendem muito do que leem. Não é de se admirar que muitos deles não entendem porque não leem com foco e atenção. Ler a Bíblia em lugares barulhentos, agitados ou que tirem a sua atenção é perda de tempo. Eu gosto de comparar um bom leitor da Bíblia a um cirurgião. Será que um cirurgião operando um paciente faz bem em colocar uma tevê na sala da cirurgia e, enquanto opera um coração, assiste também seu programa favorito? Não dá, não é verdade! Assim como uma cirurgia requer atenção exclusiva do cirurgião, o leitor da Bíblia também deve dar atenção exclusiva a esse encontro com o texto sagrado e Seu autor.
Erro 5 – Ler a Bíblia sem regularidade

Acho interessante como algumas pessoas leem a Bíblia: uma vez na semana, no máximo duas. Cinco a dez capítulos apenas por semana e, alguns mais relaxados, demoram um mês inteiro para ler isso. Isso é muito ruim. Para que nosso cérebro aprenda coisas complexas é necessário que ele seja exposto àquilo com certa frequência. Por exemplo, ninguém consegue se formar em uma profissão indo uma vez por mês na faculdade e nos outros dias não estudando nada sobre o tema. Geralmente as faculdades incentivam o estudo pelo menos cinco dias da semana, aí tem os estágios para vivenciar o estudo na prática, os trabalhos, etc. Tudo isso forma um profissional que domina o tema do estudo. Quem deseja “dominar” o texto bíblico também precisa aprender a ter regularidade. Isso quer dizer que é importante que haja o contato com a palavra de Deus por mais tempo e não somente alguns poucos minutos por semana. É um grande erro achar que irá conhecer a Bíblia a fundo estudando-a 30 minutos por semana.

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Esses 5 princípios bíblicos vão te ajudar a ser próspero nas finanças mesmo nas crises

Vacas gordas e vacas magras. Essas são duas situações que todos nós passaremos mais cedo ou mais tarde em nossas vidas. Há dias em que temos fartura e há dias (às vezes muitos) em que vivemos dificuldades grandiosas até mesmo para ter o essencial para uma vida digna. O grande fato, porém, é que existem na Bíblia pelo menos cinco princípios muito poderosos que vão nos ajudar a passar por esses dias (sejam de vacas gordas ou muito magras) de uma forma mais tranquila, sendo prósperos em nossas finanças, mas claro, se os aplicarmos com sabedoria. Você quer aprender esses cinco princípios? Então continue comigo até o final!


5 princípios bíblicos para ter sucesso nas finanças
(1) Ter em mente que dias difíceis aparecerão mais cedo ou mais tarde

Quando temos um emprego e certa estabilidade nas finanças, quando ganhamos um salário que nos atende muito bem em nossas necessidades ou quando tudo vai bem em nossa vida, costumamos ter um certo “otimismo prejudicial” que nos deixa distraídos para uma verdade incontestável: os dias difíceis aparecerão! José do Egito tinha claramente esse princípio em mente quando disse ao Faraó:“Seguir-se-ão sete anos de fome, e toda aquela abundância será esquecida na terra do Egito, e a fome consumirá a terra” (Gênesis 41:30). Ter em mente que dias difíceis aparecerão nos torna mais prudentes em nossos gastos, em nossa forma de administrar, em nossa forma de lidar com o dinheiro e com tudo aquilo que conquistamos com nosso trabalho. Quando anos de abundância estão diante de nós costumamos esbanjar, desperdiçar, administrar de forma distraída os nossos recursos, o que nos levará a grande dor nos dias difíceis. Por isso, pense hoje: Será que amanhã enfrentarei dias difíceis? Como posso me preparar hoje para eles?
(2) Tenha planos claros para enfrentar os dias difíceis

Quando a crise chegar e desestabilizar suas finanças e sua vida o que você vai fazer? Se perder o emprego, se houver cortes de salário em sua empresa ou se seu negócio vender menos do que nos anos de vacas gordas, o que você fará? Qual é o seu plano para os dias de vacas magras? José do Egito tinha em mente que deveria haver um plano para enfrentar os dias de vacas magras, que era preciso refletir agora, quando tudo estava bem, a respeito do que precisaria ser feito agora para que os dias difíceis não tivessem tanto impacto negativo sobre suas vidas: “Faça isso Faraó, e ponha administradores sobre a terra, e tome a quinta parte dos frutos da terra do Egito nos sete anos de fartura. Ajuntem os administradores toda a colheita dos bons anos que virão, recolham cereal debaixo do poder de Faraó, para mantimento nas cidades, e o guardem. Assim, o mantimento será para abastecer a terra nos sete anos da fome que haverá no Egito; para que a terra não pereça de fome” (Gênesis 41:34-36). Para ser próspero nas finanças, mesmo nos momentos de crise, é preciso ter planos claros e realizáveis para nos guiar nos momentos de fartura e também nos momentos de crise que poderão vir.

(3) Siga os planos religiosamente

Não adianta ter planos e não os seguir. José do Egito apresentou um grandioso plano ao Faraó: guardar 20% de toda a colheita que fosse realizada nos bons anos. Era um plano inteligente, porém, não era fácil de ser colocado em prática. Onde guardar tudo isto? Certamente precisariam construir grandes celeiros de estocagem. Também foi necessário sacrifício para não mais gastar tudo que era produzido, antes, todos precisariam economizar. Foi necessário o convencimento de todos e a participação de todos os envolvidos. Foi necessário foco para que a administração fosse precisa: quanto colhemos? Quando precisamos para sobreviver? Quanto iremos guardar? Onde podemos cortar para não consumirmos mais do que o necessário? A administração dos planos é um princípio essencial para vencermos os tempos de crise antes mesmo que eles cheguem.
(4) Faça poupança

Não existem milagres na matemática. Se você gasta mais do que ganha, se compromete a maioria da sua renda com dívidas ou se gasta muito com supérfluos, passará por graves problemas nos tempos de vacas magras. José do Egito usa o princípio da poupança para resolver o problema das vacas magras, da crise que iriam viver. Esse princípio é poderoso! Poupe o máximo que puder. Não importa se é pouco, mas poupe. O que você poupar hoje poderá te alimentar amanhã. José estipulou que 20% fosse poupado. Esse é um bom número. Se você consegue poupar 20% do que ganha, em 5 meses consegue poupar o sustento de 1 mês. Isso fará muita diferença quando as vacas magras baterem a sua porta. Faça da poupança um plano inegociável. Durante 7 anos, o povo do Egito foi obrigado a poupar 20% de sua produção. Obrigue-se também a poupar. Não negocie, faça acontecer como José do Egito fez, custe o que custar!
(5) Não seja relaxado em nenhum momento

A abundância torna as pessoas relaxadas (descuidadas) na administração de seus ganhos. José do Egito mais uma vez nos ensina que não se pode baixar a guarda quando o assunto é a administração de nossos ganhos. Mesmo nos sete anos de vacas magras que ele viveu com os egípcios, quando estavam com os celeiros cheios pela prudência de sua boa administração, não deixou de trabalhar e aumentar seus ganhos: “Assim, comprou José toda a terra do Egito para Faraó, porque os egípcios venderam cada um o seu campo, porquanto a fome era extrema sobre eles; e a terra passou a ser de Faraó” (Gênesis 47:20). Aqueles que foram prudentes na época das vacas gordas, venceram a crise e cresceram ainda mais seu patrimônio, enquanto aqueles que foram relaxados, perderam seus bens pela imprudência da sua administração. Seja prudente com seus ganhos, assim, não só poderá vencer os tempos de vacas magras, como também poderá socorrer pessoas e fazer muitos bons negócios para crescer ainda mais nos tempos de crise!

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Devocionais #23 – 6 dicas para superar as más notícias



As notícias que chegavam eram desanimadoras! Vários empregados foram mortos e os animais foram roubados por um bando de assaltantes (Jó 1: 14-15, 17). Mesmo já sendo o bastante para entristecer qualquer pessoa, as más notícias continuam: seus filhos estavam numa festa, quando um vento derrubou a casa em que estavam sobre eles. Todos morreram (Jó 1: 18-19).

Quem não ficaria baqueado com tais notícias? Em nossos tempos muitos têm enfrentado graves crises de estresse e depressão por muito menos! O fato é que más notícias com maior ou menor grau de complexidade impactam a nossa vida todos os dias: doenças, desemprego, problemas familiares, problemas de saúde, estresse, depressão, etc.



Mas como superar essas más notícias que nos impactam poderosamente? Jó nos ensina a como fazer isso.
1-) Jó se entristeceu com as más notícias que recebeu

Nenhum ser humano é um super-herói. Fingir que as más notícias não nos atingem não nos ajuda a superá-las. A Bíblia mostra que Jó ficou entristecido com tudo que ocorreu e isso é muito importante para o processo de superação. Precisamos digerir o que está acontecendo, precisamos chorar, questionar, precisamos colocar para fora o sentimento de tristeza. Isso nos dará forças para, depois do luto, levantarmos: “Então, Jó se levantou, rasgou o seu manto, rapou a cabeça e lançou-se em terra e adorou” (Jó 1:20). Na cultura antiga israelita raspar a cabeça, rasgar o manto e lançar terra sobre si era um sinal de grande tristeza por algum fato. Não precisamos fingir que estamos bem, que estamos fortes. Precisamos ser apenas seres humanos nesses momentos de luta.
2-) Jó não ficou prostrado na tristeza

Sentir tristeza é normal, mas ficar prostrado na tristeza é um sinal ruim de que estamos sendo vencidos pelas más notícias. Muitos, nessa época de crise em que vivemos, impactados pelas más notícias, perdem o vigor, deixam de estudar, ficam acuados, encolhidos, como que esperando que as boas notícias surjam do nada. Essa não é a melhor forma de encarar. Jó se entristeceu, mas ele se levantou da tristeza para enfrentar a situação de frente.

3-) Jó reconheceu a soberania de Deus nos acontecimentos

Por mais que seja difícil para nós, a Bíblia é clara quanto a soberania de Deus sobre tudo e todos. Isso significa que as más notícias recebidas por Jó estavam debaixo da vontade de Deus. Ele permitiu que tudo aquilo ocorresse e Jó sabia disso, pois disse em tom de adoração a Deus: “Nu saí do ventre de minha mãe e nu voltarei; o SENHOR o deu e o SENHOR o tomou…” (Jó 1:21). Jó faz uma declaração fascinante de fé na direção de Deus. Deus deu, Deus tomou. Isso mostra uma fé e entendimento equilibrados com relação a Deus. Certamente algo muito importante para lidarmos com as más notícias. Se Deus me dá algo eu reconheço e agradeço. Se Deus me toma algo eu também reconheço e agradeço.
4-) Jó creu no Provedor não na provisão

Há pessoas que tem fé na provisão de Deus. Isso significa que elas creem no que Deus pode dar a elas. Quando Deus tira algo delas, como fez com Jó, abandonam a Deus e o amaldiçoam, murmuram e caem em tristeza profunda. Essa foi a atitude que a mulher de Jó aconselhou que ele tivesse: “Então, sua mulher lhe disse: Ainda conservas a tua integridade? Amaldiçoa a Deus e morre” (Jó 2:9). Porém, a fé de Jó era no Provedor e não na provisão. Jó bendisse o Deus que ele cria, crendo na direção e cuidados Dele: “bendito seja o nome do SENHOR!” (Jó 1:21).
5-) Jó exercitou a paciência e a resiliência

Jó já havia recebido muitas más notícias, mas a pior delas ainda estava por vir: “Então, saiu Satanás da presença do SENHOR e feriu a Jó de tumores malignos, desde a planta do pé até ao alto da cabeça” (Jó 2:7). As más notícias às vezes são cruéis e terríveis conosco! Porém, Jó, com sua forma de lidar com as situações adversas, nos ensinou a arte da paciência e da resiliência, que é a capacidade de resistência diante das pressões. Ele teve tristeza, diálogos fortes com Deus, sentiu vontade de morrer. As más notícias eram terríveis! Mas a sua paciência, resiliência e fé em Deus o levaram a vencer cada um dos difíceis dias de dor que teve de passar.
6-) Jó creu que as boas notícias chegariam e elas chegaram

O cristão verdadeiro sabe que o vale da sombra da morte é passageiro. Jó sabia disso também e fez uma das mais lindas declarações da Bíblia: “Porque eu sei que o meu Redentor vive e por fim se levantará sobre a terra” (Jó 19:25). Jó cria que as boas notícias chegariam! A superação de Jó foi coroada pelo próprio Deus. Jó foi aprovado no teste mais duro de sua vida e recebeu as bênçãos de Deus: “Mudou o SENHOR a sorte de Jó, quando este orava pelos seus amigos; e o SENHOR deu-lhe o dobro de tudo o que antes possuíra” (Jó 42:10). As boas notícias finalmente haviam chegado! Valeu a pena crer no Provedor, valeu a pena lutar contra as adversidades com fé e bom ânimo!

E você, como tem lutado contra as más notícias que têm recebido?

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Ter padroeiros sobre pessoas, cidades ou coisas é bíblico?

Você pergunta: Aqui no Brasil é muito comum que as cidades tenham padroeiros ou padroeiras. Por exemplo, agora no dia 12 de outubro se comemora o dia da padroeira do Brasil, a Nossa Senhora Aparecida. Também já vi pessoas que têm seus padroeiros. Como podemos analisar essa questão à luz da Bíblia? A Bíblia fala alguma coisa sobre ter padroeiros?

Caro leitor, essa pergunta é bem interessante. Vamos entender primeiramente o que significa padroeiro para depois avaliarmos à luz da Bíblia Sagrada se essa prática de designar padroeiros para países, cidades, coisas e até para pessoas é algo bíblico.


Ter padroeiros é bíblico?

(1) De acordo com o Dicionário Online Priberan, padroeiro significa o seguinte: “que ou aquele que tem o padroado. Patrono, protetor”. Por sua vez, o padroado é o “direito de patrono (adquirido por quem funda, erige ou dota). Direito de conferir benefícios eclesiásticos”. Ou seja, o padroeiro é uma espécie de protetor, alguém que teria direto sobre algo ou alguém para realizar o bem.

(2) O costume de colocar padroeiros sobre coisas ou pessoas vêm do catolicismo, que crê que tantos anjos quanto santos (pessoas boas que já morreram) velam e intercedem a Deus pelos vivos. Sendo assim, é comum estabelecer padroeiros para países, cidades, igrejas, etc. É muito comum pessoas também elegerem seus padroeiros preferidos e crerem que eles oferecerão intercessão e proteção especial para a vida.

(3) No entanto, uma análise bíblica nos indica que estabelecer padroeiros sobre coisas ou pessoas não é uma prática orientada por Deus. É verdade que Deus envia seus anjos para proteção especial de seu povo, como nos ensina, por exemplo, o Salmos 91:11: “Porque aos seus anjos dará ordens a teu respeito, para que te guardem em todos os teus caminhos”. Mas de forma alguma esses textos orientam a estabelecer anjos como padroeiros. A Bíblia é clara quando ensina que existe apenas um mediador entre Deus e os homens: “Porquanto há um só Deus e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem” (1Timóteo 2:5). Ora, se existe apenas um mediador, fica claro que interceder a anjos, ou a pessoas já mortas para que estas sejam mediadoras ou intercessoras, vai contra aquilo que a Bíblia ensina. É uma usurpação da obra de Jesus.

Leia também: Cada pessoa tem seu anjo da guarda?


(4) Um outro erro grave é achar que pessoas que já morreram podem realizar qualquer tipo de intercessão pelos vivos ou mesmo proteger localidades, pessoas ou coisas como se tivessem algum poder para isso. A Bíblia é clara quanto aos mortos: “E, assim como aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo, depois disto, o juízo…” (Hebreus 9:27). Os mortos não têm qualquer comunicação com os vivos e qualquer responsabilidade dada por Deus de cuidar deles após as suas mortes. Não existe qualquer menção na Bíblia de vivos intercedendo para que pessoas que já morreram os proteja ou mesmo intercedam por estes a Deus. A intercessão, conforme nos orienta Jesus, é apenas ao Pai: “Tu, porém, quando orares, entra no teu quarto e, fechada a porta, orarás a teu Pai, que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará” (Mateus 6:6). Isso nos indica que estabelecer padroeiros e alimentar as pessoas com esse falso ensino vai contra aquilo que nos ensina a Bíblia Sagrada e as desvia do que realmente devem fazer segundo a Bíblia.

Leia também: Para onde vai a nossa alma após a morte?

(5) Apesar de ser muito pregado que padroeiros não são adorados, mas sim venerados, observamos claramente que isso não é a prática usual. Pessoas adoram sim os padroeiros que estabelecem, intercedem a eles, acendem velas a eles, fazem penitências a eles, fazem promessas e votos a eles, cantam músicas de louvor a eles, se ajoelham diante deles, clamam a eles, atribuem milagres a ação deles, etc. Tudo isto é totalmente contrário ao ensino Bíblico. Quando João ousou se prostrar perante um poderoso anjo com o objetivo de adorá-lo, foi repreendido: “Prostrei-me ante os seus pés para adorá-lo. Ele, porém, me disse: “Vê, não faças isso; sou conservo teu e dos teus irmãos que mantêm o testemunho de Jesus; adora a Deus. Pois o testemunho de Jesus é o espírito da profecia” (Apocalipse 19:10). Portanto, estabelecer padroeiros e cultuá-los da forma como vemos, é também uma quebra clara do primeiro e segundo mandamento (Êxodo 20:3-4).

(6) Deus é bastante claro na Bíblia a respeito de não admitir em hipótese alguma que sua glória seja divida: “Eu sou o SENHOR, este é o meu nome; a minha glória, pois, não a darei a outrem, nem a minha honra, às imagens de escultura” (Isaías 42:8). Estabelecer padroeiros sobre qualquer coisa é tirar da glória de Deus e transferir a quem não a tem. É usurpar o louvor e a glória devida apenas a Deus, daí ser uma quebra de vários mandamentos! Segurança e proteção vêm de Deus e não de padroeiros, sejam eles anjos ou pessoas já falecidas, às quais alguns atribuem aquilo que não vem deles e que eles não podem lhes dar. O escritor bíblico esclarece muito bem isto: “Porque o SENHOR será a tua segurança e guardará os teus pés de serem presos” (Provérbios 3:26).

(7) Dessa forma, o estabelecimento de padroeiros não pode ser sustentado biblicamente. É uma tradição cultural e dogmática que não tem qualquer embasamento sólido na Bíblia Sagrada, antes, é prejudicial à fé saudável de todos quantos desejam servir a Deus da forma estabelecida por Ele nas Sagradas Escrituras.

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6 sinais de que você não está nem aí para a obra de Deus!

Você se importa com a obra do Senhor? Talvez 100% dos crentes irão responder sim a esta pergunta. No entanto, alguma coisa só é verdadeira em nossa vida se realmente a vivemos na prática, de fato. Apesar de termos em mente que a obra de Deus é importante, que cada um de nós que crê em Jesus Cristo fazemos parte dessa obra, que somos a igreja de Cristo na terra a realizar a missão de Deus, nem sempre isso se reflete em atitudes e trabalho nosso em prol do reino de Deus. Ouso dizer que muitas vezes as nossas atitudes diante de Deus e de Sua obra demonstram que não estamos nem aí para a obra do Senhor, que nos importamos muito pouco com ela! Precisamos conhecer esses sinais e tirá-los de nossas vidas com urgência!


Sinais de que você não está nem aí para a obra de Deus
(1) Nunca lembra de orar pela obra do Senhor

Quando nos importamos com algo, aquilo está em nosso coração de forma muito profunda. Devemos amar a obra de Deus e interceder por ela, pois isso demonstra que nos importamos. Quando Jesus constatou perante Seus discípulos que a obra era grande e os trabalhadores poucos, Ele os orientou:“Rogai, pois, ao Senhor da seara que mande trabalhadores para a sua seara” (Mateus 9:38). Se não oramos pela obra do Senhor isso pode indicar que não ligamos para ela, que a menosprezamos, que não a amamos de fato e de verdade, assim como Jesus demonstrou quando sentiu que deveria haver mais gente para o trabalho.
(2) Nunca tem tempo para cooperar com a obra do Senhor

Uma das matérias primas com que se faz a obra do Senhor somos nós. Deus escolheu que fosse assim, que nós fossemos Seus cooperadores na obra: “Porque de Deus somos cooperadores…” (1 Coríntios 3:9). Mas o que dizer de cooperadores que não se dispõem, que não cooperam, que não colocam ao menos uma pequena parte de seu tempo para fazer essa obra? Certamente o que se pode dizer de alguém assim é que não está nem aí para a obra! Se nunca temos tempo para cooperar em nada na obra do Senhor, isso significa que ela não é nada para nós, que não faz parte, de fato, da nossa vida!

(3) Nunca usa seus recursos para colaborar com a obra do Senhor

De onde vem os recursos necessários para que a obra do Senhor seja feita? Talvez seria mais fácil se Deus enviasse anjos que fizessem recursos aparecerem como num passe de mágica. Mas Deus não quis que fosse assim! Deus quis que nós, Seus servos, fornecemos esses recursos, que são retirados em grande parte das bênçãos que Deus nos dá diariamente: “Cada um contribua segundo tiver proposto no coração, não com tristeza ou por necessidade; porque Deus ama a quem dá com alegria” (2 Coríntios 9:7). Quando retemos a contribuição que nós podemos dar, estamos dando um recado claro a Deus: não me importo com a obra, não vou repartir dos meus recursos com esse tipo de trabalho, eles são meus e não reconheço que eles vêm do Senhor!
(4) Sempre acha que a responsabilidade é dos outros

De quem é a responsabilidade por realizar a obra de Deus? Aquele que não está nem aí para a obra do Senhor irá sempre apontar para alguém, mas nunca irá olhar para si mesmo como parte importante e responsável, em conjunto com os outros servos, para a realização da obra do Senhor. Quando Paulo refletiu sobre isso, falou sobre o “peso” da responsabilidade que ele colocava sobre sua vida pelo bem da obra do Senhor: “Além das coisas exteriores, há o que pesa sobre mim diariamente, a preocupação com todas as igrejas” (2 Coríntios 11:28). Paulo chamava a sua responsabilidade para si. Ele não era covarde, colocando a responsabilidade que era dele nas costas de outras pessoas. Por que ele fazia isso? Porque ele se importava e amava a obra do Senhor!
(5) Não participa de nada porque se acha pouco importante

Algumas pessoas não estão nem aí para a obra do Senhor porque se comparam com outras pessoas e não se acham necessárias ou importantes na obra. Paulo enfrentou esse problema em uma das igrejas que ele cuidava e trouxe a eles uma orientação importante: “Não podem os olhos dizer à mão: Não precisamos de ti; nem ainda a cabeça, aos pés: Não preciso de vós. Pelo contrário, os membros do corpo que parecem ser mais fracos são necessários” (1 Coríntios 12:21). Se você se acha um membro dos mais “fracos” e deixa isso te impedir de dar a sua contribuição necessária à obra de Deus, isso faz com que você rejeite a obra e sobrecarregue outros membros. Todos os membros são necessários e importantes. Se isso não estiver em nosso coração iremos rejeitar a obra do Senhor em nossas vidas.
(6) Só coopera com a obra se for reconhecido e paparicado

Infelizmente alguns só cooperam com a obra do Senhor se forem reconhecidos e paparicados pelos homens. Não conseguem servir apenas para agradar a Deus e cumprir sua missão, precisam do reconhecimento, do aplauso. Isso demonstra um serviço apenas pelo interesse e não pelo amor à obra. Retire os paparicos e essa pessoa se retira do serviço. Isso indica claramente um coração que não liga para a obra, antes, apenas quer conquistar reconhecimento para si mesmo. Sobre isso, João Batista nos ensinou profundamente o que é um coração de servo que se importa com a obra do Senhor e não com si mesmo, quando Jesus aparece e toma toda a atenção para si: “E foram ter com João e lhe disseram: Mestre, aquele que estava contigo além do Jordão, do qual tens dado testemunho, está batizando, e todos lhe saem ao encontro (…) Convém que ele cresça e que eu diminua. (João 3:26, 30).

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É verdade que as palavras têm poder?

Você Pergunta: Uma vez fui orientado por um amigo meu que frequentava uma igreja evangélica que eu só deveria dizer palavras profetizando coisas boas, dizer palavras que atraíssem aquilo que eu queria para minha vida, pois as palavras têm poder. Ele me repreendeu porque eu comentei que meu filho é muito arteiro. Ele me disse que eu não deveria dizer aquilo porque estava profetizando sobre meu filho que ele teria mal comportamento. Afinal, as palavras têm poder mesmo?

Caro leitor, precisamos de certo equilíbrio nessa questão para avaliar se realmente as palavras têm poder e que tipo de poder é esse que elas têm. Sabemos que as palavras que saem da nossa boca não têm um poder sobrenatural de realizar nada, pois, caso tivessem, poderíamos, por exemplo, começar a dizer agora mesmo para a violência acabar, para as guerras deixarem de existir, para as doenças serem curadas, etc. Resolveríamos todos os problemas do mundo, não é verdade? Sabemos que não temos esse poder através de simplesmente mencionar palavras.

Ao mesmo tempo, podemos notar que as palavras têm poder de trazer consequências boas ou ruins dependendo da forma com que são mencionadas. Por exemplo, um pai que somente critica o filho poderá prejudicar a confiança do filho e trazer tristeza ao coração dele. Um marido que nunca elogia sua esposa, antes, só a menospreza com palavras, poderá trazer problemas ao seu casamento. Alguém que usa as palavras de forma ríspida arrumará muitas brigas. Uma pessoa que é acostumada a usar palavrões pode magoar alguém. Uma pessoa que fala demais poderá ser taxada de fofoqueira. Esse é o tipo de “poder” que as palavras têm.






O fato de fazer um comentário com seu amigo sobre o comportamento ruim de seu filho não trará nenhum mal “sobrenatural” ao seu filho. As palavras não tem poder de fazer isso. Isso é besteira. É dar um poder que a palavra não tem. Será que se fosse o contrário, você ficar somente falando para seu amigo (mentindo) que seu filho é muito bom, que sempre faz a lição, que não dá nenhum trabalho, fará com que seu filho tenha todas estas qualidades? Evidente que não! Para ele ser assim seu trabalho será muito maior do que dizer apenas algumas palavras positivas.

É importante observar que a Bíblia traz orientações sobre as palavras que dizemos para que a usemos com sabedoria e aproveitemos esse poder que as palavras têm. Ela nos diz que não devemos usar palavrões, que nossas palavras devem edificar e transmitir graça aos que ouvem: “Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, e sim unicamente a que for boa para edificação, conforme a necessidade, e, assim, transmita graça aos que ouvem.” (Ef 4:29).

Também diz que nossas palavras devem ser equilibradas e sensatas: “Tenham uma conversa agradável e sensata, pois assim vocês terão a resposta certa para todo o mundo.” (Cl 4:6 – Bíblia Viva). E traz outras diversas orientações sábias para o bom uso das palavras. Por exemplo em Pv 12:6; Pv 14:23; Pv 15:23; Pv 24:26.

Assim, podemos concluir que as palavras têm poder, mas não um poder sobrenatural como alguns insistem em pregar, mas um poder de gerar consequências boas ou ruins dependendo de como são usadas.

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Perdi a vontade de ir à igreja. Posso cultuar a Deus sozinha em casa?



Você Pergunta: Estou muito desanimada. Sinceramente, vou à igreja e volto para casa pior. Vejo que lá tem muitas pessoas falsas, que cometem um monte de pecados e depois vão à igreja como se isso resolvesse. Tenho preferido cultuar a Deus sozinha em minha casa, sem ninguém para me julgar, mas isso também tem me deixado em dúvida sobre se isso é certo. Onde será que estou errando?

Cara leitora, vejo que você está passando por uma grande angustia a respeito desse assunto, mas creio que com algumas reflexões poderemos te ajudar a tomar melhores decisões a respeito da sua vida espiritual e sua comunhão com os irmãos.


Perdi a vontade de ir à igreja. O que fazer?

(1) Creio que a primeira coisa a se pensar é sobre os motivos que têm te levado a sentir essa “raiva” das pessoas da igreja. Será que alguma delas te magoou de alguma forma? Ou mesmo as pessoas não te dão a atenção que você tem buscado? É importante entender o que está ocorrendo e resolver, seja lá o que for, para que você ande pelo caminho da cura. Guardar coisas mal resolvidas no coração adoece a alma. Essa raiz de amargura que você demonstra em suas palavras precisa ser arrancada, e isso só ocorrerá se o problema for tratado de frente.

(2) Quando vivemos em comunhão uns com outros é evidente que notaremos que as outras pessoas também pecam. Alguns veem a igreja como se fora um lugar onde apenas os que não pecam estão. Pelo contrário, alguém já disse que a igreja é como um hospital que trata de todo tipo de doenças e dores das pessoas, logo, sendo como um hospital, acharemos muito mais doentes do que sãos na igreja de Cristo. Todos nós estamos em tratamento. Você, eu, o pastor. Todos. Por isso, os pecados das pessoas não pode ser um motivo de nos afastarmos da igreja de Cristo.

(3) Evite ir à igreja com um olhar tão crítico. Temos a tendência de julgar demais as pessoas e condená-las. Esse não é o nosso papel. Se formos à igreja buscando encontrar erros acharemos aos montes, pois ela é composta de pessoas, de pecadores que estão buscando vencer seus pecados, e não nos esqueçamos, também pode haver ali joio lançado pelo inimigo para tentar atrapalhar a obra (Mateus 13:24-30). Assim, isso não deve nos desanimar, pois faz parte. A única coisa que não podemos tolerar é uma igreja que não segue a Palavra de Deus. Eu notei que você disse que as pessoas te julgam. Mas você também está julgando as pessoas, não é mesmo? É importante encontrar o equilíbrio nessa questão.

(4) Uma coisa que pode também acontecer é você não se adaptar a determinada igreja. Sabemos que as igrejas são variadas, cada uma tem um costume deferente. Claro, isso é saudável se ela seguir as bases bíblicas. Tente visitar outras igrejas se esse é o seu problema. Talvez você esteja na comunidade errada. Deus tem um lugar para você, tenha certeza disso. Você precisa acha-lo.

(5) Cultuar a Deus em casa é dever de todo crente, mas o nosso culto não deve se limitar a isso. Devemos cultuar a Deus em todos os lugares e também exercitarmos a comunhão e o exercício de nossos dons espirituais junto a igreja de Cristo e ao mundo, junto aos outros irmãos, conforme nos ensina a Bíblia (1 Coríntios 12:12-31). Alguém já disse que uma brasa quando tirada do braseiro logo se esfria e perde seu calor, mas enquanto está junto às outras brasas permanece aquecida e viva. Assim também é com o cristão. Estar em comunhão com a igreja de Cristo é o calor que precisamos para termos vida. Foi assim que Deus quis que fosse.

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Por que muitas vezes Deus nos nega coisas boas que pedimos a Ele?

Você já orou, por exemplo, para que uma pessoa fosse curada e ela não foi? Já pediu a Deus que te permitisse realizar coisas muito boas na sua vida ou na vida de outras pessoas e aquilo simplesmente não aconteceu? Ou mesmo já buscou de todo o seu coração realizar certas coisas muito boas, mas percebeu que parecia que Deus não queria que aquilo se concretizasse em sua vida? Pois bem, muitas vezes oramos por coisas que julgamos ser muito positivas e nos frustramos porque parece que Deus não está querendo que aquilo aconteça. Parece que Deus está de certa forma contra aquilo. Isso nos leva muitas vezes à frustração e ao desânimo. Mas por que será que Deus nos nega coisas boas que pedimos para nós e para o próximo?

Certa vez o apóstolo Paulo desejava de todo o coração algo muito bom, que era ir pregar a palavra de Deus na Ásia, numa província romana chamada Bitínia. Levar a palavra de Deus aos perdidos é algo muito bom, concorda? Mas veja que interessante o relato sobre o que aconteceu: “E, percorrendo a região frígio-gálata, tendo sido impedidos pelo Espírito Santo de pregar a palavra na Ásia, defrontando Mísia, tentavam ir para Bitínia, mas o Espírito de Jesus não o permitiu” (Atos 16:6-7). Deus não permitiu que eles pregassem o Evangelho naquele lugar! Eles foram impedidos pelo próprio Deus! Mas pregar a Palavra de Deus não é algo bom, algo muito positivo? Por que Deus não permitiu que eles pregassem ali? Por que Deus frustrou o desejo do coração deles?

Com base nessa história vamos aprender algumas lições sobre por que Deus muitas vezes impede que coisas boas que pedimos ou buscamos aconteçam em nossas vidas. Essas lições vão nos ensinar a lidar melhor com a forma como Deus age em nossas vidas.


Por que Deus muitas vezes nos nega coisas boas que queremos?
(1) Porque os planos de Deus não são os nossos planos

Apesar de achar que nossos planos são os melhores para nós, devemos observar que nós olhamos com olhos limitados, já Deus vê o todo, o propósito completo da vontade Dele para nós. Sobre isso Deus nos esclarece: “porque, assim como os céus são mais altos do que a terra, assim são os meus caminhos mais altos do que os vossos caminhos, e os meus pensamentos, mais altos do que os vossos pensamentos” (Isaías 55:9). O apóstolo Paulo e seus companheiros tinham algo bom em mente, porém, a visão de Deus era mais ampla. Naquele momento não era para eles irem para a Ásia, por isso, Deus os impediu de realizar esse empreendimento.

(2) Por que Deus quer nos ensinar sobre a vontade Dele

Ao perceberem que não era da vontade de Deus que eles fossem até a Ásia, Paulo, em uma visão, percebe que havia urgência em levar a Palavra do Senhor até outra região, a região dos macedônios: “À noite, sobreveio a Paulo uma visão na qual um varão macedônio estava em pé e lhe rogava, dizendo: Passa à Macedônia e ajuda-nos. Assim que teve a visão, imediatamente, procuramos partir para aquele destino, concluindo que Deus nos havia chamado para lhes anunciar o evangelho” (Atos 16:9-10). Observe que agora Paulo e seus companheiros entendem a vontade de Deus! Não era para eles irem para a Ásia naquele momento, mas para a Macedônia. Esse era o plano de Deus. Isso era o que Deus queria ensiná-los. Precisamos ficar atentos aos ensinos de Deus em meio às muitas coisas que Ele nos nega no nosso dia a dia. Se algo bom que pedimos não está acontecendo, devemos buscar “a visão” sobre o que Deus realmente quer para a nossa vida. Esse entendimento nos dará a direção a seguir.

Leia também: Como saber se algo é da vontade de Deus ou não para a minha vida?
(3) Porque as coisas devem acontecer no tempo de Deus e não no nosso

Apesar do excelente propósito de levar a Palavra do Senhor à Ásia, não era naquele momento que isso deveria ocorrer. Os propósitos de Deus devem sempre prevalecer sobre os nossos. Paulo conseguiu ir mais tarde e pregar a Palavra de Deus em várias cidades da Ásia (Atos 19:1). Mas isso só ocorreu mais tarde, no tempo determinado de Deus. Se Paulo e seus companheiros insistissem em algo que não era a vontade de Deus, eles sofreriam. Mas eles, em tempo, pararam de tentar navegar para a Ásia e, sensibilizados pela visão que Deus os deu, foram direto para a região da Macedônia, que era onde Deus queria que eles estivessem naquele momento. Saber esperar e identificar o tempo de Deus nas coisas de nossa vida é algo que nos traz muitas bênçãos.

Leia também: Ilustrações Cristãs: Ele não tinha tempo para Deus!
(4) Por que Deus nos quer dependentes Dele

Como Paulo, todos os dias somos tentados a decidir sozinhos os nossos destinos, o que queremos. Nem sempre fazemos isso com má intensão. Mas nossa natureza pecaminosa, muitas vezes quer nos levar a achar que somos nós que damos a direção para a nossa vida. Muitas vezes caímos no erro de achar que o barco da nossa vida quem pilota somos nós. Dessa forma, achamos que podemos ir para onde queremos e ter tudo aquilo que deseja o nosso coração, na hora que planejamos. Mas Deus ensina Paulo e seus companheiros, e todos nós, que Ele é o comandante. Que Ele é quem sabe a melhor rota, o melhor lugar para estarmos e a melhor hora para as coisas acontecerem. Aprender esse precioso ensino nos ajuda a parar de querer navegar para longe da vontade de Deus e começar a identificar Deus no comando de nossas vidas.

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Ilustrações Cristãs – E se Deus queimasse a sua casa?

Numa linda noite de sexta-feira um homem saiu em uma viagem de férias, onde viajaria de avião. Ele era temente a Deus e sabia que Deus o protegeria, mas tinha um pouco de medo de avião.

Durante a viagem, quando sobrevoavam o mar, seu maior temor aconteceu, um dos motores falhou e o piloto teve de fazer um pouso forçado no oceano. Quase todos morreram, mas o homem conseguiu se agarrar a alguma coisa que o conservou em cima da água. Ficou boiando, à deriva, durante muito tempo, até que chegou a uma ilha deserta.



Ao chegar à praia, cansado, porém vivo, agradeceu a Deus pelo livramento de morte. Conseguiu se alimentar de peixes e ervas. Derrubou algumas árvores e, com muito esforço, construiu uma casinha para ele. Não era bem uma casa, mas um abrigo rustico, com paus e folhas, mas significava para ele que passaria as noites protegido. Ficou todo satisfeito e, mais uma vez, agradeceu a Deus, porque agora podia dormir sem medo dos animais selvagens que, talvez, pudessem existir na ilha.


Certo dia, ele saiu para pescar e o resultado foi abundante. Estava satisfeito com a pescaria. Mas ao dirigir-se para a sua casa, foi grande sua decepção ao ver que estava toda incendiada. A casa tinha se queimado toda e a fumaça do incêndio inexplicável ainda se via por ali.

Então, sentou-se em uma pedra chorando e dizendo em prantos: “Deus! Como é que o Senhor podia deixar isso acontecer comigo? O Senhor sabe que preciso muito dessa casa para poder me abrigar, e o Senhor deixou que ela se queimasse todinha. Deus, o Senhor não tem compaixão de mim?”.

Nesse mesmo momento, uma mão pousou no seu ombro e ele ouviu uma voz, dizendo: “Vamos, rapaz?”. Ele se virou para ver quem estava falando com ele e se surpreendeu quando viu em sua frente um marinheiro todo fardado, que lhe disse:

— Vamos, rapaz. Viemos te buscar.

Ao que respondeu o homem:

— Mas como é possível? Como vocês souberam que eu estava aqui?

A resposta foi surpreendente:

— Ora, amigo! Vimos os seus sinais de fumaça pedindo socorro. O capitão ordenou que o navio parasse e me mandou vir buscá-lo naquele barco ali adiante”.

Os dois entraram no barco e, assim, o homem foi para o navio que o levaria em segurança de volta para os seus queridos.

Muitas vezes a nossa casa “queima”, a nossa segurança se vai para que possamos ser muito mais abençoados por Deus e estarmos, não onde queremos, mas onde Deus quer que estejamos.

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O que fazer com as sobras da Ceia do Senhor?

Você Pergunta: Sou diácono da minha igreja e sou responsável por preparar a santa ceia do Senhor. Nós temos muito respeito por esse memorial dado por Jesus, mas esses dias atrás houve um debate entre nós sobre o que fazer com o pão e o vinho que sobram, já que esses elementos foram consagrados para a ceia do Senhor. Uns achavam que devíamos jogar fora, outros que devíamos enterrar, e outros ainda que deveríamos comer para não desperdiçar. Você tem uma opinião sobre esse assunto, existe algo na Bíblia que possa nos orientar a esse respeito?

Caro leitor, quando falamos da Santa Ceia do Senhor, realmente muitas dúvidas surgem, pois erroneamente damos certo valor exagerado aos símbolos usados, ao ponto de surgir questões como essa sobre as sobras da Ceia do Senhor. Vamos analisar essa situação para termos um parecer correto:


O que fazer com as sobras da Ceia do Senhor?

(1) A Bíblia é clara quando mostra os elementos da Ceia do Senhor (o pão e o suco da videira) como elementos simbólicos, que apontam para o sacrífico de Jesus na cruz do calvário. Existe dentro da doutrina católica o entendimento de que esse pão e suco da videira (que lá tem o formato da hóstia) se transformam no verdadeiro corpo e sangue de Cristo na ocasião da ceia. Evidentemente, esse tipo de pensamento não é bíblico. Porém, por estarmos em um país de raízes muito católicas, até mesmos as igrejas reformadas, vez ou outra, se deparam com essa sacralização dos elementos da Ceia do Senhor, como se eles fossem sagrados ao ponto de não poderem, após a ceia, ter qualquer outro uso.

(2) Porém, a Bíblia é clara quando aponta para o pão e o suco da videira como elementos simbólicos. Quando os usamos na Ceia do Senhor, os usamos de forma simbólica, especificamente naquele momento da realização da ceia, para demonstrar a entrega do corpo e do sangue de Cristo na cruz do calvário e para comemorar esse sacrifício perfeito feito por nós. A presença de Deus ali é espiritual. E os elementos, naquele momento, são consagrados e tirados de seu uso comum para um uso espiritual e especial nesse memorial. Ou seja, naquele momento, somente os servos de Deus devem tomar da ceia de acordo com as orientações bíblicas.

(3) O que muitos não entendem é que esse uso especial desses elementos se limita ao momento da Ceia do Senhor. Não existe qualquer orientação na Bíblia de que esses elementos devam ter um uso especial após a ceia ou que eles tenham algo de sagrado em si mesmos. Ou seja, o pão e o suco da videira, após a ceia, não tem nenhum status de sagrado, não devem ser adorados e, de forma alguma, devem ser dotados de qualquer poder espiritual. São o simples e comum pão e suco da videira que podemos encontrar em qualquer mercado ou padaria.

(4) Sendo assim, as sobras da Ceia do Senhor podem ser destinadas a qualquer uso após a celebração da Ceia. Por se tratar de alimentos perecíveis (que estragam rápido) o ideal é que sejam consumidos o mais rápido possível ou, se for o caso, que sejam destinados ao lixo, pois irão estragar rapidamente. Em minha opinião, para evitar o desperdício, quem está responsável pela preparação da ceia, deve tentar calcular com boa precisão as porções necessárias para que não haja desperdício e sobre pouco. E as sobras da Santa Ceia podem, sem problema algum, ser destinadas a algum necessitado, com a devida higiene que alimentos dessa natureza exigem, para não fazer mal para quem os consumir.

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5 atitudes importantes a tomarmos diante dos momentos de crise



“e viu dois barcos junto à praia do lago; mas os pescadores, havendo desembarcado, lavavam as redes” (Lucas 5:2).

Qual é a sua atitude quando as coisas não dão certo para você? Em minha experiência de vida já vi pessoas reclamando, pessoas colocando a culpa em alguém, pessoas entrando em estado depressivo, pessoas maltratando outras, pessoas desistindo de seus planos e sonhos. São coisas negativas que podem acontecer conosco diante de um momento de derrota, de um momento em que as coisas não aconteceram de acordo com aquilo que esperávamos.

Pedro, o pescador, juntamente com sua equipe de pesca, saiu naquela noite para buscar o sustento para seu lar. A expectativa era grande, todos se prepararam, deixaram suas famílias em casa e embarcaram em busca do sonho e da meta de fazer uma pesca maravilhosa que lhes desse sustento por muitos dias. Porém, nem sempre as coisas acontecem como sonhamos ou planejamos. Às vezes a crise bate à nossa porta. Foi o que aconteceu com eles! “Respondeu-lhe Simão: Mestre, havendo trabalhado toda a noite, nada apanhamos…” (Lucas 5:5). A frustração estava estampada em suas palavras!

Mas esses pescadores frustrados e impactados pela crise nos ensinam algumas lições precisas para colocarmos em prática nos momentos em que as coisas não acontecem como buscamos, nos momentos de maior frustração de nossas vidas!


Atitudes que devemos tomar nos momentos de crise
(1) Sempre deixe suas redes lavadas

O texto bíblico nos traz um detalhe muito interessante: “e viu dois barcos junto à praia do lago; mas os pescadores, havendo desembarcado, lavavam as redes” (Lucas 5:2).Diante das frustrações e crises costumamos ter o desejo de largar tudo, de jogar tudo para o alto. Esses pescadores, porém, sabiam que era preciso estar pronto para novas oportunidades, para novos trabalhos, para portas que Deus poderia abrir para eles! Se as redes estivessem sujas, furadas ou com outras avarias, como poderiam pescar novamente? Diante das situações difíceis, mantenha-se com pensamento positivo, mantenha-se ligado, preparado para oportunidades de superação que Deus nos dá, pois, o nosso Deus é o Deus da superação e da abundância.
(2) Não se feche em si mesmo, olhe ao seu redor

É interessante notar que mesmo depois de uma noite de pesca cansativa e frustrada, o apóstolo Pedro achou em seu coração lugar para abençoar o próximo, para olhar ao seu redor e ver que a vida nãos e resumia às suas crises. Observe que Jesus lhe faz um pedido: “Entrando em um dos barcos, que era o de Simão, pediu-lhe que o afastasse um pouco da praia; e, assentando-se, ensinava do barco as multidões” (Lucas 5:3). Quase sempre quando nos frustramos descontamos nos outros essas frustrações, nos fechamos em nós mesmos, pois achamos que a nossa dor é a maior do mundo. Pedro nos ensinou que ser gentil e abençoar quem necessita de nós é algo que nos ajuda a vencer as frustrações da vida. Ele não só emprestou o barco a Jesus como também o manobrou e ficou à disposição do Mestre naquele momento em que estava em frustração e em crise. Ele olhou ao seu redor e não deixou com que a crise paralisasse todas as áreas da sua vida!

(3) Escute e obedeça a Palavra de Deus

As frustrações da vida nos ensurdecem para a voz de Deus. Ouvimos nosso coração carnal, agimos muitas vezes de forma descontrolada e não escutamos a voz do Deus que fala conosco em todos os momentos. Jesus fala naquele momento com Pedro, o pescador frustrado, que, felizmente, o ouviu, pois estava atento: “Quando acabou de falar, disse a Simão: Faze-te ao largo, e lançai as vossas redes para pescar” (Lucas 5:4). Mesmo estando frustrado por nada ter pescado a noite toda, Pedro estava com suas redes lavadas, prontas. Ele estava preparado! E também estava atento a voz de Deus! Ele conseguiu calar todas as vozes contrárias e ouvir somente a voz de Jesus naquele momento. Ouviu com clareza, refletiu, entendeu, venceu em seu coração as objeções e lançou as redes novamente com fé, tendo um resultado impressionante que nem mesmo em seus maiores sonhos ele pensaria em ter.
(4) Divida com o próximo a sua vitória

Agora o cenário mudou totalmente. De uma noite frustrada e triste sem pescar nada para uma manhã totalmente abundante, de fartura, de alegria, de fé: “Isto fazendo, apanharam grande quantidade de peixes…” (Lucas 5:6). O que fazer agora com toda essa fartura? Muitos guardariam só para si, muitos se alegrariam sozinhos, muitos pensariam em como suas contas correntes estariam gordas agora! Mas Pedro nos ensina que devemos repartir a nossa fartura, repartir a nossa vitória com o próximo: “Então, fizeram sinais aos companheiros do outro barco, para que fossem ajudá-los. E foram e encheram ambos os barcos, a ponto de quase irem a pique” (Lucas 5:7). Os outros barcos também puderam ser contagiados com a bênção de Deus dada a Pedro, puderam ser alcançados pela fé que Pedro teve. Essa é uma das coisas que nós cristãos devemos fazer, contagiar as pessoas com a bênção que Deus derrama sobre nós! Dividir para multiplicar. Pedro dividiu os peixes, ficou com menos, mas multiplicou a fé no coração de todas aquelas pessoas.
(5) Reconheça de onde vem o milagre

Quando a frustração vira sucesso muitos abandonam a Deus. Quando tudo vai bem, quando as coisas estão funcionando como desejamos, quando vemos os milagres acontecerem, nem sempre reconhecemos de onde eles vêm. De onde nossa força veio, quem abriu a porta que estava fechada? Ignoramos isso e achamos que o mérito está apenas em nós. Mas Pedro nos ensina aqui que o reconhecimento é fundamental para a vitória ser completa: “Vendo isto, Simão Pedro prostrou-se aos pés de Jesus, dizendo: Senhor, retira-te de mim, porque sou pecador” (Lucas 5:8). Pedro demonstrou humildade diante de Jesus, diante da vitória dada por Deus. Ele reconheceu de onde veio a sua vitória naquela noite e glorificou a Jesus Cristo. Não foi vaidoso, não se apoiou em sua grande experiência e habilidades como pescador, antes, soube reconhecer que tudo que era e tudo que fez só aconteceu pela graça de Deus em sua vida! A superação da crise veio de Deus!

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Se o suicídio é pecado por que Deus aprovou o suicídio de Sansão?

Você pergunta: Pra mim está bem claro na Bíblia que o suicídio é pecado. Deus diz em Êxodo 20.13: “não matarás” e também diz em 1 Co 3.17: “Se alguém destruir o santuário de Deus, Deus o destruirá; porque o santuário de Deus, que sois vós, é sagrado.”. A minha dúvida é a seguinte: Quando Sansão se suicidou, vemos no texto o consentimento de Deus nesse ato (Juízes 16.28-30). Como Deus pode consentir o suicídio de Sansão, dando a ele força, e reprovar o suicídio em outras partes da Bíblia?

Cara leitora, esse é um assunto realmente bem delicado e que precisa ser bem analisado para que não cometamos injustiça com a Bíblia.



(1) Creio que a primeira coisa a se pensar é que não podemos crer que toda forma de suicídio é igual. Vemos na Bíblia, por exemplo, o caso do rei Saul, que se suicidou porque não queria ser escarnecido pelos adversários, pois os considerava impuros: “Então, disse Saul ao seu escudeiro: Arranca a tua espada e atravessa-me com ela, para que, porventura, não venham estes incircuncisos, e me traspassem, e escarneçam de mim. Porém o seu escudeiro não o quis, porque temia muito; então, Saul tomou da espada e se lançou sobre ela.” (1Sm 31. 4). Outro caso interessante foi quando o profeta Jonas pede para si a morte porque não concordava com a conversão dos ninivitas: “Peço-te, pois, ó Senhor, tira-me a vida, porque melhor me é morrer do que viver” (Jonas 4. 3). No caso de Jonas não houve o suicídio, mas talvez uma intenção buscando a aprovação de Deus. Temos também o caso de Abimeleque, que procurou a morte porque não queria ter a fama de ser morto por uma mulher: “Porém certa mulher lançou uma pedra superior de moinho sobre a cabeça de Abimeleque e lhe quebrou o crânio. Então, chamou logo ao moço, seu escudeiro, e lhe disse: Desembainha a tua espada e mata-me, para que não se diga de mim: Mulher o matou. O moço o atravessou, e ele morreu.” (Jz 9. 53-54). Em todos esses casos não vemos uma aprovação de Deus para as atitudes apresentadas. Talvez porque esse tipo de “busca pela própria morte” é baseada no egoísmo ou motivos fúteis.

Mas o que dizer, por exemplo, de pessoas que indireta ou diretamente morrem por lutar por causas nobres ou mesmo para proteger alguém? Usemos como exemplo um bombeiro que se lança em um prédio em chamas para salvar alguém lá dentro e morre. Ele sabia dos riscos, mas deu sua vida para salvar outros. Ou mesmo um policial que se arrisca perseguindo um assaltante e morre cumprindo seu compromisso de proteger a sociedade. Ele também sabia dos riscos de morte. Esse tipo de morte “buscada” é bem diferente das outras que falamos no início desse texto. Vários servos de Cristo “buscaram” a própria morte quando desobedeceram a autoridades religiosas da época, que os mandava parar de pregar sobre Jesus Cristo. Um exemplo clássico disso foi Estevão (Atos 6)

(2) Ao analisar o texto que fala da morte de Sansão me parece que não houve em Sansão uma motivação egoísta no seu pedido a Deus. Note que ele pede a Deus para realizar aquele ato e só o realiza porque Deus deu a ele novamente a sua força descomunal para que fosse aplicada contra os filisteus. Uma motivação egoísta de Sansão poderia levá-lo a simplesmente acabar com a própria vida de outra forma sem considerar a opinião de Deus, o que ele não fez. Essa motivação de Sansão me parece muito com o que Cristo disse em João 15.13: “Ninguém tem maior amor do que este: de dar alguém a própria vida em favor dos seus amigos.”. O próprio Jesus deu a sua vida em sacrifício, buscando a própria morte para cumprir o plano de Deus e abençoar muitas vidas. Sansão morreu pela causa de seu povo contra um terrível inimigo. A ação de Sansão está mais para sacrifício do que para suicídio. Lembrando que mesmo com todos os erros cometidos por Sansão em sua fase de rebeldia, ele figura entre os heróis da fé em Hebreus 11.32 pelo ato de ousadia que fez e pela mudança de vida mesmo que por pouco tempo. Já Saul e Abimeleque não são citados como bons exemplos, o que mostra que existia claramente na mente dos autores bíblicos essa ideia da diferença desses atos de “suicídio” que alguns acham “aparentemente” iguais.

(3) Assim, penso que não houve contradição no consentimento de Deus na morte de Sansão. E nem essa aprovação de Deus daquilo que aconteceu com Sansão deve nos fazer pensar que Deus aprova o suicídio em todas as suas formas. As atitudes de Saul e Abimeleque não foram aprovadas por Deus, por isso, as situações devem ser bem avaliadas. Já Sansão figura entre os heróis da fé.

(4) Ainda falando sobre suicídio existe muita polêmica principalmente quando o suicídio de uma pessoa está ligado, por exemplo, a um problema psicológico grave como a depressão ou mesmo a síndrome do pânico. Será que nesses casos a pessoa peca se se suicidar, já que estava sofrendo de alguns transtornos mentais graves? E mais: será que uma pessoa salva por Jesus Cristo pode se suicidar (por algum motivo) e mesmo assim ir para o céu? Bom, esses são assunto para próximos artigos.

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Suicídio e salvação: Quem se suicida poderá ser salvo?

Você pergunta: Recentemente saiu a notícia de um pastor famoso muito próximo de mim que se suicidou. Isso me deixou bem confusa. Esse suicídio me pegou de surpresa. Eu sei que muitos suicídios acontecem todos os dias, mas foi a primeira vez que vi a notícia de um pastor tão próximo de mim se suicidando. O que mais me intriga é como pode um pastor se suicidar? Um homem que deveria estar mais próximo de Deus que outras pessoas. Mas minha maior dúvida é se quem se suicida perde a sua salvação? A pessoa que se suicida pode ser salva?

Cara leitora, esse é um assunto bem triste mesmo. O suicídio, creio eu, é uma das coisas mais tristes na vida de uma pessoa, pois põe fim a vida, que é um dos maiores dons de Deus. Segundo estatísticas, cerca de 1 milhão de pessoas se suicidam todos os anos. Os motivos são os mais variados, mas os mais comuns são o desencanto pela vida, não conseguir mais achar motivação para viver, o desespero por problemas que parecem não solucionáveis, não achar um sentido para sua existência, sofrimentos dolorosos de muitos tipos, problemas financeiros, familiares, uso descontrolado de medicamentos, etc. Vamos avaliar essa situação com muito critério à luz da Bíblia para que possamos chegar a algumas considerações:


Suicídio: Quem se suicida poderá ser salvo?

(1) Não existe nenhuma passagem na Bíblia que fale diretamente sobre o suicídio. O que sabemos, e é evidente, é que o suicídio é um pecado e se enquadra em Êxodo 20:13: “Não matarás”. Aquele que se suicida mata a si mesmo, portanto, quebra o sexto mandamento.

(2) Ao mesmo tempo, devemos também pontuar aqui (não diminuindo a importância do pecado do suicídio), mas devemos pontuar que a Bíblia afirma que existe apenas um pecado que é imperdoável, que é a blasfêmia contra o Espírito Santo (Mateus 12:31). Sendo assim, podemos já chegar a uma primeira conclusão: o suicídio é um pecado perdoável, pois em nenhum texto bíblico é apontado como imperdoável. Mas aqui cabem algumas considerações importantes:
Quando quem não conhece a Cristo se suicida

A Bíblia afirma claramente que todos aqueles que não se renderam a Jesus Cristo, que não creram nele, estão condenados ao sofrimento do inferno, da eterna distância de Deus: “Quem crer e for batizado será salvo; quem, porém, não crer será condenado” (Marcos 16:16). Isso significa que uma pessoa que se suicida e não tem Cristo como seu Senhor e Salvador, continuará perdida após a morte. O sofrimento dessa pessoa continuará, não se findará com a sua morte. Daí a importância de ajudarmos pessoas que estão dando sinais de que podem se suicidar a caminharem em direção a Cristo, que pode mudar totalmente suas vidas e tirar do coração delas qualquer desejo suicida. Além, é claro, da ajuda médica que se faz necessária em muitos dos casos.
Quando quem conhece a Cristo se suicida

Seria possível uma pessoa que conhece a Cristo pensar em suicídio? Penso que sim! Temos casos na Bíblia de servos de Deus que à beira de situações desesperadoras pediram para si a morte. Elias quis morrer quando perseguido por Jezabel (1 Reis 19:4). Moisés também chegou a perdir para Deus a morte (Números 11:15). Isso aconteceu também com Jonas, mas por um motivo mais fútil (Jonas 4:3). É claro que eles não pensaram em se suicidar (matar-se com as próprias mãos), mas pediram a Deus que os levasse, ou seja, queriam morrer.

Não podemos negar que existem fatores que podem levar servos de Deus a pensar no suicídio, enumero alguns: momentos crônicos de flutuabilidade da fé; desespero por situações difíceis da vida; distância de Deus; vida de pecado; grandes perdas, etc. Mesmo servos fiéis a Deus podem passar por esse tipo de momento. Quero pontuar aqui também os problemas mentais. É possível que haja desequilíbrios mentais que tirem o discernimento da pessoa e a leve a cometer um ato como esse. Uso de medicamentos. Alguns medicamentos alteram fortemente o funcionamento cerebral e podem levar pessoas a cometer atos errados sem estar totalmente conscientes disso.

Enfim, essas possibilidades existem. A maioria delas não justifica a pessoa se suicidar, mas são casos possíveis de acontecer. Não quero aqui dar qualquer justificativa ao suicídio, mas a realidade é que esses casos existem devido à complexidade do coração humano e também, claro, a sua pecaminosidade que, mesmo em servos de Deus, pode aflorar em alguns momentos. Da mesma forma que um servo de Deus pode pecar gravemente num momento de ira descontrolada, por exemplo, outro poderá atentar contra a própria vida em momentos parecidos. O problema é que o suicídio é definitivo.
Imaginemos uma situação:

Luiz é um servo de Deus, converteu-se a Cristo em sua adolescência. Logo recebeu o chamado missionário e começou a fazer missões urbanas. Luiz casou-se e teve 3 filhos. A pressão do trabalho missionário, da família, a absorção dos problemas das pessoas que o procuravam para aconselhar-se e a solidão do seu trabalho diário, levou Luiz a um quadro de depressão. Porém, a igreja que apoiava Luiz sempre acreditou que depressão era frescura, que era falta de fé, falta de vida com Deus. Luiz, então, cada vez mais se isolava e não encontrava o apoio que precisava para superar suas dificuldades. Um dia a pressão foi tanta e o apoio foi tão pequeno que, no desespero, num ato impulsivo, Luiz se jogou de uma ponte.

Aqui entra minha pergunta: Luiz está no céu com o Senhor? Ao que tudo indica, os frutos de sua vida com Deus antes dele adoecer sempre foram notórios. Seu trabalho, sua maneira de viver, sua família, sempre demonstraram que Luiz era um cristão fiel a Deus e com o coração na obra. Ele teve apenas um momento em sua vida onde adoeceu sem seus sentimentos e não teve apoio. Não temos elementos para dizer que Luiz não foi salvo especificamente por causa do ato que cometeu. Se ele foi alcançado pela graça ainda quando jovem, essa mesma graça o conduziu à presença do Pai para gozar a sua salvação, ainda que ele tenha errado.

No entanto, quero deixar registrado que a salvação de uma pessoa pode até ser questionada por nós, porém, somente Deus tem a palavra final, somente Deus vê o coração e sabe os pormenores de cada vida!

(3) Sendo assim, creio de forma clara que a Bíblia não nos autoriza a pensar que um servo fiel a Deus possa perder a sua salvação por conta de ter cometido o pecado do suicídio. Deus o conduz a salvação, pois a salvação não é por obras nossas, mas pela graça de Deus (Efésios 2:8-9). Dessa forma, não posso admitir que um servo fiel a Deus, que recebeu o Senhor Jesus e foi selado pelo Espírito Santo da promessa (Efésios 1:13), mas que, por algum desequilíbrio em sua vida acabou atentando contra a sua própria vida, possa perder o bem mais precioso que Deus lhe deu, a sua salvação. Não estou admitindo aqui que o pecado seja algo sem importância na vida de alguém! Estamos falando de um desequilíbrio momentâneo grave na vida de alguém que o levou a um pecado que não lhe dá a oportunidade de mudança, de consertar aquela área específica de sua vida. Todos nós servos de Deus iremos morrer com áreas de nossas vidas em que pecamos, em que ainda lutávamos para aprimorar a santificação. É por isso que o mérito de nossa salvação é de Cristo e não nosso. Se fosse nosso estaríamos perdidos. Ainda não conheci uma pessoa que seja perfeita em todos os seus caminhos!

Leia também: 5 razões bíblicas claras pelas quais não podemos perder a salvação

(4) Alguns utilizam erradamente o texto de 1 Coríntios 3:17 para firmar que Deus vai destruir todos que se suicidarem. Vejamos o texto: “Se alguém destruir o santuário de Deus, Deus o destruirá; porque o santuário de Deus, que sois vós, é sagrado”. Porém, uma análise do contexto nos permite concluir que esse “santuário de Deus” que é citado não se trata do corpo físico de uma pessoa, mas está relacionado ao que diz o verso anterior, o verso 16, onde é dito que “sois santuário de Deus”, ou seja, está tratando as pessoas no plural em clara referência a igreja de Cristo (que são os servos Dele) e não a um indivíduo isolado. Sendo assim, esse texto está falando de pessoas que atentam contra a igreja de Cristo, trazendo destruição a ela. Essas sofrerão juízo severo. De forma alguma esse texto aponta para um caso de suicídio.
O papel de cada um

Creio que a despeito de toda essa discussão teológica, fique evidente que dentre essas 1 milhão de pessoas que deverão se suicidar nesse ano, muitas delas estão muito próximas de nós, dando sinais, pedindo ajuda, batendo à nossa porta, buscando alívio para suas dores. O nosso papel é oferecer conforto, oferecer o ombro amigo, a ajuda necessária que elas precisam para desistir dessa prática terrível e viver uma vida que Deus deseja para elas. Elas precisam ser ouvidas, precisam ser curadas e cada um de nós tem um papel importante nessa cura, que precisamos exercer.

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Afinal, Judas morreu ao se jogar de um barranco como está em Atos 1.18 ou se enforcou como está em Mateus 27.5?

Você Pergunta: Graça e paz! Nas narrativas bíblicas percebi uma aparente contradição. Em Mateus 27.5 vemos narrado que Judas se enforcou. Já em Atos 1.18 diz que Ele se jogou de um barranco e teve seu corpo partido ao meio. Fiquei meio confusa com as duas informações, pois para mim os dois textos são contraditórios. Como resolver essa contradição nos textos?

Cara leitora, vamos avaliar os dois textos para buscar uma compreensão a respeito do que cada autor quis narrar e assim conseguiremos perceber se houve realmente uma contradição na Bíblia, ou um erro de tradução, ou mesmo uma compreensão que passou despercebido na hora da leitura e interpretação dos textos.



(1) No texto de Mateus 27.5, vemos narrado o seguinte: “Então, Judas, atirando para o santuário as moedas de prata, retirou-se e foi enforcar-se.”. Nesse texto o evangelista foi objetivo naquilo que estava narrando, não detalhando muito os acontecimentos. O foco está no suicídio de Judas e no modo como ocorreu, no caso, por enforcamento. E dentro do contexto o objetivo maior de Mateus era destacar como todo o ocorrido cumpria as profecias do Antigo Testamento.

(2) No texto de Atos 1.18 temos um adendo do escritor (Lucas) à fala do apóstolo Pedro: “Ora, este homem adquiriu um campo com o preço da iniquidade; e, precipitando-se, rompeu-se pelo meio, e todas as suas entranhas se derramaram”. Neste adendo, Lucas esclarece que Judas se precipitou (caiu) e, resultante desta queda houve um rompimento de seu corpo, de forma que seus órgãos internos (entranhas) foram expostos. Observe que Lucas narra com mais detalhes o ocorrido.

(3) Observemos que um texto não contradiz o outro. Pelo contrário, os textos parecem se complementar. Mateus foca apenas no ato principal realizado por Judas, em seu suicídio por enforcamento. Já Lucas, avança com mais detalhamento, explicando a tragédia que aconteceu com o corpo de Judas após ele ter se enforcado. Não é de se admirar esse interesse de Lucas em narrar com mais detalhes o que ocorreu com o corpo, já que era médico.

(4) Assim, podemos entender que Judas se enforcou (conforme narrou Mateus) e, de alguma forma, essa corda do enforcamento ou o local onde ela foi amarrada se rompeu, fazendo com que o corpo caísse e, pela violência da queda, sofresse danos graves (conforme narrado por Lucas). Qualquer tentativa de colocar um texto contra o outro cairá por terra, pois não existe contradição nestes escritos.

(5) Porém, algumas questões sobre essa morte permanecem sem explicação: Judas morreu no enforcamento ou na queda posterior? Judas caiu por ter se balançado muito, resultado do desespero do sufocamento, ou por ter usado uma corda frágil, ou mesmo pelo rompimento de um galho de árvore em que poderia ter amarrado a corda? São questões menores que Deus não quis que ficassem registradas sobre esse ato de Judas e suas consequências.

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O que significa possessão demoníaca e opressão demoníaca?

A Bíblia Sagrada não esconde de nós que estamos em uma guerra contra o Maligno e que ele age nesse mundo (1 João 5.19; Efésios 6.12). O ministério de Jesus Cristo teve vários entraves com o maligno. Os evangelhos registram que Jesus expulsou diversos demônios de pessoas, libertando-as da ação do Maligno (Mateus 8.16). Vemos na Bíblia que tanto a opressão como a possessão demoníaca são uma realidade na vida de várias pessoas.

Porém, ainda existe muita confusão a respeito desse tema. Alguns preferem ignorá-lo e fingir que ele não existe. Já outros focam demais suas atenções em espíritos malignos, fazendo deles o centro de suas vidas. Os dois extremos são perigosos.


Possessão demoníaca e opressão demoníaca. Qual a diferença?

Uma das grandes dificuldades de entendimento de muitos crentes é diferenciar a forma como o maligno age. Mais uma vez alguns menosprezam que o maligno tenha poder de agir na vida das pessoas, enquanto outros atribuem tudo a ação do maligno. Dois extremos perigosos também. Por isso, gostaria de esclarecer os termos possessão e opressão, que irão nos ajudar a entender melhor a forma de ação do diabo e seus anjos maus.

Em primeiro lugar vamos explicar o que significa possessão demoníaca. Isso ocorre quando o maligno possui o corpo da pessoa, ou seja, a pessoa passa a ter dentro de si outro ser que acaba influenciando-a a ter determinadas atitudes. Em Lucas 4.33-37 vemos um exemplo claro disso. Um homem, em plena sinagoga dos judeus, em um momento onde Jesus estava ensinando a Palavra, se manifestou com um espírito imundo. Imediatamente Jesus expulsou aquele demônio: “Achava-se na sinagoga um homem possesso de um espírito de demônio imundo, e bradou em alta voz…”.

A Bíblia nos relata que nas possessões as pessoas podem ter problemas físicos, como por exemplo, o homem possesso que tinha um espírito mudo e, por isso, era mudo: “Ao retirarem-se eles, foi-lhe trazido um mudo endemoninhado. E, expelido o demônio, falou o mudo…” (Mateus 9:32-33).

A Bíblia também menciona que pode haver uma força sobre-humana envolvida na possessão: “ Entrementes, chegaram à outra margem do mar, à terra dos gerasenos. Ao desembarcar, logo veio dos sepulcros, ao seu encontro, um homem possesso de espírito imundo, o qual vivia nos sepulcros, e nem mesmo com cadeias alguém podia prendê-lo; porque, tendo sido muitas vezes preso com grilhões e cadeias, as cadeias foram quebradas por ele, e os grilhões, despedaçados. E ninguém podia subjugá-lo. (Marcos 5:1-4)

Assim, a possessão é uma das mais graves ações do maligno na vida de uma pessoa. A possessão só pode acontecer em uma pessoa que não crê verdadeiramente em Jesus Cristo. Ou seja, somente incrédulos, ímpios podem sofrer de possessão. Principalmente aqueles envolvidos com graves pecados.

Em hipótese alguma um crente verdadeiro ficará possesso. Expliquei essa questão no artigo “O cristão pode ficar possuído por demônios?”.

Já a opressão demoníaca significa que o diabo age em seu papel de tentador, buscando tentar a pessoa para que peque e permaneça em uma vida de pecado, longe de Deus. O apóstolo Pedro explicou bem essa questão, quando disse: “Sede sóbrios e vigilantes. O diabo, vosso adversário, anda em derredor, como leão que ruge procurando alguém para devorar” (1 Pedro 5:8).

O próprio apóstolo Pedro passou por isso quando foi tentado pelo diabo a sugerir a Jesus que não seria necessário que Ele passasse pela morte de Cruz. Cristo logo identificou que se tratava de Satanás tentando-o através de Pedro (Mateus 16.22-23).

Todos os crentes verdadeiros estão sujeitos a esse tipo de opressão maligna. Já que o diabo não pode possuir um crente genuíno, pois este é propriedade exclusiva de Deus, ele age de fora para dentro buscando atingir esse crente de alguma forma através das tentações e outros métodos externos.

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10 maneiras comprovadas de ler a Bíblia mesmo tendo pouco ou nenhum tempo livre


Se você é cristão e ama a palavra de Deus já deve ter percebido que nos dias de hoje não é tão fácil assim ter uma rotina de leitura bíblica. São muitos compromissos competindo pelo seu precioso tempo e você acaba muitas vezes sacrificando esse compromisso tão importante de ter um contato diário com a Palavra de Deus. Os dias vão passando e você acaba não conseguindo ler a Bíblia Sagrada. E isso acaba te deixando triste e desanimado.

Para te ajudar a resolver isso listei 10 maneiras comprovadas para te inspirar a ler a Bíblia todos os dias mesmo tendo um tempo bem apertado ou quase nenhum tempo livre.



(1) Leia a Bíblia a caminho do trabalho. Se você usa transporte coletivo, uma boa forma de aproveitar esse tempo de trajeto onde muitas vezes você acaba não fazendo nada é aproveitando para ler a Bíblia. Você pode comprar uma Bíblia de bolso ou mesmo instalar uma Bíblia no celular e, enquanto está no caminho de ida ou de volta do trabalho, aproveitar para fazer sua leitura. Apenas 15 minutos são necessários para ler 3 capítulos. Lendo essa quantidade de capítulos por dia em pouco mais de 1 ano você lê a Bíblia inteira.

(2) Ouça a Bíblia mesmo de pé no transporte coletivo ou enquanto caminha até a chegada ao trabalho. Se você tem dificuldades de achar um lugar para ir sentado no ônibus ou metrô ou mesmo tem de fazer uma pequena caminhada até chegar ao trabalho, talvez uma boa forma de ter contato com a Palavra de Deus seja aproveitando esse momento para usar uma Bíblia em áudio. Hoje já existem Bíblias narradas que facilitam muito a vida de quem tem o tempo apertado e você pode instalar em seu celular ou tablet. Eu dei uma dica excelente aqui no blog de uma Bíblia em texto e áudio, a Bible.is, veja aqui. [mas tome cuidado, esteja sempre atento ao trânsito e ao que acontece à sua volta para não sofrer nenhum acidente. Um outro cuidado bem lembrado pelo nosso leitor, o Miqueias, é com a segurança. Muito cuidado ao ostentar aparelhos eletrônicos nas ruas, isso pode chamar a atenção de bandidos.]

(3) Concentre suas leituras nos seus dias de folga. Talvez você tenha uma rotina “daquelas” que não te permitam nem sequer respirar durante o dia e talvez tenha ainda muitas outras atividades após o trabalho. Minha dica a você é concentrar as leituras em seus períodos de folga. Ou seja, imagine que você possa separar em seu momento de folga cerca de 1h e 30 minutos para dedicar a leitura da Bíblia. Esse tempo é suficiente para ler cerca de 18 capítulos da Bíblia. É melhor do que nada, não é? Fazendo assim, em cerca de 1 ano e meio você lê a Bíblia inteira. Viu como é possível?!

(4) Aproveite sua hora do almoço. Todo trabalhador tem um horário de almoço. Sendo assim, porque não aproveitar 15 minutinhos desse horário para ler a Bíblia? Almoce com tranquilidade e ao invés de dormir ou fazer outra atividade recreativa, busque a Deus lendo a palavra. Essa é uma excelente forma de relaxar e dar uma pausa na sua rotina corrida, aliviando o estresse. Nesse tempo você lê pelo menos 3 capítulos da Bíblia.

(5) Aproveite a hora do cafezinho. Muita gente tem pequenas folgas durante o dia para dar uma relaxada da jornada de trabalho, esticar as pernas, etc. Se você aproveita essas pequenas folgas e lê, por exemplo, 1 capítulo da Bíblia que seja, já estará no lucro. Se você tiver uma “hora do cafezinho” de manhã e uma à tarde, já dá pra ler pelo menos 2 capítulos da Bíblia. Some isso todos os dias e mais as leituras que pode fazer em seus dias de folga e verá que avançará muito no conhecimento da Palavra de Deus!

(6) Durma 30 minutos mais cedo e acorde 30 minutos mais cedo. Que tal organizar sua hora de dormir de forma que você acorde um pouquinho mais cedo para ler a Palavra de Deus? Imagine que você acorde 30 minutos mais cedo do que está acostumado. Nos primeiros 15 minutos você se arruma para o trabalho ou para seu compromisso de todos os dias, e nos outros 15 minutos lê 3 capítulos da Bíblia. Em pouco mais de 1 ano você terá um grande conhecimento da Palavra de Deus. Basta querer!

(7) Aproveite bem os sábados, domingo e feriados. Às vezes usamos muito pouco os dias em que estamos em casa para dedicar ao Senhor. Isso porque acabamos ficando muito focados no nosso entretenimento. Busque se organizar para ler a Bíblia nesses dias. Em um ano temos 52 sábados e 52 domingos fora os feriados. Se você ler pelo menos 5 capítulos aos domingos, lerá 260 capítulos em um ano. Já é alguma boa coisa, não é?! Bem melhor do que não ler nada e dar a desculpa de que não tem tempo. Se você folga no sábado e domingo esse número pula para 520 capítulos lidos em um ano apenas usando cerca de 25 minutos dos seus sábados e domingos, sem contar os feriados!

(8) Leia a Bíblia nas filas. O Brasil é conhecido como o país das filas. Temos de enfrentar filas para tudo nesse país. Porque não andar com uma Bíblia de bolso ou mesmo uma Bíblia no celular com texto ou mesmo com áudio para aproveitar aquele tempo “perdido” que ficamos nas filas de ônibus, de banco, de serviços de saúde, etc.? Se você lê ao menos 1 capítulo enquanto está em uma fila já estará somando muito em seu crescimento espiritual.

(9) Troque 15 minutos de TV ou de Internet por 15 minutos de leitura bíblica. Hoje é bem comum usarmos um pouco do nosso tempo de relaxamento para assistir TV ou mesmo para navegar na Internet. Isso é gostoso e realmente alivia um pouco o estresse do dia a dia. A proposta aqui não é tirar esse tempo de você, mas de você pegar 15 minutos dele e usar para ler a Bíblia. Serão 3 capítulos a mais todos os dias e um saldo muito positivo em sua vida cristã com mais conhecimento da Palavra de Deus. Dá para começar hoje mesmo!

(10) Tem o tempo muito apertado? Use o banheiro. Se você já leu as dicas anteriores e não conseguiu muitas soluções porque seu estilo de vida é “muito louco”, não desanime, antes, seja criativo. Existem coisas na vida que temos de fazer. Mesmo o homem mais ocupado terá de ir ao banheiro quando a vontade apertar. Ao invés de levar aquele jornal ou revista para o banheiro, leve sua Bíblia. Algumas pessoas vão achar isso nojento, mas com higiene aquelas pessoas muito atarefadas poderão ler de 2 a 3 capítulos da Bíblia por dia usando suas idas ao banheiro. Fazer isso não é feio nem anti-higiênico, feio é não termos contato com a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.

Conclusão

O propósito desse artigo é mostrar que não podemos dar a desculpa de que não temos tempo para ler a Bíblia. Com criatividade você consegue driblar as correrias do dia a dia e inserir a importante leitura da Palavra de Deus em sua vida. O único impedimento que temos é não termos vontade. Havendo vontade todos conseguem incluir essa leitura tão importante em suas vidas.

E VOCÊ, QUAL A SUA DICA MATADORA PARA APROVEITAR BEM O TEMPO E LER A BÍBLIA?

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Quais as maneiras corretas de orar a Deus?

Você Pergunta: Faz três meses que sou convertida e tenho experimentado as bênçãos de Deus em minha vida. Eu tenho muita vontade de orar a Deus, de estar na presença Dele, se pudesse ficaria o dia inteiro louvando. Minha dúvida é a respeito de conversar com Deus. Eu gosto muito de falar com Deus quando estou no trânsito, na estrada, pois todos os dias viajo para ir trabalhar em outra cidade e sinto uma paz muito grande naquele momento entre Deus e eu. Será que é válido conversar com Deus assim, sem estar de joelhos na presença Dele?

Cara leitora, eu realmente fico muito empolgado em ver o seu desejo de buscar cada vez mais a Deus. Todo cristão deveria ter esse desejo ardente de estar na presença de Deus. Sobre a questão de como conversar com Deus de maneira correta, vamos analisar algumas passagens da Bíblia para responder a sua dúvida:


Como orar a Deus da maneira correta?

(1) O texto mais claro a respeito de oração que vemos na Bíblia foi a orientação de Jesus, que nos ensinou: “Tu, porém, quando orares, entra no teu quarto e, fechada a porta, orarás a teu Pai, que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará” (Mateus 6:6). Muitos acham que Jesus ensinou aqui que devemos apenas orar em nosso quarto ou em algum lugar fechado. No entanto, observando o contexto, vemos que Jesus estava condenando a prática da oração pública que muitos faziam com o objetivo de serem vistos como mais espirituais do que os outros (Mateus 6:5). Jesus mandou que não fizéssemos como eles (Mateus 6:8), antes, que praticássemos a oração de uma forma correta, com os objetivos corretos, e sempre focados em Deus.

(2) O lugar de uma oração, na verdade, pouco importa, desde que ela seja feita de coração a Deus. Vemos, por exemplo, Jesus orando em um jardim chamado Getsêmani (Marcos 14:32), Jesus orando em montes (Mateus 14:23), Jesus orando diante do túmulo de Lázaro (João 11:41), Jesus orando pregado na cruz (Lucas 23:34), etc. Isso mostra que os lugares não representam qualquer impedimento a oração.

(3) A forma física com que fazemos a oração também não faz diferença. Seja sentados, em pé, de joelhos, deitados, etc. Vemos, por exemplo, Esdras orando prostrado de joelhos (Esdras 10:1), o publicano orando em pé (Lucas 18:13), e em vários outros textos, apenas a citação de que as pessoas simplesmente oravam. Não vemos nos autores muito interesse em citar a forma física com que a pessoa orava, mas, tão somente, o principal, que era as pessoas orando por alguma causa e confiando suas orações ao Deus todo poderoso.

(4) O que a Bíblia orienta é que oremos. Somos incentivados a isso: “Orai sem cessar” (1Tessalonicenses 5:17). Isso significa que toda ocasião pode ser ocasião para orarmos. Se você tem essa oportunidade no trânsito, ore no trânsito, se pode se retirar para um lugar especial e orar como Jesus gostava muito de fazer, faça. Se não tem muitos momentos a sós por algum motivo, ore enquanto trabalha, ore enquanto cozinha, etc. O mais importante é ter uma vida de oração fervorosa, esse é o incentivo que a Bíblia nos dá, pois, a oração é muito proveitosa para a vida do crente!

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5 conselhos para homens casados que veem pornografia

Você pergunta: eu sou casado há dois anos. Minha esposa é evangélica e eu comecei a participar da igreja faz pouco tempo. Ela é muito desanimada para o sexo. Isso tem me levado a consumir alguns materiais pornográficos para me satisfazer. Não vejo que isso seja algo errado, que prejudique meu casamento. Eu nunca a trai com ninguém, apenas me alivio me masturbando. Mas assisti uma pregação de um pastor que disse que isso era errado, que era prejudicial, que era pecado. Será mesmo tão prejudicial assim? O que você pode me dizer sobre isso? Isso pode prejudicar meu casamento?

Caro leitor, pelas suas palavras vejo que o Espírito Santo está incomodando o seu coração e já está te fazendo refletir sobre essa questão. Infelizmente, o uso da pornografia, principalmente pelos homens, é muito comum em muitos casamentos. Alguns acham isso normal, mas não é. Prova disso é que geralmente o fazem escondido porque sentem vergonha e medo de que a parceira saiba. É por isso que gostaria de oferecer hoje, em uma pequena reflexão, cinco conselhos para homens casados que insistem em ver pornografia.


Conselhos para homens casados que veem pornografia

Conselho 1 – A pornografia dentro do casamento é pecado

Quando fazemos algo e achamos que está certo, geralmente consideramos aquela prática aceitável. Porém, no caso da pornografia, a Bíblia é clara quando nos mostra que usá-la dentro do casamento é uma prática pecaminosa e condenada por Jesus, que a compara ao adultério: “Eu, porém, vos digo: qualquer que olhar para uma mulher com intenção impura, no coração, já adulterou com ela” (Mateus 5:28). Dessa forma, não é aceitável que nem homem e nem mulher recorram à pornografia dentro do casamento, sob pena de estarem trazendo o pecado para dentro da relação, o que trará prejuízos terríveis. Deus nos adverte sobre isso em Hebreus 13:4: “Digno de honra entre todos seja o matrimônio, bem como o leito sem mácula; porque Deus julgará os impuros e adúlteros.

Conselho 2 – A pornografia te afasta da sua esposa

Sabemos que o desejo sexual é uma bênção que Deus deu para desfrutarmos dentro do casamento. O homem que se envolve com pornografia dá o seu desejo sexual para as atrizes dos filmes pornográficos. O que sobra para a esposa? Geralmente distância, já que o homem está de certa forma satisfeito e perde parte muito importante do desejo que deveria destinar a sua parceira. Essa prática também afasta o marido da sua esposa por meio da comparação, pois o mundo da pornografia cria ilusões que o homem não encontrará em uma mulher de verdade. Além disso, tem o afastamento psicológico, já que o homem geralmente não tem coragem de dizer à esposa que vê pornografia. Ele, assim, se afasta da esposa para traí-la com as atrizes dos filmes pornográficos, o que, fatalmente, vai gerar o afastamento da esposa.

Conselho 3 – A pornografia faz você ver sua esposa como um objeto

Na pornografia as mulheres são tratadas como objetos, como mulheres que tem a única função de satisfazer o homem na hora que ele quer e da forma que ele quer. Ou seja, objetos de satisfação. Aos poucos, esse pensamento vai tomando conta da mente do homem, que começa a acreditar que a sua esposa é também um objeto sexual. Assim, o homem acaba eliminando todas as suas gentilezas, o romantismo, a cumplicidade e outras atitudes tão importantes para um casamento e vida sexual sadias, exigindo que sua esposa seja um objeto sexual. Como ficará frustrado, pois as mulheres normais não aceitam ser tratadas dessa forma, acaba, então, retornando ao seu mundinho de pornografia onde ele tem as suas atrizes-objeto que o satisfazem. É um círculo vicioso e destrutivo de casamentos. Ver a esposa apenas como um objeto de satisfação matará não só a vida sexual, mas o casamento também.

Conselho 4 – A pornografia destrói a sua vida sexual

Como a pornografia te faz ver sua esposa como um objeto sexual e também te afasta dela, isto tem influência muito forte na vida sexual do casal. Sua esposa passará a ficar desinteressada por você. Ela percebe que você só a quer para te satisfazer sexualmente. Depois do sexo, nas outras áreas da vida matrimonial, você a trata mal, a despreza. Em sua mente você a compara com as suas amantes dos filmes que vê e a deprecia. Isso fará com que ela desanime de ter relações com você. E aí o que acontece? Você acessa ainda mais pornografia como forma de puni-la. A pornografia destrói a vida sexual do casal. Talvez esse seja um dos grandes motivos por muitas mulheres não desejarem se relacionar mais com os maridos!

Conselho 5 – Deixe a pornografia o quanto antes e reconstrua seu casamento

Antes que seu casamento seja destruído por essa prática pecaminosa prejudicial, antes que sua vida vire de cabeça para baixo, pois o pecado nunca trará coisas boas, antes que o mal te alcance, é hora de voltar-se a Deus, pedir perdão pelos pecados e seguir uma nova caminhada, agora tratando seu casamento e a sua vida sexual de forma saudável, valorizando a esposa, tratando-a de forma digna e tendo dela aquilo que lhe é devido, com amor, com carinho e respeito. Evidentemente, não será fácil, mas mantenha a pornografia longe de você, não a aceite mais em sua vida, tire-a definitivamente de seu casamento. É hora de descontaminar-se. Você se surpreenderá com o poder da restauração de Deus e nunca mais desejará experimentar o lamaçal da pornografia e da distância de Deus! E, claro, seu casamento irá mudar da água para o vinho, pode ter certeza!

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5 razões para recomeçar quando você sofrer uma derrota

Derrotas! Quem gosta delas? A derrota costuma nos trazer tristeza, frustração e, muitas vezes, dor. Daí não gostarmos muito da presença dela em nossa vida. Muitas pessoas sofrem grandes baques quando são derrotadas. A derrota exerce tamanho impacto na vida delas que costumam perder o ânimo. Alguns ficam tristes, ansiosos, depressivos e se perguntam se conseguirão superar a queda. Não é pequeno o número daqueles que desistem diante das derrotas, que perdem a capacidade de sonhar, que não creem mais que serão vitoriosos um dia. Felizmente uma derrota não é o fim. A Bíblia nos ensina cinco preciosas razões para não olharmos para a derrota como o fim, mas como uma oportunidade de recomeçar.


1) Recomece recebendo o perdão de Deus

Muitas de nossas derrotas acontecem porque pecamos contra Deus. Damos ouvidos à nossa carne, ao mundo, ao inimigo de nossas almas. O pecado acaba nos levando a derrota, ao que a Bíblia chama de caminhos de morte (Provérbios 16:25). Felizmente Deus tem misericórdia de nós e proveu uma forma de recomeçarmos. Essa forma chama-se arrependimento. Deus nos ensina que “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça” (1 João 1:9). Deus nos dá a oportunidade de recomeçarmos após uma derrota, recebendo o pleno perdão Dele.
2) Recomece com novas atitudes

Alguém já disse que atitudes iguais levam a resultados iguais. Quando somos derrotados precisamos avaliar a situação e identificar formas de fazer diferente. Se após uma derrota recomeçarmos agindo da mesma forma seremos derrotados novamente. É preciso traçar novas ações. A Bíblia diz algo interessante sobre esse tema: “e vos revistais do novo homem, criado segundo Deus, em justiça e retidão procedentes da verdade” (Efésios 4:24). Para recomeçar após uma derrota precisamos aprender a tirar a roupa velha, a roupa da derrota, e vestir-nos com uma nova roupa, que nos dará a capacidade de construir uma nova história, vitoriosa. Para que tenha efeito, essa nova roupa precisa ser pautada na justiça e retidão como nos ensina o texto.

3) Recomece com positividade

Sempre que passamos por uma derrota e buscamos um recomeço, é normal que surjam alguns sentimentos na nova caminhada. Geralmente após a animação inicial do recomeço costumamos ser muito tentados pela negatividade. Essa negatividade nos faz ver as coisas em preto e branco, trazendo à nossa mente o fantasma das derrotas anteriores. Muitas vezes nos leva a uma nova derrota, pois ficamos como que travados por uma negatividade paralisante. Por isso, precisamos recomeçar positivamente, tendo fé: “Ora, a fé é a certeza de coisas que se esperam, a convicção de fatos que se não veem” (Hebreus 11:1). Negatividade gera incerteza, fé gera certeza, mesmo que nada esteja sendo visto.
4) Recomece com planejamento

Muitas das nossas derrotas acontecem porque não planejamos as coisas. Planejamentos nos ajudam a pensar com antecedência em questões importantes e antecipar a solução de problemas que podem surgir e causar a nossa derrota. A queda de um prédio pode ser impedida se os engenheiros projetarem com cuidado cada estrutura a fim de darem sustentação a ele. Jesus nos ensinou sobre isso: “Pois qual de vós, pretendendo construir uma torre, não se assenta primeiro para calcular a despesa e verificar se tem os meios para a concluir?” (Lucas 14:28).Recomeçar com um bom planejamento vai evitar que passemos vergonha diante de uma nova derrota.
5) Recomece sendo mais resiliente

Resiliência é uma palavra da física e significa a capacidade de alguns materiais retornarem ao seu estado original após sofrerem alguma pressão. Por exemplo, entre os materiais resilientes estão a espuma, a mola, o elástico. Devemos recomeçar como a espuma, que mesmo sofrendo pressões consegue retornar à sua posição original. Um exemplo clássico dessa característica foi Jó, que após receber notícias terríveis mostrou grande resiliência: “Então, Jó se levantou, rasgou o seu manto, rapou a cabeça e lançou-se em terra e adorou; e disse: Nu saí do ventre de minha mãe e nu voltarei; o SENHOR o deu e o SENHOR o tomou; bendito seja o nome do SENHOR!” (Jó 1:20-21). Jó sofreu grandes perdas, mas soube recomeçar sem amaldiçoar a Deus, foi resiliente e firme em suas posturas. Por isso, Deus fez dele um vencedor!

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Visitar o túmulo de entes queridos é correto?

Você pergunta: Minha mãe morreu faz cerca de 5 anos. Desde então eu tenho uma dúvida muito grande se é correto eu visitar o túmulo dela. Eu sou evangélico e tenho dúvida se isso seria algum erro de minha parte. Mas em alguns momentos me bate uma saudade dela e eu vou lá e me sinto muito bem em fazer isso. Existe alguma orientação na Bíblia a respeito disso? Podemos visitar o túmulo de pessoas que já morreram?

Caro leitor, sua pergunta é bem interessante. Eu gostaria de fazer algumas ponderações sobre esse assunto que, creio eu, te ajudarão (e também a outras pessoas) a refletir sobre as boas práticas a respeito da nossa postura diante dos que já morreram. E também refletirmos das más práticas que devemos manter longe de nós quando o assunto é a morte de entes queridos.


Devemos visitar o túmulo dos que já morreram?

(1) Sabemos que quando uma pessoa morre seu destino eterno é selado. Não cabe a nós ficarmos debatendo se uma pessoa foi salva ou não. Isso é papel do soberano juiz, Deus (Hebreus 9:27). Sendo assim, podemos definir que visitar túmulos com qualquer objetivo de orar em favor do morto ou de tentar de alguma forma interceder por ele e seu destino eterno, é algo que vai contra o ensino bíblico.

A prática de oração por mortos vem da tradição católica e é pautada na tradição (dogmas) e em livros apócrifos como o livro de Macabeus (que nem nós e nem os judeus reconhecem como sendo inspirados). Mas sabemos que a Bíblia é clara quando nos ensina que a morte sela nosso destino eterno e que os vivos não podem fazer nada pelos que já morreram: “Da mesma forma, como o homem está destinado a morrer uma só vez e depois disso enfrentar o juízo…” (Hebreus 9:27). Sendo assim, visitar túmulos com esse tipo de objetivo não é correto biblicamente.

Leia também: Para onde vai a nossa alma quando morremos?

(2) Também considero errada a prática muito realizada no dia de finados, que é a de visitar túmulos com o objetivo de agradecer mortos por graças alcançadas ou mesmo fazer-lhes promessas como se pudessem de alguma forma realizar algo pelo vivos. Esse tipo de visita aos túmulos também é contrária ao que a Bíblia nos ensina: “Porquanto há um só Deus e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem” (1 Timóteo 2:5). Não há mediadores entre nós e Deus além de Jesus. Ele é o único.

Leia também: O dia de finados é Bíblico?

(3) Esclarecidas essas formas erradas mais comuns de lidar com os que já morreram, creio que podemos encontrar visitas aos túmulos que não considero que firam qualquer ponto da palavra de Deus: Quando alguém visita um túmulo de um ente querido com o fim de deixá-lo cuidado, limpo, bem apresentável, não comete pecado. Cuidar do lugar onde foi enterrado nosso ente querido é uma prática digna e que honra a memória do falecido. Não há mal em fazer isso.

Ir a um túmulo com o objetivo de reflexão também não é errado. Muitas vezes o falecido deixou um grande legado. Ir até aquele local para reflexão sobre a própria vida, sobre os ensinos, sobre como anda nossa própria vida também não vai contra a palavra de Deus.

Dentro desse ponto, ainda creio que ir até o túmulo de um ente querido como uma forma de satisfazer o sentimento de saudade também não fere princípios da Palavra do Senhor. É uma forma saudável de lidar com a perda, com a dor do luto.

Leia também: Devemos orar pelos que já morreram para que alcancem o céu?

(4) Sendo assim, é preciso haver equilíbrio a respeito de como tratamos a morte. A Bíblia nos dá instruções claras sobre o que é incorreto fazer com relação aos que já morreram (orar por eles, buscar bênçãos através deles, mediação ou proteção deles), mas não nos proíbe de cuidar do local onde foram enterrados e nem de sentirmos saudades e refletirmos a respeito dos ensinos e da brevidade da vida. Nesse sentido, visitar o túmulo de entes queridos que já morreram não é pecado. Aliás, todos deveriam fazer isso de vez em quando, como Salomão nos ensinou: “Melhor é ir à casa onde há luto do que ir à casa onde há banquete, pois naquela se vê o fim de todos os homens; e os vivos que o tomem em consideração” (Eclesiastes 7:2).

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O que a Bíblia ensina sobre corpo, alma e espírito?


Você Pergunta: Tenho uma grande dúvida a respeito dessa questão de sermos corpo, alma e espírito. Não consigo identificar bem cada parte, principalmente a diferença entre alma e espírito. E mais: Por exemplo, quando morremos, morre o corpo, o espírito volta a Deus, mas e a alma? Onde ela fica? Isso tudo me deixa bem confuso. O que a Bíblia ensina sobre essa questão de corpo, alma e espírito?

Caro leitor, essa é uma questão que confunde muitas pessoas, mas que, na realidade, não é tão complicada de compreender quando analisamos o que a Bíblia ensina sobre isso.


Somos corpo, alma e espírito?

(1) Algumas pessoas afirmam que nós somos compostos por três partes distintas, que são corpo, alma e espírito. Geralmente, usam algumas citações bíblicas que existem e que mencionam corpo, alma e espírito, e também alguns textos bem interessantes como, por exemplo, Hebreus 4:12: “Porque a palavra de Deus é viva, e eficaz, e mais cortante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até ao ponto de dividir alma e espírito, juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e propósitos do coração”. Baseados em textos como esse, afirmam que somos compostos por três partes distintas.

(2) No entanto, uma análise mais profunda da Bíblia nos mostra que esse pensamento não se sustenta. Quando a Bíblia usa em muitas de suas passagens “alma” e “espírito”, as usa como sinônimos, ou seja, se referem a parte imaterial do ser humano. Vejamos dois exemplos: “Não temais os que matam o corpo e não podem matar a alma; temei, antes, aquele que pode fazer perecer no inferno tanto a alma como o corpo” (Mateus 10:28). Observe que nesse texto “alma” é usada para designar a parte imaterial do ser humano. Além disso, Jesus usa o termo corpo e alma para designar o ser humano em sua completude, em suas duas partes de que é composto. Jesus não usa corpo, alma e espírito. “Ambas se tornaram amargura de espíritopara Isaque e para Rebeca” (Gênesis 26:35). Aqui temos a palavra espírito sendo usada também para designar a parte imaterial do ser humano. No caso, as esposas que Esaú tomou para si feriram o coração, a alma, os sentimentos de Isaque e Rebeca.

(3) Mas como explicar o texto de Hebreus 4:12 citado no ponto 1 deste estudo? Simples. Ali nós temos a citação de Paulo “dividir alma e espírito” mostrando que a palavra de Deus penetra no mais profundo do ser da pessoa e não que a Palavra de Deus retalha a pessoa em diversos pedaços e que esses pedaços constituem o que ela é, a sua divisão natural. Um texto parecido com esse está em Deuteronômio 6:5: “Amarás, pois, o SENHOR, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de toda a tua força”. Será que ao invés do ser humano ser somente corpo e alma, na realidade, ele é corpo, alma, coração e força? Evidentemente, o texto não está particionando o ser humano, mas mostrando que devemos amar a Deus com tudo que somos. Se fossemos considerar cada sinônimo dado para o nosso ser interior, nossa parte imaterial, certamente seríamos subdivididos em dezenas de partes, tais como (âmago, coração, mente, alma, ser, entendimento, sentimento, espírito, interior, etc.).

(4) Mas talvez o texto mais citado por aqueles que afirmam que somos corpo, alma e espírito seja 1 Tessalonicenses 5:23 “O mesmo Deus da paz vos santifique em tudo; e o vosso espírito, alma e corpo sejam conservados íntegros e irrepreensíveis na vinda de nosso Senhor Jesus Cristo”. Mas uma vez não temos um texto de Paulo que tenha como objetivo tratar das partes que compõe o ser humano. O que temos aqui é Paulo considerando a pessoa humana de pontos de vistas diversos (em sua totalidade) e não como partes diversas que a compõe. O mesmo acontece, por exemplo, em Marcos 12:30: “Amarás, pois, o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu entendimento e de toda a tua força”. Aqui são citadas quatro diferentes nuances da nossa parte imaterial e material, o que não significa que somos compostos por essas quatro partes como que separadas.

(4) Dessa forma, fica bastante claro que somos um corpo, que é o que representa a nossa materialidade. E somos um espírito ou alma, que representa a nossa parte imaterial que, unida ao corpo, compõe o nosso ser criado por Deus em sua totalidade. Dentro do corpo e alma (ou espírito) temos diversas nuances que demonstram a nossa complexidade enquanto seres humanos feitos à imagem e semelhança de Deus.

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Deus nos dará tudo aquilo que pedirmos com fé?

Você pergunta: Sempre fiquei intrigada com o texto de Marcos 11:24, onde diz que tudo que pedirmos a Deus com fé receberemos. Confesso que já pedi muitas coisas a Deus e não recebi. Aí eu ficava pensando que estava pedindo com pouca fé. Então pedia novamente com mais fé. Mas também não recebia a bênção que eu queria. Então comecei a duvidar desse versículo. Será que realmente Deus nos dá tudo aquilo que pedimos com fé?

Cara leitora, esse é um assunto que traz muitas dúvidas na cabeça de muitas pessoas. Mas uma análise aprofundada das palavras de Jesus e da Bíblia como um todo nos ajudará a entender melhor essa questão.


Tudo que pedirmos com fé nos será dado por Deus?

(1) Primeiramente, precisamos analisar uma questão interessante e importante. Nem sempre a palavra “tudo” significa 100%. Precisamos sempre analisar a palavra dentro de seu contexto. Por exemplo: imagine um professor que durante todo o dia passou diversas matérias aos seus alunos. Ao final da aula ele chama a atenção da classe e pergunta a eles: – vocês estudaram tudo? Evidentemente que esse professor não está querendo perguntar aos seus alunos se eles estudaram tudo que pode ser estudado no mundo. Ele está se referindo a toda a matéria que ele passou. Esse é o sentido de “tudo”na pergunta desse professor. Da mesma forma, Jesus não aplica a palavra “tudo” em Marcos 11:24 para ensinar que tudo que uma pessoa quiser pedir a Deus, se pedir com fé, irá receber. Esse “tudo” está relacionado a pedidos coerentes com a Palavra e vontade de Deus. Esses Deus concede.

(2) Dito isto, creio que agora possamos refletir sobre algumas coisas que Deus não nos dará mesmo se pedirmos com fé.

(a) Deus não nos dará aquilo que nos fará mal. A Bíblia diz que “todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus…” (Romanos 8:28). Logo, se pedirmos algo que nos fará mal, que nos afastará do caminho do Senhor, Deus negará, mesmo que pedirmos com fé.

(b) Deus não nos dará aquilo que vai contra a Sua palavra. A Bíblia diz que Jesus, ao chegar próximo do momento de Sua morte, orou ao Senhor: “E dizia: Aba, Pai, tudo te é possível; passa de mim este cálice; contudo, não seja o que eu quero, e sim o que tu queres” (Marcos 14:36). Não temos como dizer que Jesus pediu sem fé, não é verdade? O que Jesus fez foi observar que um pedido a Deus, mesmo que feito com fé, deverá estar debaixo da vontade soberana do Pai para ser realizado. Sabemos que a vontade de Deus era que o Filho fosse sacrificado pelos nossos pecados, logo, Jesus teria de passar por aquilo.

(c) Deus não nos dará aquilo que não O glorificará. A Bíblia diz que “Porque dele, e por meio dele, e para ele são todas as coisas. A ele, pois, a glória eternamente. Amém!” (Romanos 11:36). Se um pedido nosso a Deus não trouxer glória a Deus Ele com certeza nos negará.

(d) Deus não nos dará aquilo que esteja fora do tempo Dele. A Bíblia diz que “Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo propósito debaixo do céu” (Eclesiastes 3:1).Um pedido a Deus feito com fé e que esteja fora do tempo determinado por Deus não será realizado naquele momento. Às vezes Deus nos retorna um “espere” que ainda não é a hora.

(e) Deus não nos dará aquilo que pedirmos para esbanjar em nossos prazeres pecaminosos. A Bíblia diz que “pedis e não recebeis, porque pedis mal, para esbanjardes em vossos prazeres” (Tiago 4:3). Alguns pedidos que fazemos têm como base nossa carnalidade e pecaminosidade. Deus nos livra desses pedidos não permitindo que aconteçam em nossa vida para o nosso bem.

(3) Assim, concluímos que a leitura cuidadosa do texto nos mostra claramente que, à luz do contexto, Jesus não estava dizendo que tudo, 100% do que pedirmos com fé seria atendido por Deus. Dizer isso seria uma interpretação isolada e equivocada da fala de Cristo e que também iria contra vários outros textos bíblicos.

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Orar no monte ou na igreja faz com que a oração tenha mais poder?


Você Pergunta: Tenho alguns amigos que gostam muito de orar no monte. Segundo eles orar lá no monte é diferente, é algo muito mais poderoso do que orar apenas em casa. Eu gostaria de saber se isso existe mesmo, se a oração feita em um monte ou na igreja tem mais força que a oração feita em casa, por exemplo.

Caro leitor, muito oportuna sua pergunta, já que hoje está voltando com muita força uma prática de tempos atrás, onde as pessoas afirmavam que orações feitas no monte são diferentes, são mais poderosas e até mais ouvidas por Deus do que orações feitas em outros lugares.



Mas será que isso é bíblico? Vamos analisar e compreender a questão:

A oração em regiões de montanhas era muito comum entre o povo judeu, principalmente por causa da geografia de seu território que favorecia tal prática devido à quantidade de montes. Outro fator interessante foram as grandiosas coisas que Deus fez e que envolviam os montes. Por exemplo, os dez mandamentos foram dados a Moisés no Monte Sinai. Elias venceu os 450 profetas de Baal no Monte Carmelo, quando Deus mandou fogo do céu ali. O templo de Salomão também foi construído nas regiões montanhosas de Jerusalém. Vemos também Jesus várias vezes usando os montes como local de suas orações: “E, despedida a multidão, subiu ao monte para orar à parte. E, chegada [ já ] a tarde, estava ali só.” (Mt 14. 23)

Por esses e outros motivos, os montes aparecem na Bíblia com muita frequência relacionados a momentos especiais e poderosos de comunhão com Deus. Parece óbvio entender que, por causa desses fatos bíblicos, os montes teriam “algo de especial” para oferecer em termos de comunhão com Deus e poder. É o que muitos entendem e, por esse fato, estão sempre buscando montes para orar tentando alcançar um poder maior em suas orações. Já vi muitos pastores na Internet e na TV coletando nomes para levar ao monte a fim de interceder e prometendo mais poder nesse tipo de oração.
Porém, a Bíblia não aponta que lugares concedam mais poder a oração. Ou seja, não há nada na Bíblia que diga que no meu quarto a oração é mais fraca do que em um monte. Ou que se eu orar na igreja minha oração será atendida, mas se eu orar na sala de casa não será.

Interessante notar que quando Jesus orientou seus discípulos a respeito da oração usou a figura do quarto como exemplo de um bom lugar para orar: “Tu, porém, quando orares, entra no teu quarto e, fechada a porta, orarás a teu Pai, que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará.” (Mt 6. 6). É evidente que Jesus não estava aqui apontando que lugares conferem poder a oração. Ele estava tratando o caráter de comunhão e verdade entre o que ora e Deus. E também estava cutucando os hipócritas que oravam com o fim de serem vistos e tratados como mais espirituais que os outros. O foco de Jesus era a forma correta de orar e não lugares. Apesar de gostar de orar no monte e em lugares solitários, Jesus nunca atribuiu poder aos lugares, mas ao exercício da fé dos que oravam.

Só a título de curiosidade temos registrado na Bíblia orações em diferentes lugares: No cenáculo (At 9.40); A beira mar (At 20.36-38); Dentro da água (Lc 3.21); No terraço de uma casa (At 10.9). Também podemos destacar que a oração modelo dada por Jesus, o Pai Nosso, não apresenta indicações de lugares para ser realizada.

Dessa forma, concluímos que lugares não conferem qualquer status de poder a oração. É obvio que lugares proporcionam experiências melhores ou piores para alguma prática. Por exemplo, andar de carro é definitivamente melhor em um autódromo que em uma rua esburacada. Assim, montes e outros lugares cercados de natureza, proporcionam uma atmosfera de paz e tranquilidade que favorece a nossa comunhão com Deus e nosso foco. Mas esse fato não determina que uma oração seja ou não “forte”.

A oração sincera de uma pessoa a Deus, independente de lugar, será ouvida pelo Senhor, que decidirá e dará sempre a última palavra em sua resposta. Como nos disse bem Tiago: “…Muito pode, por sua eficácia, a súplica do justo.” (Tg 5:16).

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Como ensinar a Bíblia para crianças pequenas?

Você Pergunta: Tenho duas filhas, uma de nove anos e outra de 5 anos. Tenho muita dificuldade de estudar a Bíblia com elas, fico muito perdida sobre o que falar, sobre como falar. Existe uma forma simplificada para que pais possam estudar a Bíblia com os filhos em casa? Como ensinar a Bíblia para crianças pequenas?

Cara leitora, gostaria de te parabenizar pelo empenho em desejar ardentemente que seus filhos aprendam mais da Bíblia. Infelizmente, essa não é uma postura da maioria dos pais. Gostaria de te ajudar dando algumas dicas importantes a serem consideradas para que o estudo da Bíblia seja mais efetivo e proveitoso para suas crianças.


Como ensinar a Bíblia para crianças pequenas?

(1) A primeira coisa a ser considerada é a idade das crianças. Cada faixa etária aprende as coisas de uma forma diferente. Por exemplo, crianças menores aprendem mais visualizando enquanto ouvem, por isso, não vai adiantar ficar apenas lendo para elas. Já crianças que já sabem ler ou estão já na pré-adolescência, necessitam de uma abordagem diferenciada para a idade delas.

(2) Mas como saber que tipo de abordagem usar com meus filhos? A minha grande dica aqui é que você verifique como a escola ensina seu filho. Que materiais eles usam? Qual a linguagem? Converse com a professora do seu filho, pergunte, peça algumas dicas de ensino para ela, de como ensinar de forma mais eficiente a faixa etária de seu filho. De posse dessas informações, você pode adaptar esse tipo de linguagem ao ensino da Bíblia Sagrada, já que nem sempre, como pais, temos formação pedagógica para saber exatamente como ensinar.

(3) Não desista na primeira (nem na segunda, nem na terceira…) dificuldade. Crianças, geralmente, tendem a ter dificuldade para assimilar novos hábitos (principalmente as menores). Lembro-me das primeiras vezes que levei minha filha nas reuniões de oração nos lares. Ela queria ir no chão, queria correr, queria comer, queria fazer tudo, menos ficar quieta. Com o tempo, o novo hábito vai se incorporando e a criança começa a saber como se comportar. Por isso, persista! A grande sacada é ser persistente em criar hábitos na criança. Crie um momento em sua casa onde se desliga a tevê, onde se sentam juntos e estudam a Bíblia, onde haja foco. Faça disso um hábito e, aos poucos, a criança irá assimilar isso como algo muito prazeroso para ela.
Veja também:

(4) Materiais de apoio são muito importantes. Lembre-se de que, se tiver condições, adquirir bons materiais para te ajudar nesse ensino da Palavra é um importante investimento em seu filho. Não é um gasto, é um investimento! Se não tiver muitas condições financeiras, improvise. Com criatividade tudo pode ser feito com custo bem baixo. Hoje, com a evolução da tecnologia, cada vez mais temos materiais bem acessíveis na internet para você usar em um computador, na tevê, no tablet, no celular, etc. Use e abuse de tudo que puder. Inclusive, conheci há alguns meses um material que achei muito interessante, que se chama Kit Criança Cristã, que tem excelentes materiais de apoio para pais que querem ensinar a Palavra de Deus aos seus filhos. Se quiser conhecer esse Kit Criança Cristã clique aqui

(5) Abuse das histórias. As histórias trazem em si um grande poder de ensino e aprendizado. Não é à toa que Jesus abusou das parábolas e histórias. Funcionam para praticamente todas as idades. Aprenda histórias legais da Bíblia, tente resumi-las e conte ao seu filho de forma empolgante, emocionante, sempre buscando extrair algum ensinamento importante que ele necessite. Faça as vozes dos personagens com entonação diferente, se seu filho for menorzinho. Faça gestos, encenações, etc. Isso será empolgante para ele. Ele irá aprender enquanto se diverte.

(6) Ensine enquanto vive. Às vezes corremos o risco de achar que para ensinar a Bíblia para crianças devemos todas as vezes parar tudo e nos assentamos com esse objetivo. Mas não é assim! Os pais ensinam os filhos enquanto vivem. Os filhos nos observam o tempo todo, por isso, aproveite para dar bons exemplos. Quando precisar corrigi-lo por algum erro, pode linkar a correção ao que a Palavra de Deus ensina. Aqui em casa costumamos dizer para nossa filha quando ela faz alguma arte: filha, papai do céu diz na Bíblia que nós devemos ser assim, assim e assim. Queremos que você obedeça ao papai do céu, ao papai e a mamãe. Essa é uma forma muito positiva de ensinar a Bíblia também.

(7) Use a oração como forma de ensino. Uma forma muito positiva de ensinar a Bíblia para crianças é através da oração. Orar com eles é algo muito bom. Ore por eles na presença deles. Quando estiverem doentes ore pedindo ao “papai do céu” para eles sararem. Quando estiverem alegres, orem ao “papai do céu” agradecendo por essa grande alegria. Isso vai gerar um aprendizado extremamente forte e prático sobre as práticas que a Bíblia nos orienta. A oração não precisa ser um momento chato e maçante, pode ser pequenos momentos do dia, como na hora de acordar, na ora do almoço, na hora de dormir, antes de sair pra passear, etc. Sempre que possível faça links com as histórias da Bíblia que já contou. Exemplo: Papai do céu, ajude o Pedro a ser obediente como o profeta Samuel. Papai do céu, ajude a Ana ser forte como Davi que venceu o gigante. Etc.

(8) Essa última dica é para pais que querem ir além do simples. Eu conheci um material muito interessante com foco no ensinar a Bíblia para crianças, que até indiquei para pessoas da igreja, que é um curso chamado “Formação de Professores e Líderes Para Ministério Infantil”. Esse curso vai dar uma boa base para quem deseja, além de ensinar seu próprio filho, quem sabe, também participar do ensino de crianças na igreja. Aqui o link se você quiser ver mais detalhes.

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Escola Bíblica Dominical: 5 dicas ninja para turbinar suas aulas

Sabemos que a maioria das pessoas que dão aulas na Escola Bíblica Dominical de diversas igrejas espalhadas por esse mundo, nem sempre tem alguma formação pedagógica que facilite a preparação e a comunicação das aulas a respeito da Palavra de Deus. Por isso, muitos professores da Escola Bíblica Dominical se veem em muitos momentos em apuros por não saber ao certo como manter suas aulas interessantes e os alunos interessados e motivados. Eu sou professor da Escola Bíblica Dominical de minha igreja há cerca de 13 anos, já vivi muitos altos e baixos, fiz muitos cursos, aprendi bastante, errei bastante, acertei bastante. Mas hoje gostaria de compartilhar cinco sacadas ninja muito boas que vão ajudar as suas aulas a subir para um nível muito mais proveitoso.


Dicas práticas para professores de Escola Bíblica Dominical
1) Dê voz aos seus alunos

Algumas igrejas dão a liberdade para o professor da EBD escolher os assuntos a serem tratados em sala. Outras preferem adotar temas que sejam estudados em todas as salas. De qualquer forma, quero compartilhar algo que vai te ajudar muito a integrar mais seus alunos às suas aulas: Faça uma pesquisa na sua classe. A pesquisa deve conter questões que te ajudem a identificar o nível espiritual dos seus alunos e também espaço para sugestões sobre temas e sobre como eles gostariam que fossem as aulas. Isso dará ao professor uma ideia ampla sobre que tipo de linguagem usar em sua classe, que tipo de recursos seriam mais proveitosos, que tipo de abordagem usar, etc. Dar voz aos alunos é o “pulo do gato” para ter uma classe mais envolvida com as aulas.
2) Seja dinâmico em suas aulas

Quando digo dinâmico quero dizer que devemos variar as formas que damos as aulas. É muito cômodo para o professor adotar apenas um método ou sistema e aplicá-lo em todas as aulas. Mas variar torna a aula muito mais interessante. Os alunos vão desejar estar ali. Hoje temos uma gama muito grande de formas de passar o conteúdo, seja com uso de tecnologia (computador, Datashow, filmes, músicas, etc.), seja com dinâmicas em grupo e outras variações pequenas dentro das aulas tradicionais que fazem muita diferença. Em uma das minhas aulas sobre genealogias, ao invés de ficar lendo aquele texto chato de se ler, fiz com que cada personagem fosse feito por um aluno. Assim, formamos uma genealogia viva na sala e aprendemos que Adão conviveu com Noé e as informações sobre a criação puderam ser passaras oralmente sem modificações! Os alunos amaram. Isso foi muito mais produtivo do que usar o meio tradicional apenas de leitura e explicação verbal. Seja criativo. Não fique em sua zona de conforto.
Veja também:

3) Use a curiosidade a seu favor

A curiosidade é algo muito forte no ser humano. Você já reparou que quando está terminando um capítulo de uma novela ou série, o autor sempre procura te deixar curioso para que você deseje voltar no outro dia para ver o que vai acontecer? Essa é uma técnica muito poderosa. Sempre que for estudar algum tema, tente incluir questões curiosas, polêmicas. Mas sempre deixe ao final da aula um gostinho de quero mais. Use a curiosidade a seu favor. Em uma de minhas aulas em Gênesis, estávamos estudando a vida de Abraão. Logo ao final da aula, usei a curiosidade para aguçar a vontade de meus alunos, perceba: “Vocês já perceberam que vários homens de Deus tiveram mais de uma esposa? Abraão, Jacó, Davi, Salomão, etc. Será que Deus aprovava isso? Como explicar esse fato na Bíblia? E hoje, pode o cristão ter mais de uma esposa? Mas só saberemos essas respostas na próxima aula”. Não preciso nem dizer que a classe soltou um “ahhhhh, explica agora”.
4) Abuse das perguntas

Geralmente um professor é aquele que dá as respostas. Mas as perguntas motivam muito mais do que as respostas. As perguntas, além de aguçar a nossa curiosidade, também provocam em nós o desejo do saber. Sempre busque levantar perguntas as mais curiosas e polêmicas possíveis. Isso ajuda a manter o ânimo e a motivação em alta. Os alunos tendem a ficar desmotivados com aquilo que é óbvio. Por isso, provoque com perguntas fortes, nada óbvias e que você saiba que eles não saberão a resposta com facilidade. Complique para depois simplificar e coroar a atenção que lhe deram com uma resposta cheia de fundamentos bíblicos e que eles irão entender. Em certa aula onde eu explicava acerca da arca de Noé, depois de aguçar a curiosidade na aula anterior (conforme expliquei no ponto três), trouxe várias perguntas complicadas e intrigantes para a aula. Onde estavam os dinossauros na arca de Noé? Será que esses animais existiram mesmo e foram na arca? E mais: será que eles são mencionados na Bíblia? Não preciso nem dizer que essa aula foi especial, os alunos nem piscavam! Evidentemente que o professor precisa estar preparado e colocar apenas questões que consiga explicar de forma que o público alvo consiga entender.
5) Seja aplicado em sua preparação

Nenhuma técnica dará certo se a peça principal, o professor, não estiver preparado. Além da preparação espiritual de uma vida diária com Deus, o professor da Escola Bíblica Dominical precisa se preparar em como passar o conteúdo, em como ser compreendido, em como se portar, em como comunicar a matéria, etc. Isso não é tarefa fácil. Não foi para mim, e tenho certeza que não o é para nenhum professor de EDB. Mas é possível. Caso você tenha dificuldades nessa preparação e esteja um tanto quando perdido, hoje, graças a Deus, temos muitas formas de preparação ao nosso alcance. Eu conheci mês passado um material espetacular e muito proveitoso que visa formar Professores e Líderes para Escola Bíblica Dominical para um melhor exercício desse dom. Caso queira conhecer e ver mais detalhes, clique aqui.

E para finalizar, deixo o que a Palavra de Deus nos ensina sobre esse nosso ministério de ensino na igreja do Senhor Jesus: “se ministério, dediquemo-nos ao ministério; ou o que ensina esmere-se no fazê-lo” (Romanos 12:7).

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7 coisas “bobas” que te afastam de Deus quase sem você perceber


Você já parou para pensar a respeito do que te afasta de Deus? Quase sempre pensamos que sejam grandes pecados, grades pisadas na bola que damos. Mas não é bem assim. Não são as grandes pedras que costumeiramente nos fazem tropeçar e nos afastar de Deus, são as pequenas. Coisas que parecem bobas, pouco notadas, não muito perigosas, mas que, se negligenciadas, nos afastarão de Deus mais cedo ou mais tarde. Conhecer essas coisas e combatê-las é uma forte garantia de que permaneceremos firmes na presença de Deus.


Coisas bobas que nos afastam de Deus
(1) Falta de planejamento do seu dia

Alguém que vive seus dias sem pensar sobre eles, fatalmente será “levado” para longe de Deus. A falta de planejamento fará com que priorizemos tudo, menos Deus. Essa é a nossa natureza humana. Se ela é deixada livre e solta ela vai para longe de Deus e não para perto. Planeje o seu dia e inclua Deus nele. Pense em como será seu dia. Como irá honrar o Senhor, como vai priorizá-Lo. Se não fizer isso a correria do dia a dia ficará feliz em fazer você viver todo o seu dia sem sequer perceber que Deusexiste.
(2) Deixar de orar, ainda que seja um dia

Isso também pode ser algo muito bobo, mas perigoso. Nossos dias geralmente tem muitas atividades a serem feitas e sempre estamos dispostos a sacrificar nosso tempo de oração para colocar outra coisa no lugar. O que ocorre é que a oração é uma das principais formas de comunhão com Deus. Quando vamos aceitando que ela não esteja em nosso dia vamos nos afastando da comunhão com o Pai. Se estiver diante de um dia corrido, mesmo assim ore. É melhor sacrificar 15 minutos do seu sono do que sacrificar 15 minutos da sua comunhão com Deus.

(3) Deixar de ler a Bíblia, ainda que seja um dia

Da mesma forma que a oração, a leitura da Bíblia é essencial para nossa comunhão com Deus, pois a Palavra do Senhor é chamada de espada na Bíblia. Ou seja, ela é imprescindível para vivermos perto de Deus e longe do pecado, para lutarmos e vencermos. Adiar as nossas meditações bíblicas diárias também é uma coisa que não parece causar muitos problemas, mas nos enfraquecerá, pois devemos sempre tê-la na memória para lutarmos contra as ciladas do inimigo. Se o dia está complicado, tente ao menos meditar em um versículo ou capítulo, isso fará muita diferença em sua vida. Não fazer isso é ir se afastando de Deus aos poucos.
(4) Deixar de ter um coração grato

A ingratidão é uma espécie de planta venenosa que cresce em nosso coração e nos envenena, matando-nos vagarosamente. Parece algo bobo passar um dia sem agradecer a Deus, mas isso rega essa planta e a faz crescer. A gratidão deve estar sempre presente em nossa vida. Sem ela nos afastamos de Deus, damos glória a outras coisas e conferimos o sucesso e outras realizações a tudo, menos ao Pai. Um coração grato sempre está mais próximo de Deus do que um coração que não agradece, que não enxerga os milhares de motivos para agradecer.
(5) Deixar de participar da obra do Senhor

Não é incomum que, com o passar do tempo, nosso coração missionário vá se esfriando. Podemos encontrar aos montes igrejas lotadas de crentes de banco. Sim, pessoas que estão longe de Deus, pois não tem o coração na obra do Senhor. Essas pessoas não ficaram assim do dia para noite. Elas foram deixando dia a dia de participar da obra e se distanciaram da vontade de Deus. Participamos da obra se envolvendo com as pessoas, orando por elas, descobrindo nosso dom, contribuindo moral e financeiramente, com toda a nossa vida, etc. Virar as costas para a obra do Senhor e nos manter em nosso conforto, sendo discípulos meramente ilustrativos, significa que já estamos longe do Senhor.
(6) Desordem nas suas prioridades

Quais as suas prioridades? Talvez você possa até responder teoricamente a essa pergunta com muita facilidade. Mas e se analisarmos suas prioridades baseados na forma como você vive o seu tempo? Será que a teoria e a prática serão a mesma coisa? Geralmente sabemos (no campo teórico) muito bem o que deve ser priorizado em nossa vida: Deus, família, trabalho, igreja, etc. Mas quando olhamos para a nossa vida prática, as prioridades não parecem ser as mesmas do campo teórico: trabalho, lazer, tevê, amigos, família, Deus, igreja, etc. Devemos trabalhar para que as prioridades corretas estejam nos lugares corretos, na prática. Desordem nas prioridades certas nos afasta de Deus e de muitas outras coisas importantes.
(7) Não resolver as dúvidas

Você tem dúvidas sobre coisas importantes sobre Deus, sobre a Bíblia, sobre a fé? Isso parece algo bobo, mas tem afastado muitas pessoas de Deus. Resolver as nossas dúvidas, ou pelo menos nos colocar em uma postura aberta para que Deus fale conosco a respeito delas, é algo que nos mantém perto de Deus. Porém, deixar a dúvida dominar a nossa vida é o caminho certo para se afastar do Pai

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10 versículos bíblicos para ansiosos, estressados e nervosos

Que atire a primeira pedra quem nunca ficou ansioso por situações diversas, ou nervoso ou mesmo estressado. Essas coisas podem acontecer em nossas vidas e acontecem. Porém, o grave problema que vivemos hoje é que muitas vezes acabamos ficando com esses sentimentos diariamente em nosso coração, trazendo graves problemas para nossa vida espiritual, psicológica e, em muitos casos, até mesmo para o nosso físico, que é altamente afetado quando cultivamos emoções negativas. A boa notícia é que Deus sabe disso e espalhou por toda a Bíblia Sagrada diversos versos nos instruindo a respeito do estresse, do nervosismo e da ansiedade, nos ajudando assim a lidarmos e vencermos esses problemas.





Verso 1 – Quando a raiva aparecer não peque

“Irai-vos e não pequeis; não se ponha o sol sobre a vossa ira” (Efésios 4:26)

Sentir ira é algo que acontece com todos. Mas a orientação de Deus é que saibamos que esse sentimento virá, pois ele é próprio do ser humano, mas não deixemos ele nos dominar ao ponto de nos acompanhar quando formos dormir e acordar junto conosco pela manhã. Resolver as iras o quanto antes é algo fundamental!

Verso 2 – Não colha frutos ruins!

“Evite a ira e rejeite a fúria; não se irrite: isso só leva ao mal” (Salmos 37:8)

Quando você cultiva uma árvore frutífera, você certamente comerá dos frutos que ela te dará em troca de todo o seu cuidado para com ela. Se você cultiva sentimentos negativos como raiva, ódio, fúria, irritação, ansiedades, eles também te darão frutos. Aliás, os piores. E o pior: Você terá que “comê-los”. E o pior ainda: te farão muito mal. Sabendo disso, por que não parar de plantar esse tipo de “árvore” em sua vida?

Verso 3 – Mais oração, menos ansiedade

“Não andeis ansiosos de coisa alguma; em tudo, porém, sejam conhecidas, diante de Deus, as vossas petições, pela oração e pela súplica, com ações de graças” (Filipenses 4:6).

Ansiedade já foi definida como excesso de futuro. Ou seja, um pensamento exagerado naquilo que nem chegou ainda. A orientação de Deus é simples: faça uma troca! Troque a ansiedade pela oração. Peça a Deus sobre seu futuro e ponto. Sabendo que Deus está com seu futuro em mãos, olhando por você, curta o seu presente prazerosamente sem a ansiedade por perto.

Verso 4 – Cuide da parte mais preciosa da sua vida: a sua mente

“Finalmente, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento” (Filipenses 4:8).

É dentro da mente que tudo acontece. Sabemos que se comermos porcarias por muito tempo e exageradamente, isso resultara em obesidade e problemas de saúde graves. A mesma coisa acontece quando colocamos porcarias para dentro da nossa mente. Proteja sua mente, não deixe que nada que desagrada a Deus entre nela e faça morada e gere lixo indesejável.


Verso 5 – Colher bons frutos requer paciência

“Sede, pois, irmãos, pacientes, até à vinda do Senhor. Eis que o lavrador aguarda com paciência o precioso fruto da terra, até receber as primeiras e as últimas chuvas” (Tiago 5:7).

Não é fácil ser paciente em meio ao desconforto e à dor. Mas é necessário. De que adianta o estresse, a ira, a ansiedade? Um agricultor nervoso, estressado e ansioso não conseguirá, tendo esses sentimentos, acelerar a produção dos frutos de sua lavoura, não é verdade? Nós também não conseguimos resolver coisas mais rápido e melhor com esses sentimentos. Troque todos eles pela paciência, ainda que seja difícil

Verso 6 – Simplesmente não desista

“E não somente isto, mas também nos gloriamos nas próprias tribulações, sabendo que a tribulação produz perseverança” (Romanos 5:3).

Perseverança é a capacidade de permanecer firme em seus propósitos mesmo com oposições fortes e desafiadoras. Aproveite os problemas não para arrumar outros problemas como estresse, ansiedade e nervosismo, aproveite-os para exercitar a sua perseverança e fazer dela algo que possa sempre ser acessado quando as tribulações aparecerem. Uma vez que você aprendeu a usar a sua perseverança, nenhum problema será capaz de destruí-la!

Verso 7 – Coma alegria!

“Todos os dias do aflito são maus, mas a alegria do coração é banquete contínuo” (Provérbios 15:15)

Os médicos dizem que a pessoa é o que ela come, referindo-se à importância da alimentação. Quem cultiva um coração alegre “comerá” um banquete contínuo. Isso é uma capacidade adquirida. Alegria pode estar presente mesmo em meio às lutas. Paulo e Silas cantavam louvores à meia noite presos com os pés no tronco após pregarem sobre Cristo. De onde veio a alegria deles?

Verso 8 – Você já se deu conta de quem está ao seu lado?

“O meu socorro vem do SENHOR, que fez o céu e a terra” (Salmos 121:2)

Nos sentimos seguros quando estamos com pessoas de confiança ao nosso lado. Um amigo, um familiar, uma autoridade. Mas por que será que temos tanta dificuldade em descansar e não permitir que sentimentos ruins tomem conta de nós? Nos esquecemos de que temos um Deus forte que cuida de nós, que é chamado na Bíblia de Todo-Poderoso, o nosso socorro forte nos momentos tensos da vida. Precisamos crer nisso de verdade!

Verso 9 – Uma ajudinha extra para você ficar mais tranquilo

“não temas, porque eu sou contigo; não te assombres, porque eu sou o teu Deus; eu te fortaleço, e te ajudo, e te sustento com a minha destra fiel” (Isaías 41:10)

Quando temos um carro logo vem à nossa mente que talvez seja importante fazer um seguro. Um seguro vai nos proteger se houver uma batida, caso haja algum dano ao patrimônio e até mesmo se der uma pane no veículo. Coisas que poderiam tirar a nossa paz, mas que se amenizam quando temos um bom seguro. Deus é o nosso seguro. Ele nos garante força, proteção, companhia, sustento nas horas difíceis. Apenas saber disso e refletir sobre essa questão já muda nossa forma de encarar as coisas.

Verso 10 – Trabalhe mais em sua fé

“Tudo é possível ao que crê” (Marcos 9:23)

Como anda a sua fé? Uma fé enfraquecida, inoperante, adormecida, geralmente gera pessoas que se deixam dominar por sentimentos negativos, que levam a ações negativas, que levam a resultados negativos. Quando a Bíblia ensina que tudo é possível ao que crê ela não está brincando, mas revelando algo poderoso pelo qual devemos trabalhar: a nossa fé! Você dúvida que isso é possível? Então experimente!

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O que é a marca da besta? Vai ser um chip que seremos obrigados a colocar?


Você Pergunta: Essa semana vi muita gente compartilhando na internet a respeito da marca da besta. Muita gente dizendo que o nosso presidente vai fazer uma lei para que todo brasileiro tenha um chip implantado até daqui a dois anos. O que você acha disso? Isso seria a marca da besta que é mencionada em Apocalipse 13:16? Será que essa marca da besta é um chip que será obrigatório de ser implantado em nós e sem ele não poderemos comprar e vender as coisas? Fico muito confusa e com medo de ter essa marca e perder a minha salvação.

Cara leitora, sobre esse assunto da marca da besta e deste famoso chip, é muito importante que analisemos o contexto todo do texto bíblico para que tenhamos uma visão correta do que esse texto realmente quer nos ensinar. Vamos fazer isso agora e realmente saber o que a Bíblia diz sobre essa tal marca da besta?


O que é a marca da besta? Seria um chip que será implantado em nós?

(1) O texto que fala a respeito dessa marca que a besta vai exigir que as pessoas tenham é este: “A todos, os pequenos e os grandes, os ricos e os pobres, os livres e os escravos, faz que lhes seja dada certa marca sobre a mão direita ou sobre a fronte, para que ninguém possa comprar ou vender, senão aquele que tem a marca, o nome da besta ou o número do seu nome” (Apocalipse 13:17).

O que podemos observar primeiramente é que essa besta exerce grande influência sobre o mundo, pois opera grandes sinais e maravilhas, levando as pessoas a adorarem a trindade satânica: o dragão, a besta que emerge do mar e a besta que emerge da terra (Apocalipse 13:13-15). Ou seja, essa besta passa longe de ser um ser asqueroso ou um monstro como muitos pintam. Será alguém ou um grupo de pessoas que seduzirá o mundo de forma muito atraente, mas, claro, menosprezando claramente os princípios da Palavra de Deus e fazendo com que as pessoas se afastem das verdades de Deus.

(2) Essa tal marca que a besta colocará nas pessoas é uma imitação clara da marca que o próprio Deus coloca em Seus servos. Em Apocalipse 7:1-8 observamos que Deus “sela” os Seus servos. Ou seja, aqueles que são de Deus tem também uma marca, o selo de Deus em suas vidas.

A Bíblia nos esclarece que todos os servos de Deus, ao crerem em Jesus, recebem esse selo, que é a presença viva do Espírito Santo: “em quem também vós, depois que ouvistes a palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação, tendo nele também crido, fostes selados com o Santo Espírito da promessa” (Efésios 1:13). Ser “selado” não é ter alguma marca física especial, mas uma marca em nosso ser, ou seja, o novo nascimento e uma nova vida que agora anda nos caminhos de Deus, buscando fazer a vontade do Pai.

(3) Muitas pessoas, desde meados dos anos 1970-1980 apontam que essa marca da besta seria um chip, ou até mesmo o código de barras que já foi apontado anos atrás como sendo a marca da besta, devido eles serem amplamente usados nos comércio para compras e vendas. Porém, isso não é algo provável e não se harmoniza com o texto bíblico. Vejamos:
Por que a marca da besta não é um chip?

A marca da besta citada em Apocalipse é simbólica como outras diversas passagens deste mesmo livro. A fronte (cabeça), onde a besta quer colocar a sua marca, indica os nossos pensamentos, intenções, convicções. A mão direita é símbolo das nossas ações, da nossa forma de agir, de onde colocamos as nossas forças.

Sendo assim, é muito mais provável que essa marca da besta, semelhantemente a marca de Deus (o Selo do Espírito Santo), seja colocar na mente e nas ações das pessoas (Apocalipse 13:14) tudo aquilo que desagrada a Deus. Seria muito simplório da nossa parte acharmos que a implantação de um simples chip seja o objetivo dessa besta. Ela quer desviar pessoas, destruir vidas. E isso se faz marcando a vida das pessoas com o desejo pelo pecado, fazendo-as se desviar da verdade e virarem as costas para Deus.

A besta marca as pessoas fazendo-as seguir aquilo que ela deseja. Porventura não é isso que tem ocorrido em nossa sociedade e em várias outras em todos os tempos? Os servos de Deus, que não aceitam essas marcas, ou seja, não aceitam essas seduções, são perseguidos e sofrem retaliações. Quem acompanha as notícias dos campos missionários pode ver claramente como ocorre terríveis perseguições porque pessoas confessam o Cristo e desejam andar nos caminhos Dele.

Em alguns países, sabemos, quem professa ser servo de Jesus, é praticamente expulso da sua família, da sociedade. Esse tipo de retaliação irá atingir um ápice muito grande nos últimos tempos, fazendo com que todos aqueles que não aceitam as ideias impostas pela besta sejam gravemente perseguidos e expulsos da sociedade, sendo considerados como pessoas que não fazem parte do sistema. Ou seja, não tem nada a ver com chip!

(4) Alguns têm vivido desesperados, achando que o governo vai exigir que se coloque um chip e com isso irão perder a sua salvação. Isso não passa de desespero bobo. Aqueles que são selados por Deus não podem ser selados pelo diabo: “Olhei, e eis o Cordeiro em pé sobre o monte Sião, e com ele cento e quarenta e quatro mil, tendo na fronte escrito o seu nome e o nome de seu Pai” (Apocalipse 14:1). Como já vimos que a marca da besta não tem nada ver com chip ou com códigos de barra, sabemos que a influência do Maligno é para que as pessoas não andem nos caminhos de Deus. Essa é a marca que os não convertidos têm.

Os verdadeiros servos de Deus são conhecidos pela identificação com o Cristo, pela sua forma de viver segundo os padrões de Deus. Os que são do Maligno rejeitam a Deus, rejeitam a Palavra do Senhor e rejeitam Cristo e todos quantos querem viver como Deus deseja.

(5) E para finalizar essa questão, eu costumo brincar com meus alunos sobre toda essa questão de chip, dizendo a eles o seguinte: Se algum dia o governo exigir que se coloque um chip, para me precaver, vou colocar esse chip na mão esquerda, assim, se caso esse chip seja mesmo o chip da besta, então estarei a salvo, pois na Bíblia diz que somente quem colocar na fronte ou na mão direita é que terá a marca! (risos).

Brincadeiras à parte, como servos de Deus temos que entender que Deus é soberano. Que ele é o autor da nossa salvação e que Deus não está nem um pouco preocupado com essas questões, pois nada poderá fugir ao poder Dele, à Sua soberania. Veja como Deus trata essas teorias da conspiração da qual muitos têm medo: “Por que se enfurecem os gentios e os povos imaginam coisas vãs? Os reis da terra se levantam, e os príncipes conspiram contra o SENHOR e contra o seu Ungido, dizendo: Rompamos os seus laços e sacudamos de nós as suas algemas. Ri-se aquele que habita nos céus; o Senhor zomba deles” (Salmos 2:1-4).

Não fique preocupado com essas coisas. Apenas vivia dia a dia o evangelho e nenhuma marca do maligno estará em sua vida. A promessa de Deus a respeito daqueles que são verdadeiramente Seus servos é de proteção infalível até que cheguemos aos braços do Pai nos céus: “Eu lhes dou a vida eterna; jamais perecerão, e ninguém as arrebatará da minha mão. Aquilo que meu Pai me deu é maior do que tudo; e da mão do Pai ninguém pode arrebatar” (João 10:28-29).

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4 mentiras que irão destruir seu relacionamento com Deus

Alguém certa vez disse que se contarmos uma mentira várias vezes ela acaba se tornando como uma verdade para as pessoas por causa da repetição. Isso é uma grande realidade! Existem algumas mentiras que até mesmo os servos de Deus sinceros acabam vez ou outra aceitando como verdades em suas vidas, e isso acaba por ir destruindo seus relacionamentos com Deus. É preciso conhecer essas mentiras e não as aceitar de forma alguma.

Porém, para muitos é mais cômodo viver algumas mentiras como se fossem verdades, pois lhes parece mais fácil. No entanto, o poder destruidor da mentira sempre aparecerá mais cedo ou mais tarde. Assim, é muito melhor rejeitar a mentira o quanto antes e construir a nossa vida com Deus sobre os alicerces sustentáveis da verdade.


Mentiras que destroem nosso relacionamento com Deus
(1) Deus me aceita como eu sou

Até hoje essa mentira é dita inclusive por muitos pastores. Se Deus nos aceitasse como somos não haveria qualquer motivo para Deus transformar a nossa vida. O pensamento correto é que Deus nos chama como nós somos (pecadores), para nos transformar conforme é o desejo Dele e, dessa forma, não seremos mais como éramos.

Quem acha que Deus o aceita como é, simplesmente não muda, pois se Deus me aceita assim, então posso ser assim sempre. Crer nessa mentira fará com que o relacionamento com Deus seja vazio e superficial, pois não será impactado pelas mudanças exigidas no evangelho.
(2) Bênção são só coisas boas e agradáveis que vivo

Nós temos o péssimo costume de achar que bênção é apenas aquilo que nos dá prazer, que nos agrada de alguma forma. Esse é um conceito equivocado, mentiroso. Bênção é tudo aquilo que Deus nos dá ou permite em nossa vida. E isso inclui coisas que não nos agradam.
Veja também:

Um exemplo claro disso é a disciplina de Deus citada na Bíblia, que não é nada prazerosa para nós, mas que representa a bênção de Deus sobre nós: “porque o Senhor corrige a quem ama e açoita a todo filho a quem recebe” (Hebreus 12:6). Quem quer ser corrigido e açoitado? Apesar de serem coisas nada prazerosas no momento em que acontecem, são bênçãos de Deus para nós.
(3) Eu não tenho nenhum dom espiritual

Infelizmente o diabo tem colocado essa mentira no coração de muitos crentes, que olham para si mesmos como sendo inúteis para o reino de Deus. Eles olham para si e se comparam com outros crentes mais atuantes na obra do Senhor e ficam deprimidos e acabam acreditando que não têm nenhum dom de Deus ou nenhum talento especial para servir ao Senhor.

Essa é uma mentira destruidora. Cada membro do corpo de Cristo (que é representado por todos os crentes) têm a sua missão, tem a sua contribuição a dar na obra. Crer que você não tem nada a oferecer é crer em uma mentira destruidora que não vem de Deus, antes, te afasta de Deus!

Leia também: 5 dicas para descobrir seus dons e servir a Deus
(4) Amanhã vou me dedicar mais a Deus

Não existe nenhum erro em fazer planos para nossa vida espiritual, para o amanhã, para o próximo ano, próxima década, etc. No entanto, uma grande mentira em que acreditamos é que apenas no futuro vamos nos dedicar mais a Deus. Dedicação a Deus não é coisa para estar apenas em planos futuros, mas em ações no presente.

Hoje é o dia de buscar a Deus, hoje é o dia de servi-Lo, de amá-Lo. Não é na segunda-feira ou no começo do ano, ou amanhã! Essa é uma mentira em que frequentemente caímos, a de sempre marcar as coisas importantes para o futuro e nunca fazer nada no presente. Isso destrói nossa vida com Deus, pois o presente fica esquecido e o futuro frequentemente chega, se torna presente e não fazemos nada além de marcar um novo futuro para começar a ter mais de Deus em nossa vida.

Comece hoje ainda que seja subindo apenas um degrau da escada em direção ao seu crescimento na presença de Deus

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Foram os pecados sexuais que destruíram Sodoma e Gomorra? Saiba a verdade

Existe muito mistério com relação à destruição de Sodoma e Gomorra. Essas duas cidades ficavam em um local chamado de vale de Sidim. Esse vale ficava ao sul do Mar Morto. Nesse vale tínhamos um conjunto de cinco cidades (Sodoma, Gomorra, Zoar, Admá e Zeboim). Hoje esse local é coberto pelas águas do Mar Morto.

A narrativa bíblica a respeito de Sodoma e Gomorra chama muito a nossa atenção. O relato bíblico nos diz algo forte sobre os homens daquele lugar: “Ora, os homens de Sodoma eram maus e grandes pecadores contra o SENHOR” (Gênesis 13:13). Todos nós somos pecadores, no entanto, a grandeza dos pecados dos moradores dessas cidades contra Deus parece ter chegado a limites que O desagradaram profundamente. Mas esses pecados teriam sido apenas pecados sexuais como geralmente aprendemos? Vejamos:
Quais foram os pecados que destruíram Sodoma e Gomorra?

Os pecados sexuais de Sodoma e Gomorra

A Bíblia nos relata pelo menos três descrições a respeito dos tipos de pecados cometidos naquele lugar. A primeira narrativa mais detalhada nos mostra que os homens de Sodoma se ajuntaram para abusar sexualmente dos dois anjos que se apresentaram em forma humana e que estavam ali para tirar Ló da cidade e destruí-la: “e chamaram por Ló e lhe disseram: Onde estão os homens que, à noitinha, entraram em tua casa? Traze-os fora a nós para que abusemos deles” (Gênesis 19:5). Algumas versões traduzem “para que tenhamos relações com eles” e outras como “para que os usemos como mulheres”.

Isso mostra que além de comportamentos homossexuais, os homens de Sodoma e Gomorra também eram maldosos, ao ponto de se ajuntarem para estuprar outros homens. Esses eram pecados graves encontrados ali.

Leia também: Uma reflexão sobre a homossexualidade e outros pecados

Judas em sua carta também menciona os graves pecados na área sexual: “como Sodoma, e Gomorra, e as cidades circunvizinhas, que, havendo-se entregado à prostituição como aqueles, seguindo após outra carne, são postas para exemplo do fogo eterno, sofrendo punição” (Judas 1:7)

Esses pecados eram tão graves, que na intercessão de Abraão por estas cidades, Deus disse a Ele que se achasse ali dez justos pouparia as cidades, mas nem dez pessoas justas foram achadas, o que demonstra cidades com o pecado totalmente enraizado e aceito como algo normal em suas vidas e sociedade (Gênesis 18:32).
Os pecados de soberba e desprezo pelos pobres

No entanto, a Bíblia avança e ainda nos revela outros pecados dessas cidades: “Eis que esta foi a iniquidade de Sodoma, tua irmã: soberba, fartura de pão e próspera tranquilidade teve ela e suas filhas; mas nunca amparou o pobre e o necessitado” (Ezequiel 16:49).Esse texto nos revela que não foram apenas pecados sexuais que levaram Sodoma e Gomorra à destruição. A soberba dos seus habitantes, que tinham certa prosperidade e se gabavam por isso, juntamente com sua falta de amor ao pobre e necessitado, também são citados nos textos bíblicos como alvos do descontentamento de Deus.
Por que Deus nos deixou o exemplo de Sodoma e Gomorra?

Você já parou para pensar porque Deus destruiu essas cidades e as cita tanto na Bíblia e com tantos detalhes? Isso nos aponta que Deus desejou que ela fosse exemplo de tudo aquilo que Ele não queria que tivéssemos em nossas vidas enquanto cidadãos de uma cidade e também para mostrar aos homens maldosos que a destruição da maldade é algo que Deus fará em algum momento, ela não ficará impune.

Isso fica claro em 2 Pedro 2:6: “e, reduzindo a cinzas as cidades de Sodoma e Gomorra, ordenou-as à ruína completa, tendo-as posto como exemplo a quantos venham a viver impiamente”. A impiedade, o acolhimento de todos os tipos de pecado, a aceitação de uma sociedade que não agrada a Deus, são más escolhas que os homens fazem, e essas escolhas não ficarão sem a devida justiça, já que Deus nos dá as orientações do caminho a seguir, mas essas orientações são desprezadas.

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Deus precisa da fé das pessoas para fazer milagres?


O evangelista Mateus registra algo muito interessante a respeito da passagem de Jesus Cristo pela região de Seu nascimento, na cidade de Nazaré: “E não fez ali muitos milagres, por causa da incredulidade deles.” (Mateus 13.58).

Apesar de reconhecerem de certa forma o poder de Jesus ali naquele lugar (Mt 13.54-55), não deram a devida honra a Jesus e nem creram verdadeiramente nele, antes, ficaram escandalizados com o ministério de Cristo, ridicularizando-o, a ponto de Jesus criticá-los: “E escandalizavam-se nele. Jesus, porém, lhes disse: Não há profeta sem honra, senão na sua terra e na sua casa.” (Mateus 13.57)

O ponto mais forte de todo esse episódio vivido por Jesus foi o fato de Ele não ter realizado muitas obras ali, segundo o evangelista, por causa da incredulidade daquelas pessoas. Isso me leva a pensar em algumas questões a respeito da fé e da ação de Deus na vida das pessoas:



(1) Deus só realiza milagres onde existe fé? Não. O texto afirma que Jesus não fez “muitos” milagres ali. A graça comum de Deus – pela qual Ele derrama de Suas bênçãos sobre justos e injustos (Mt 5.45) – sempre será derramada sobre o homem em forma de milagres diários que Deus realiza nessa terra, independente de qualquer mérito ou ação do homem. Porém, Deus poderia ter feito muito mais milagres ali em Nazaré se encontrasse fé verdadeira na vida das pessoas. Outras cidades foram muito mais impactadas pelo poder de Jesus, pois tinham pessoas com fé verdadeira. Nesse caso, a região de Nazaré deixou de ganhar não crendo em Cristo. Teve grandes prejuízos, pois deu mais valor ao seu pecado que ao convite de Jesus Cristo.


(2) Deus precisa da fé das pessoas para agir? Não. A falta de fé das pessoas não limita o poder de Deus. Ele pode realizar coisas na vida das pessoas tendo elas fé ou não. Porém, o padrão de ação de Deus visto na Bíblia, não é estimular as pessoas a verem para crer, mas crerem para ver. Ou seja, os milagres são instrumentos para direcionar e confirmar a fé que as pessoas têm em Cristo. Era muito comum Jesus dizer aos que curava: A sua fé te salvou (Mt 9.22). Ou seja, a fé já existia e foi fortalecida e confirmada. Era muito comum também Jesus não ser favorável a que fizessem publicidade de Seus feitos para que as pessoas não fossem até Ele apenas por interesse (Mt 8.4).

(3) Podemos perder muitos milagres de Deus pela falta de fé? Sim. A falta de fé é mostrada nesse texto como um fator limitador da ação de Deus: “E não fez ali muitos milagres, por causa da incredulidade deles.”. Como já explicamos, isso não significa que ela limita o poder ou o plano de Deus, e sim que limita o propósito da ação de Deus na vida das pessoas, já que Deus não faz milagres apenas por fazer, mas sempre com propósitos maiores do que os que possamos imaginar. Certamente muitas pessoas deixam de viver milagres de Deus em suas vidas por causa de sua incredulidade. A cidade de Nazaré poderia ter vivido muito mais bênçãos de Deus se fosse receptiva a Jesus Cristo.

Conclusão. Precisamos reavaliar a nossa fé. Talvez, pela falta dela, estejamos deixando de viver grandes coisas de Deus em nossas vidas. O meu desejo é que Jesus diga da minha e da sua vida: “E fiz ali muitos milagres, por causa da fé deles.”

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Saiba a verdade sobre a árvore de natal e a guirlanda!


Você sabe qual é a origem da árvore de natal e também das guirlandas, que são muito usadas em nossos finais de ano como enfeites em casas, prédios, ruas, etc? Se você pesquisar na Internet vai encontrar dezenas de explicações, dezenas de origens que ligam tanto a árvore de Natal quanto as guirlandas a rituais pagãos dos mais diversos, onde essas peças seriam utilizadas em cultos a deuses dos mais variados. No entanto, gostaria de falar exatamente a respeito desse tipo de critério que as pessoas usam para dizer se algo é correto ou não. Seria um critério correto?


A verdade sobre a árvore de natal e a guirlanda
A origem das coisas

Você pesquisa a origem de todas as coisas antes de usá-las? Você sabe a origem desse computador, desse celular ou desse tablet que está usando? Você sabe se quem o produziu o ofereceu aos seus próprios deuses ou se o criador dessas coisas era um adorador do diabo? Aquele arroz que você comeu hoje na hora do almoço, você sabe se foi plantado por algum agricultor que ofereceu sua colheita aos seus deuses ou se a fábrica que fez o beneficiamento pertence a alguém que todos os dias oferece a sua produção ao diabo?

Aqueles que satanizam a árvore de natal e as guirlandas por conta de sua SUPOSTA origem pagã, deveriam também pesquisar a origem de todas as coisas que usam em seu dia a dia, caso contrário, isso tem aquele cheiro da famosa hipocrisia, que foi muito condenada por Jesus.

Agora imagine comigo: já pensou se nós fossemos pesquisar a origem de cada coisa que usamos por causa desse medinho que muitos têm do diabo como se ele fosse o criador das coisas e como se ele tivesse um poder que está acima do poder de Deus? Iríamos ficar doidos, perder toda a nossa liberdade em Cristo!

Paulo passou por um problema parecido. Mas na época dele o problema eram as coisas vendidas no mercado. Era comum as pessoas oferecerem suas colheitas e seu alimentos aos seus deuses e muitas vezes os servos de Deus ficavam sem saber se aquilo que compravam no mercado era algo sacrificado a ídolos. Qual foi a orientação de Paulo? Vejamos: “Comei de tudo o que se vende no mercado, sem nada perguntardes por motivo de consciência; porque do Senhor é a terra e a sua plenitude” (1 Coríntios 10:25).

Em outro momento Paulo teve problemas com pessoas que proibiam outras de comer carne, pois essa carne seria uma carne que foi oferecida a ídolos. A orientação de Paulo é libertadora: “Não é a comida que nos recomendará a Deus, pois nada perderemos, se não comermos, e nada ganharemos, se comermos” (1 Coríntios 8:8). Paulo deixa claro que esse “poder” que algumas pessoas conferem a qualquer ídolo, como se ele fosse capaz de ter alguma coisa, de criar alguma coisa, é uma grande besteira, é conferir aos ídolos algo que eles não têm: “No tocante à comida sacrificada a ídolos, sabemos que o ídolo, de si mesmo, nada é no mundo e que não há senão um só Deus” (1 Coríntios 8:4).

Jesus fazia exatamente dessa forma. Lembra que várias vezes ele comia com pecadores? Certamente esses pecadores tinham seus deuses e muitos de seus alimentos eram oferecidos aos seus deuses. Mas Jesus sabia que essas coisas não tinham poder sobre Ele ou sobre um servo de Deus, “pois tudo que Deus criou é bom, e, recebido com ações de graças, nada é recusável” (1 Timóteo 4:4).
Quando usar árvore de natal e guirlandas pode ser pecado?
Analise a sua motivação e seus objetivos

A motivação do nosso coração pode indicar que usar árvore de natal e guirlandas pode se tornar algo que não agrada a Deus quando essa motivação em usar esses objetos é para não glorificar a Deus ou para glorificar a outros deuses. É importante dizer que podemos também ter esse tipo de motivação com qualquer tipo de objeto e não somente com objetos natalinos. Podemos ter uma motivação errada com a casa que temos, com o carro, com os alimentos, com as roupas, com tudo. O homem tem a grande capacidade de transformar tudo em algum deus falso e adorá-lo.

Outra coisa importante a cuidar é do nosso testemunho com os de fora. Paulo, quando tratou dos assuntos que mencionei acima, traz uma ressalva importante: “E, por isso, se a comida serve de escândalo a meu irmão, nunca mais comerei carne, para que não venha a escandalizá-lo” (1 Coríntios 8:13). Se de forma clara e consciente a nossa atitude em aceitar algo, seja árvore de natal, guirlandas ou qualquer outra coisa, ferir de alguma forma a consciência de alguém, segundo a orientação de Paulo, é melhor não priorizar a confusão, mas abrir mão daquilo em favor daquele que é mais fraco e não tem ainda condição de perceber que comer aquela carne ou ter aquela árvore de natal em casa não faz de ninguém um adorador de outro deus.
Conclusão

A verdade sobre a árvore de natal e sobre as guirlandas é que existe muita polêmica boba sobre elas. Não existe qualquer atestado de autenticidade sobre as lendas de sua origem e que são usadas por muitos de forma hipócrita para proibir o seu uso. O crente pode usar sim de forma saudável como enfeite sem qualquer problema, desde que com motivação correta e sem o objetivo de ferir a consciência dos mais fracos na fé.

Ou seja, a verdade sobre a árvore de natal e as guirlandas é que não temos o poder de proibir quem quer que seja de usá-las sobre o pretexto de que elas teriam sido usadas num passado que ninguém sabe ao certo por pagãos em supostos rituais. Se fizermos esse tipo de proibição, que sejamos coerentes e analisemos a origem de todas as coisas que usamos e tiremos tudo aquilo que tem origens parecidas. Está disposto a viver essa prisão desnecessária?

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Saiba a verdade sobre os 3 reis magos e a estrebaria


Você já ouviu falar dos famosos três reis magos, Melchior, Baltasar e Gaspar? Publicamos aqui recentemente um estudo falando a respeito da verdade sobre a árvore de natal e as guirlandas e hoje gostaria de falar um pouco a respeito da importância de observarmos muito bem aquilo que as tradições consideram como sendo o correto, com o objetivo de verificar se realmente confere com o que a Bíblia diz.

Geralmente na época de natal é muito comum que as pessoas tenham mais contato com figuras tradicionais do natal. Mas nem toda tradição está pautada naquilo que é correto. Você já deve ter visto muitas vezes os famosos presépios onde temos ali a representação de três homens encontrando-se com Jesus. Eles geralmente são chamados de três reis magos e têm também seus nomes divulgados como sendo Melchior, Baltasar e Gaspar. Vejamos a verdade sobre esses três reis magos:


A verdade sobre os três reis magos
Melchior, Baltasar e Gaspar?

A primeira verdade é que a Bíblia não revela em nenhum dos evangelhos (Mateus, Marcos, Lucas e João) o nome de nenhum desses homens. Ou seja, essa informação não é bíblica, ela é inventada, baseada em tradições que não podemos determinar se são corretas ou não. O fato é que nos escritos bíblicos inspirados, nenhum dos escritores citou nenhum desses nomes.


A segunda verdade é que a Bíblia não cita que eles eram reis: “Tendo Jesus nascido em Belém da Judéia, em dias do rei Herodes, eis que vieram uns magos do Oriente a Jerusalém” (Mateus 2:1). A palavra “magos” nos leva a crer que esses homens eram estudiosos das estrelas, ou seja, trabalhavam estudando astronomia, que é o estudo do movimento dos astros e as leis que os regem (não confundir com astrologia). Pelas narrativas bíblicas é impossível afirmar que eram reis de alguma nação. É mais possível que fossem funcionários de reis, mas não reis.
Três magos?

A terceira verdade está ligada ao número de magos que foram ao encontro de Jesus. Conforme vemos representado em nosso tempo, se dá o número de três, porém, os escritos bíblicos dizem “uns magos”,o que nos leva a verificar que era mais de um, mas não sabemos quantos ao certo. O número de três magos é usado por conta dos três presentes trazidos a Jesus: “Entrando na casa, viram o menino com Maria, sua mãe. Prostrando-se, o adoraram; e, abrindo os seus tesouros, entregaram-lhe suas ofertas: ouro, incenso e mirra” (Mateus 2:11). Mas é difícil estabelecer se cada um que foi levou um presente ou se esses eram presentes de toda a comitiva.
Na estrebaria?

As figuras tradicionais do natal mostram que os magos teriam ido visitar Jesus na estrebaria no dia de seu nascimento. Essa é mais uma inverdade. Os magos visitaram Jesus em uma casa, que nem sabemos ao certo se era de José e Maria ou de outra pessoa: “Entrando na casa, viram o menino com Maria, sua mãe. Prostrando-se, o adoraram; e, abrindo os seus tesouros, entregaram-lhe suas ofertas: ouro, incenso e mirra” (Mateus 2:11). Além disso, é bem provável que houvesse passado vários meses desde o nascimento de Jesus até o encontro com os magos. A reação de Herodes ao mandar matar todos os meninos de 2 anos para baixo é um forte indicador de que os magos encontraram Jesus vários meses após o nascimento dele (Mateus 2:16).
Conclusão

É sempre importante avaliarmos se as tradições da forma como nos são mostradas realmente condizem com aquilo que a Bíblia ensina. Tradições nem sempre são verdade. Às vezes elas não fazem nenhum mal em si. No entanto, quando há alterações do relato bíblico ou algo que contraria o que a Palavra de Deus realmente ensina devemos rejeitá-las.

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Adão teve outra esposa antes de Eva e ela se chamada Lilith?

Você Pergunta: Gostaria de saber onde encontro na Bíblia sobre Lilith, a primeira mulher de Adão. Alguns amigos me disseram que antes de criar Eva Deus criou Lilith, mas ela não aceitou ser submissa a Adão e fugiu. Isso é verdade? Adão teve outra esposa antes de Eva? Onde encontro essas respostas?

Caro leitor, vamos analisar essa questão biblicamente. Existe muito folclore em torno dessa tal de Lilith, que seria a primeira esposa de Adão. A maioria do que se fala não corresponde à verdade bíblica. Vejamos:


Lilith foi a primeira esposa de Adão?

(1) Os que defendem que Lilith foi a primeira esposa de Adão se baseiam no texto de Gênesis 2:23: “E disse o homem: Esta, afinal, é osso dos meus ossos e carne da minha carne; chamar-se-á varoa, porquanto do varão foi tomada”. Segundo eles, o fato de Adão ter dito que “esta, afinal, é osso dos meus ossos” significaria que antes da criação de Eva existia outra esposa que não lhe era idônea, que lhe havia decepcionado de alguma forma. Segundo alguns, Lilith teria sido criada antes de Eva, mas não aceitou ser submissa ao homem e fugiu. Deus, então, mandou três anjos para trazê-la de volta, mas ela não quis voltar, o que motivou Adão a pedir outra esposa a Deus, que fez, então, Eva, no capítulo 2 de Gênesis.

(2) No entanto, uma análise bem simples nos mostra que no contexto Adão estava dando nome aos animais (Gênesis 2:20) e ao se deparar com a criação da mulher, obviamente, nota que ela era como ele e não como os animais que acabara de nomear. Essa é uma conclusão óbvia de Adão ao comparar os animais e seus pares a Ele e a Eva que acabara de ser criada por Deus. Ela sim era como ele. Não encontramos qualquer menção em Gênesis de que Adão teve uma esposa antes de Eva e que fugiu dele por não querer ser submissa. Não haveria qualquer motivo plausível para Moisés omitir esse fato tão importante da narrativa de Gênesis.

(3) Outro fato que fica sem resposta é a narrativa de Gênesis não mencionar em nenhum momento o nome de Lilith e nem como ela teria sido criada por Deus. Essa história mencionando Lilith aparece principalmente em livros apócrifos (que não são reconhecidos como inspirados por Deus) e também no folclore popular hebreu medieval, mas carece de canonicidade e veracidade.

(4) Em Isaías 34:14 temos o uso da palavra hebraica “liyliyth”, neste texto: “As feras do deserto se encontrarão com as hienas, e os sátiros clamarão uns para os outros; fantasmas ali pousarão e acharão para si lugar de repouso”. Algumas traduções traduzem “liyliyth” como “animais noturnos”, também por “criaturas noturnas” e até “fantasmas”. Não há nenhuma evidência de que o texto esteja falando sobre uma outra esposa de Adão além da Eva e que se chamava Lilith. O léxico hebraico de Strong diz o seguinte sobre a palavra hebraica “liyliyth”: “nome de uma deusa conhecida como o demônio da noite que assombra os lugares desolados de Edom. Poderia ser um animal noturno que habitava lugares desolados”. A palavra “liyliyth” no hebraico aplicada em Isaías aponta para um animal noturno e se harmoniza muito bem com o contexto de Isaías, pois ele está citando ali animais e não pessoas.

(5) Sendo assim, concluo que não existe qualquer base bíblica minimamente plausível que possa indicar que Adão teve outra esposa antes de Eva e que ela se chamava Lilith.

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Devocionais #21 – 3 recados de Deus para quem está sofrendo


“Disse ainda o SENHOR: Certamente, vi a aflição do meu povo, que está no Egito, e ouvi o seu clamor por causa dos seus exatores. Conheço-lhe o sofrimento” (Êxodo 3:7)

Você está passando por algum sofrimento? Se chegou até esse estudo é bem possível que esteja. Nós podemos sofrer por muitos motivos. Às vezes por causa de nossas próprias “cabeçadas” que damos na vida, às vezes por circunstâncias que não conhecemos muito bem, como quando ficamos doentes ou perdemos o emprego inesperadamente. Às vezes pessoas nos causam sofrimento. Enfim, o sofrimento pode vir de muitos lados e nos atingir. E, certamente, todo ser humano irá passar por eles.



O povo de Israel foi feito escravo pela tirania dos faraós do Egito. Ficaram nessa vida de escravidão por cerca de 430 anos (Êxodo 12:40). Muito tempo, não? Mas podemos ver que em um determinado momento algo aconteceu. Eles receberam um recado de Deus, ou melhor, três recados. E esses recados fizeram toda a diferença no ânimo deles para enfrentar aquele sofrimento até que chagasse ao fim.

Esses mesmos três recados Deus também costuma falar aos Seus servos que passam por aflições. Vale à pena conhecê-los e guardá-los em nosso coração para sabermos colocar os nossos sofrimentos da vida no devido lugar deles e enfrenta-los com o ânimo correto.

Recado de Deus 1 – “Disse ainda o SENHOR: Certamente, vi a aflição do meu povo…”

Deus vê. Talvez o nosso maior medo quando passamos pelos sofrimentos seja o medo de que Deus tenha nos abandonado, que não esteja a par do que estamos passando. Mas o recado de Deus é que Ele está vendo. E se Ele está vendo tudo acontecer e permitindo, é porque precisamos passar por aquilo e vencer. Saber que Deus vê e conduz todas as coisas deve trazer esperança ao nosso coração. Esse é um poderoso recado de Deus aos sofredores. O barco da nossa vida não está navegando pela tempestade sozinho. Não está à deriva. Deus vê, Deus está vendo tudo e está acompanhando cada passo do nosso sofrimento.

Recado de Deus 2 – “Disse ainda o SENHOR… e ouvi o seu clamor por causa dos seus exatores”.

Deus ouve. Como é difícil não ter ninguém para falar sobre as nossas dores. Passar pelos sofrimentos da vida em silêncio é mil vezes mais doloroso do que quando temos alguém que possa nos ouvir e se compadecer de nós. O povo de Israel, escravo, tinha todas as suas liberdades limitadas. Sua vida era trabalhar e ser pressionado e violentado pelos violentos feitores que controlavam cada passo de suas vidas, um grande e terrível sofrimento diário. Mas os feitores não podiam controlar a oração que eles faziam ao Deus Todo Poderoso. O povo clamava. O povo se derramava perante Deus. O povo gritava ao Deus do céu, buscando a solução do grande problema que enfrentava. E o recado de Deus foi que ele estava ouvindo. Ver e ouvir são duas ações que demonstram a atenção de Deus. Deus está atento ao sofrimento de Seus servos. Esse é mais um poderoso recado de Deus ao nosso coração!

Recado de Deus 3 – “Disse ainda o SENHOR… Conheço-lhe o sofrimento” (Êxodo 3:7)

Deus conhece. O nosso Deus sabe de cada segundo do nosso sofrimento. Sabe de cada dor, de cada pensamento, de cada angustia, de cada ansiedade que está presente em nosso coração. O salmista fica maravilhado com o tamanho do poder de Deus: “Ainda a palavra me não chegou à língua, e tu, SENHOR, já a conheces toda” (Salmos 139:4). Saber disso deve nos dar segurança. O Pai está próximo, está vendo, está ouvindo e tem pleno conhecimento de tudo. Sabe das injustiças que passamos, dos males que recebemos e de tudo que precisamos. Por isso, estamos assistidos por Deus mesmo em meio ao sofrimento. Não estamos sozinhos. Esse é um poderoso recado de Deus que nos dá esperança!

Após Deus declarar Seus recados ao povo de Israel, Ele determina Sua atitude: “por isso, desci a fim de livrá-lo da mão dos egípcios e para fazê-lo subir daquela terra a uma terra boa e ampla, terra que mana leite e mel…” (Êxodo 3:8). Deus está agindo. Ainda que estivermos passando pelo sofrimento, Deus está agindo para que ele termine. Ele irá acabar. O livramento virá, de uma forma ou de outra. Deus socorrerá Seu povo, mesmo que tenha que fazer milagres extraordinários como fez no Egito.

A pergunta que fica é: você crê?

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7 maneiras de você desanimar seu pastor


Sabemos que Deus estabeleceu em Sua igreja servos que tem a responsabilidade de conduzir as ovelhas de Deus (1 Coríntios 12:28). Esses servos geralmente são conhecidos por nós como pastores. É claro que estamos falando aqui dos bons pastores, aqueles que realmente fazem um trabalho abençoado e guiado por Deus. Existem os maus, mas não queremos falar deles agora.

Pastores são também seres humanos. Por mais estranho que dizer isso possa parecer, têm pessoas que olham para os pastores achando que eles são super-homens, com superpoderes concedidos por Deus. E por acharem isso acabam agindo de uma forma errada com seus pastores, trazendo a eles desânimo e tristeza. Não são poucos os pastores que estão com crises de ansiedade e depressão devido a pressão que suas ovelhas erroneamente impõem sobre eles. Os fatores são diversos, mas hoje gostaria de falar um pouco de sete atitudes nossas, as ovelhas, que desanimam os pastores, que trazem tristeza ao coração deles, que trazem um impacto negativo sobre a vida e ministérios deles e, muitas vezes, também em suas famílias e na própria igreja.



1-) Arrume muitos problemas para seu pastor resolver

Pastor é pago para resolver problemas, não é verdade? Então arrume muitos problemas para ele resolver. Dê preferência para aqueles bem bobos, tipo cortar relações com um irmão da igreja porque ele não te disse boa noite quando passou por você ou brigar por causa de indiretas postadas nas redes sociais, que você acha que foram para você. Não esqueça de falar mal desse irmão para muitas pessoas, assim o pastor terá que tomar uma providência. Ironias à parte, os pastores ficam cansados e sobrecarregados com problemas infantis que muitas pessoas arrumam, gerando uma carga de trabalho grandiosa por causa de quase nada. Por que você não arruma menos problemas insignificantes e busca o amadurecimento nos seus relacionamentos? O pastor será muito abençoado se isso acontecer!

2-) Arrume uma forma de por defeito em tudo que for feito

Pastor tem obrigação de fazer as coisas perfeitas e cuidar para que cada ministério da igreja faça tudo certinho. Ache os erros e faça questão de sempre comunicar ao pastor cada erro em algo que for feito na igreja. Mesmo os erros mínimos, como aqueles erros de digitação que o rapaz que faz o boletim cometeu no último domingo. Cobre o pastor e diga que ele precisa ficar mais atento para que erros não aconteçam. Não se esqueça de comentar com muitas pessoas e se gabar de ter achado um erro “grave” e ter cobrado providências do pastor. Ironias à parte, que tal ser menos crítico destrutivo e ser mais construtivo? O pastor ficará muito animado com pessoas que não o procuram apenas para apresentar críticas a tudo que é feito.

3-) Não elogie nada do que é feito pelo pastor e sua equipe

Pastor não faz mais do que a obrigação quando faz uma coisa bem-feita. Para que elogiar algo que foi bem executado? Isso vai causar vaidade no coração do pastor, melhor não colocar diante dele essa tentação para que ele não fique orgulhoso. Ele precisa ficar humilde e elogios não vão ajudar. Ironias à parte, quando foi a última vez que você fez um elogio ao trabalho de seu pastor e equipe? Será que ele é tão carnal que não saberá lidar com um elogio ao trabalho dele? Pastores também precisam de incentivo.

4-) Nunca diga para ele que está orando pela vida e ministério dele

Fique calado. Nunca se aproxime de seu pastor e diga que tem se lembrado dele em suas orações, afinal, ele é o pastor, não precisa dessas coisas. Aliás, talvez nem precise de tanta oração assim, não é verdade? Ironias à parte, os pastores precisam saber que a igreja tem orado por eles, que se importam com eles. Por que você, como igreja que é, não diz isso ao seu pastor?

5-) Exija que o pastor sempre te atenda na hora e lugar que você quer

O pastor é pago pela igreja para estar sempre disponível. Ligue para ele sempre em horários inoportunos para tratar de questões não urgentes. Se ele te disser que não pode te atender naquele momento ou não atender a sua ligação, fale mal dele para membros da igreja que você sabe que são fofoqueiros. Onde já se viu um pastor não atender um membro? Ironias à parte, às vezes alguns membros tratam seus pastores como se eles fossem um hospital de emergência 24 horas aberto. Pastores também precisam de descanso, de tempo com sua família. Por que você não é mais compreensivo com seu pastor nos contatos que faz com ele? Será que somente ele pode te ajudar a resolver seu problema? E o restante da igreja, onde está?

6-) Fale mal das pregações do pastor pelas costas ao maior número possível de pessoas

Pastores precisam sempre pregar bem e do jeito que eu gosto. Quando alguma pregação não te agradar, critique bastante para outras pessoas, mas nunca ao próprio pastor. Diga que não gostou, diga que foi rasa demais, diga que não sentiu a unção de Deus na pregação dele. O importante é que ele fique sabendo disso, mas não pela sua boca, afinal, é meio chato falar essas coisas diretamente para ele. Melhor que ele fique sabendo de outra forma. Ironias à parte, muitas vezes temos uma crítica ao pastor, mas a fazemos de forma destrutiva e não construtiva. É verdade que nem sempre o pastor está em um bom dia e não são 100% das pregações que são as melhores do mundo todas as vezes. Mas será mesmo que essa é a melhor forma de encarar esse fato? Ou será que, na verdade, não é a minha forma de avaliar que está crítica demais?

7-) Não seja uma ovelha mansa, seja rebelde

Faça muitos atos de rebeldia para chamar a atenção do seu pastor, afinal, você tem opinião própria, não precisa se submeter a nada, tem a sua própria interpretação das coisas de Deus e não precisa de pastor nenhum que te diga o que fazer e como fazer. Ficar ouvindo o que o pastor diz é coisa de crente bitolado e você não vai se submeter a isso. Ironias à parte, muitas vezes a nossa rebeldia é destrutiva e não construtiva. Medimos as coisas pela nossa medida e nem sempre essa medida é aquela medida correta que a palavra de Deus ensina. Dialogue mais com seu pastor com mais mansidão e menos rebeldia.
E VOCÊ, SABE DE OUTRAS COISAS QUE DESANIMAM UM PASTOR?

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As crianças podem participar da Ceia do Senhor?



É bem provável que se você é pai e é crente, já tenha se perguntado ou perguntado a alguém, se as crianças podem participar da Santa Ceia, já que participam regularmente da igreja junto com você. Outra situação que acontece é as próprias crianças solicitarem participar desse momento. A fim de resolver essa dúvida, vamos examinar a questão mais a fundo e biblicamente.



É interessante observar que no Antigo Testamento as crianças participavam da Páscoa judaica. Inclusive, uma das orientações era que os pais explicassem aos seus filhos o porquê de todo aquele ritual: “Quando vossos filhos vos perguntarem: Que rito é este? Respondereis: É o sacrifício da Páscoa ao SENHOR, que passou por cima das casas dos filhos de Israel no Egito, quando feriu os egípcios e livrou as nossas casas. Então, o povo se inclinou e adorou.” (Ex 12.26)

Apesar de a Ceia do Senhor ter sido instituída por Cristo na época da Páscoa judaica, marcando a passagem da Velha Aliança para a Nova Aliança de Seu sangue, temos que avaliar a diferença dos dois rituais para concluir se as crianças podem, à semelhança da Páscoa judaica, participar da Ceia do Senhor.

AS CRIANÇAS TÊM CONDIÇÕES DE SATISFAZER AS EXIGÊNCIAS DA CEIA?

Uma das exigências para a participação efetiva na Ceia do Senhor está registrada em 1 Coríntios11.28: “Examine-se, pois, o homem a si mesmo, e, assim, coma do pão, e beba do cálice”.Observe que já nesse ponto as crianças não satisfazem essa exigência, já que não têm condições de fazer um exame racional e espiritual de sua própria vida.

Outra coisa bastante importante é que para participar da Ceia precisamos ter a capacidade de discernimento: “pois quem come e bebe sem discernir o corpo, come e bebe juízo para si.” (1 Coríntios 11.29). A advertência bíblica é séria! A Ceia não é alguma coisa que podemos fazer de qualquer forma, pois pode trazer juízo para nossa vida. Assim, as crianças também não têm condições de discernir corretamente os elementos (pão e vinho) e compreender com exatidão todo o memorial que está sendo realizado e quais as implicações contidas nele. Aqui temos mais um impedimento à participação delas.

É evidente que é possível que uma criança a partir de certa idade (talvez quando já estiver entrando na pré-adolescência) consiga compreender com exatidão todas as implicações envolvidas no sacramento da Ceia. Se essa criança tem essa possibilidade, poderá fazer seu discipulado, ser examinada, fazer sua profissão de fé e participar da Ceia normalmente. Mas, geralmente, com pouca idade ainda não têm condições de participar da Ceia do Senhor.

Os pais devem se esforçar por explicar o que está acontecendo ali e preparar seus filhos para o momento em que possam se preparar e também participar totalmente desse momento único. Outra observação importante é que as crianças, mesmo não participando dos elementos, não devem ser excluídas do momento de comunhão. Pelo contrário, devem ser incentivadas a compreendê-lo cada vez mais, a fim de crescerem espiritualmente e no conhecimento das coisas de Deus. Os pais não devem fugir das perguntas, antes, devem aproveitar esse momento para a instrução de seus filhos, no Senhor.

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Quero ser batizado com o Espírito Santo, o que devo fazer?

Você Pergunta: Sou convertido há cerca de um ano e meu sonho é ser batizado com o Espírito Santo. Já tentei de tudo, já me consagrei, fiz jejum, mas nada acontece. Estou pensando em desistir. Será que estou fazendo algo errado? Você poderia me ajudar a achar esse caminho para ser batizado com o Espírito Santo? Ajude-me!

Caro leitor, creio que poderei te ajudar a sair dessa sua angustia. Digo isso porque, talvez pelo fato de ainda ser convertido há pouco tempo, você esteja se confundindo um pouco com relação a essa questão de ser batizado com o Espírito Santo.


Como ser batizado com o Espírito Santo?

(1) A primeira coisa a se esclarecer é que ser batizado com o Espírito Santo não tem nada a ver com o que muitos têm pregado mundo afora, quando dizem que a pessoa tem que ter uma espécie de experiência sobrenatural, falar línguas estranhas e coisas do tipo. Em nenhum lugar a Bíblia afirma isso. Ser batizado com o Espírito Santo não tem nada a ver com falar em línguas estranhas como muitos afirmam.

(2) A Bíblia afirma claramente que todo crente verdadeiro, aquele que foi alcançado por Deus, que foi convencido de seu estado pecaminoso pelo Espírito Santo (João 16:8), que recebeu Jesus como seu Salvador e, assim, foi regenerado (1 Pedro 1:23), esse crente é selado pelo Espírito Santo, ou seja, o Espírito Santo habita nele: “em quem também vós, depois que ouvistes a palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação, tendo nele também crido, fostes selados com o Santo Espírito da promessa” (Efésios 1:13). Observe que os crentes verdadeiros foram selados “com o Espírito Santo” e não “pelo Espírito Santo”. Isso nos mostra que o Espírito Santo habita em nós e não apenas realiza uma obra em nós e vai embora. Paulo deixou isso ainda mais claro em 1 Coríntios 3:16: “Não sabeis que sois santuário de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós?”

(3) A Bíblia não admite o pensamento de que essa obra inicial de regeneração realizada por Deus tenha de ser completada por experiências sobrenaturais, principalmente o que alguns chamam de falar em línguas, para que a pessoa realmente tenha o Espírito Santo de forma plena em sua vida. Pelo contrário, a Bíblia afirma: “Pois, em um só Espírito, todos nós fomos batizados em um corpo, quer judeus, quer gregos, quer escravos, quer livres. E a todos nós foi dado beber de um só Espírito” (1Corintios 12:13). Sim, como podemos observar claramente nesse texto, todos os crentes foram batizados em um só Espírito, Eles têm o Espírito Santo em suas vidas.

(4) Por semelhante modo, Efésios 4:5 nos ensina que não existem vários batismos a serem buscados, mas apenas um: “há um só Senhor, uma só fé, um só batismo”. Sem dúvida alguma esse batismo é aquele que o crente experimenta quando da sua conversão, quando reconhece que há um só Senhor, quando usa a fé dada por Deus, quando é inserido por Deus no corpo de Cristo, batismo esse ordenado por Jesus em (Mateus 28:19).

(5) Assim, caro leitor, se você é verdadeiramente convertido você já tem o Espírito Santo em sua vida. O que você deve fazer agora é buscar a santidade através da obediência a Palavra de Deus. A cada dia você será edificado com a ação de Deus e a sua cooperação com Deus nesse processo.

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Oração: 5 motivos para incluí-la ainda hoje em seu dia a dia

Somos pessoas que oram muito pouco. Isto é uma triste constatação. Quando olhamos para os grandes homens de Deus na Bíblia, observamos algo em comum em suas vidas: uma vida de oração fervorosa. Olhamos para Moisés, Daniel, os profetas, Jesus, os apóstolos e observamos como eles valorizavam encontrar-se com Deus através da oração.

Mas por que oramos tão pouco? Talvez não estejamos tão convencidos da importância da oração! Talvez não tenhamos ainda parado para pensar como ela nos traz benefícios ou mesmo talvez seja relaxo nosso! Por isso, no estudo de hoje quero te dar cinco motivos para incluir a oração em seu dia a dia ainda hoje e de uma vez por todas fazer dela uma prática diária.


5 motivos para incluir a oração em seu dia a dia
Motivo 1: Deus nos ouve

Que grande alegria é saber que o todo poderoso Deus, o Criador de todas as coisas nos ouve, nós que somos como um grão de areia diante da grandeza Dele! Pelo fato de Deus nos ouvir devemos nos empenhar mais em falar com Ele, em interagir, em colocar diante Dele as nossas lutas, dores, alegrias e tudo mais, pois Ele nos ouve: “o SENHOR ouviu a minha súplica; o SENHOR acolhe a minha oração” (Salmos 6:9). Não é maravilhoso saber que Deus te ouve?
Motivo 2: Deus nos deixa pedir

Existem pessoas que não gostam de ouvir outras pessoas, pois sempre estão a pedir algo. Isto é fato. Mas Deus nos incentiva a falarmos com Ele, ainda que não falemos o que realmente deveria ser falado. Por exemplo, Deus nos deixa a porta aberta para pedirmos: “Por isso, vos digo: Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e achareis; batei, e abrir-se-vos-á” (Lucas 11:9). É claro que diante de Deus devemos ter uma atitude de temor e tremor, porém, Deus nos aceita em Sua presença para orarmos as nossas petições. Não é maravilhoso saber que podemos pedir coisas a Deus?

Motivo 3: Deus atende muitos de nossos pedidos

Deus atende todos os nossos pedidos que estão de acordo com a vontade Dele para as nossas vidas. Isso significa que podemos pedir e ser atendidos. Essa é uma grandiosa esperança! Podemos orar e sermos atendidos pelo nosso Deus! Podemos confiar plenamente Nele, pois tudo aquilo que pedirmos e que for algo bom para nossa vida, Ele nos dará: “E esta é a confiança que temos para com ele: que, se pedirmos alguma coisa segundo a sua vontade, ele nos ouve” (1 João 5:14).Temos o Deus todo poderoso ao nosso lado nos dando e nos negando coisas para o nosso bem! Não é maravilhoso saber que Deus atende os nossos bons pedidos e nos nega aquilo que será ruim para nós?

Leia também: Por que muitas vezes Deus nos nega coisas boas que pedimos a Ele?
Motivo 4 – A oração a Deus acende a nossa esperança

Um dos piores sentimentos que pode existir dentro de nós é a desesperança. Alguém sem esperança é uma pessoa das mais tristes e incapazes de viver uma vida abençoada. A desesperança apaga aquele fogo da nossa vida. A oração nos traz ao coração a renovação da nossa esperança, pois quando oramos depositamos nossa fé no Deus que sabemos que nos ouve, que nos permite pedir e que pode nos atender: “De manhã, SENHOR, ouves a minha voz; de manhã te apresento a minha oração e fico esperando” (Salmos 5:3). Não é maravilhoso saber que Deus renova a nossa esperança através da oração?
Motivo 5: Deus cura as nossas ansiedades através da oração

Estar na presença de Deus e depositar diante dele as nossas orações acalma o nosso coração cheio de ansiedades e sentimentos prejudiciais. As ansiedades que tanto nos deprimem fogem diante de um coração que está em oração e em plena confiança em Deus e, portanto, é cuidado pelo Pai: “Não andeis ansiosos de coisa alguma; em tudo, porém, sejam conhecidas, diante de Deus, as vossas petições, pela oração e pela súplica, com ações de graças. E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará o vosso coração e a vossa mente em Cristo Jesus” (Filipenses 4:6-7). Não é maravilhoso saber que a oração nos coloca diante da forte proteção de Deus, que guarda o nosso coração dos sentimentos prejudiciais?

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Faça essas 6 coisas e será vitorioso nas dificuldades da vida

Quem nunca passou por dificuldades na vida? Todos nós em algum momento (ou em vários momentos) enfrentamos crises, lutas severas, dores, tristezas e uma série de contrariedades no decorrer da nossa vida. Porém, quem crê fielmente em Deus sabe que não está sozinho nessas lutas.

Mas podemos observar que o impacto delas em nós muitas vezes nos leva ao desânimo, à tristeza, à depressão, à ansiedade extrema, e a outras coisas prejudiciais. Mas será que são essas as reações que Deus deseja ver em nós quando nos permite passar por dificuldades? Cremos que não! Mas quais são, então, as atitudes que Deus deseja ver em nós? Vejamos o que a Palavra do Senhor nos ensina:


Atitudes que Deus quer ver em nós nos momentos de dificuldades
(1) Tenha disposição para lutar mesmo que o inimigo seja grande

Quando o franzino Davi (provavelmente com menos de 20 anos de idade aqui) percebe que o gigante Golias trazia dificuldades ao seu povo e que a maioria dos homens de seu povo estava acovardado diante dele, Davi se apresenta ao rei com disposição para lutar: “Davi disse a Saul: Não desfaleça o coração de ninguém por causa dele; teu servo irá e pelejará contra o filisteu” (1 Samuel 17:32). Essa disposição vem de um coração cheio de fé e é uma atitude que agrada profundamente a Deus. Crie em seu coração essa disposição, não importando o tamanho do inimigo!
(2) Tenha disposição para tentar

Pessoas para te desanimar diante de uma luta existem aos montes. Quando Davi se dispõem para enfrentar o gigante Golias, ao invés de ser incentivado a lutar, ele é incentivado a desistir e não tentar: “Porém Saul disse a Davi: Contra o filisteu não poderás ir para pelejar com ele; pois tu és ainda moço, e ele, guerreiro desde a sua mocidade” (1 Samuel 17:33). Davi, porém, não aceita tal argumento e insiste que ele deveria ao menos tentar. Essa atitude de confiança agrada a Deus, pois cem por cento das pessoas que nunca tentam nunca vencem.

(3) Tenha confiança em Deus

Fé em Deus é algo muito importante quando enfrentamos batalhas. A fé que Davi tinha sustentou as suas convicções, a sua força e o seu desejo de tentar resolver aquela situação difícil que seu povo passava naquele momento. Fé nos momentos de crise é algo muito importante: “Disse mais Davi: O SENHOR me livrou das garras do leão e das do urso; ele me livrará das mãos deste filisteu. Então, disse Saul a Davi: Vai-te, e o SENHOR seja contigo” (1 Samuel 17:37).Davi creu que não estava sozinho. Davi creu na vitória. Davi creu que podia. Davi creu…

Leia também: 4 segredos bíblicos para vencer as crises e sair vitorioso
(4) Tenha Foco no necessário

Todos estavam preocupados com Davi. Arrumaram até mesmo uma armadura provisória para que ele tivesse alguma chance, já que ninguém acreditava que de fato Ele pudesse vencer aquela luta. Muitas coisas desnecessárias nos atrapalham a enfrentar as nossas lutas e vencê-las. Davi focou na luta e tirou aquela armadura que só o atrapalhava: “Davi cingiu a espada sobre a armadura e experimentou andar, pois jamais a havia usado; então, disse Davi a Saul: Não posso andar com isto, pois nunca o usei. E Davi tirou aquilo de sobre si” (1 Samuel 17:39).Devemos também identificar e tirar da nossa vida tudo que é desnecessário, seja a falta de fé, o medo, as fraquezas, as tristezas. Tire isso tudo que só te atrapalha e fique somente com o necessário para lutar e vencer!
(5) Lute com as armas que têm em mãos

Não espere ter um tanque de guerra ou ser um super-herói para enfrentar as suas lutas e vencê-las. Deus quer que você lute da forma que sabe, com o que tem nas mãos, com as habilidades que ele te deu, agora mesmo. Davi foi com tudo para cima do gigante com as armas que possuía e que sabia usar: “Tomou o seu cajado na mão, e escolheu para si cinco pedras lisas do ribeiro, e as pôs no alforje de pastor, que trazia, a saber, no surrão; e, lançando mão da sua funda, foi-se chegando ao filisteu” (1 Samuel 17:40). Identifique as suas armas. Use aquilo que Deus já te ensinou até agora. Use! Lute!
(6) Use as armas espirituais nas suas lutas

Davi sabia que simples pedras não seriam suficientes para derrubar um gigante guerreiro. Mas sabia que algumas pedras nas mãos de um Deus que luta pelos Seus servos seriam suficientes para derrubar aquele gigante. Use as armas espirituais: oração, fé, jejum, adoração, consagração, etc. Essas armas vão te ajudar a derrubar os gigantes da sua vida: “Davi, porém, disse ao filisteu: Tu vens contra mim com espada, e com lança, e com escudo; eu, porém, vou contra ti em nome do SENHOR dos Exércitos, o Deus dos exércitos de Israel, a quem tens afrontado” (1 Samuel 17:45).

Davi venceu. Venceu porque lutou. Venceu porque não ficou acovardado como os demais. E você, por que não venceu ainda?

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8 dicas para conseguir ler a Bíblia e orar todos os dias do ano



Você tem metas para ler a Bíblia e orar com mais fervor durante o ano? Se é um crente comprometido deveria ter. Ler a Bíblia e orar é a forma mais básica que temos de comunhão com Deus. E é algo que é muito recomendado pelo próprio Deus em Sua palavra. Mas como orar e ler a Bíblia todos os dias do ano de forma vitoriosa e proveitosa? Aprenda com essas oito dicas muito fáceis como superar os problemas e fazer da leitura da Bíblia uma realidade em seus dias.


Como ler a Bíblia e orar todos os dias?

1) Leia a Bíblia e ore mesmo sem vontade

A vontade é um poderoso combustível que nos impulsiona a fazermos ou não fazermos as coisas. Como é gostoso fazer algo quando estamos com vontade! Mas nem sempre a vontade está presente quando precisamos. Ninguém tem vontade de sair da cama em uma segunda-feira chuvosa, as cinco da manhã para ir trabalhar. Fazemos isso mesmo sem vontade porque sabemos que temos um dever a cumprir. Devemos fazer assim também com nossa vida de leitura bíblica e oração. Ore e leia a Bíblia mesmo que não tenha vontade. Alimente-se.

2) Faça da leitura da Bíblia e da oração uma atividade diária inegociável

Uma atividade inegociável é algo que não aceitamos que não faça parte do nosso dia. Se começarmos a encarar a leitura da Bíblia e a oração como atividades que devem fazer parte da nossa vida custe o que custar, começaremos a cuidar melhor para que elas aconteçam. É como se alimentar. Dificilmente ficamos um dia inteiro sem se alimentar. Consideramos a alimentação como algo necessário e inegociável. Faça da oração e da leitura da Bíblia atividades inegociáveis.

3) Conheça muito bem a sua vida e o seu tempo

Vejo muitas pessoas desistindo de ter mais comunhão com Deus porque não conhecem bem as suas atividades do dia e o tempo que dispõe para fazer as coisas. Faça um raio-x do seu dia, saiba quais atividades você faz e quanto tempo leva em cada uma. Você vai descobrir que faz muitas atividades que não acrescentam nada em sua vida e poderá, assim, fazer cortes e acrescentar atividades mais construtivas. Conheça bem a sua vida e priorize a leitura da Bíblia e a oração.

4) Nos dias mais cheios metas menores

Quando planejamos ler a Bíblia e orar, geralmente, construímos ou seguimos algum plano diário. Mas nossos dias não são todos iguais. Existem dias em que acontecem imprevistos, em outros podemos não estar bem de saúde ou emocionalmente, por exemplo. Enfim, muita coisa pode acontecer em nosso dia e muitos desistem de seus planos de leitura da Bíblia e oração por conta de não conseguir atingir as metas nesses dias. Mas nesses dias o que devemos fazer é reduzir nossas metas. O que é melhor: não ler a Bíblia e orar, ou ler um capítulo e orar um minuto? Reduza as metas, mas sempre arrume um tempo, ainda que pequeno, para ter comunhão com Deus.

5) Nos dias mais tranquilos metas maiores

Sabemos que teremos dias bem tranquilos durante o ano. Feriados, finais de semana, férias, etc. Devemos aproveitar esses dias para aumentarmos as nossas metas de comunhão com Deus, já que temos mais tempo e energia disponível. Esses dias ajudarão a compensar aqueles dias mais cheios, onde lemos e orarmos um pouco menos.

6) Se falhar algum dia, recomece o quanto antes

Ninguém pode prever imprevistos. Haverá dias difíceis em que você e eu vamos falhar em nossa comunhão com Deus. Alguns desanimam totalmente do objetivo quanto isso acontece. Mas o correto a se fazer é recomeçar o quanto antes. Ficar lamentando uma derrota não nos ajudará nada a vencer. Falhou? Peça perdão ao Senhor e siga em frente agora com mais energia para não falhar novamente.

(7) Esteja preparado e disposto para lutar contra as contrariedades

Você não espera que esse seu propósito de ter mais comunhão com Deus será tranquilo e sem qualquer resistência dos nossos inimigos, espera? Os inimigos irão se levantar. Por isso, esteja preparado para eles. Reflita antecipadamente em como os inimigos podem tentar te atrapalhar e prepare-se para resistir e lutar pelo seu objetivo. Vença os inimigos e as estratégias deles.

8) Use um calendário para marcar sua evolução

É muito importante vermos como está o nosso trabalho no alcance das nossas metas. Uma boa forma de se fazer isso é pegar um calendário e ir marcando nele com um “x” os dias que conseguiu cumprir o seu propósito de ler a Bíblia e orar. Assim, você verá se tem cumprido satisfatoriamente as suas metas ou não. Hoje temos calendários que são dados pelo comércio e até mesmo na internet podemos achar calendários grátis para imprimir. Use um calendário para se motivar a vencer muito mais dias do que perder.

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Os 10 inimigos de quem deseja ter uma vida correta com Deus


Nos meus quase 20 anos de conversão percebi que não faltam inimigos para nos atrapalhar a andar corretamente nos caminhos de Deus. Alguns, olhando para os inimigos, fazem como Saul e o exército de Israel, que tremiam perante o gigante Golias, sendo insultados e menosprezados por ele. Esse não é o melhor caminho para lidar com inimigos. O exemplo de Davi é mais saudável. Saber que o inimigo é grande, mas não se amedrontar com o seu poder é importante para vencê-lo. Mas antes de lutar contra o inimigo é preciso identificá-lo, conhecê-lo, senão não há como lutar. Identifiquei dez grandiosos inimigos que buscam a todo custo nos tirar do caminho de Deus. Vamos conhecê-los para saber como lutar contra eles e vencer:


Inimigos interiores

Quando falamos de inimigos geralmente pensamos em algo externo, algo de fora que vem para nos atacar de alguma forma. Mas não é bem assim. Talvez os piores inimigos sejam os internos, aqueles que de alguma forma convivem dentro de nós e nos conhecem como ninguém. São capazes de destruir qualquer plano, sonho, desejo, busca, inspiração, luta, se não forem tratados corretamente como inimigos. Dentre os inimigos internos mais perigosos eu destaco os seguintes, que tem poder de destruir sua vida com Deus:

1-) Pecado – Esse inimigo age como um incentivador de pensamentos e ações que ferem a vontade de Deus. É um inimigo que nos afasta de Deus (Isaías 59:2) e nos leva a morte (Tiago 1:15).

2-) Desorganização – Sem organização qualquer busca de Deus tende a não ir para frente. Esse inimigo é perigoso porque ele nos faz errar as prioridades e priorizar coisas que nem sempre são importantes. É um inimigo que tira o foco de buscar em primeiro lugar o reino de Deus e a Sua justiça (Mateus 6.33).

3-) Preguiça – Sem força de vontade a busca pela presença de Deus fracassará. Essa inimiga é terrível, pois ela faz com que os planos de buscar a Deus sempre fiquem para o amanhã. No hoje nunca se realiza nada. E quando o amanhã chega e se torna o hoje ela ataca novamente, adiando sempre a busca de uma vida que agrada a Deus (Provérbios 21:25).

4-) Medo – Sem ousadia não existem conquistas espirituais. Esse inimigo atua paralisando a vítima e fazendo-a incapaz de ousar e fazer coisas novas, criar novos hábitos. Dessa forma a pessoa paralisada pelo medo sempre permanece nos mesmos hábitos ruins e prejudiciais e totalmente distante de Deus e de Sua vontade.


5-) Baixa autoestima – Sem acreditar em si mesmo qualquer pessoa fracassará em suas lutas. Essa inimiga faz com que a pessoa olhe para si mesma e enxergue alguém derrotado. É uma inimiga perigosa, pois quem não acredita em si mesmo dificilmente conseguirá iniciar e terminar novos projetos. Se achamos que somos derrotados sem valor, logo seremos (Provérbios 23:7).
Inimigos exteriores

Se já não bastasse os inimigos interiores, que já são bastante difíceis de se enfrentar, temos também inimigos exteriores que não desejam de forma nenhuma que sigamos a Deus. Eles se levantam com o objetivo claro de nos fazer ficar mais e mais longe de Deus. Estes são os mais perigosos que temos de combater:

6-) O Diabo – Esse é um inimigo conhecido. Age através das tentações, buscando provocar o pecado na vida de sua vítima. Uma vez que consegue fazer o pecado entrar na vida da vítima, ele se torna cada vez mais “dono” dessa pessoa, ajudando-a a fazer tudo que desagrada a Deus e a faz ficar bem afastada do Senhor (1 Pedro 5:8).

7-) O mundo – Esse inimigo é ardiloso. Ele age através da influência, fazendo com que sua vítima aceite comportamentos prejudiciais que a levam para longe de Deus. Tem forte influência em suas vítimas, pois é um inimigo amado por aqueles que não o conhecem direito, que chegam a achar que não é bem um inimigo, e que as suas propostas são até aceitáveis. Mas quem vira amigo desse inimigo, vira inimigo de Deus (Tiago 4:4)

8-) Homens maus aparentemente bons – Esse também é um inimigo a ser considerado. Esse inimigo nem sempre parece um inimigo. Às vezes pode ser alguém da família, até um amigo. Mas ele pode ser identificado pelo fato de não colaborar para o crescimento espiritual da sua vítima. Antes, ele ajuda a sua vítima a ir para longe de Deus. Por vezes se faz passar por amigo, mas deve ser olhado com sabedoria, pois não colabora para que a sua vítima se aproxime de Deus, mas para que se distancie Dele cada vez mais.

9-) Ladrões de tempo – Esse é um inimigo que pode estar em toda parte. Às vezes ele se materializa em pequenas coisas que roubam o tempo precioso que poderia ser destinado a uma comunhão mais íntima com Deus. Há relatos de sua ação na TV, na Internet, redes sociais, etc. Sempre age da mesma forma, mas com técnicas diferentes para fazer as pessoas gastarem seu tempo em futilidades. Hipnotiza as pessoas e as faz perderem seu tempo preciso que poderia ser investido na busca da presença de Deus.

10-) Ativismo – Esse inimigo é milenar. Foi citado na Bíblia, quando Jesus se encontrou com Marta e Maria, e Marta não aproveitou para se dedicar a uma atividade mais proveitosa, que era buscar a Jesus (Lucas 10:41). Esse inimigo age nos incitando a assumir cada dia mais atividades, que até parecem muito importantes, mas que, no final das contas, nos privam de ter uma comunhão mais íntima com Deus.
E você, conhece algum outro inimigo que te atrapalha a ter uma vida com Deus mais produtiva? Escreva nos comentários

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6 coisas terríveis que o pessimismo vai trazer para sua vida. Fuja delas.


Quando Moisés separou espiões para verificar a terra prometida que estava muito próxima deles, certamente não esperava receber um relatório tão pessimista de dez deles, afinal, a Bíblia diz que foram escolhidos príncipes de cada tribo (Números 13:2), ou seja, líderes altamente confiáveis de cada tribo. Isso nos mostra que o pessimismo, o olhar negativo, a falta de fé são coisas altamente contagiosas e terríveis, provocando muitas coisas ruins em quem as cultiva, e ainda com alto poder de contagiar outras pessoas. Por isso, é importante saber o que o pessimismo causa para fugirmos dessa atitude destrutiva para a nossa vida.


Coisas que virão sobre você se você for pessimista
(1) O pessimismo vai te trazer desespero

Dos doze espiões enviados à terra de Canaã, dez chegaram com um relatório altamente pessimista, que de forma alguma considerou que Deus estava com eles. Eles olharam apenas com os olhos carnais. Isso gerou no povo um desespero terrível: “Levantou-se, pois, toda a congregação e gritou em voz alta; e o povo chorou aquela noite” (Números 14:1). O mesmo povo que bradava em louvor a Deus quando Ele abriu o Mar Vermelho e destruiu o exército de Faraó de forma milagrosa, agora chora e grita de forma desesperada por dar ouvidos ao pessimismo dos dez espiões. O pessimismo traz altas doses de desespero na vida daqueles que o cultivam.
(2) O pessimismo vai te trazer um coração murmurador

Quando esquecemos de tudo aquilo que Deus já nos fez, quando esquecemos aquilo que a Palavra de Deus diz sobre a soberania do Pai e sobre o cuidado Dele para conosco e nos lembramos do pessimismo que nossos olhos carnais veem, o resultado é um coração terrivelmente murmurador: “Todos os filhos de Israel murmuraram contra Moisés e contra Arão; e toda a congregação lhes disse: Tomara tivéssemos morrido na terra do Egito ou mesmo neste deserto!” (Números 14:2). Um servo de Deus que se deixa contaminar com o pessimismo está a um passo de ver seu coração ser transformado de um adorador grato em um murmuradoringrato.

(3) O pessimismo vai te trazer à ingratidão

Deus fez muito por aquele povo que estava no deserto. De escravos oprimidos, foram transformados em pessoas livres para servir a Deus em uma nova vida. Mas o pessimismo tem o poder de cegar-nos e fazer-nos ver apenas o lado difícil da vida, dos problemas, das lutas, apagando as nossas memórias a respeito de tudo quando já recebemos de Deus: “E por que nos traz o SENHOR a esta terra, para cairmos à espada e para que nossas mulheres e nossas crianças sejam por presa?” (Números 14:3). Deus, que num passado muito próximo havia sido louvado pela Sua bondade e generosidade por este povo, agora, por causa dos corações contagiados pelo pessimismo, é acusado injustamente, é alvo da ingratidão provocada pelo pessimismo cego.
(4) O pessimismo vai te levar para longe da fé

Mais cedo ou mais tarde os pessimistas vão abandonar a Deus. Um coração pessimista não consegue conviver com um Deus soberano que não nos dá apenas aquilo que nos seja prazeroso. Aquele povo, juntamente com os espiões pessimistas, logo dá sinais do abandono da fé: “Não nos seria melhor voltarmos para o Egito?” (Números 14:3). É muito triste ver alguém que já foi tão abençoado por Deus, que já cantou louvores ao Senhor e jurou lealdade a Ele, cogitar a possibilidade de ser algo melhor voltar para uma vida de escravidão e morte. Era isso que eles queriam. O pessimismo nos cega e nos lega para longe da fé em Deus e para perto da incredulidade.
(5) O pessimismo vai te trazer fraquezas diversas

Pessimistas são sempre mais fracos que os otimistas. Isso acontece porque eles se veem assim e se transformam nisso que veem. Não são capazes de enxergar que a superação sempre está à disposição do ser humano: “Porém os homens que com ele tinham subido disseram: Não poderemos subir contra aquele povo, porque é mais forte do que nós” (Números 13:31). Os pessimistas sempre verão os outros como melhores, como mais fortes, como mais abençoados. São incapazes de reconhecer as próprias bênçãos que já receberam, pois, seus corações estão contagiados pela ingratidão. É uma cegueira sem limite que só traz fraqueza em cima de fraqueza.
(6) O pessimismo vai te trazer baixa autoestima

O salmista observou bem que um abismo chama outro abismo (Salmos 42:7). Aqueles espiões pessimistas logo foram sendo acometidos por diversas coisas ruins advindas de sua visão pessimista dos fatos. Logo estavam com sua autoestima destruída diante de si mesmos e do povo: “Também vimos ali gigantes (os filhos de Anaque são descendentes de gigantes ), e éramos, aos nossos próprios olhos, como gafanhotos e assim também o éramos aos seus olhos” (Números 13:33). Eles começaram a se ver como inferiores, menos preparados, menos abençoados, menos tudo aquilo que se possa imaginar. Sua confiança foi destruída pelo pessimismo.
(7) O pessimismo vai te trazer uma visão distorcida dos fatos

O combustível para a baixa autoestima certamente é a visão distorcida dos fatos. O pessimista olha com lentes que distorcem as situações e o fazem ver apenas a derrota e situações desfavoráveis:“e éramos, aos nossos próprios olhos, como gafanhotos e assim também o éramos aos seus olhos” (Números 13:33). Um povo amado de Deus, resgatado por Deus da escravidão, amado por Deus com todas as provas possíveis, agora se enxerga como meros gafanhotos que podiam ser pisoteados pelo inimigo. Esse é o poder devastador do pessimismo. Veja que interessante a visão dos outros dois espiões (otimistas e cheios de fé) sobre o mesmo fato: “Então, Calebe fez calar o povo perante Moisés e disse: Eia! Subamos e possuamos a terra, porque, certamente, prevaleceremos contra ela” (Números 13:30). Esse é o tipo de visão e ação que devemos cultivar!

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O que é contexto bíblico? Como entender a Bíblia lendo o contexto?

Você pergunta: Ouço muita gente falar que não podemos ler a Bíblia sem considerarmos o contexto. Mas fico perdido com isso. Qual é o contexto de um texto bíblico? Até onde esse contexto vai para que eu consiga realmente compreender o que aquele texto bíblico realmente quer dizer? Me ajude a entender isso, pois isso tem me travado no meu estudo da Bíblia.

Caro leitor, sua pergunta é bem interessante e gostaria de trabalhar um pouco esse tema agora para que você consiga compreender e melhorar seus estudos.


Como entender o contexto bíblico?

(1) Uma coisa que todos nós sabemos é que usar um texto bíblico (ou qualquer texto) isoladamente, sem considerar o seu contexto, sempre traz problemas e pode distorcer o sentido do que realmente foi a intenção da mensagem daquele um texto. Mas o que é o contexto? De acordo com o dicionário online Priberam, contexto é o “conjunto de elementos linguísticos à volta de som, palavra, locução, construção, frase, parte de discurso, etc. (ex.: contexto fonético, contexto semântico). Modo pelo qual as ideias estão encadeadas no discurso”.

Isso significa que o contexto é muito importante para que um texto seja compreendido de fato com a ideia que o autor quis colocar ali no texto e não seja distorcida a sua mensagem. Daí a grande importância de sempre que estudarmos um texto da Bíblia, termos atenção ao contexto daquele texto.
Tipos de contexto bíblico:

(2) Na Bíblia, podemos simplificar o estudo com pelo menos dois contextos: O contexto bíblico imediato e o contexto amplo. O contexto bíblico imediato é aquilo que vem antes ou depois do verso que lemos. Devemos ler alguns versículos antes e depois e, se possível, incluirmos na leitura também alguns capítulos antes ou depois do que estamos lendo. Esse contexto é obrigatório em nossa leitura, pois ele vai nos situar melhor no assunto que está sendo tratado ali. Já o contexto bíblico amplo é aquele que iremos recorrer para aprofundar o entendimento daquele texto e que pode estar não só naquele livro estudado, mas até em outros livros da Bíblia ou até mesmo fora da Bíblia, na arqueologia, livros de história, por exemplo.


Um exemplo: quando estudamos o sacrifício de Jesus, vemos no contexto imediato o que aconteceu ali, como foi o sacrifício, o que Jesus fez, o que as pessoas fizeram, a traição, a perseguição, o sofrimento na cruz, etc. (contexto bíblico imediato). Mas se você buscar entender porque Jesus se sacrificou, aí terá que avançar para o contexto bíblico amplo, onde irá descobrir que Deus prometeu um Messias ao seu povo (lá no Antigo Testamento), onde Jesus é apresentado figuradamente como sendo o cordeiro sacrificado pelos pecados, semelhante aquele animal que no antigo testamento era sacrificado para que Deus perdoasse o pecado de seu povo, etc. Observou como funciona?
Como estudar o contexto bíblico sem conhecer muito da Bíblia?

(3) Evidentemente, nem sempre temos um conhecimento bíblico tão profundo para conseguir ligar todos esses contextos imediatos e amplos para entendermos um texto. O que fazer nesse caso? Na própria bíblia já temos algumas ajudas. Uma delas chama-se referência cruzada. Você já deve ter observado que em algumas bíblias temos junto a alguns textos algumas letras bem pequenas. Essas letras indicam que esse texto está ligado a outro em outro lugar. Basta pegar essa letra, achar a referência dela no rodapé da Bíblia, que ela vai te indicar em que outro texto está falando um assunto parecido. Outro recurso importante são as Bíblias de estudo. Elas te ajudam a cortar caminho, pois os autores colocam notas explicativas, ajudando no entendimento do contexto bíblico imediato e amplo do texto estudado. Recomendo muito que você tenha uma.

(4) Mas a grande dica que quero dar é que você não leia a Bíblia de forma aleatória. Ou seja, abrindo em qualquer lugar, de forma aleatória, e lendo textos isolados. Leia a Bíblia de forma sequencial para que você compreenda as histórias, compreenda melhor os contextos e, com o tempo, sua leitura ficará mais rica, pois você conseguirá ligar com mais facilidade cada contexto e cada entendimento que você já tem. Escrevi um texto ensinando um pouco sobre isso aqui: Por onde começar a ler a Bíblia para entendê-la mais facilmente? (clique) Espero que as informações sobre como usar o contexto bíblico para seus estudos tenham sido relevantes!

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15 razões pelas quais o cristão deve comemorar o natal mesmo que alguns digam que ele é pagão

O natal está chegando e mais uma vez uma série de pessoas vêm com aquela mesma ladainha de que o natal é uma festa pagã, de que Jesus não nasceu em 25 de dezembro, que o natal é só uma festa do consumismo, etc, etc, etc. Argumentam que o natal deve ser rejeitado pelos cristãos por todos esses motivos. Mas será que existem motivos para comemorar essa data? Será que realmente devemos rejeitá-lo de nosso calendário de comemorações? A seguir apresento 15 razões que me levam a pensar que devo SIM comemorar o natal com mais fervor do que nunca, mesmo diante das objeções de alguns.


15 razões para comemorar o natal

Razão 1 – Não existem provas concretas e inequívocas de que o natal seja uma festa de origem pagã. O que existe é muita especulação e fontes desconexas sobre essa questão.

Razão 2 – Mesmo que houvesse provas disso, os cristãos do passado por algum motivo se apropriaram da data para celebrar o nascimento de Cristo, o que não incorre em nenhum pecado nem no passado nem atualmente, já que Deus é o criador e o diabo não é proprietário de nada.

Razão 3 – Os servos de Deus têm total liberdade de usarem os dias feitos por Deus para louvar ao Senhor com temor e tremor pelos Seus poderosos feitos, não devendo satisfação a ninguém por essa atitude (Romanos 14.6) a não ser ao próprio Deus.

Razão 4 – Se os ímpios usam a época do natal para transformá-la em algo totalmente diferente de seu real significado, fazem isso porque a consciência deles está corrompida. Este fato não implica que os cristãos devam parar de usar essa data para glorificar a Deus pelo nascimento do Salvador (Tito 1.15) pelo simples fato de que os ímpios tentam de todo modo maculá-la.

Razão 5 – Se alguém considera o natal uma festa pagã, essa consideração é focada nas atitudes dos ímpios, não dos servos de Deus, pois estes comemoram o nascimento do Salvador nessa data de forma especial e de forma que Deus seja glorificado.

Razão 6 – Parar de comemorar o natal é deixar de aproveitar uma grande oportunidade evangelística, talvez uma das maiores do ano, de apresentar àqueles que estão perdidos o Salvador que nasceu para salvá-los;

Razão 7 – O cristão verdadeiro não nivela aquilo que faz ou deixa de fazer por causa de atitudes de ímpios, mas pela indicação da Palavra de Deus, única regra de fé e prática. Participar ou não do natal segue esse princípio.

Razão 8 – O fato de Jesus não ter nascido em 25 de Dezembro não inviabiliza comemorarmos o natal. Aliás, no natal comemorarmos o nascimento de Cristo e não o aniversário Dele. Por isso, não há a necessidade de precisão de datas.

Razão 9 – Se alguém tivesse a data exata em que Jesus nasceu talvez poderíamos comemorar o natal nessa outra data. Mas como essa informação não existe, então por que não comemorarmos no dia 25 de dezembro, já que o foco da comemoração é o nascimento e obra de Cristo?

Razão 10 – É verdade que devemos comemorar o nascimento de Jesus todos os dias, porém, isso não significa que separar um dia para uma ocasião mais especial seja errado.

Razão 11 – Quando apóstolos, profetas e servos de Deus eram ameaçados pelos tiranos de suas épocas e até mesmo pelas pessoas comuns, mandando-os se calarem a respeito das coisas de Deus e da proclamação da mensagem do evangelho, eles não acatavam essa determinação demoníaca. Porventura hoje muitos não tem buscado calar a voz dos servos de Deus que proclamam o nascimento do Rei nessa data especial que é o natal?

Razão 12 – A família é o primeiro campo missionário de um cristão. Por ser uma festa cultural forte em nosso país, é uma excelente oportunidade de ser sal e luz na família, aproveitando o feriado e o clima tão propícios do natal para lembrar a mensagem do evangelho aos familiares que estão longe de Deus. Baseado em que perderíamos tão grande oportunidade?

Razão 13 – O forte apelo comercial na data do natal é obra do capitalismo e não daqueles que, com o coração fiel, louvam a Deus pela grande obra de salvação que realizou pela humanidade caída. Daí a César o que é de César e a Deus o que é de Deus.

Razão 14 – A sociedade caminha para cada vez mais longe de Deus porque aqueles que deveriam iluminá-la e salgá-la estão se enclausurando em argumentos toscos, dando força a argumentos mundanos, como se representassem a verdade, e que têm a única e exclusiva função de fazer Deus e Sua vontade cada vez menos conhecidos. É o caso dos que por motivos fracos abdicaram da liberdade de não comemorar o natal.

Razão 15 – Se ainda não se convenceu de que é totalmente louvável comemoramos o verdadeiro natal e que não existem quaisquer impedimentos bíblicos para deixarmos de glorificar a Deus de forma especial nessa data, por favor, leia novamente as quatorze razões anteriores.

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Fazei prova de mim em Malaquias 3:10. O que significa?



Você Pergunta: Lá em Malaquias 3:10 Deus fala a respeito do homem roubar a Deus nos dízimos e ofertas. Achei interessante aquela parte que Deus diz fazei prova de mim. Mas não entendi bem isso na prática. Como nós seres humanos podemos provar a Deus? Temos esse poder? O que significa essa parte do versículo na prática?

Caro leitor, para que tenhamos um melhor entendimento, vejamos o texto que você citou em sua pergunta: “Trazei todos os dízimos à casa do Tesouro, para que haja mantimento na minha casa; e provai-me nisto (fazei prova de mim), diz o SENHOR dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu e não derramar sobre vós bênção sem medida” (Malaquias 3:10 – acréscimo meu entre parênteses). Vamos analisar biblicamente o que Deus está querendo dizer aqui.


O que significa fazei prova de mim?

(1) Sabemos que o “puxão de orelha” dado por Deus ao povo israelita, que não estava cumprindo as ordens da Lei de serem fieis nos dízimos (décima parte dos ganhos) e nas ofertas (porções dos sacrifícios animais que eram levadas aos sacerdotes), tinha por objetivo trazer o povo novamente à fidelidade à aliança, pois a aliança que constava na Lei de Deus trazia promessas de bênçãos que eram decorrentes da obediência (Deuteronômio 28.1-14) e também maldições decorrentes da desobediência deles (Deuteronômio 28.15-68). Deus queria que o povo fosse abençoado através da obediência e da sua fidelidade.

Isto é claramente visto quando Deus, em Malaquias 3:9, esclarece que a desobediência do povo estava trazendo maldições sobre eles: “Com maldição sois amaldiçoados, porque a mim me roubais, vós, a nação toda” (Malaquias 3:9).

(2) Fazei prova de mim no texto que lemos em Malaquias 3:10 mostra Deus fazendo uma inversão do que é o mais comum na Bíblia, ou seja, que é os homens serem provados por Ele: “O SENHOR põe à prova ao justo e ao ímpio; mas, ao que ama a violência, a sua alma o abomina” (Salmos 11:5).
Fazei prova de mim, o homem testando Deus?

(3) Em Malaquias, quando Deus diz “fazei prova de mim”, está convidando o homem obediente a prová-Lo, a constatar, a testar a fidelidade Dele em todas as Suas promessas e ordens que Ele dá em Sua Lei e através dos profetas, como é o caso aqui em Malaquias. Deus faz isso algumas poucas vezes na Bíblia (Juízes 6:36-40, 1 Reis 18.22-46, Isaías 7.11-12). E quando faz isso Deus deseja causar uma profunda reflexão naquelas pessoas, mostrando a elas que Ele é o Todo Poderoso e que nenhuma das promessas feitas por Ele falhará!

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(4) A promessa de Deus em Malaquias 3:10 era “se eu não vos abrir as janelas do céu e não derramar sobre vós bênção sem medida”. Fazei prova de mim é Deus convidando o Seu povo desobediente a obedecer e comprovar se a obediência não era realmente o melhor caminho a seguir; a verificar a veracidade das palavras de Dele, que segunda a Bíblia, não voltam vazias, mas cumprem todos os propósitos determinados por Ele: “assim será a palavra que sair da minha boca: não voltará para mim vazia, mas fará o que me apraz e prosperará naquilo para que a designei” (Isaías 55:11).

(5) Fazei prova de mim é Deus nos dizendo claramente que podemos ter fé Nele e na Sua provisão, pois nenhuma das promessas que Ele fez irão falhar. Podemos ter a certeza absoluta que Deus não nos abandonará, que Ele estará nos sustentando, nos guardando, nos fortalecendo, pois somos Seus filhos amados e obedientes.


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O pastor pode estipular o valor da minha oferta?


#VocêPergunta: Ouço pela rádio um certo pastor que estipula a oferta a ser dada. Em um dos programas ele dizia que os servos de Deus precisam se sacrificar, e deveriam ofertar naquele ministério ofertas no valor de R$ 1500,00 ou R$ 2000,00. Gostaria de saber se isso é correto, se é bíblico?

Caro leitor, infelizmente essa prática está cada vez mais comum, principalmente nas igrejas que adotam a teologia da prosperidade. Essa prática não tem embasamento bíblico por vários motivos:
1 – A Bíblia não dá a autoridade a ninguém para estipular valores para as ofertas.

“Cada um contribua segundo tiver proposto no coração, não com tristeza ou por necessidade; porque Deus ama a quem dá com alegria.” (2 Co 9. 7). Oferta é o valor que a pessoa propor no coração. Não é obrigatório, não tem valor estipulado. A única coisa que a Bíblia estipula é que tem que ser de coração, sem motivações erradas. Qualquer estipulação de valor é um método maligno de tentar coagir a pessoa para que ela oferte mais do que está movida a fazer.

2 – Oferta não é moeda de troca para barganhar com Deus.

Normalmente, as mesmas pessoas que estipulam valores para as ofertas, são as mesmas que prometem coisas em troca da determinada oferta (Veja a imagem que ilustra esse artigo: Existe claramente uma promessa de vitória financeira em troca da oferta estipulada). É como um famoso pastor da TV que tem oferecido bênçãos (até a conquista da casa própria) em troca de uma oferta X. Isso é diabólico, já que Deus não pode ser comprado e obrigado a abençoar quem quer que seja por causa de uma oferta ou um “sacrifício” financeiro.
3 – Deus não se agrada de exploração.

Já vi um caso de uma pessoa (e sei que existem milhões iguais a esse) que deu para a igreja até o seu meio de transporte que usava para trabalhar, como oferta determinada pela igreja. Isso é um absurdo! Deus não explora as pessoas! Deus não ilude as pessoas! Deus não se agrada desse tipo de atitude, por isso, os que tais coisas fazem, são lobos em pele de cordeiros. Não agem em nome de Deus! São falsos mestres pregando falsas doutrinas.

Assim, não aceite qualquer imposição de valores para a sua oferta. O valor de sua oferta é entre você e Deus. Também aconselho a não ofertar em ministérios que adotam esse tipo de postura contrária à palavra de Deus. Outra coisa importante: Se vai ofertar esperando que Deus te dará algo em troca, não oferte. Sua motivação é egoísta e focada em si mesmo e não em Deus. Deus não se agradará dela, ainda que seja um oferta cheias de zeros.

Lembre-se: A bênção de Deus não pode ser comprada, pois Deus trabalha com uma matéria prima chamada graça, e a graça é de graça.

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Doar sangue e transfusão de sangue é pecado segundo a Bíblia?


Você pergunta: Estava em um hospital acompanhando meu pai que estava enfermo e, no mesmo quarto, tinha uma pessoa muito doente. Fiquei espantada quando essa pessoa recusou o tratamento médico, pois ia precisar fazer uma transfusão de sangue. Segundo essa pessoa tanto doar sangue é pecado quando receber transfusão de sangue é pecado também segundo a Bíblia. Fiquei muito confusa com isso. Existe isso mesma na Bíblia?

Cara leitora, esse é um assunto que realmente causa algumas controvérsias. Provavelmente essa pessoa que não aceitou a transfusão de sangue era Testemunha de Jeová. Eles não aceitam doar sangue e nem receber sangue, pois, segundo eles, existe essa proibição na Bíblia. Vamos analisar se esse pensamento se sustenta?


Transfusão de sangue é pecado segundo a Bíblia?

(1) No Antigo Testamento a Bíblia tem leis específicas a respeito de não comer sangue: “Não comereis sangue em qualquer das vossas habitações, quer de aves, quer de gado” (Levítico 7:26). Mais à frente é explicado o motivo desta proibição de Deus: “Portanto, a vida de toda carne é o seu sangue; por isso, tenho dito aos filhos de Israel: não comereis o sangue de nenhuma carne, porque a vida de toda carne é o seu sangue; qualquer que o comer será eliminado” (Levítico 17:14). Segundo aqueles que defendem que a transfusão de sangue é pecado, esses textos demonstrariam que a Bíblia proíbe esse tipo de prática.

Transfusão de sangue é pecado porque é a mesma coisa que comer o sangue?

(2) No entanto, não precisamos ser mestres em linguística para ver claramente a diferença entre comer sangue e receber uma transfusão de sangue. Comer implica que o alimento seja levado ao sistema digestivo, digerido e aproveitados os nutrientes do alimento, enquanto aquilo que não serve ao corpo é eliminado. Já a transfusão de sangue tem o objetivo de salvar uma vida que está convalescendo através da transferência direta do sangue no sistema circulatório do paciente. Essa lei alimentar do Antigo Testamento não tem qualquer relação com a transfusão de sangue atualmente usada na medicina.

Leia também: Comer sangue é pecado no Novo Testamento?

(3) A vida na Bíblia é apresentada como sagrada. É bem interessante que pessoas achem que transfusão de sangue é pecado, colocando suas vidas em risco, quando o sangue doado não implicou na morte da pessoa que doou o sangue, bem diferente das leis alimentares do Antigo Testamento, que, obviamente, implicavam na morte do animal a ser ingerido, e a não ingestão do sangue mostrava respeito pela vida que foi sacrificada. Parece-me bem clara essa contradição também sob esta ótica.
Doar sangue é pecado segundo a Bíblia?

(4) Sobre a doação de sangue, não há argumentos contrários que se sustentem. A doação de sangue é um ato de amor ao próximo, portanto, um ato que se harmoniza com a ética bíblica. A Bíblia nos manda amar ao próximo com amor sacrificial: “Ninguém tem maior amor do que este: de dar alguém a própria vida em favor dos seus amigos” (João 15:13). Se dar a vida em favor dos que precisam é incentivado, quiçá uma simples doação de sangue que é capaz de aliviar a dor dos que sofrem enfermidades graves! Aliás, o primeiro grande doador de sangue foi Jesus Cristo, que derramou todo seu sangue na cruz para nos salvar (Lucas 22:20).

(5) Sendo assim, dizer que a transfusão de sangue é pecado e que doar sangue é pecado é forçar os textos bíblicos a dizer o que não dizem, é colocar na boca dos autores bíblicos conceitos que eles não ensinaram, pois doação e transfusão de sangue são coisas relativamente modernas e não existiam nas épocas bíblicas. E também tentar ligar a ingestão de sangue na forma de alimentos com a transfusão, não tem qualquer sentido dentro do contexto bíblico devido as singularidades de cada uma delas.


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O cristão pode ir ao psicólogo ou isso é falta de fé? O que a Bíblia diz?


Você pergunta: Esse último ano tem sido um ano de grandes crises para mim. Problemas no emprego, em casa, de todos os lados. Isso tem me levado a uma grande depressão! Ao me aconselhar com uma irmã da igreja, ela me disse que cristão não pode ir ao psicólogo, pois isso é falta de fé. Confesso que estou precisando de ajuda, não estou conseguindo lidar com esse problema sozinha. Já conversei com o pastor, mas não sinto que ele pode me ajudar. Será que só na igreja que devo buscar ajuda? Segundo a Bíblia o cristão pode ir ao psicólogo? Isso seria falta de fé da minha parte?

Cara leitora, te convido a ler comigo algumas breves linhas analisando essa questão. Infelizmente existem muitos achismos das pessoas sobre isso e pouca reflexão profunda sobre o fato. O cristão pode ir ao psicólogo? Veremos nessa abordagem que nada o impede disso, aliás, em muitos casos, é a melhor escolha a se fazer!


Cristão pode ir ao psicólogo?

(1) Nem todos os problemas de uma pessoa estão ligados a parte espiritual. É evidente que temos na igreja pessoas que têm como principal função zelar pela nossa vida espiritual, como os pastores, mestres, conselheiros, por exemplo. Mas, assim como o corpo físico tem doenças que somente médicos especialistas têm condições de cuidar e os consultamos quando precisamos, a mente também tem doenças que somente especialistas podem cuidar de uma forma mais eficaz. Por isso, não peca o cristão que, diante da suspeita de estar com uma doença da mente, procura um psicólogo.

(2) Apesar da boa vontade de pastores e conselheiros da igreja, algumas questões da mente não se resolvem apenas na conversa espiritualizada e na oração. Por exemplo, sabemos que a depressão pode ter raízes muito mais que emocionais, até mesmo físicas, quando existe uma desregulação hormonal e das substâncias importantes para o bom funcionamento do cérebro. Como um pastor será capaz de verificar isto se não tiver uma formação para tal? Deus em Sua sabedoria nos muniu de profissionais capazes para ajudar os que sofrem nessas áreas da vida! Esse é mais um motivo que mostra que o cristão pode ir ao psicólogo.

Cristão ir ao psicólogo é falta de fé?

(3) Geralmente cristãos que consultam psicólogos são taxados como pessoas com pouca fé ou sem fé. Mas será que isto é verdade? Penso que essa seja uma grande mentira. Se ir ao psicólogo é falta de fé, então ir ao cardiologista também é. Ou ir ao hospital quando se tem uma emergência! Se uma doença da mente deve ser curada apenas com oração e aconselhamento pastoral, então as outras doenças também deveriam. Isso demonstra a hipocrisia de pessoas que acusam cristãos que vão ao psicólogo de terem pouca fé, pois elas, ao menor sinal de alguma doença, logo recorrem a medicina.

(4) Não existe na Bíblia qualquer proibição de consultar um psicólogo. Aliás, existe um grande incentivo à consulta a conselheiros para que haja sucesso na vida. Esses conselheiros faziam naquela época um papel bastante parecido com os psicólogos hoje, claro, guardadas as devidas proporções de conhecimento que se tinha à época em comparação com nossos tempos: “Onde não há conselho fracassam os projetos, mas com os muitos conselheiros há bom êxito” (Provérbios 15:22). O texto de provérbios não aponta que esses conselheiros seriam religiosos, apenas bons conselheiros que tinham o objetivo de colaborar com quem tomava conselho.
Como um cristão deve escolher um psicólogo?

(5) Evidentemente, sabemos que existem psicólogos que defendem certas linhas de pensamentos que não são corretas biblicamente. O ideal é que procuremos psicólogos cristãos, pois eles vão nos ajudar com maior base em nossas convicções cristãs. No entanto, mesmo que o psicólogo não seja cristão, também pode ser consultado por um cristão sem qualquer problema, pois ele vai respeitar suas crenças e escolhas, pois isso faz parte do trabalho dele (pelo menos se for um bom profissional). Aqui devemos aplicar aquilo que Paulo nos ensina: “julgai todas as coisas, retende o que é bom” (1 Tessalonicenses 5:21). Nesse caso, ter um bom pastor e conselheiro ao seu lado também vai te ajudar na parte espiritual do tratamento, te ajudando a se reerguer.

(6) Sempre que precisar recorrer a um psicólogo, tente buscar referências dele com outras pessoas para que consiga achar um bom profissional (mesmo que não seja cristão). Isso vai te ajudar a não ter maiores problemas. Da mesma forma que existem médicos de especialidades que não fazem um bom trabalho, também existem psicólogos que são maus profissionais. Busque o melhor para te ajudar a superar o seu problema.

(7) Assim, concluímos que o cristão pode ir ao psicólogo quando achar que os problemas que está passando extrapolam sua capacidade de os resolver sozinho e quando a questão parece estar fora do âmbito espiritual ou extrapole o mesmo. Tratar o espiritual é importante, mas cuidar da mente, dos traumas, questões relacionais, possíveis problemas mentais, distúrbios, etc, vai te ajudar a dar um grande salto na qualidade de vida, e nisso o psicólogo vai te ajudar muito.

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Textos bíblicos que condenam a adoração a imagens


A adoração de imagens até parece coisa de um passado longínquo, mas não é. Ela esteve presente nas sociedades antigas e também está presente na sociedade moderna. Isso acontece porque o homem tem um desejo profundamente enraizado de ver e tocar, de poder interagir de uma forma física com aquilo que ele crê que é maior do que ele. Mas Deus deixou claro na Bíblia diversos textos bíblicos que condenam a adoração a imagens.

Observamos nas revelações bíblicas que uma das coisas que Deus mais falou no texto sagrado foi sobre o desagrado Dele em o homem adorar imagens, em o homem fazer de imagens seus deuses. É por isso que trago hoje uma série de textos bíblicos que condenam a adoração a imagens para que todos possam refletir sobre a posição de Deus sobre isso. Depois de ler esses textos, certamente você vai ver de forma diferente esse tipo de adoração que desagrada o Senhor Todo Poderoso.


Textos bíblicos que condenam a adoração a imagens
Adoração ou veneração?

Mas antes vamos entender uma coisa importante: Algumas pessoas que têm imagens e interagem com elas em seu dia a dia, dizem que não as adoram, mas as veneram. Segundo o dicionário Online Priberan, alguns dos significados de venerar incluem “ter estima respeitosa por; tratar com muito respeito. Ter em grande consideração”.

Nesse sentido, algumas pessoas têm fotos de familiares, esculturas artísticas e outros tipos de imagens que remetem a pessoas que tiveram um papel importante no mundo ou em suas vidas e não quebram os mandamentos bíblicos apenas por ter essas imagens. No entanto, a maioria dessas mesmas pessoas fazem pedidos para as imagens, atribuem a elas milagres, ajoelham diante delas, acendem velas diante delas, as cultuam, estabelecem que elas as protegem de perigos, etc. Essas atitudes representam adoração a imagens e são pecados condenados na Bíblia. Dizer que venera na teoria e na prática cultuar, é um grave erro de hipocrisia de nossa sociedade atual.

Leia também: Se Deus proibiu fazer imagens nos dez mandamentos, porque ele mesmo mandou fazer imagens depois?
Textos Bíblicos que condenam a adoração a imagens

Os textos bíblicos que condenam a adoração de imagens são muitos. Vou destacar aqueles que acho os principais e que demonstram claramente o desagrado de Deus com tal prática.

O mandamento sobre adoração de imagens:

a) “Não farás para ti imagem de escultura, nem semelhança alguma do que há em cima nos céus, nem embaixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. Não as adorarás, nem lhes darás culto; porque eu sou o SENHOR, teu Deus, Deus zeloso, que visito a iniquidade dos pais nos filhos até à terceira e quarta geração daqueles que me aborrecem” (Êxodo 20:4-5).

Inclinar-se perante imagens é pecado:

b) “Não fareis para vós outros ídolos, nem vos levantareis imagem de escultura nem coluna, nem poreis pedra com figuras na vossa terra, para vos inclinardes a ela; porque eu sou o SENHOR, vosso Deus” (Levítico 26:1).

Colocar imagens em altares, em posição de culto é pecado e abominável ao Senhor

c) “Maldito o homem que fizer imagem de escultura ou de fundição, abominável ao SENHOR, obra de artífice, e a puser em lugar oculto. E todo o povo responderá: Amém!” (Deuteronômio 27:15)

O rei Asa eliminou as imagens que eram adoradas e agradou a Deus

d) “O rei Asa depôs também a Maaca, sua mãe, da dignidade de rainha-mãe, porquanto ela havia feito a Aserá, uma abominável imagem; Asa destruiu-lhe a imagem, que, feita em pó, queimou no vale de Cedrom” (2 Crônicas 15:16)

Orar para as imagens e fazer petições a elas representa erro grave

e) “Então, do resto faz um deus, uma imagem de escultura; ajoelha-se diante dela, prostra-se e lhe dirige a sua oração, dizendo: Livra-me, porque tu és o meu deus. Nada sabem, nem entendem; porque se lhes grudaram os olhos, para que não vejam, e o seu coração já não pode entender” (Isaías 44:17-18).

A adoração a imagens leva ao caminho da mentira:

f) “Todo homem se tornou estúpido e não tem saber; todo ourives é envergonhado pela imagem que ele mesmo esculpiu; pois as suas imagens são mentira, e nelas não há fôlego” (Jeremias 10:14)

Não adorar a imagens, mesmo que seja tradição ou lei é elogiado na Bíblia

g) “Se não, fica sabendo, ó rei, que não serviremos a teus deuses, nem adoraremos a imagem de ouro que levantaste” (Daniel 3:18)

As imagens representam um laço de mentira

h) “Que aproveita o ídolo, visto que o seu artífice o esculpiu? E a imagem de fundição, mestra de mentiras, para que o artífice confie na obra, fazendo ídolos mudos?” (Habacuque 2:18)

A tentativa de transformar Deus em uma imagem é pecado

i) “e mudaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem de homem corruptível, bem como de aves, quadrúpedes e répteis. Por isso, Deus entregou tais homens à imundícia, pelas concupiscências de seu próprio coração, para desonrarem o seu corpo entre si” (Romanos 1:23-24)

As imagens e quem elas representam não têm qualquer poder. Tem apenas o poder de enganar e levar para longe do Senhor

j) “Prata e ouro são os ídolos deles, obra das mãos de homens. Têm boca e não falam; têm olhos e não veem; têm ouvidos e não ouvem; têm nariz e não cheiram. Suas mãos não apalpam; seus pés não andam; som nenhum lhes sai da garganta. Tornem-se semelhantes a eles os que os fazem e quantos neles confiam” (Salmos 115:8)

Esses são os principais textos bíblicos que condenam a adoração a imagens e demonstram claramente como Deus se desagrada quando o homem faz de imagens deuses, quando o homem engana o seu próprio coração, prostrando-se diante de imagens, fazendo petições a elas, cultuando-as, estabelecendo que elas geram milagres, etc.


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7 consequências de ser uma pessoa pessimista
O pessimista é aquela pessoa que tem uma forte tendência de olhar para as situações e considerar tudo como um mal. O pessimista costuma sempre focar no lado negativo das coisas ou, se aquilo não tem um lado negativo, ele inventa um lado negativo para ficar mais confortável em seus julgamentos. O pessimista geralmente tem dificuldades de reconhecer boas coisas, de elogiar pessoas, de dar o “braço a torcer” quando alguém é bem-sucedido em algo ou faz algo com qualidade. Ele sempre acha um defeito para criticar ou inventa um. De certa forma, todos nós em alguns momentos acabamos sendo um pouco (ou muito) pessimistas. Por isso, é muito importante saber as consequências de deixarmos esse comportamento dominar a nossa vida.


Consequências de ser um pessimista
1-) Desespero

Moisés havia enviado doze espiões para observar a terra de Canaã, que Deus havia prometido dar ao Seu povo (Números 13). Após chegarem da tarefa, dez dos espiões trouxeram um relatório extremamente pessimista, ao passo que dois deles foram extremamente otimistas, pois criam em Deus. O que aconteceu após a leitura desse relatório foi isso: “Então, naquela noite, todo o povo gritou e chorou” (Números 14:1). Pessimistas são tragados pelo seu próprio pessimismo, pois não conseguem olhar além da “nuvem escura” que eles mesmos criam diante das situações. O povo de Israel se desesperou, sendo contaminado por um pessimismo destrutivo que não considerou a ação do Deus que os protegia até aquele momento. A consequência foi um desespero gigantesco que estourou em gritos e choro e não em racionalmente resolverem a situação que estava diante deles.
2-) Murmuração

Seguido do desespero, o resultado mais comum que aparece na vida dos pessimistas é a murmuração, que é, no contexto bíblico, uma atitude de ingratidão e falta de fé em Deus. Pessimistas adoram reclamar! Após uma noite em desespero, aquele povo poderia seguir o caminho dos otimistas, buscando a Deus e orando pela vitória contra os inimigos, porém, eles fizeram o seguinte: “Todos os filhos de Israel murmuraram contra Moisés e contra Arão” (Números 14:2). Ao invés de clamar o pessimista prefere reclamar, murmurar. Murmuração geralmente não resolve problemas. Por isso, o pessimista cria um círculo vicioso de más consequências por causa de seu comportamento.
3-) Ingratidão

O povo que agora cultiva o pessimismo em seu coração, pouco tempo atrás clamava a Deus para que Ele os libertasse da dura escravidão. Deus os libertou, fez grandiosos feitos, os alimentou no deserto, os protegeu do sol e do frio. Mas pessimistas não conseguem ver e reconhecer as coisas boas, antes, guardam no coração a ingratidão. Veja como o povo pessimista agiu: “E por que nos traz o SENHOR a esta terra, para cairmos à espada e para que nossas mulheres e nossas crianças sejam por presa? Não nos seria melhor voltarmos para o Egito?” (Números 14:3). Nada do que receberam de bênçãos das mãos de Deus valeu para eles. Pessimistas exalam ingratidão por causa do seu olhar negativo para tudo que ocorre. Eles têm memória curta, não costumam lembrar-se de benefícios recebidos, por isso, são ingratos.

4-) Apostasia

Apostasia é quando uma pessoa abandona a sua fé. Quando lemos as narrativas do livro de Êxodo vemos o povo vibrando quando Deus enviou grandiosas pragas ao Egito, quando abriu o Mar Vermelho, quando deu água e alimento a eles no meio do deserto, quando fez promessas de dar-lhes uma boa terra por herança, etc. Mas quando chegaram as primeiras provações o povo logo se esqueceu de tudo e cogitou abandonar a fé e voltar a escravidão: “E diziam uns aos outros: Levantemos um capitão e voltemos para o Egito” (Números 14:4). Os pessimistas não suportam a provação. Eles querem viver uma vida de moleza e estão prontos a buscar essa “vida” em qualquer coisa que lhes dê isso, mesmo que seja na escravidão ou em outros deuses. Voltar ao Egito significava que o povo queria romper a aliança que havia feito com Deus, queria abandoná-lo, rejeitá-lo, como se Deus não fosse nada e a aliança feita não tivesse validade.
5-) Fraqueza

A visão dos dez espiões pessimistas demonstra como o coração dos pessimistas é fraco. Apesar de verem o poder de Deus e terem ouvido e visto as promessas do Senhor com manifestações de grande poder, eles mesmos declaram: “Porém os homens que com ele tinham subido disseram: Não poderemos subir contra aquele povo, porque é mais forte do que nós” (Números 13:31). Os pessimistas enfraquecem suas próprias forças porque criam ansiedade e estresse desnecessários a si mesmos. Não estão dispostos a lutar, por isso, qualquer obstáculo parece grande demais para eles.
6-) Baixa autoestima

O pessimismo leva as pessoas ladeira abaixo. Isso porque gera sentimentos de inferioridade e fraqueza, que por sua vez, geram uma baixa autoestima extremamente prejudicial. Os dez espiões pessimistas se enxergaram como insetos perto dos habitantes da terra prometida: “e éramos, aos nossos próprios olhos, como gafanhotos e assim também o éramos aos seus olhos” (Números 13:33). O pessimista quando está em paz costuma cultivar o orgulho, mas havendo provações duras, costuma ter baixa autoestima, ainda que tente escondê-la.
7-) Visão distorcida da realidade

A baixa autoestima gerada pelo pessimismo do povo israelita foi tão forte que fez com que eles tivessem uma visão distorcida dos fatos. Além de enxergarem-se com uma visão distorcida, também inventam que o povo inimigo os via como insetos: “e assim também o éramos aos seus olhos” (Números 13:33). Quando eles se enxergam como insetos perto do outro povo, veem algo distorcido, pois mesmo sendo escravos no Egito, Deus havia ido ao socorro deles. Por que Deus os abandonaria agora? A distorção que o pessimismo causa é extremamente prejudicial.

Agora que você conhece algumas das consequências de cultivar o pessimismo, será que vale à pena cultivá-lo em sua vida? Os espiões otimistas, que viram as mesmas coisas que os pessimistas, foram os únicos que entraram na terra prometida: “não entrareis na terra a respeito da qual jurei que vos faria habitar nela, salvo Calebe, filho de Jefoné, e Josué, filho de Num” (Números 14:30). O otimismo é muito mais rentável que o pessimismo. A escolha é de cada um!

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Você conhece uma das igrejas mais ricas do mundo?

Essa igreja foi citada por Jesus Cristo como sendo uma igreja pobre (muito pobre mesmo no sentido material). A palavra grega usada em Apocalipse 2.9 para descrevê-la é “ptocheia” que indica uma pobreza extrema, miséria. É citada também como uma igreja sofredora de muitas tribulações e como uma igreja perseguida com grande violência (Apocalipse 2.9-10).



Mas existe uma observação importante feita por Jesus sobre essa igreja: “Conheço a tua tribulação, tua pobreza (mas tu és rico) e a blasfêmia dos que a si mesmos se declaram judeus e não são, sendo, antes, sinagoga de Satanás.” (Ap 2.9). A palavra “rico” é traduzida do grego “plousios” e significa alguém abundante em recursos, suprido.


Ou seja, aos olhos de Jesus Cristo essa igreja era muito rica, abundantemente suprida das riquezas que realmente são importantes ao reino de Deus. Essa era a igreja de Esmirna, uma das mais ricas desse mundo!

Dentre as sete igrejas citadas em Apocalipse que receberam cartas de Jesus, ela e a igreja de Filadélfia foram as únicas das quais Ele não apontou pontos negativos. Era realmente uma igreja rica! Não tinha ouro nem prata, mas tinha aquilo que Deus considera como riqueza, aquilo que Jesus descreveu em Mateus 6.19-20.

Certamente um modelo de igreja para os nossos tempos: fiel a Deus na tribulação, na falta de condições financeiras e em meio às provações permitidas por Deus. Não tinha luxo financeiro, mas tinha Jesus, o maior e mais precioso tesouro.

Hoje muita gente considera uma igreja rica aquela que tem ar condicionado, que tem cadeiras confortáveis, que tem estacionamento, que tem berçário para os filhos dos crentes, que tem palco com iluminação, que tem pastor famoso, que tem programa na TV e rádio, grupo de louvor profissional com CD gravado… infelizmente ainda confundem igreja próspera com templo luxuoso!

Jesus não fez essa confusão! A igreja de Esmirna eram pessoas fieis a Jesus, portanto, uma igreja rica!

Será que hoje em dia temos igrejas tão ricas quanto a igreja de Esmirna?

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Jogar na loteria é pecado mesmo que seja com boa intenção?

Você pergunta: Já vi muitos cristãos condenarem as pessoas que jogam na mega-sena e em outros jogos, dizendo que é pecado e que a Bíblia condena jogos. Eu, pessoalmente, nunca vi nada na Bíblia que diga que jogar na loteria é pecado. O que você pode me dizer sobre isso? Qual é a sua opinião sobre esse assunto? Jogar na loteria é pecado segundo a Bíblia? E se for, por que seria pecado, qual o erro que tem uma pessoa jugar na mega-sena da virada, por exemplo, para melhorar sua condição de vida e ajudar o próximo?

Cara leitora, esse assunto realmente traz muitas dúvidas na mente de muitas pessoas. Gostaria de expor aqui a minha opinião sobre o assunto. Não pretendo fechar o tema, motivo pelo qual os comentários deste estudo ficarão abertos para que todos possam opinar.


Jogar na loteria é pecado?

(1) Em minha avaliação bíblica sobre o assunto, creio que jogar na loteria é pecado por pelo menos três motivos que irei expor a seguir: Em primeiro lugar, o jogo de loteria é um sistema baseado na injustiça. Ou seja, temos milhares de apostadores que perdem para um ou apenas alguns ganharem. A Bíblia nos orienta a não participarmos de injustiças, pois colheremos males: “O que semeia a injustiça segará males; e a vara da sua indignação falhará” (Provérbios 22:8). Jogar na loteria é pecado, pois participamos de forma objetiva de um sistema injusto, tentando levar alguma vantagem dele.

(2) O segundo motivo são as motivações que levam as pessoas a jogar. Algumas apresentam muitos e muitos planos cheios de boas intenções caso ganhem o prêmio, mas sabemos que a motivação maior é o enriquecimento rápido e sem trabalho, além, é claro, de colocar sua esperança no jogo. Dentre as motivações erradas que mais vemos em quem coloca a sua esperança nas loterias é a avareza, o egoísmo, o desejo de ganhar sem trabalhar, e outros muitos desejos pecaminosos que não cabem na vida de um servo de Deus. Jesus deu uma ordem que cabe muito bem aqui: “Então, lhes recomendou: Tende cuidado e guardai-vos de toda e qualquer avareza; porque a vida de um homem não consiste na abundância dos bens que ele possui” (Lucas 12:15). Jogar na loteria é pecado porque, quase sempre, é motivada por desejos pecaminosos que não agradam a Deus e não estão de acordo com a vontade Dele.

(3) O terceiro e último motivo é que a Bíblia ensina que o homem abençoado, aquele que é feliz, é aquele que tem a sua esperança em Deus, andando nos caminhos Dele, e tem o seu sustento como fruto de seu trabalho e esforço: “Bem-aventurado aquele que teme ao SENHOR e anda nos seus caminhos! Do trabalho de tuas mãos comerás, feliz serás, e tudo te irá bem” (Salmos 128:1-2). Dinheiro fácil, loterias e outros atalhos para o enriquecimento, são caminhos perigosos para o servo de Deus e, geralmente, são caminhos que não correspondem ao que Deus preparou para nós. Jogar na loteria é pecado, pois não traz ao ganhador um dinheiro que seja fruto de seu trabalho e esforço, mas de uma esperança pautada na facilidade e, como vimos, muitas vezes, também em motivações muito erradas e em um sistema que usa de injustiças para gerar o prêmio.

Esses três motivos são suficientes para que eu me afaste desse tipo de jogo e paute o meu crescimento financeiro e profissional no trabalho, na disciplina, no empenho, no mérito e em outras virtudes que a palavra de Deus ensina. Por isso, creio que jogar na loteria é pecado e todo cristão deva se afastar desse tipo de jogo.

Veja mais perguntas como essa respondidas em nosso Manual Bíblico, clique aqui

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O que é tomar a santa ceia indignamente?


Você Pergunta: O que é comer a santa ceia indignamente? Em que situação eu não devo tomar a santa ceia?

Cara leitora, essa é uma questão que confunde muitas pessoas. Muitos acham que comer a santa ceia indignamente é ter um pecado não confessado ali no momento ou coisa do tipo. Vamos então compreender melhor essa questão para não cometermos equívocos.


Quando eu tomo a santa ceia indignamente?

O texto que contém essa questão é esse: “Por isso, aquele que comer o pão ou beber o cálice do Senhor, indignamente, será réu do corpo e do sangue do Senhor.” (1Co 11. 27). É um texto que apresenta uma advertência muito séria: Participar da ceia “indignamente” é se tornar culpado perante Deus de um grave pecado.

Mas o que Paulo quis dizer nesse texto com a palavra “indignamente”?

Para compreendermos corretamente a mensagem do texto, precisamos avaliar o contexto (o que vem antes e o que vem depois desse texto). Observe que o versículo mencionado está dentro de uma sessão que vai dos versículos 17 ao 34. E é dentro desta sessão que encontramos a resposta que estamos buscando. É importante observar que a Palavra de Paulo é dirigida a igreja (aos crentes). É evidente que quem é descrente não deve participar da santa ceia, pois não teria significado algum.

Nos versículos 20 a 22 vemos claramente o que o apóstolo quis dizer com a expressão “indignamente” (utilizarei a Nova Versão Internacional – NVI para facilitar a compreensão do texto):

“Quando vocês se reúnem, não é para comer a ceia do Senhor, porque cada um come sua própria ceia sem esperar pelos outros. Assim, enquanto um fica com fome, outro se embriaga. Será que vocês não têm casa onde comer e beber? Ou desprezam a igreja de Deus e humilham os que nada têm? Que lhes direi? Eu os elogiarei por isso? Certamente que não!” (1Co 11. 20-22)


Vemos aqui o que Paulo quis dizer com comer a ceia “indignamente”:

Eles não estavam observando o modo correto de fazer a ceia, por isso, se afastaram de seu real significado. Estavam fazendo do jeito errado. “Quando vocês se reúnem, não é para comer a ceia do Senhor”. Vemos que a ceia perdeu seu significado, ficando vazia. Mas o que eles estavam fazendo errado?

Eles estavam tentando celebrar a ceia de forma dividida e não em unidade (como corpo de Cristo, igreja) como devia ser. Os ricos desprezavam aqueles que nada tinham ou eram pobres, fazendo sua própria ceia, enquanto os pobres ficavam chupando dedos desprezados num canto e também fazendo a ceia do seu jeito. “porque cada um come sua própria ceia sem esperar pelos outros. Assim, enquanto um fica com fome, outro se embriaga.”. Paulo condena essa desunião. Uma ceia dividida dentro da igreja não era a santa ceia que Cristo instituiu e, por isso, era pecado.

Os pobres eram envergonhados como se não fizessem parte do corpo de Cristo por serem pobres. “Não tendes, porventura, casas onde comer e beber? Ou menosprezais a igreja de Deus e envergonhais os que nada têm?”.

Dos versos 23 ao 26 Paulo relembra a eles o real significado da Santa Ceia.

Seguindo com sua orientação, Paulo busca uma correção para a questão, orientando uma mudança de atitude baseada na reflexão: “Examine-se, pois, o homem a si mesmo, e, assim, coma do pão, e beba do cálice; pois quem come e bebe sem discernir o corpo, come e bebe juízo para si.” (1Co 11. 28-29). Esse “examinar” está ligado à questão anterior, ou seja, examinar se da forma que está participando não está pecando contra seus irmãos na fé e consequentemente contra Deus. Paulo nos chama a examinar a seriedade do ato de participar da santa ceia como indivíduos que fazem parte de um corpo.

Paulo finaliza reiterando o caráter de união da ceia. União de todos os servos de Cristo. Participar da ceia com qualquer forma de desunião é comê-la indignamente. “Assim, pois, irmãos meus, quando vos reunis para comer, esperai uns pelos outros.” (1Co 11. 33).

Concluo essa questão dizendo que nem mesmo um pecado ocasional deve ser um empecilho para que você deixe de participar da ceia. Confesse o seu pecado e participe da ceia. A ceia é momento de [união] do povo de Deus e de relembrar o sacrifício do nosso Salvador, bem como, de avaliação interior e fortalecimento espiritual de cada um de nós e da igreja como um todo. Por isso, devemos refletir, tomar decisões para reparar possíveis erros e participar dela, fortalecendo-nos como indivíduos e como igreja (isso é comer a ceia dignamente).

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O que devo fazer quando Deus não responde minhas orações?



Você PerguntaConfesso que estou cansada! Tenho buscado muito a Deus lendo a Palavra, jejuando, orando, mas Deus parece permanecer em silêncio e não se manifesta quando peço algo ou pergunto alguma coisa. O que devo fazer para não cair no desânimo e perder a minha fé em Deus? Por que Deus não responde minhas orações?
Cara leitora, creio que seja muito importante que você coloque os pés no chão nesse momento e reflita comigo em algumas verdades da Palavra de Deus para que seu coração não desista de crer no nosso Deus. Você precisa compreender esse possível “silêncio de Deus” à luz do que a Bíblia Sagrada nos ensina.
O que devo fazer quando Deus não responde minhas orações?

Será que Deus não responde minhas orações?

(1) Você está correta em buscar em Deus as respostas que deseja. Vejo que você tem orado, jejuado e buscado a compreensão na Palavra de Deus. Em tudo isto está agindo corretamente. O grande problema está em sua ansiedade. Creio que a resposta que você deseja seja muito importante para você, porém, você precisa compreender que o tempo de Deus não é igual ao nosso. O salmista em um momento de crise declara a Deus: “Deus meu, clamo de dia, e não me respondes; também de noite, porém não tenho sossego.” (Salmos 22. 2). Aparentemente o salmista passava pela mesma busca que você e também se sentia ansioso por uma resposta de Deus que resolvesse a sua demanda.

Porém, ele não se deixou levar por esse desânimo inicial e nem pela pressa, pois sabia quem era o Deus que o acompanhava: “Contudo, tu és santo, entronizado entre os louvores de Israel. Nossos pais confiaram em ti; confiaram, e os livraste. A ti clamaram e se livraram; confiaram em ti e não foram confundidos.” (Salmos 22.3-5). O salmista relembra quem é Deus e os Seus feitos na história para fortalecer sua fé e confiança. Devemos sempre relembrar que o nosso Deus é um Deus que agiu no passado, que age no presente e que agirá no futuro em favor de Seus servos. Ele responde nossas orações!
(2) Uma segunda atitude importante é confiar em Deus mesmo que as circunstâncias estejam desfavoráveis. O salmista recebe de Deus uma palavra importante a fim de que sua ansiedade fosse minimizada: Aquietai-vos e sabei que eu sou Deus; sou exaltado entre as nações, sou exaltado na terra.” (Salmos 46. 10). É importante que aprendamos a aquietar o nosso coração enquanto Deus faz a obra em nossa vida.
(3) Uma coisa que sempre aprendi desde pequeno, baseada em diversos exemplos bíblicos, é que Deus pode nos dar três respostas aos nossos pedidos: Sim, que a resposta que todos nós sempre buscamos; não; e espere. Muitas vezes o silêncio de Deus é interpretado como uma falta de resposta, quando na realidade pode significar um não ou um espere. Precisamos construir uma sensibilidade para captar isso. E essa sensibilidade é edificada através da fé plena na soberania de Deus sobre nossas vidas. Se cremos que Deus é soberano cremos que Ele está nos conduzindo ao melhor caminho. O salmista declara isso de forma apaixonada: “Pois em ti, SENHOR, espero; tu me atenderás, Senhor, Deus meu.” (Salmos 38.15). Esperança e confiança são as chaves para acalmar o nosso coração enquanto esperamos a ação de Deus e a compreensão da resposta Dele aos nossos pedidos.

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Os 10 cristãos que não respeito e não admiro


Antes de mostrar os 10 cristãos que não respeito e não admiro gostaria de justificar que o termo cristão que apliquei nesse texto não indica necessariamente o cristão verdadeiro, pois há quem se denomine cristão sem que o seja. Outra coisa, quando digo que não respeito não significa desrespeitar a pessoa como ser humano, mas sim o tipo de atitude que ela sustenta em sua vida. De acordo com o dicionário online Priberam, respeito significa também “apreço, consideração, deferência.”, justamente o que não tenho pelas atitudes desses 10 cristãos.
Os 10 cristãos que não respeito e não admiro:



1-) Aquele que provoca a desunião. Esse é um dos piores. Em nome de sua opinião, daquilo que acha certo, por se achar “o cristão” mais espiritual da igreja ou por qualquer outro motivo vagabundo, ele sacrifica a paz da igreja. Não se preocupa em espalhar contendas, não fica nem um pouco preocupado em acabar com a paz por causa de coisas fúteis. Age nos bastidores com seu egoísmo e com sua supervalorização de fatos irrisórios e depois que é descoberto se faz de coitadinho, de incompreendido, de perseguido, etc. A Bíblia diz que Deus abomina esse tipo de comportamento (Pv 6. 16-19).

2-) Aquele que tenta barganhar com Deus. Esse tipo de cristão acha que Deus está à venda. Ele é semelhante ao enganador Jacó, quando disse a Deus que “se” Deus fizesse algumas coisas em sua vida ele o seguiria (Gn 28.20-21). É bem comum haver centenas desses tipos de crentes em igrejas que fazem as famosas campanhas onde esse crente deve fazer algo para que Deus em troca faça aquilo que ele quer. Ele sempre busca algo para trocar com Deus, a fim de que Deus lhe dê o que quer. Deus para ele é um mero comerciante.

3-) Aquele que vive uma vida de aparências. Jesus combateu muito esse tipo de pessoa. A figura que nos veem automaticamente à mente são os fariseus. Muitos cristãos sustentam esse tipo de vida. A cultura popular diz que esse é o crente Raimundo, um pé na igreja e o outro no mundo. São cristãos que não merecem respeito, pois são covardes para assumir uma postura transparente. Jesus chegou a chamar esse tipo de pessoa de “raça de víboras” (Mt 12.34), tamanho o seu descontentamento com eles.

4-) Aquele que se acostumou ao conforto dos bancos da igreja. Esse tipo é bem complicado. Ele é apenas um observador. Sabe de tudo que está acontecendo, mas não participa de nada. Vê as pessoas trabalhando, se sacrificando, vê alguns dos lutadores da igreja indo para a batalha, mas não se movimenta um milímetro. Fica até ofendido quando algum líder chama a atenção e o taxa como esquenta-banco.

5-) Aquele que nunca tem tempo para servir a Deus. Nunca espere contar com esse tipo de crente, pois ele nunca tem tempo. Ou melhor, ele diz que nunca tem tempo. Se esquiva de tudo, é um exímio inventor de desculpas. Arruma problemas que não têm só para ter um álibi para não precisar ter alguma responsabilidade na obra de Deus. Ele normalmente será encontrado de “pernas para o ar” descansando enquanto alguns poucos bravos guerreiros da igreja de Cristo estão fazendo a obra.

6-) Aquele que só sabe criticar. Esse só abre a boca para falar mal de algo ou alguém. Sim, falar mal, pois a sua crítica não é construtiva. Esse tipo de pessoa, por exemplo, pega o boletim dominical da igreja, examina-o por completo e consegue achar o único erro ortográfico que exista ali. E corre rapidamente para “alertar” o pastor da igreja e perguntar quem cometeu esse erro para que seja corrigido. De sua boca nunca se ouvirá um “parabéns”, somente apontamentos dos erros que possa haver na igreja. Nunca se põe à disposição para ajudar, mas sempre está disposto a criticar.

7-) Aquele que ama ser bajulado. Esse tipo de cristão ama ser o centro das atenções na igreja. O pastor precisa se desdobrar para agradá-lo senão ele “mete a língua” no pastor. O pastor e líderes da igreja precisam servi-lo, precisam notá-lo sempre senão ele espalha fofocas, mina o trabalho dos líderes. Quando ele é mimado por todos a igreja vive uma paz tremenda. Eu chamo esse cristão de o “bebezão” da igreja. Precisa de cuidados o tempo todo. Os anos passam e nada dele crescer.

8 -) Aquele que só vai atrás de Deus por causa de bênçãos. Esse tipo de cristão é interesseiro. Ele não quer saber de compromisso com o Senhor e de forma nenhuma está disposto a levar a sua cruz. O negócio dele é resolver algum problema que o está incomodando. Normalmente já tentou diversas formas para resolver esse problema e nada funcionou. Deus é o último recurso. Nesse momento ele começa a buscar a Deus atrás do que Ele teria a oferecer a ele e não quer saber de mais nada além disso.

9-) Aquele que é contra tudo que se quer fazer. Esse cristão até gosta de participar de alguns trabalhos da igreja, de ajudar a fazer alguma coisa, mas sempre é contra tudo. Ele adora causar polêmica e deseja que seu ponto de vista seja sempre o que predomine. Ele não sabe trabalhar em equipe, mas se infiltra nas equipes da igreja para causar dificuldades. É o primeiro a levantar a mão para colocar objeções. Não sabe debater saudavelmente e chegar a consensos. Faz as reuniões e planejamentos virarem um inferno.

10-) Caro leitor, em sua opinião quem é o décimo cristão que não merece respeito e admiração? Diga nos comentários logo abaixo.

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8 obstáculos que teremos de vencer para ter um ano novo abençoado

Quem não deseja ter um ano abençoado? Todos nós queremos sempre colher o melhor desta vida. A vida já é uma bênção de Deus a todos nós, porém, não podemos negar que a vida fica muito mais divertida e gostosa quando Deus nos brinda com Suas bênçãos. Mas uma grande verdade a respeito da vida dos servos de Deus é que ela terá obstáculos que se levantarão com o objetivo de não nos permitir viver as bênçãos de Deus de forma plena. E são justamente esses obstáculos que deveremos vencer para ter um ano abençoado. Jesus foi claro quando disse: “Estas coisas vos tenho dito para que tenhais paz em mim. No mundo, passais por aflições; mas tende bom ânimo; eu venci o mundo.” (João 16. 33). Jesus passou pelos obstáculos e os venceu e, por isso, é nosso modelo de luta e vitória. Vejamos os oito obstáculos que deveremos vencer:


1) Falta de fé

A fé é o combustível básico que fará a vida do servo de Deus ser vitoriosa. Alguém sem fé não consegue andar nos caminhos de Deus, pois a exigência básica que a Bíblia nos faz é cremos no Todo Poderoso: “De fato, sem fé é impossível agradar a Deus…” (Hebreus 11. 6). Sem fé não conseguimos avançar, não conseguimos lutar a carreira que nos está proposta. Sem fé nós ruímos. Quem quer viver um ano abençoado precisa cultivar a fé.
2) Falta de vida com Deus

Relacionamento com Deus hoje em dia é algo que não está muito presente na vida das pessoas. Muitos não têm tempo para se relacionar com Deus, para orar, ler a Bíblia Sagrada, servir a Deus na obra. Sem esse relacionamento a vida com Deus fica em ruínas, logo, a vida da pessoa ficará vazia. Tiago disse bem a respeito disso: “Tornai-vos, pois, praticantes da palavra e não somente ouvintes, enganando-vos a vós mesmos.” (Tiago 1.22). Quando não temos vida com Deus somos cristãos apenas de nome, ou seja, convencidos e não convertidos de fato e de verdade. Se esse inimigo nos vence em pouco tempo estaremos totalmente longe de Deus em uma vida desgraçada.
3) Medo

O medo tem a sua função de proteção da nossa vida em vários aspectos, porém, quando o medo fica descontrolado nos transforma em covardes, que preferem não arriscar por causa do medo. “Porque Deus não nos tem dado espírito de covardia, mas de poder, de amor e de moderação.” (2 Timóteo 1. 7). A covardia é um grande inimigo que faz muitos ficarem pregados nos bancos das igrejas por falta de coragem de romper as dificuldades e confiar na atuação de Deus em suas vidas. Quem tem um medo descontrolado precisa avaliar se realmente tem uma fé firmada em Deus.
4) Acomodação

O acomodado é aquele que não abre mão de seu conforto. Não quer sair da rotina, não deseja de modo algum mudar qualquer aspecto por menor que seja de sua vida. A acomodação enraíza tanto na vida das pessoas que as transformam em preguiçosas. O texto de provérbios nos ensina sobre isso: “O preguiçoso morre desejando, porque as suas mãos recusam trabalhar.” (Provérbios 21. 25). Muitos projetos estão parados nas vidas das pessoas porque apenas desejam. Desejar não é o suficiente. É preciso colocar as mãos na massa e vencer esse grande obstáculo chamado preguiça.

5) Falta de compromisso

O comprometimento é o que mantém a nossa motivação no caminho certo. Se Jesus não estivesse comprometido com Deus e com a obra do Pai, não teria resistido as fortes tentações do diabo no deserto e a todo o sofrimento que enfrentaria na cruz. Talvez teria descido da cruz como alguns sugeriram naquele momento. Sabendo do poder do compromisso, Jesus disse aos Seus discípulos: “E qualquer que não tomar a sua cruz e vier após mim não pode ser meu discípulo.” (Lucas 14. 27). Se não formos pessoas comprometidas com Deus de fato e de verdade não seremos discípulos Dele. O inimigo da falta de compromisso é o que tem feito pessoas se prostituirem com “outros deuses” em nossa sociedade, distanciando-se do verdadeiro Senhor e trazendo sobre si grandes males.
6) Falta de amor

Jesus disse em certa ocasião que o amor se esfriaria de quase todos (Mateus 24.12). Jesus estava certo. Hoje em dia até mesmos muitos que se declaram cristãos têm sido pessoas frias e sem amor. Amor por Deus, amor por si mesmo, amor pelo próximo. Sem amor estamos fadados a não colher uma vida de bênção. O apóstolo João disse bem a respeito da importância do amor: “Aquele que não ama não conhece a Deus, pois Deus é amor.” (1 João 4. 7-8). Quando a falta de amor atinge a nossa vida só nos resta vivermos uma vida amaldiçoada, pois estamos distantes de Deus, a fonte de todo o amor.
7) Egoísmo

O egoísmo é um grande obstáculo na vida de qualquer pessoa. O egoísmo cega e faz a pessoa enxergar apenas o seu mundinho particular, fazendo-a esquecer-se de que o mundo é muito mais do que ela. Quem deixa o egoísmo vencer não é capaz de fazer a obra de Deus, de contribuir com ela, de se doar, de ser uma bênção e, consequentemente, de colher as verdadeiras bênçãos de Deus. Jesus deu o grande exemplo da vitória sobre o egoísmo quando lavou os pés dos discípulos e ensinou: “Ora, se eu, sendo o Senhor e o Mestre, vos lavei os pés, também vós deveis lavar os pés uns dos outros.” (João 13. 14). O egoísmo não cabe em uma vida abençoada.
8) Falta de preparo

Deus faz grandes milagres, é verdade. Mas algumas pessoas desejam milagres onde Deus não fará milagres. Existe uma parte na obra de Deus e em qualquer outra obra que cabe a nós. É a nossa parte. Deus não a fará por nós. Aqui muitos são vencidos, pois não se dispõe a se preparar para ser uma bênção. O apóstolo Pedro ressaltou a importância de nos prepararmos: “antes, santificai a Cristo, como Senhor, em vosso coração, estando sempre preparados para responder a todo aquele que vos pedir razão da esperança que há em vós” (1 Pedro 3. 15). Um novo ano traz muitos desafios. Precisamos organizar a nossa vida e nos preparar para fazermos a obra de Deus da melhor forma possível e não relaxadamente. Quando Jesus Cristo ressuscitou Lázaro, os homens que ali estavam participaram deste grande milagre. Eles tiveram que mover a pesada pedra do túmulo para abri-lo. Essa foi a parte deles e Jesus não a fez por eles. Precisamos nos preparar cada vez mais para sermos grandes homens e mulheres de Deus e sermos, assim, muito abençoados.

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5 coisas que não devemos procurar em uma igreja

Uma tendência muito forte de nosso tempo é o pula-pula de igreja em igreja. Não acho um problema uma pessoa buscar uma igreja que siga a Bíblia para congregar, porém, essa busca deixou de ser uma busca por uma igreja bíblica e que esteja engajada na missão de Deus e passou a ser uma busca focada em verdadeiras besteiras, coisas que, definitivamente, ninguém deveria se preocupar quando buscasse uma igreja para congregar. Isso também serve para quem já está na igreja e fica buscando certas coisas que não convém. O que não devemos buscar em uma igreja?



1- INFRAESTRUTURA

É impressionante mas muitas pessoas acham que as coisas mais importantes em uma igreja são ar-condicionados, estacionamentos, iluminação, berçário, bancos estofados… sei que essas coisas são gostosas e todo mundo quer, mas não é o tipo de coisa que devemos procurar em uma igreja. Pessoas que procuram esse tipo de coisa sempre estarão descontentes, pois o ser humano é insaciável na busca pelo conforto. Sem contar, é claro, que essa busca mostra, dentre outras coisas, o desejo de ficar dentro da igreja enraizando e não sair ao mundo para levar a Palavra.

2- DIVERSÃO

Muitas pessoas procuram a igreja atrás de diversão, principalmente os mais jovens. Veem a igreja como mais uma opção de entretenimento. É bem comum chegarem até algum líder e perguntarem: O que vocês oferecem em termos de programação a novos membros? Como se a igreja fosse uma indústria produtora de divertimento e passatempos. Alguns também saem da igreja por ela ser “chata”. O pior de tudo é quando a igreja oferece entretenimento! Diversão não é coisa para se buscar em uma igreja. Entendo que a diversão aconteça na igreja, mas não é o objetivo dela. Quem procura a igreja atrás de diversão logo sairá dela, pois a indústria de entretenimento do mundo é muito competente em oferecer isso. Já a igreja séria, nunca se esforçará para oferecer isso a quem quer que seja, pois não é a sua missão.


3- DEFEITOS

Entendo que é saudável termos pessoas criticas (construtivas) na igreja, porém, não é saudável vivermos procurando defeitos. Isso porque iremos encontrá-los aos montes e iremos fazer da repercussão destes defeitos um inferno na vida da igreja. A igreja são as pessoas e as pessoas estão na igreja em diferentes fases de amadurecimento da vida cristã. Assim, é bem comum encontrarmos todo tipo de defeito possível. Quem está na igreja procurando defeitos os encontrará e não permanecerá em nenhuma comunidade, pois não existe igreja cujos membros não têm defeitos. Além disso, quem fica apenas procurando e apontando defeitos é hipócrita, pois também está cheio deles!

4- PERFEIÇÃO

É incrível haver pessoas que buscam uma espécie de perfeição na igreja. Nutrem uma grande expectativa de como as coisas devem ser, de como as pessoas devem agir que representa àquilo que acham perfeito em uma igreja. Querem que tudo aconteça conforme pensam, da forma que acham que é melhor. Porém, logo se decepcionam, pois a perfeição passa longe de qualquer igreja. Qualquer que busque isso na igreja vai se decepcionar com muita rapidez. Na igreja não há perfeitos, há pessoas buscando ser perfeitas.

5- O QUE QUEREMOS

É muito comum a busca por uma igreja que se enquadre em tudo que deseja o meu coração. Essa busca é um erro, já que o nosso coração é enganoso. Deus é o dono da igreja e é o Espírito Santo que move o coração dos líderes e membros da igreja para que ela faça e seja conforme Deus deseja. E, normalmente, o desejo de Deus é bem diferente dos nossos desejos egoístas. Buscar uma igreja que seja como “eu” quero é afrontar o dono da Igreja, Jesus Cristo. A igreja deve ser como Ele quer. Se for uma igreja bíblica e que busca cumprir sua missão, não há a necessidade dela se desdobrar para agradar alguns membros que querem mais um clube que uma igreja.


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A sorte existe? O que a Bíblia diz sobre isso?

Você Pergunta: Sempre fiquei intrigado com relação a sorte. Será que existe sorte, ou seja, coisas boas e ruins que acontecem por sorte ou falta dela em nossa vida? A Bíblia teria alguma orientação para nos dar a respeito desse tema?

Caro leitor, para responder a sua pergunta, vamos analisar o que comumente é dito em nosso mundo e em nossos dicionários a respeito da sorte e depois comparar com aquilo que temos na Bíblia Sagrada sobre esse assunto. Com essa comparação estou certo que chegaremos a uma conclusão.


Sorte, o que as pessoas e o dicionário dizem:

Dentro do assunto que estamos estudando aqui, o dicionário online Priberan define sorte como a “Combinação de circunstâncias ou de acontecimentos que influem de um modo inelutável. Destino, Fado, quinhão”. Ou seja, a sorte é normalmente compreendida pelo mundo como sendo algo atribuído ao acaso ou ao destino ou àquilo que não se conhece muito bem, e não a um poder superior. Geralmente as pessoas acreditam que a sorte é algo sem qualquer controle inteligente, é apenas a ação do acaso, da combinação de circunstâncias que resultam naquele resultado, seja positivo ou negativo.

Sorte, o que a Bíblia diz:

(1) A questão da sorte é muito mencionada na Bíblia. Encontramos em vários momentos a sorte sendo utilizada na vida diária do povo de Deus. Exemplo disso era quando um sorteio era utilizado para decidir qual dos dois bodes escolhidos seria o bode emissário e qual seria o sacrificado: “Lançará sortes sobre os dois bodes: uma, para o SENHOR, e a outra, para o bode emissário.” (Lv 16. 8). Outro exemplo era o uso da sorte para definir situações complicadas: “Pelo lançar da sorte, cessam os pleitos, e se decide a causa entre os poderosos.” (Pv 18. 18). Observe que nos dois casos o recurso do sorteio era utilizado para resolver uma situação.

(2) Os sorteios foram utilizados também com a aprovação de Deus na divisão da terra prometida entre as doze tribos de Israel, para saber em qual parte da terra cada uma viveria: “Todavia, a terra se repartirá por sortes; segundo os nomes das tribos de seus pais, a herdarão.” (Nm 26. 55).

(3) Os apóstolos utilizaram a sorte para definir quem seria o substituto de Judas, que traiu Jesus, se José ou Matias: “E os lançaram em sortes, vindo a sorte recair sobre Matias, sendo-lhe, então, votado lugar com os onze apóstolos.” (At 1. 26).

(4) Os três pontos acima nos deixam claro que a Bíblia não apoia a ideia que o mundo tem de que a sorte é uma obra que vem do acaso. A Bíblia mostra o uso da sorte para determinar a vontade soberana de Deus diante das dúvidas que os homens, falhos que são, têm. Ou seja, quando lançavam sortes criam que a mão do Deus Todo Poderoso lhes esclarecia a Sua vontade soberana sobre os fatos. Isso fica bem claro também em Provérbio 16. 33: “A sorte é lançada no colo, mas a decisão vem do Senhor.”

(5) Assim, podemos dizer que a sorte existe sim, mas não como as pessoas creem nela e os dicionários a definem. Ela existe como a aplicação da vontade soberana de Deus sobre tudo e todos. Deus, soberanamente, governa todas as coisas e todos os fatos de nossa vida.

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3 dicas simples para ser vitorioso em seus projetos de vida

Quem de nós não deseja de coração fazer projetos abençoados, que sejam prósperos e que sejam a vontade de Deus para as nossas vidas? Mas como realizar esses grandes projetos de forma abençoada, de forma que agrade a Deus e de forma que possamos ser vitoriosos neles?

Um grande servo de Deus chamado Neemias estava exilado na Pérsia. Ele e uma grande parte do povo de Israel foram levados cativos devido a desobediência a Deus por grande parte do povo, quebrando a aliança com o Senhor. Neemias, porém, servia naquele lugar como copeiro do rei Artaxerxes (Neemias 1:11). O copeiro era um funcionário de confiança que experimentava as comidas e bebidas do rei antes dele para que, se porventura tivesse envenenada, o copeiro morreria e não o rei.

Em um determinado dia, Neemias recebeu notícias de seu povo que havia ficado em Jerusalém. As notícias não eram boas: “Disseram-me: Os restantes, que não foram levados para o exílio e se acham lá na província, estão em grande miséria e desprezo; os muros de Jerusalém estão derribados, e as suas portas, queimadas” (Neemias 1:3). Aqui iniciava-se no coração de Neemias um grande projeto: liderar a reconstrução dos muros de Jerusalém, que haviam sido destruídos, e trazer de volta a confiança de seu povo. Mas como Neemias fez com que esse grande projeto acontecesse? O que podemos aprender com ele para que nossos projetos também sejam realizados?


3 dicas simples para realizar seus projetos de vida
(1) Neemias começou seu projeto com oração e consagração

Quando analisamos o texto, observamos que, após receber as péssimas notícias da miséria em que seu povo estava vivendo, Neemias entregou-se à oração e à consagração: “Tendo eu ouvido estas palavras, assentei-me, e chorei, e lamentei por alguns dias; e estive jejuando e orando perante o Deus dos céus” (Neemias 1:4).

Neemias tinha um plano, ele tinha um projeto, um desejo grande em seu coração. Ele colocou tudo isso diante de Deus, consagrou sua vida, orou de forma honesta buscando a face de Deus em favor de tudo quanto Ele estava buscando de todo o coração. Esse é o melhor começo para nossos sonhos e projetos. Quando começamos um projeto dessa forma, orando e colocando-o diante de Deus, e temos a aprovação de Deus, significa que ele tem grandes chances de dar certo, claro, se seguirmos também as próximas etapas. Por isso, ore a Deus compartilhado com Ele os seus sonhos e projetos.


Leia também: Quais as maneiras corretas de orar a Deus?
(2) Neemias continuou o projeto com planejamento

É interessante notar que após alguns meses Neemias estava diante do rei Artaxerxes e o rei percebe que Ele estava um tanto quando entristecido (Neemias 2:2). O mais incrível é que o rei, diante da fala de Neemias sobre seu povo que estava em miséria, lhe diz algo incrível: “Disse-me o rei: Que me pedes agora?” (Neemias 2:4). A grande oportunidade de expor ao rei o sonho que Neemias tinha estava diante dele! Mas imagine se ele não tivesse planejado o seu projeto? Se não tivesse pensado detalhadamente nele? O que ele diria agora ao rei naquele momento? Certamente essa grande oportunidade seria perdida!

Mas vemos claramente que Neemias não ficou apenas orando, mas planejou cuidadosamente esse grande projeto de vida. Por isso, ele pode responder ao rei Artaxerxes que precisaria de certo prazo para realizar aquele sonho (Neemias 2:6), que precisaria de cartas para conseguir atravessar em paz os diversos territórios até chegar ao seu povo (Neemias 2:7), que precisava de cartas com autorização para que fosse dada a ele madeira para as reconstruções (Neemias 2:8). Isso demonstra que para que nossos projetos aconteçam, precisamos planejar, colocar no papel, sermos práticos e cuidadosos naquilo que buscamos, planejando de forma sábia.
(3) Neemias executou

Orar e planejar não são todos os elementos que fazem um plano dar certo. Neemias precisou executar. Aqui muitos sonhos e planos se perdem! Imagine se Neemias se entregasse à preguiça, ao desânimo, à tristeza? Quando lemos a história vemos que não foi fácil. Inimigos se levantaram de todos os lados, dificuldades apareceram. Mas ele ignorou tudo isso e executou com força os planos que fez, afinal, ele havia orado, planejado e Deus estava com ele em todas as etapas: “Acabou-se, pois, o muro aos vinte e cinco dias do mês de elul, em cinqüenta e dois dias. Sucedeu que, ouvindo-o todos os nossos inimigos, temeram todos os gentios nossos circunvizinhos e decaíram muito no seu próprio conceito; porque reconheceram que por intervenção de nosso Deus é que fizemos esta obra” (Neemias 6:15-16).

Por fim, o grande sonho de Neemias aconteceu. Ele conseguiu vencer as contrariedades, contagiar pessoas e, juntos, realizaram essa grande obra ao ponto das pessoas ao redor ficarem maravilhadas da tamanha ousadia e força que eles demonstraram. O que impede de seus projetos de vida também acontecerem dessa forma? Que tal começar a orar hoje mesmo por eles?

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A Bíblia ensina que Jesus Cristo realmente teve irmãos e irmãs?
Você Pergunta: Desde pequena sempre aprendi que Jesus Cristo foi filho único e que Maria não teve outros filhos, que permaneceu virgem. Mas lendo outro dia a Bíblia em Atos 1:14, vi ali que fala a respeito dos irmãos de Jesus. Um amigo meu que é católico me explicou que a palavra irmãos no hebraico pode também significar primos e, nesse caso, estaria se referindo aos primos de Jesus. Mas aí fiquei mais confusa ainda, pois, por que o tradutor não usou a palavra primos então? Jesus tinha ou não tinha irmãos? A Bíblia fala de algum nome de algum irmão de Jesus?

Cara leitora, essa questão dos irmãos de Jesus, apesar de ser muito clara na Bíblia, ainda causa dúvida para muitas pessoas. Hoje vou te explicar claramente essa questão e, tenho certeza, você irá compreender claramente a respeito do que a Bíblia afirma sobre os irmãos de Jesus.


Quem eram os irmãos de Jesus Cristo?

(1) A primeira coisa a se observar é que a Bíblia cita várias vezes os irmãos de Jesus. Por exemplo, em Atos 1:14, João 7:10, João 7:5, João 2:12. Em um texto mais detalhado temos a menção de quatro irmãos de Jesus: “Não é este o filho do carpinteiro? Não se chama sua mãe Maria, e seus irmãos, Tiago, José, Simão e Judas?” (Mateus 13:55). No verso seguinte ainda temos a menção de que Jesus tinha também mais de uma irmã, porém, não é mencionado o nome delas: “Não vivem entre nós todas as suas irmãs? Donde lhe vem, pois, tudo isto?” (Mateus 13:56). Com esses textos vemos claramente que Jesus tinha pelo menos seis irmãos. Mas como explicar essa questão da palavra “irmão” ser a mesma para “primo” no hebraico? Será que os textos mencionados falam de parentes próximos de Jesus e não de irmãos de verdade?

(2) Essa confusão da palavra “irmão” no hebraico é facilmente compreendida. No hebraico realmente existe a possibilidade de usar a palavra hebraica “’ach” para designar, por exemplo, um primo. Mas a grande questão é que o Novo Testamento, onde conta a história de Jesus Cristo, não é escrito em hebraico, mas em grego. No grego existem palavras diferentes para “irmão” e “primo”. Por exemplo, veja este texto: “Saúda-vos Aristarco, prisioneiro comigo, e Marcos, primo de Barnabé…” (Colossenses 4:10). A palavra grega no original para primo ali usada é “anepsios”. Agora vejamos esse outro texto: “Não é este o filho do carpinteiro? Não se chama sua mãe Maria, e seus irmãos, Tiago, José, Simão e Judas?” (Mateus 13:55). A palavra grega usada aqui é “adelphos”. Ou seja, observamos claramente que no texto original em grego temos palavras distintas para “primo” e para “irmão”. Quando o evangelista usa a palavra “adelphos” quer dizer irmão e não primo, pois se quisesse dizer que Tiago, José, Simão e Judas eram primos de Jesus usaria a palavra grega “anepsios”.

(3) Mas podemos observar também que essa palavra grega “adelphos” é utilizada também para designar um irmão da mesma fé, por exemplo, neste texto: “Paulo, prisioneiro de Cristo Jesus, e o irmão Timóteo, ao amado Filemom, também nosso colaborador” (Filemon 1:1). Sabemos que o apóstolo Paulo não era irmão de sangue de Timóteo, mas irmão na mesma fé. Logo, será que as menções dos irmãos de Jesus se tratam de irmãos de fé e não de irmãos de sangue? Resolvemos essa questão facilmente analisando os contextos e observando se estão falando de um ou de outro. Observe este texto: “Depois disto, desceu ele para Cafarnaum, com sua mãe, seus irmãos e seus discípulos; e ficaram ali não muitos dias” (João 2:12). Observe que o texto diferencia claramente quem desceu com Jesus para Cafarnaum. Temos uma separação clara entre os irmãos (de sangue) e os discípulos (que poderiam ser irmãos de fé). O texto claramente os separa, deixando claro a intenção de João em mostrar que naquele momento a família de Jesus (sua mãe e seus irmãos) o acompanhavam.

(4) Dessa forma, fica bastante claro que a Bíblia menciona sim, de maneira objetiva, que Jesus teve vários irmãos, pelo menos seis. De quatro deles sabemos o nome. Das irmãs, infelizmente, não sabemos nada, apenas a menção de que elas existiram. O fato de Maria ter tido outros filhos não a desabona em nada, afinal, ela era casada com José e, como casados, e debaixo da cultura judaica que via os filhos como uma grande bênção do Senhor, é razoável que esse casal seguiu sua vida como qualquer outro casal normal, educando Jesus e seus irmãos como bons pais que eram.

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É pecado mudar de igreja ou visitar outras igrejas?

Você pergunta: Eu sou crente há mais ou menos uns três anos. De uns tempos para cá a minha igreja tem pregado algumas doutrinas que não acho que são bíblicas. Já conversei com meu pastor sobre isso, mas ele não dá ouvidos. Devido a isso tenho ido na semana visitar outras igrejas. No meu coração o meu desejo é mudar para uma igreja que pregue corretamente a Bíblia. Mas esse fato gerou muitas críticas de irmãos da minha igreja. Eles dizem que é pecado mudar de igreja e que visitar outras igrejas é uma atitude de quem está desviado. O que pode me dizer sobre isso? É pecado mudar de igreja e visitar outras igrejas? O que a Bíblia diz?

Caro leitor, essa é uma questão que causa dúvidas em muitos irmãos. Não temos na Bíblia mandamentos ou ordens precisas a respeito dessa questão de mudança de igreja, até porque essa divisão por denominações que temos hoje é algo que não existia quando a igreja de Cristo iniciou. Dessa forma, gostaria de apresentar alguns pontos de reflexão sobre o tema para que você possa tomar a melhor decisão.


É pecado mudar de igreja e visitar outras denominações diferentes da minha?

(1) A primeira coisa que é importante pensarmos é o porquê. Por que você deseja sair de sua igreja e ir para outra? Existem motivos que são banais. Por exemplo, já conheci pessoas que saíram de suas igrejas porque não tinha ar-condicionado. Então, ficavam vagando de igreja em igreja até achar uma que tinha um ar-condicionado que as agradava. Esses são motivos carnais que, em minha opinião, não devem ser motivos que nos façam abandonar a igreja local em que congregamos.


(2) Mas, evidentemente, existem motivos que são fortes: por exemplo, no seu caso, você disse na pergunta que sua igreja tem pregado coisas que não são bíblicas. Se isso foi realmente analisado com muito critério, é um motivo forte para uma mudança de igreja. Ficar numa igreja que não prega a verdadeira palavra de Deus será algo complexo, poderá gerar conflitos desnecessários. Só aconselho ficar caso Deus te dê uma direção forte de permanecer para que você seja um agente de Deus para a transformação da postura dos líderes da igreja. Caso contrário é melhor sair e evitar ficar ouvindo heresias e passando por um desgaste desnecessário.

(3) É importante fazer uma observação aqui: a igreja de Cristo não se resume a paredes ou ao ministério “a” ou “b”. É verdade que a Bíblia nos manda congregar (Hebreus 10:25). Mas isso não significa que pastores ou líderes possam te impedir ou dizer que é pecado mudar de igreja. Na realidade, se você é um crente alcançado por Cristo, você já faz parte da igreja invisível Dele. Já a igreja visível, você pode estar em qualquer uma delas (as que pregam a verdade, é claro). Certamente Deus vai te direcionar para o lugar onde Ele deseja que você o sirva. E havendo motivos corretos, Deus pode sim te levar para outras igrejas sem que haja qualquer pecado nisso.

(4) Mas uma coisa que acho importante orientar é que, se for sair da sua igreja, que busque sair em paz. Eu sei que nem sempre isso é fácil, pois algumas pessoas ficam magoadas com uma saída, mas busque sair em paz, sem escândalos. Isso é algo que devemos buscar em uma eventual mudança de igreja.
Visitar outras igrejas é pecado?

(5) Alguns líderes e pastores ficam incomodados quando um membro visita outra igreja. Penso que isso não seja pecado, mas, evidentemente, os porquês aqui também são importantes para evitar fofocas e falatórios prejudiciais. Por que você está visitando outra igreja e não está participando ativamente da obra de Deus realizada ali na sua igreja?

Se existe o desejo de mudança de igreja, converse isso com sua liderança para que tudo fique claro. Se o motivo é outro, por exemplo, você está apenas indo ver algum pregador que gosta ou acompanhando um amigo novo convertido, creio que não haverá qualquer problema nisso. Mas havendo qualquer questionamento sobre isso, explique com carinho. A maioria dos líderes realmente se preocupa com um membro que possa estar indo por caminhos errados. Por isso, explique os motivos de suas decisões se houver espaço para esse tipo de conversa.

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Cansado de não conseguir ler e entender a Bíblia? 7 dicas para mudar essa situação

Não é muito difícil desanimarmos da leitura Bíblica. Pense comigo: neste momento você está animado com sua leitura da Bíblia? Está lendo todos os dias ou tem falhado muito? Desde o começo do ano você falhou mais ou foi mais vitorioso na leitura bíblica? Se você tem sido vitorioso, parabéns, é sinal de que está motivado para a leitura da Palavra e, tenho certeza de que está se fortalecendo espiritualmente a cada dia. Mas se você está desmotivado e a leitura da palavra de Deus tem ficado de lado, tenho certeza de que está fraco espiritualmente. Você precisa se motivar e retornar ao caminho da comunhão com Deus. E eu vou te ajudar a fazer isso com algumas dicas preciosas.


Dica 1 – Olhe para além das dificuldades

Dificuldades costumam nos meter medo e tirar o nosso ânimo. Isso porque desejamos do fundo do coração que tudo aconteça da forma que queremos, de preferência, sem grandes esforços. Não é diferente com a leitura bíblica. Olhamos para as dificuldades que aparecem (cansaço, sono, falta de entendimento, dia a dia corrido, etc.) e aceitamos que elas nos vençam. Para se manter motivado olhe para além das dificuldades. Paulo, um homem que passou por dificuldades gigantescas, nos ensinou: “prossigo para o alvo, para o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus.” (Fp 3.14). Paulo perseguia seus objetivos e olhava fixamente para eles, por isso, quando as dificuldades apareciam ele as vencia, pois sua missão era muito maior do que qualquer obstáculo. Ele olhava além. Aprenda a olhar além das dificuldades.
Dica 2 – Resolva problemas ao invés de os ficar supervalorizando

Supervalorizar os problemas é algo que fazemos muito. Na história do povo de Israel houve um momento em que doze espiões foram mandados a observar a terra prometida e trazer um relatório a respeito do que o povo enfrentaria quando fosse tomar posse dela. Dez desses espiões trouxeram o seguinte relatório: “Também vimos ali gigantes (os filhos de Anaque são descendentes de gigantes), e éramos, aos nossos próprios olhos, como gafanhotos e assim também o éramos aos seus olhos.” (Nm 13:33). Eles olharam para os problemas e olharam para si mesmos e desanimaram. O desânimo chegou a tal ponto que eles se enxergavam como gafanhotos que seriam esmagados facilmente. Em contraste com essa atitude desanimadora desses dez, temos os outros dois espiões, Josué e Calebe, que espionaram a mesma terra, mas disseram: “Tão-somente não sejais rebeldes contra o SENHOR e não temais o povo dessa terra, porquanto, como pão, os podemos devorar; retirou-se deles o seu amparo; o SENHOR é conosco; não os temais.” (Nm 14. 9). Como é possível visões tão diferentes da mesma coisa? É que alguns olham os problemas e outros preferem achar soluções para os problemas. Em qual grupo você se enquadra?
Dica 3 – Não foque sua motivação apenas em seus sentimentos

Algo muito comum que acontece em nossa vida é focarmos os olhos no sentimento. Por exemplo, se acordo meio sem vontade de ler a Bíblia já fico desanimado. Isso está errado! O foco não deve estar apenas no sentimento, antes, deve estar de forma muito forte na razão. A razão é capaz de vencer o sentimento. Um exemplo: eu tenho um bebê de 1 ano. Quando ela acorda a noite, chorando por algum motivo, sinceramente, não tenho a mínima vontade (sentimento) de levantar, pois quero dormir e descansar. Mas o que faço? Levanto e uso a razão. Sei o que devo fazer, sei o que minha filha precisa. Não tenho vontade, mas levanto e faço. Assim deve ser também com nossa vida de comunhão com Deus. Simplesmente faça o que deve ser feito e ponto!

Dica 4 – Não dê ouvidos ao “coitadismo”

O “coitadismo” é aquela atitude que temos de nos colocar sempre como vítimas de uma situação, buscando desculpas para aliviar a nossa consciência. Quando Deus questionou Adão sobre ele ter comido do fruto da árvore proibida, como ele respondeu? Com “coitadismo”: “Então, disse o homem: A mulher que me deste por esposa, ela me deu da árvore, e eu comi.” (Gn 3. 12). Adão preferiu se colocar no papel de vítima ao invés de autor de sua própria história. É o que fazemos muitas vezes para justificar o fato de não lermos a Bíblia Sagrada. Não podemos dar ouvidos ao “coitadismo”. Precisamos assumir nossos erros e mudar a nossa história, sermos autores da nossa história e não levados por qualquer situação para longe da vontade de Deus. Lembrando que Deus não caiu no “coitadismo” de Adão e também não cairá no nosso.
Dica 5 – Não ache que tudo vai cair do céu

Como gostamos de ganhar coisas, não é verdade? Se pudéssemos ter tudo que queremos nas mãos sem ter de trabalhar, seria ótimo, não? O problema é que nada vai cair do céu em nossa vida, nem a nossa comunhão com Deus. Tudo sairá do suor de nosso rosto, exigirá algum esforço e disciplina. Eu falo muito sobre isso em meu método “Como Ler a Bíblia e Entendê-la Mais Facilmente”. Você quer ser um leitor da Bíblia e estar mais próximo de Deus? Se sim, terá de batalhar para que isso seja uma realidade em sua vida. Terá que investir energia e recursos nisso! O povo de Israel foi liberto por Deus da escravidão do Egito e foi prometido a eles a terra de Canaã. Mas o que eles encontraram quando chegaram lá? Várias batalhas para tomarem posse da terra prometida. Deus tem promessas a cada um de nós e faz a parte dele, mas essas promessas não caem do céu, precisamos fazer a nossa parte e lutar por elas.
Dica 6 – Pare de deixar as coisas para amanhã

Amanhã eu faço! Amanhã eu mudo! Na segunda-feira eu começo firme! Essas são frases não de quem está planejando mudanças em suas vidas, mas de quem está se enganando dia após dia. Quantas vezes você prometeu que ia dar mais atenção para Deus e não cumpriu? Quantas vezes você disse que ia começar amanhã e não começou? O que você acha que Deus pensa disso? Acha que Ele está alegre com essa enganação toda? Opa, seu “coitadismo” deve estar se levantando agora tentando te defender, mande que ele fique calado! É hora de assumir seus erros perante de Deus e começar hoje a mudança. Comece como pode. Eu abordo essa questão de forma bem profunda em meu método Como Ler a Bíblia, comece com o que tem nas mãos, mas comece, pois feito é melhor que perfeito. Não deixe para amanhã. Deus quer ver a mudança hoje!
Dica 7 – Levanta, sacode a poeira e dá a volta por cima

Gosto muito dessa frase da música “Volta por cima”, pois ela expressa exatamente o que uma pessoa motivada deve fazer. Se somos crentes verdadeiros e não temos lido a Bíblia devemos, como apontei nos pontos acima, corrigir nossa motivação, tirar a poeira que acumulou em nós e dar a volta por cima. Gosto muito da forma como Jesus abordava pessoas pecadoras, desmotivadas e trazia a elas uma nova motivação com responsabilidade. Jesus não aceitava o “coitadismo”. Jesus as perdoava, as confrontava e exigia uma mudança. Veja o que disse a uma prostituta logo após salvá-la de um apedrejamento: “Vai e não peques mais” (Jo 8.11). Jesus diz a cada um e nós hoje: Vá e faça diferente! Não continue da mesma forma, nos mesmos erros que sabe que comete todos os dias.

Espero que essas 7 dicas te ajudem a levar a um outro nível a sua vida com Deus!

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É verdade que um pouco de ciúme é bom para o relacionamento?

Você Pergunta: Eu e meu marido temos uma boa relação, mas nem eu nem ele somos ciumentos. Algumas amigas dizem que isso é muito estranho, pois o ciúme dá uma temperada no relacionamento e faz com que seja melhor. Isso é verdade? Será que um casal pode ser feliz e ter um relacionamento abençoado sem serem ciumentos? Será que eu e meu marido estamos perdendo alguma coisa em nosso relacionamento não tendo pelo menos um pouco de ciúmes um do outro?

Cara leitora, esse é um assunto interessante, é importante esclarecermos alguns pontos para que haja um entendimento bíblico e equilibrado que contribua para um relacionamento à maneira de Deus, que é o tipo de relacionamento que, de verdade, fará o ser humano feliz.


Um pouco de ciúme ajuda o relacionamento?

(1) O dicionário define o ciúme como “receio ou despeito de certos afetos alheios não serem exclusivamente para nós. Inveja. Receio”. Na prática, isso significa que a pessoa que sente ciúmes deseja que determinado sentimento ou atitude de outra pessoa seja apenas e exclusivamente para ela. Esse sentimento muitas vezes desencadeia um desejo possessivo sobre outra pessoa, o que pode ser muito prejudicial, e geralmente é.

(2) Na maioria das vezes em que a Bíblia trata sobre o ciúme ela o trata como sendo um fruto da carne (Gálatas 5:20), ou seja, algo prejudicial e destrutivo nas relações humanas. Inclusive, no capítulo mais conhecido da Bíblia que fala a respeito das características do verdadeiro amor, é dito: “O amor é paciente, é benigno; o amor não arde em ciúmes, não se ufana, não se ensoberbece” (1Coríntios 13:4). Isso nos mostra que o ciúme, na verdade, é um inimigo de uma relação e não um amigo como alguns pensam erroneamente.

(3) Muitas pessoas confundem o ciúme com o zelo cuidadoso pelo outro, pode ser o caso dessas suas amigas que te aconselharam. Sentir que a outra pessoa zela por você, que é fiel, que te ama de verdade, que tem atitudes carinhosas é o que todos querem, não há nenhum erro nisso, inclusive, isso deve existir muito nos relacionamentos. Mas isso não tem nada a ver com ser ciumento. A atitude de zelar pelo outro é muito abençoada e deve existir dentro de todas as esferas de relacionamento. Já o ciúme está mais ligado a um desequilíbrio desse zelo, onde a pessoa tem sentimentos de desconfiança frequentes e também de possessividade sobre o outro, coisas essas que não contribuem para um relacionamento melhor.

(4) Assim, melhor que cultivar o ciúme em um relacionamento (mesmo que seja um pouco), é cultivar o zelo um pelo outro. Isso pode ocorrer em formas de atitudes de confiança, de fidelidade, de carinho, de amor, de afeto, de atenção, de cuidado, enfim, todo tipo de atitude construtiva feita pelo outro com o objetivo de que o amor cresça e amadureça cada vez mais. Relacionamento maduros têm cada vez menos a presença do ciúme e cada vez mais a presença dos frutos do amor equilibrado. Quais são esses frutos? 1 Coríntios 13:4-7 nos ensina: “O amor é paciente, é benigno; o amor não arde em ciúmes, não se ufana, não se ensoberbece, não se conduz inconvenientemente, não procura os seus interesses, não se exaspera, não se ressente do mal; não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta”. Tempere o relacionamento com esses deliciosos temperos e ele será fantástico. Coloque nele o ciúme e ele começara a azedar mais cedo ou mais tarde.

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Sou pobre materialmente falando. Isso tem a ver com a minha fé?
Você Pergunta: Sou uma pessoa muito pobre. Para enviar essa pergunta estou vindo em uma Lan House, pois nem computador tenho em casa. Eu sou uma pessoa temente a Deus, vou a igreja, oro… mas, mesmo fazendo todas estas coisas, a minha vida financeira não melhora. Já me falaram que talvez seja porque minha fé é fraca, pois eu preciso crer que Deus vai mudar essa minha situação. Fico muito confuso com essa situação, pois tenho buscado muito a Deus e nada acontece. Será que o fato de eu ser pobre tem a ver com a minha fé?

Caro leitor, você tocou em uma questão muito importante, pois, hoje em dia, infelizmente, por causa da atuação cada vez maior de igrejas que pregam a cancerígena teologia da prosperidade, essa questão de pobreza e riqueza material tem trazido muita confusão na cabeça de muitas pessoas. Daí surge a necessidade de avaliarmos essa situação com o pés no chão, biblicamente, para que tenhamos uma posição correta sobre sua pergunta.


Sou pobre porque não tenho fé?

(1) Deus não proibiu que as pessoas fossem ricas, que tivessem bens, que buscassem uma vida próspera financeiramente falando. Vários servos de Deus tiveram muitas riquezas (Abraão, Davi, Salomão, etc.). Inclusive, Deus se apresenta na Bíblia como a fonte das nossas forças para que tenhamos uma vida financeira melhor: “Antes, te lembrarás do SENHOR, teu Deus, porque é ele o que te dá força para adquirires riquezas…” (Deuteronômio 8:18). Deus nos dá essa capacidade de termos uma vida melhor nas finanças.

(2) No entanto, devemos lembrar vários dos ensinos bíblicos que mostram que a forma como encaramos a prosperidade financeira em nossa vida deve ser equilibrada. O sábio ensina que “Quem confia nas suas riquezas cairá, mas os justos reverdecerão como a folhagem” (Provérbios 11:28). Jesus também nos ensina sobre este tema, quando diz: “Não acumuleis para vós outros tesouros sobre a terra, onde a traça e a ferrugem corroem e onde ladrões escavam e roubam; mas ajuntai para vós outros tesouros no céu, onde traça nem ferrugem corrói, e onde ladrões não escavam, nem roubam” (Mateus 6:19-20). O ensino bíblico acerca da prosperidade financeira nos mostra que ela não deve nos dominar, não deve ser o nosso foco maior de vida, afinal, os tesouros visíveis se acabarão um dia. Porém, aqueles tesouros espirituais que cultivamos, estes irão conosco, pois estão guardados no céu.

(3) Associar que uma pessoa pobre é pobre porque não tem fé suficiente para ser rica é um absurdo. A fé bíblica não é demonstrada através dos valores que temos depositados em uma conta corrente. Um rico pode não ter fé alguma, e um pobre pode ser uma grande pessoa de fé e vice-versa. Jesus discorreu sobre a sua própria pobreza material: “Mas Jesus lhe respondeu: As raposas têm seus covis, e as aves do céu, ninhos; mas o Filho do Homem não tem onde reclinar a cabeça” (Mateus 8:20). Alguém ousaria dizer que Jesus não tinha fé? O apóstolo Pedro também demonstrou que não tinha uma “conta corrente” recheada: “Pedro, porém, lhe disse: Não possuo nem prata nem ouro, mas o que tenho, isso te dou: em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, anda!” (Atos 3:6). Alguém ousaria questionar a fé de Pedro, a dizer que a fé dele não era operante pelo fato dele não ter prata e ouro nem para ajudar um mendigo? Da mesma forma o jovem rico que se encontrou com Cristo fez Jesus, baseado no que viu na vida dele, que era cheia de prosperidade material, declarar: “Então, Jesus, olhando ao redor, disse aos seus discípulos: Quão dificilmente entrarão no reino de Deus os que têm riquezas!” (Marcos 10:23). O jovem rico era um jovem sem fé, mesmo com todas as suas riquezas.

(4) O fato de uma pessoa ser extremamente pobre pode ser devido a diversos fatores: fatores contrários a vontade da pessoa, como as circunstâncias difíceis da vida. Falta de oportunidades de se preparar melhor para enfrentar os desafios desse mundo. Falta de confiança em si mesma para vencer as barreiras e desafios. Doenças que aparecem repentinamente. Desorganização. Falta de objetivos. Comodismo. Preguiça. Ou até mesmo uma escolha da pessoa (por exemplo, missionários que vão a lugares longínquos fazer a obra de Deus nem sempre têm condições de ter uma vida mais próspera, antes, assumem uma vida o mais simples possível, a fim de focar-se inteiramente na obra de Deus. Etc. Enfim, são vários os fatores que podem levar uma pessoa a ter dificuldades na área financeira e eles não tem nada a ver com a fé bíblica. Evidentemente que quando estamos firmados em Deus existe uma mudança de postura de nossa parte, pois temos uma visão diferente das coisas da vida, e podemos sim ser muito abençoados por Deus também na área financeira. Mas a nossa fé não é o fator que determina sucesso ou derrota financeira. Em outras palavras, Deus não fará de todos os que têm fé pessoas ricas financeiramente falando, e nem de todos que não têm fé pobres materialmente falando.

(5) Assim, cada pessoa deve cultivar uma visão moderada a respeito das riquezas e da fé em Deus, buscando sim mudar sua vida para melhor, mas sem colocar nisso todas as suas forças, pois a vida tem também outros “tesouros” a serem conquistados conforme nos ensinou Jesus.

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O que Jesus quis dizer com: Deixe aos mortos o sepultar os seus próprios mortos?

Essa expressão dita por Jesus está registrada nos evangelhos de Mateus 8.18-22 e em Lucas 9. 57-62. A primeira coisa que devemos observar atentamente é que Jesus está colocando à prova alguns que desejam segui-Lo. Jesus nunca foi de enganar as pessoas e prometer moleza. Nunca omitiu o nível de comprometimento que era exigido para segui-Lo. Assim, ele chega a dizer a um escriba super empolgado para segui-Lo: “As raposas têm seus covis, e as aves do céu, ninhos; mas o Filho do Homem não tem onde reclinar a cabeça.” (Mt 8.20). No texto não temos a resposta desse escriba e nem a informação se ele permaneceu com Jesus depois dessa dura palavra de Cristo. Jesus estava como que ‘peneirando’ para encontrar seus verdadeiros e fieis discípulos.



Após esse escriba, outro rapaz, que, segundo o texto, já era discípulo, coloca como que uma condição diante do chamado de Jesus: “A outro disse Jesus: Segue-me! Ele, porém, respondeu: Permite-me ir primeiro sepultar meu pai.” (Lc 9.59).


É pouco provável que o pai desse discípulo tivesse morrido e ele estivesse ali longe de sua família à espera de uma espécie de autorização para ir sepultar seu pai. O mais provável é que esse discípulo estivesse querendo autorização de Jesus para cuidar de seu pai até que esse morresse. Cuidar dos familiares mais velhos era algo muito forte na cultura judaica. Assim, esse rapaz não estaria pedindo nada de mais a Jesus. Porém, a resposta de Jesus foge a uma resposta comum e esperada: “Mas Jesus insistiu: Deixa aos mortos o sepultar os seus próprios mortos. Tu, porém, vai e prega o reino de Deus.” (Lc 9.60).

Alguns podem taxar Jesus de desumano, considerando a dureza de sua declaração. Porém, Jesus não tinha o costume de ser desumano e nem o seria. Jesus tratava com as pessoas, dizendo-lhes exatamente o que precisavam ouvir. Foi assim com o jovem rico. Jesus foi duro porque viu em seu coração que o deus dele era as riquezas. Com a mulher samaritana o discurso de Jesus também foi firme. Assim, não tenho dificuldades de crer que Jesus estava tratando algo especial na vida desse discípulo. Talvez a sua excessiva preocupação com o pai fizesse com que o reino de Deus não fosse prioridade em sua vida. Jesus, então, coloca as coisas nos seus devidos lugares. Qualquer coisa que estivesse acima do reino do Deus deveria ser repensada, ainda que fosse culturalmente aceita. Ninguém pode servir a dois senhores!

A palavra de Jesus toma um tom ainda mais forte se considerarmos que o pai do rapaz estivesse mesmo morto naquele dia. Jesus estaria exigindo lealdade exclusiva. De qualquer forma, sabemos através das palavras de Jesus, que nossa prioridade no reino de Deus deve exceder qualquer outra prioridade, mesmo as culturais e sociais. Isso fica claro quando Ele diz: “Mas Jesus lhe replicou: Ninguém que, tendo posto a mão no arado, olha para trás é apto para o reino de Deus.” (Lc 9.62).

A respeito da expressão focada nesse artigo, alguns sugerem que Jesus fez uma espécie de trocadilho, que signifique algo como: “Deixe os espiritualmente mortos sepultar os fisicamente mortos”, mostrando que as outras pessoas podiam cuidar do pai do rapaz. Porém, o mais importante nesse texto, é entender toda a questão que Jesus quis tratar ali naquele momento, conforme discorri acima.

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Como aumentar a minha fé? Veja dicas bíblicas práticas
Você Pergunta: Confesso a você que tenho vivido tempos difíceis com relação à minha fé. Sinto-me distante do Senhor. Parece que minha fé simplesmente desapareceu. Estou em pecado e sem forças para voltar. Preciso muito de ajuda, quero saber como aumentar a minha fé! Como voltar ao Senhor e ter uma fé tão fervorosa quanto a que eu tinha logo no início da minha carreira cristã.

Caro leitor, apesar de você estar passando por um momento difícil, posso lhe dizer que tudo isso que você me relatou é algo bom. Eu explico: Suas palavras me fazem ver alguém que não está feliz com o pecado, que não está feliz com a condição de distância de Deus em que está vivendo, e isso demonstra que Deus está incomodando seu coração para uma mudança. E isso é muito positivo! Vamos então refletir a respeito de como você pode aumentar a sua fé.


Como faço para aumentar a minha fé e crescer espiritualmente?

(1) Na Bíblia encontramos alguns exemplos interessante de pessoas pedindo a Deus exatamente que ele aumentasse a fé delas. O primeiro exemplo que quero usar é do pai do rapaz possesso por um espírito mau: “E imediatamente o pai do menino exclamou com lágrimas: Eu creio! Ajuda-me na minha falta de fé!” (Marcos 9:24). Em outras palavras, o pai desse menino, depois de muito sofrimento na vida, cria em Deus, porém, sua fé estava desgastada, daí ele clamar algo como “ajuda-me a aumentar a minha fé, Senhor, eu creio, mas tenho dúvidas”.

(2) Os apóstolos de Jesus, diante de um ensino exigente do Mestre sobre o perdão, também declaram a Ele: “Então, disseram os apóstolos ao Senhor: Aumenta-nos a fé” (Lucas 17:5). Em outras palavras, os apóstolos sentiam que tinham fé, mas não se sentiam preparados com fé suficiente para ter a vida que Deus queria deles. Daí o desejo de um aumento dessa fé, dessa capacidade de agir como Jesus queria.

(3) Esses exemplos nos mostram que nós seres humanos, quando estamos diante de Deus, temos a fé, porém, por conta de nossa complexidade, muitas vezes, acabamos por manter essa fé inoperante, passiva, enfraquecida ao ponto de não termos forças para fazer aquilo que Deus deseja de nós. Esse é um comportamento típico da natureza humana, porém, não é aceitável e ideal. A boa notícia é que Deus é misericordioso e, tanto no caso do pai do menino quanto no dos apóstolos, observamos Jesus agindo com misericórdia a fim de que a fé deles fosse aperfeiçoada.

Porém, não devemos aceitar uma fé inoperante em nossa vida como se fosse normal. O normal é uma fé operante. Daí Jesus muitas vezes repreender Seus discípulos por causa da pequenez de sua fé: “Então, os discípulos, aproximando-se de Jesus, perguntaram em particular: Por que motivo não pudemos nós expulsá-lo? E ele lhes respondeu: Por causa da pequenez da vossa fé…” (Mateus 17:19).
Como aumentar a minha fé de forma prática?

Agora gostaria de trazer algumas dicas práticas baseadas na Bíblia Sagrada a respeito de como você pode aumentar a sua fé de uma forma prática, com atitudes objetivas:

a) Reconheça que sua fé anda fraca e chore por isso. Como os discípulos e também o pai daquele menino, a primeira coisa para aumentarmos a nossa fé é reconhecer que precisamos disso. Quem não reconhece que precisa de mudanças nunca vai se esforçar para mudar. Reconheça diante de Deus, fale para Ele que sua fé anda fraquinha, que você precisa de forças para mudar. Chore, importe-se com sua passividade, não aceite essa situação, ela não é normal para um servo de Deus!

b) Peça mais fé a Deus. A Bíblia é clara quando nos ensina a pedir, a buscar, a bater (Mateus 7:7). Isso significa que existe uma “fonte” onde podemos buscar a fé. E essa fonte é o próprio Deus. Por isso, ao invés da murmuração, devemos fazer como o pai do menino endemoninhado: “Ajuda-me na minha falta de fé”. Peça! Abra a sua boca, comparece diante de Deus e fale o que precisa.

c) Aproxime-se de Deus: Quando os apóstolos perceberam que existia algo de errado com eles, a atitude que tiveram foi a de se “aproximar de Jesus” (Mateus 17:19). A proximidade com o Mestre nos ajuda a compreendermos melhor nossas dores e dificuldades. Não se permita afastar-se de Deus. Vá para mais perto. É lá que você poderá clamar: Senhor, aumenta a minha fé! Você se aproxima de Deus orando, lendo a Bíblia, praticando os ensinos, fazendo a obra do Senhor. Exige trabalho e esforço, mas é aqui que está a força para que sua fé seja nutrida. Não basta pedir “Senhor, aumenta a minha fé”, é preciso que você também faça a sua parte.

d) Permaneça perto do Senhor. Não podemos buscar a Deus apenas quando as coisas estão ruins e depois afastar-se Dele. Para que nossa fé sempre esteja aumentada e em crescimento, devemos permanecer perto Dele. Jesus ensinou algo muito poderoso sobre isso: “Eu sou a videira, vós, os ramos. Quem permanece em mim, e eu, nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer” (João 15:5). Muitas pessoas estão com sua fé enfraquecida porque se afastaram do Senhor.

e) Use a sua fé. Alguém já disse certa vez que a fé é parecida com um músculo. Se você não a usa ela atrofia e perde a força. Isso é verdade! Precisamos usar a nossa fé no dia a dia, nas situações em que passamos, falar dela para as pessoas, exercitá-la em cada situação que Deus nos permite viver. Com isso ela se fortalece. Não podemos esconder a nossa fé. Fazer isso é como matar a fé. Use a sua fé constantemente e ela irá aumentar a cada dia. Podemos ver que os apóstolos, antes com uma fé pequena, após a morte de Cristo têm uma fé forte, capaz de superar os desafios, as perseguições e fazer a obra confiada a eles. A fé deles finalmente havia crescido de forma grandiosa!

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Culto doméstico: guia completo de como fazer e ser bem sucedido
Você pergunta: Eu tenho dois filhos, uma menina de cinco anos de idade e um menino de quatorze anos. Tenho sentido muito a necessidade de fazer culto doméstico com eles, para que eles sejam ensinados mais sobre o Senhor. Confesso que falhei um pouco com meu mais velho, pois o tempo passou e nunca pensamos em fazer culto no lar com ele. Mas agora sinto essa necessidade e vejo a importância. Mas estou perdida sobre como fazer isso. Pode me dar algumas dicas?

Cara leitora, pregar o evangelho no lar é algo que os pais devem fazer para abençoar seus filhos. O culto doméstico é uma estratégia muito boa para fazer isso. Trata-se de um culto bem informal que os pais fazem entre si e os filhos ou outros parentes. Diante do seu desejo, vou compartilhar algumas dicas que vão te ajudar a cativar seus filhos a participarem com alegria desse momento especial da família.


Dicas para fazer um culto doméstico abençoado
(1) Comunique a família sobre dia, horário, tempo de duração e local onde farão o culto doméstico

É muito importante que o culto doméstico seja algo formal dentro do lar. Se assim não for certamente outras atividades irão tomar o lugar dele. Ele não pode ser uma atividade a ser feita se sobrar tempo. Por isso, faça do seu culto um evento marcado com data, lugar, hora e duração, a fim de que todos saibam e estejam preparados para esse compromisso dentro da família. Por exemplo: Quarta-feira, dia 15, no alpendre de casa, trinta minutos de duração.
(2) Organize seu culto doméstico

Esse culto deve ser mais leve do que um culto mais formal na igreja. Deve ser objetivo e focado na comunhão entre a família (uns com os outros) e Deus. Por isso não é importante que você se preocupe em preparar coisas complexas. Eu aconselho que seu culto doméstico tenha pelo menos três elementos básicos:

a) Leitura da Bíblia. Aqui você pode usar devocionários como, por exemplo, o Cada Dia. Assim fica mais simples você escolher uma mensagem e vocês compartilharem aquela leitura e cada um poder compartilhar e falar um pouco sobre a mensagem. Mas você pode também escolher um verso bíblico e preparar uma breve mensagem sobre ele.

b) Louvor. Se você toca algum instrumento, escolha uma ou duas canções. Se não toca nenhum instrumento, coloque um louvor no celular mesmo ou busque no Youtube algum louvor que vocês possam colocar e cantar juntos. Aqui você pode estimular seus filhos a escolherem as músicas de louvor que eles gostam. Cada um pode escolher em uma semana, por exemplo.


c) Oração. Prepare um momento de oração uns pelos outros e também por pedidos mais gerais para que se ore também por causas fora do lar. É importante criar no coração de todos essa visão mais ampla do mundo, das pessoas e da obra de Deus.

Assim, a programação do seu culto doméstico pode ficar mais ou menos assim:

– Oração inicial (1 minuto)
– Louvor (6 minutos)
– Mensagem bíblica (15 minutos)
– Oração em conjunto (10 minutos)
(3) O que evitar e o que fazer no culto doméstico?

Muitos filhos odeiam essa ideia de culto em casa porque os pais a transformam na coisa mais chata do mundo. Como você vai conseguir fazer seus filhos amarem algo chato? É bem complicado. Por isso, é importante ter alguns cuidados e evitar algumas coisas que vão tornar seu culto improdutivo.

a) Evite leituras longas da Bíblia. Esse não é o momento de fazer seu filho ler tudo que ele não leu até hoje da Bíblia. Use textos mais curtos, objetivos, com lições claras e que não demandem muito tempo. Se ele conseguir aprender uma única coisa já está ótimo. Se seu filho for pequeno, abuse das historinhas, de livros com mais figuras, etc.

b) Evite ensinar polêmicas teológicas da Bíblia. O culto doméstico é um momento que tem como objetivo uma maior comunhão entre a família. Começar a querer ensinar teologia complexa para os filhos exatamente nesse momento, vai colocar tudo a perder.

c) Termine no horário. Não se empolgue. Se você combinar um culto de trinta minutos, termine em trinta minutos. Seus filhos vão se sentir mais tranquilos sabendo que você cumpre o que diz. Se você combinar trinta e ficar uma hora e meia fazendo culto doméstico, pode ter certeza que eles vão odiar e fugir.

d) Evite dar lições de moral, não é o momento. Os pais adoram dar lições nos filhos. E o culto doméstico é o pior momento para ficar dando aquela bronca ou querer pegar textos bíblicos para dar sermões direcionados a eles. Tente deixá-los livres para compreenderem a palavra por si só e entenderem o que Deus quer deles. Você não gostaria de participar de algo onde só é criticado, gostaria? Pois é, eles também não!

e) Deixe-os e incentive-os a falar. A participação dos filhos é muito importante. Incentive que falem, que compartilhem, que façam pedidos de oração, que orem e que comentem seus entendimentos dos ensinos bíblicos compartilhados. Dê essa liberdade a eles. Isso vai fazer com que se sintam importantes e valorizados.
(4) Esteja preparado para enfrentar contrariedades

Você não esperava que iria ensinar sobre Deus para seus filhos e nada iria dar errado, esperava? Nós sabemos que quando ensinamos qualquer pessoa sobre Deus, os inimigos se levantam. Por isso, não desanime se inimigos se levantarem. Alguns inimigos comuns podem ser a falta de disposição dos filhos, reclamação deles, desânimo dos pais, mal comportamento e outros. À medida que obstáculos aparecerem, simplesmente os resolva e siga em frente. Cada minuto que você investe na família é um tempo que trará muitos frutos! Por isso, nunca desista!

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O que é discipulado bíblico e como fazer um discipulado na prática?

Você Pergunta: Faz alguns anos que me converti e de uns tempos para cá meu coração tem estado fervoroso pela obra de evangelização. Sempre ouvi falar que um bom evangelista precisa saber fazer discipulado bíblico com as pessoas. Mas o que seria isso de forma detalhada? Você pode me ajudar e me mostrar na bíblia o que é dito sobre discipulado e me dar algumas dicas de como fazer?

Caro leitor, parabéns pela sua disposição em buscar levar a palavra de Deus às pessoas. Quero te dar neste estudo algumas considerações sobre o discipulado bíblico e te mostrar o quão simples ele é do ponto de vista bíblico e ainda trazer dicas preciosas para você começar a discipular pessoas.


O que é o discipulado bíblico?

(1) A palavra discipulado vem de discípulo. O discípulo é alguém que segue os ensinos de um determinado mestre. No contexto bíblico ele significa um discípulo ensinando outras pessoas a serem também discípulas desse mesmo mestre, andando em seus ensinos. De forma prática, quem iniciou essa ordem sobre o discipulado bíblico foi Jesus Cristo. Ele é quem mandou que fizéssemos assim. Vejamos: “Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado. E eis que estou convosco todos os dias até à consumação do século” (Mateus 28:19). Como podemos ver, a ordem de discipular pessoas foi dada pelo nosso Mestre Jesus Cristo.
Objetivo do discipulado bíblico

(2) O objetivo do discipulado bíblico é levar as pessoas a conhecerem a salvação que está em Jesus Cristo e, a partir daí, essas pessoas também serem discípulas e seguidoras do Senhor Jesus. No ditado popular é “ovelha gerando ovelha”. Isso acontece através da nossa vivência do evangelho, da nossa pregação da palavra de Deus e do nosso acompanhamento dessas pessoas após elas serem alcançadas pela salvação do nosso Deus. Caminhamos junto delas, ajudando-as a andar assim como o Mestre deseja. Esse é o grande objetivo do discipulado.
Como é o discipulado bíblico?

(3) Na prática o discipulado não é algo complexo. Deus o fez de forma simples e direta. A ordem de Jesus em Mateus 28:19 nos aponta a pelo menos duas coisas que nós que já conhecemos a Deus devemos fazer na prática:

a) Ir e fazei discípulos. Isso significa que enquanto estamos vivendo a nossa vida, “indo”, “andando” em nosso dia a dia, devemos ser sal e luz para as pessoas (Mateus 5:13), vivendo na prática a vida que Jesus deseja para nós e anunciando a boa notícia da salvação com o objetivo de que pessoas ouçam a palavra e a acolham em seus corações.


Essa é a semente do discipulado bíblico, ele se baseia única e exclusivamente na anunciação da palavra de Deus e no poder dela de transformar vidas: “Porque a palavra de Deus é viva, e eficaz, e mais cortante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até ao ponto de dividir alma e espírito, juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e propósitos do coração” (Hebreus 4:12).

b) Ensinar os novos discípulos. Um discípulo é alguém que está em constante aprendizado. Ele não nasce pronto. Alguém que está perdido no mundo e é alcançado por Deus, precisa agora saber o que fazer. E é exatamente aqui que entram os discípulos de Cristo. Nós, como servos de Jesus, temos a missão de ensinar e acompanhar nossos irmãos, mostrando a eles o caminho da vontade de Deus, da edificação, do fortalecimento, do conhecimento da Palavra do Senhor, da comunhão com os santos, etc. Devemos edificar uns aos outros.
Como realizar o discipulado bíblico na prática?

(4) O que mais nos gera ansiedade é que muitas vezes não sabemos como fazer essa grandiosa obra. A boa notícia é que não é algo complexo. Deus fez com que fosse algo simples e que todos os discípulos de Jesus podem fazer, bastando que cumpram a ordem Dele e se empenhem no trabalho:

(a) Pregue enquanto vive. Se você vive os ensinos de Jesus em seu dia a dia, isso já será uma grande pregação para as pessoas. O nosso testemunho de vida vai impactar o coração das pessoas e abrir portas para compartilharmos o evangelho. Quando somos sal e luz nesse mundo de trevas, nossa presença é percebida e nossa mensagem é vista.

Leia também: Como dar um testemunho?

(b) Ensine o que você sabe. Você não precisa ser um teólogo profissional para discipular pessoas. Ensine o que sabe. Fale sobre o que Jesus fez em sua vida, como sua vida era antes e como é agora. Não permita que oportunidades se percam por você achar que precisa sempre saber mais para começar a discipular pessoas. O verdadeiro discipulado bíblico pode ser feito em todas as fases da nossa vida cristã, desde quando sabemos bem pouco até quando temos grande conhecimento e vivência do evangelho.

(c) Aprenda mais para ensinar mais. Não fique parado no tempo. Busque aprender cada vez mais e viver cada vez mais a palavra de Deus para que você seja cada vez mais capacitado para compartilhar com outros sobre o evangelho de Cristo. Quanto mais preparado for um servo, mais Deus o usa.

d) Não tenha vergonha. Muitas vezes sentimos vergonha de falar de nossa fé, por medo de sermos perseguidos, caçoados ou rejeitados. Esse é um risco que corremos, mas não tenha medo, pois isso é a obra de Deus e agindo Deus quem impedirá? (Isaías 43:13). Seja ousado, firme, faça o seu papel sabendo que Deus está no controle dessa obra de fazer discípulos.

e) Convide para congregar. Sempre que possível, convide a pessoa para fazer um discipulado bíblico mais profundo na igreja, ou mesmo em encontros com o objetivo de estudar a Bíblia. Isso vai ajudar a pessoa a se aprofundar nas verdades da Palavra do Senhor e irá transformá-la em uma nova “ovelha” discipuladora também. A igreja de Deus é um corpo e trazer as pessoas para perto desse corpo fará com que elas sintam como é bom fazer parte dele.

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Como fazer propósito com Deus de acordo com a Bíblia?

Você Pergunta: Gostaria de saber qual é a forma correta de fazer propósito com Deus de acordo com a Bíblia? Eu tenho um grande sonho e gostaria muito de entrar em um propósito grande com o Senhor para conseguir alcançar esse sonho, mas estou sem saber como devo fazer. Pode me ajudar?

Caro leitor, essa questão de fazer propósitos com Deus realmente tem deixado muitas pessoas confusas, principalmente pelos abusos que ensinos incorretos têm cometido a respeito dessa questão. Por isso, quero no estudo de hoje trazer um pouco de luz sobre isso para que você possa agir correto diante de Deus.


O que é fazer propósito com Deus e onde isso está na Bíblia?

(1) Geralmente ao que muitos hoje em dia têm chamado de fazer propósito com Deus, na Bíblia seria o que as pessoas chamavam de voto. O voto ou propósito é quando uma pessoa resolve fazer um tipo de promessa a Deus. Geralmente pede-se algo a Deus em troca de algo que a pessoa possa fazer em gratidão ao Senhor. Um exemplo disso é o voto feito por Ana, que desejava ter um filho, mas era estéril: “E fez um voto, dizendo: SENHOR dos Exércitos, se benignamente atentares para a aflição da tua serva, e de mim te lembrares, e da tua serva te não esqueceres, e lhe deres um filho varão, ao SENHOR o darei por todos os dias da sua vida, e sobre a sua cabeça não passará navalha” (1 Samuel 1:11).

(2) É muito comum encontrarmos na Bíblia pessoas fazendo votos a Deus. Temos, por exemplo, em Gênesis 28:20, Jacó fazendo um voto a Deus, buscando a ajuda Dele em sua caminhada: “Fez também Jacó um voto, dizendo: Se Deus for comigo, e me guardar nesta jornada que empreendo, e me der pão para comer e roupa que me vista…” (Gênesis 28:20). Temos ainda, por exemplo, o apóstolo Paulo realizando também um voto (provavelmente o voto de nazireado): “Mas Paulo, havendo permanecido ali ainda muitos dias, por fim, despedindo-se dos irmãos, navegou para a Síria, levando em sua companhia Priscila e Áquila, depois de ter raspado a cabeça em Cencréia, porque tomara voto” (Atos 18:18).
Os perigos de se fazer propósito com Deus

(3) Apesar de a Bíblia não nos proibir de fazer propósitos, ela nos dá diversas advertências que são importantes a se considerar antes de fazer qualquer propósito ou voto com o Senhor:

a) Não cumprir os propósitos que fazemos. A Bíblia nos orienta a pensarmos muito bem naquilo que prometemos, pois com Deus não se brinca: “Quando a Deus fizeres algum voto, não tardes em cumpri-lo; porque não se agrada de tolos. Cumpre o voto que fazes” (Eclesiastes 5:4).

Leia também: Fim um propósito com Deus e não cumpri. O que faço agora?

b) Fazer votos que desagradam a Deus. Jefté fez um propósito com Deus que incluía um sacrifício humano, o que não era do agrado de Deus. Por isso, foi um propósito tolo o que ele fez, e de nenhuma forma agradou ao Senhor: “Fez Jefté um voto ao SENHOR e disse: Se, com efeito, me entregares os filhos de Amom nas minhas mãos, quem primeiro da porta da minha casa me sair ao encontro, voltando eu vitorioso dos filhos de Amom, esse será do SENHOR, e eu o oferecerei em holocausto” (Juízes 11:30).

Leia também: O que significa holocausto e como era feito?

c) Fazer propósitos sem haver qualquer necessidade. A Bíblia nos adverte que não devemos usar juramentos e votos para que (só através deles) façamos o que é certo. Devemos fazer o que é certo como algo que faz parte da nossa rotina de vida, como algo comum em nossas ações e não como algo que fazemos por força de propósitos ou votos: “Acima de tudo, porém, meus irmãos, não jureis nem pelo céu, nem pela terra, nem por qualquer outro voto; antes, seja o vosso sim sim, e o vosso não não, para não cairdes em juízo” (Tiago 5:12). Por exemplo, muitos fazem propósito de que vão servir a Deus se Ele lhes conceder algo. Esse é um voto sem necessidade, pois servir a Deus é algo que já devemos fazer independentemente de propósitos.

d) Tentar comprar as bênçãos de Deus. Uma das atitudes mais terríveis é quando pessoas fazem propósitos com Deus com o objetivo de tentar comprar as Suas bênçãos. Com esse objetivo em mente, prometem coisas a Deus para tentar “forçar” Deus a atendê-las em seus propósitos. Esse tipo de voto a Deus é reprovável. Deus sabe diferenciar um coração interesseiro de um que é realmente adorador.
Como fazer propósito com Deus?

(4) Por fim, a Bíblia não traz nenhuma receita de como realizar um voto ou um propósito com Deus. Não existe nenhum passo a passo para isso. Dessa forma, se você deseja realmente firmar um propósito com Deus, se já pensou em todos os perigos que abordei acima e realmente permanece em seu coração o desejo de realizar esse propósito, o que vale é aquilo que você, em oração, combinar com Deus. Não existem regras específicas. O que deve existir acima de tudo é humildade e reverência, pois você estará diante de Deus, o Criador de todas as coisas, o Todo Poderoso. Mas vou deixar algumas dicas para que você faça um propósito que seja abençoado:

a) Analise se sua motivação é correta. Não faça propósitos se suas motivações são egoístas e pecaminosas. Pense muito bem nelas e se realmente são edificantes.

b) Faça apenas propósitos que consiga cumprir. Não faça votos a Deus que sejam absurdos. Já conheci pessoas que fizeram propósitos, por exemplo, de nunca mais colocar um copo de refrigerante na boca. Não preciso nem dizer que essas pessoas quebram seus propósitos diversas vezes. Evite o exagero. Seja coerente.

c) Evite propósitos muito longos. Lembre-se que você é um ser humano. Votos muito longos tem muito maios chance de serem quebrados. Conheça a se mesmo e seja sábio, fazendo algo equilibrado e que agrade a Deus.

d) Na dúvida, não faça propósitos. Se houver muita dúvida em seu coração se realmente deve ou não entrar em um propósito, melhor não fazer. A dúvida é um sério indício de que isso pode não ser algo que vai agradar a Deus. Se houver dúvidas, releia todas as explicações e perceba se suas motivações são corretas.
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Meu coração é duro demais, não consigo perdoar!
Você pergunta: Desde muito pequena eu tenho um coração meio duro. Não levo desaforo para casa e não gosto muito de perdoar as pessoas que fazem algo de ruim para mim. Mas tenho sido muito tocada por Deus em meu coração e estou travando uma grande luta nessa área. Eu quero perdoar as pessoas, mas não consigo. Parece algo mais forte do que eu. O que será isso? O que devo fazer? Tenho adoecido por causa de não perdoar as pessoas, me sentindo atordoada.

Cara leitora, quando falamos de perdoar lembro-me de uma frase que ouvi, mas da qual não me recordo o autor, que dizia que “perdoar é fácil até o momento em que temos que perdoar”. Perdoar as ofensas talvez esteja entre as coisas mais difíceis para o ser humano colocar em prática. Mas é possível, desde que observemos o que a Bíblia nos ensina sobre o assunto e tomemos atitudes concretas a respeito disso.


Como conseguir perdoar?

(1) Em primeiro lugar é preciso entender que quando não perdoamos as pessoas, atraímos para nós coisas nada boas. A Bíblia diz que quando não perdoamos também não somos perdoados por Deus (Marcos 11:26). Também diz que devemos perdoar até setenta vezes sete (Mateus 18:21). E ainda a Bíblia diz que as nossas orações a Deus ficam prejudicadas quando não perdoamos, de forma que Deus não nos ouve devido o nosso pecado de não perdoar (Isaías 59:2). Fora esses aspectos negativos, sabemos que não perdoar acaba por trazer a nós prejuízos psicológicos como esses que você está sentindo, leitora.


(2) Muitas pessoas afirmam que não conseguem perdoar. Isso porque não entendem corretamente a natureza do perdão, de como ele funciona na realidade. Perdoar nada tem a ver com concordar com o que a outra pessoa fez e nem significa que haverá um esquecimento do fato sofrido ou mesmo que aquele que perdoa deverá ter alguma relação mais próxima com aquele que o feriu. Esses entendimentos são incorretos e levam muitos a não perdoar.

(3) Perdoar está mais ligado a atitudes do que a sentimentos. Quem perdoa, na realidade, deixa de atribuir culpa a quem lhe feriu e é capaz de “liberar” essa pessoa da condenação que seu coração impunha a ela. Um grande exemplo disso foi quando Jesus perdoou aqueles que o crucificaram: ”Contudo, Jesus dizia: Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem” (Lucas 23:34). Evidentemente, Jesus, sendo justo, sabia do crime daquelas pessoas, mas escolheu deixá-las nas mãos de Deus, perdoando-as daquilo que haviam feito a Ele. Isso é perdoar, isso é passar por cima dos sentimentos de ira, raiva, desejo de vingança e agir conforme Deus deseja. Evidentemente não esquecemos o que nos foi feito, mas, quando perdoamos, aquela ofensa não nos causa mais mal.

(4) Por mais que um coração seja duro para perdoar, ele tem essa capacidade quando a razão toma as rédeas da situação e age sobre a emoção. Desse ato se origina a decisão de perdoar, de libertar aquela pessoa, de colocá-la nas mãos de Deus, o justo juiz. Isso traz paz ao coração, traz tranquilidade e alivia os sentimentos, apesar de ser algo difícil de fazer.

(5) Dessa forma, não perdoar alguém não é algo mais forte do que nós. Nós temos essa capacidade, mas apenas quando colocamos os nossos sentimentos sob o domínio de nossa razão e escolhemos fazer aquilo que é o certo, ainda que não sintamos o desejo de fazer.

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O apóstolo Paulo era casado, solteiro, divorciado ou viúvo?
Você Pergunta: Confesso que gosto muito de estudar a Bíblia, mas tem uma coisa sempre me deixou intrigado: o apóstolo Paulo era casado? Os textos parecem demonstrar que ele era solteiro, mas será que era comum um homem como ele permanecer solteiro mesmo dentro da cultura judaica que tinha o casamento como algo muito importante na vida de um homem? Pode nos esclarecer isso com o devido respaldo bíblico?

Caro leitor, essa é uma pergunta bem interessante. Vamos analisar alguns textos e tentar descobrir qual era o estado civil do apóstolo Paulo. Alguns afirmam que ele era solteiro, outros afirmam que o apóstolo Paulo era casado. Mas qual será o correto?


O apóstolo Paulo era casado, solteiro, divorciado ou viúvo?

(1) A primeira observação a ser feita é que não consta nas Escrituras Sagradas de forma clara qual era o estado civil do apóstolo. Não temos nem a menção de uma possível esposa dele registrada e nem uma declaração clara dele mesmo a respeito de seu estado civil. Dessa forma, teremos de investigar nas entrelinhas dos textos para achar pistas dessa informação.

Leia também: O que significa contexto bíblico? Como ler a Bíblia dentro do contexto?

(2) A pista mais próxima que temos ao que poderia ser o estado civil de Paulo é esta declaração: “E aos solteiros e viúvos digo que lhes seria bom se permanecessem no estado em que também eu vivo” (1 Coríntios 7:8). Uma primeira olhada nesse texto pode nos levar a crer que Paulo era solteiro ou viúvo, daí falar especificamente a esses dois grupos nesse texto. No entanto, devemos considerar mais algumas informações antes de darmos o veredito, pois nesse texto ele cita estes dois grupos porque estava exortando-os e não porque fizesse parte de um deles.

(3) Uma outra informação importante a se considerar é observarmos a forma como Paulo fala do casamento. Quando lemos alguns trechos, parece-nos se tratar de uma pessoa que conhecia profundamente o que é ser casado. Vejamos esse texto: “Maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela” (Efésios 5:25). Isso nos leva a crer que Paulo falava com conhecimento de causa, daí a sua capacidade de falar com tantos detalhes sobre o casamento, aconselhando os que são casados.

Neste outro texto Paulo fala também sobre a saciedade dos desejos sexuais dentro do casamento: “Caso, porém, não se dominem, que se casem; porque é melhor casar do que viver abrasado” (1 Coríntios 7:9). Esse tipo de conselho nos faz perceber que ele tinha um certo conhecimento nessa área de casamento que ia além da teoria.

Leia também: A Bíblia condena o sexo antes do casamento ou isso é uma invenção dos religiosos?

(4) Com essas análises chegamos a pelo menos duas possibilidades: Paulo poderia ser viúvo ou divorciado (largado pela esposa). Era muito comum acontecer naquela época divórcios “forçados” quando um dos cônjuges judeus se convertia a Jesus Cristo. A sinagoga e a pressão dos judeus, com ameaças de exclusão e retaliações, levava muitos a largarem o companheiro que havia se tornado cristão. Isso pode ter sido algo que aconteceu com Paulo, mas que ele não desejou relatar em nenhuma de suas cartas.

(5) Sendo assim, é pouco provável que Paulo fosse solteiro, devido ele seguir fortemente as tradições de seu povo antes de sua conversão a Cristo. E uma das tradições mais fortes era relacionada a formação da família (noivado e casamento) bem cedo na vida dos jovens. As duas possibilidades mais fortes são que Paulo fosse viúvo, ou seja, que tenha perdido sua esposa antes da sua conversão; ou que tenha sido largado por ela, devido a sua conversão a Jesus Cristo e a sua vida como missionário. A opção exata nunca saberemos, pois não nos foi revelado nas Escrituras. Dizer que Paulo era casado naquele momento não se enquadra aos relatos das escrituras. Dizer que Paulo era solteiro também não nos parece harmônico com as análises que fizemos.

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5 lições sobre oração que aprendi com Jesus Cristo

A Bíblia apresenta Jesus Cristo como o modelo que todo cristão deve seguir (Efésios 5.1). Não seria diferente na área da oração. Jesus é também nosso modelo nessa área. A oração, infelizmente, tem sido muito negligenciada em nossa época. Façamos um pequeno teste: Você tem o costume de orar todos os dias? Suas orações são daquelas rápidas ou costuma dedicar um bom tempo para orar ao Senhor? Tenho certeza que muitas das respostas serão negativas sobre esse tema, pois oramos muito pouco hoje em dia. Mas ao invés de ficar lamentando nossos erros, quero apresentar 5 lições que aprendi com Jesus Cristo sobre vida de oração. São lições valiosas, que todo cristão deve incorporar em sua vida.


1) Aprendo que Jesus orou quando as coisas estavam bem

Uma coisa muito comum que acontece em nossa vida é orarmos mais quando as coisas não vão bem e menos quando as coisas estão indo como queremos. Esse não é o exemplo de Jesus. Numa ocasião corriqueira de seu ministério, em meio aos seus trabalhos do dia a dia, Jesus se retira para orar: “E, despedidas as multidões, subiu ao monte, a fim de orar sozinho. Em caindo a tarde, lá estava ele, só.” (Mt 14. 23). Jesus tinha uma rotina de oração e nós também devemos ter uma rotina de oração. Ou seja, devemos pensar em um tempo apropriado em nosso dia para dedicarmos a oração, independentemente se as coisas então indo bem ou mal. Jesus nos ensina que devemos orar em todo o tempo.
2) Aprendo que Jesus orou quando as coisas não estavam bem

Jesus não teve apenas bons momentos em sua vida. Ele também passou por grandiosas lutas. Em uma das suas maiores lutas, bem próximo de chegar o momento em que iria ser morto na cruz, Jesus fez o que? Orou: “Tornando a retirar-se, orou de novo, dizendo: Meu Pai, se não é possível passar de mim este cálice…” (Mt 26. 42). Isso nos ensina que a dependência de Deus deve ser em qualquer situação, até nas mais difíceis. Alguns abandonam a Deus quando as coisas não vão bem. Jesus amou a Deus e orou a Ele quando as coisas difíceis estavam acontecendo. Jesus nos ensina que o Pai está interessado em nossas orações em todos os momentos de nossas vidas, até nos mais difíceis.

3) Aprendo que Jesus orou colocando a vontade de Deus acima da Dele

Esse é um grande ensino. Homens malignos em nossos tempos têm ensinado muitos crentes a determinar coisas a Deus em suas orações, a cobrar Deus, a exigir que Deus faça aquilo que desejam. Jesus não fez isso. Ele orou ao Senhor em submissão, expôs a sua dor, mas se submeteu a vontade de Deus, prostrado, ainda que a decisão de Deus fosse a sua crucificação: “Ele, por sua vez, se afastou, cerca de um tiro de pedra, e, de joelhos, orava, dizendo: Pai, se queres, passa de mim este cálice; contudo, não se faça a minha vontade, e sim a tua.” (Lc 22.41-42). Jesus nos ensina que confiar na direção do Pai e na vontade Dele é a forma correta de terminar nossas orações.
4) Aprendo que Jesus orou antes de decisões importantes

Jesus foi um homem que tomou grandes e importantes decisões. Decisões essas que se fossem tomadas erroneamente poderiam impactar não só a Ele, mas toda a humanidade. Em uma dessas decisões importantes chama me chama a atenção a atitude de Jesus. Antes de escolher seus doze discípulos, o que ele faz? Ora uma noite inteira: “Naqueles dias, retirou-se para o monte, a fim de orar, e passou a noite orando a Deus. E, quando amanheceu, chamou a si os seus discípulos e escolheu doze dentre eles, aos quais deu também o nome de apóstolos” (Lc 6.12-13). Jesus nos ensina que decisões importantes devem ser colocadas diante do Pai em oração para que sejam melhor tomadas.
5) Aprendo que Jesus orou ao invés de murmurar

Em uma das ocasiões em que Jesus estava realizando seu ministério, ajuntou-se grande multidão para ouvi-lo. O tempo foi passando e todos estavam com fome devido ao avançado da hora. Imagino que Jesus também estava com fome, já que tinha trabalhado bastante naquele dia. Além desse fato, junta-se o fato de ter uma multidão faminta diante dele e os apóstolos sem saber o que fazer para dar de comer a esse povo, pensando já em mandá-los embora rapidamente para se livrarem do problema. Qualquer um de nós ficaria meio perdido nessa questão e, certamente, murmuraríamos bastante por causa desse problemão, ainda mais depois de um dia inteiro de trabalho duro. O que Jesus fez? Orou: “Então, Jesus tomou os pães e, tendo dado graças, distribuiu-os entre eles; e também igualmente os peixes, quanto queriam.” (Jo 6. 11). Jesus nos ensina que o caminho da oração a Deus é muito mais proveitoso do que o da murmuração.

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Os 3 segredos bíblicos para ter uma vida feliz em qualquer situação

Quem não quer acordar todos os dias e viver uma vida feliz? Lutamos por isso, buscamos essa bênção, mas nem sempre a alcançamos. Não porque Deus não a dá, mas porque, na maioria das vezes, não sabemos muito bem como encontrá-la e fazer com que ela faça parte de nossa vida de maneira sustentável. A boa notícia é que meditando na Palavra de Deus achei três coisas muito importantes que podem fazer muita diferença em nossa alegria de vida, e gostaria de compartilhar com você esses três “segredos” para ser feliz em qualquer situação. Vamos aprender?


Três segredos bíblicos para uma vida feliz
Orai sem cessar (1Tessalonicenses 5:17)

Alguém já definiu a oração como conversar com Deus. Eu concordo com essa definição, pois quando oramos estamos “olhando além” das circunstâncias, conseguimos dialogar com o Senhor e sermos beneficiados com a presença viva de Deus. Vemos muito isso nas orações dos Salmos, o salmista falando com Deus e ouvindo a resposta de Deus com sensibilidade num diálogo libertador para a alma. Um dos grandes segredos da alegria de vida em qualquer situação é falar muito com Deus. Observe que Paulo trabalha a questão da constância, quando diz “sem cessar”. Orar deve ser como se alimentar, deve ser algo feito todos os dias, com muita qualidade. Isso nos mantém no caminho da alegria e da satisfação. A pessoa que ora consegue colocar a sua alma em um estado de alegria, de paz, de conforto, pois a presença viva de Deus proporciona isso; daí Paulo nos orientar a orar sempre e não apenas em alguns poucos momentos!

Em tudo, dai graças, porque esta é a vontade de Deus… (1Tessalonicenses 5:18)

Eu acho muito interessante quando Paulo diz lá no ponto um que vimos, que a oração deve ser constante e, agora, novamente, que a gratidão deve também ser constante. Isso nos ensina que a base da alegria está ligada em Deus e na forma como olhamos para a vida que Ele nos deu. Por que será que há pessoas que mesmo tendo “tudo” que a sociedade acha que pode fazer uma pessoa feliz, são pessoas tristes e sem alegria. E, ao mesmo tempo, existem pessoas que não tem muita coisa, que sofrem muito, mas esbanjam de uma alegria contagiante? A resposta está nas bases dessa alegria. Uma das bases ensinadas nesse verso é a gratidão a Deus. A pessoa alegre consegue encontrar vários motivos para agradecer a Deus ao invés de encontrar vários motivos para murmurar da vida e das situações (e de Deus). Esse olhar sensível para a graça de Deus derramada gera um círculo virtuoso, onde a alegria de vida é alimentada todos os dias e, assim, gera uma vida muito abundante. A pessoa grata consegue olhar além das tribulações e enxergar os vários motivos que têm para agradecer a Deus. Isso traz alegria!
Regozijai-vos sempre (1Tessalonicenses 5:16)

Esse verso nos ensina que devemos buscar constância também em nossa alegria de vida. Mas como conseguir isso num mundo tão difícil e passando por tantos desafios quanto passamos diariamente? Refletindo sobre isso cheguei à conclusão de que não é olhando para as situações e buscando a alegria nelas que conseguiremos ter uma alegria constante, pois situações mudam o tempo todo e nem sempre são favoráveis a nós e confortáveis. Mas e se viver uma vida alegre estivesse além das situações boas ou ruins que vivemos? Ai sim seria possível ser sempre alegre. É isso que Paulo nos ensina, temos de olhar além das situações, além dos problemas, além das tribulações. E quando olhamos além vemos Deus, vemos o cuidado Dele. Vemos a força que Ele nos dá. Vemos a ação Dele nas pequenas coisas. As situações desfavoráveis colocam um véu em nossos olhos. Quando olhamos além esse véu é tirado e vemos a Deus e o derramar de Sua graça sobre nós. E quando vemos isso a alegria vem naturalmente. Mas não é algo automático. Precisamos buscar essa alegria constante a cada dia, usando a oração, usando a gratidão e, assim, encontrando a verdadeira alegria de vida!

Espero que tenha gostado desses segredos para ter alegria! Agora é colocá-los em prática

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Quantos animais entraram na arca de Noé? Tinha espaço para todos?

Você Pergunta: Me converti há cerca de 2 anos e gosto muito de estudar a Bíblia, mas confesso a você que a história que mais me deixa desconfiado na Bíblia é a da arca de Noé. Com a grandeza desse mundo e A quantidade de animais que temos, fico me perguntando se é realmente possível que a arca de Noé realmente seja algo real. Quantos animais entraram na arca de Noé? Seria possível um único barco realizar essa obra? Haveria ali espaço para todos? Essas são perguntas que me deixam muito confuso.

Caro leitor, eu já sou cristão há quase 20 anos e posso lhe garantir que a Bíblia Sagrada é verdadeira em todos os seus relatos, pois a estudo de forma profunda. Sobre a arca de Noé, quero lhe dar algumas informações que talvez tenham passado despercebido dos seus estudos e que lhe ajudarão a verificar a veracidade dos fatos.


Quantos animais entraram na arca de Noé?

(1) Nas instruções de Deus acerca de quantos animais seriam levados na arca, observamos o seguinte: “De todo animal limpo levarás contigo sete pares: o macho e sua fêmea; mas dos animais imundos, um par: o macho e sua fêmea. Também das aves dos céus, sete pares: macho e fêmea; para se conservar a semente sobre a face da terra” (Gênesis 7:2-3).

Provavelmente esses animais “limpos” seja uma referência a animais de rebanho que serviriam de alimentação posteriormente. Desses são 7 pares. Das aves também são 7 pares. Do restante dos animais são 2 pares. Quando observamos isso, a primeira coisa que vem à nossa mente é: Como poderia caber tantos animais assim na arca? A isso, precisamos fazer algumas observações:

Haveria espaço para tantos animais na arca de Noé?

(2) Qual seria o conceito de espécie que se tinha na época bíblica? Não sabemos ao certo. Porém, é bem possível que na arca tenham sido levados apenas um casal de cada espécie e não dois indivíduos que representassem cada particularidade de cada espécie. Eu explico: Vamos usar como exemplo os cães domésticos. Sabemos hoje que todos os cães domésticos são da espécie Canis familiaris. Mas dentro dessa espécie de cães temos vira-latas, poodle, pastor-alemão, etc. Na arca possivelmente foram apenas dois dessa espécie e não dois de cada “subespécie” dessa. Esses dois (cães) que foram levados deram origem a diversidade que temos hoje, considerando que a parte da matéria que trata de certas facetas da evolução das espécies é verdadeira. Isso já diminuiria em muito a necessidade de espaço.

(3) Outro dado interessante é que uma grande parte das espécies de animais existentes no planeta são aquáticas, ou seja, não teriam sérios problemas com o dilúvio a ponto de necessitarem de um espacinho na arca. Isso já economizaria mais uma quantidade enorme de espaço.

(4) Mais um fato a ser considerado é que um planejamento inteligente jamais levaria na arca animais já adultos ou velhos. É altamente possível que os animais levados fossem filhotes. Enquanto um elefante adulto pode chegar a quatro metros de altura e pesar cerca de quatro toneladas, um filhote mede cerca de um metro e pesa em torno de cem quilos.

Mais um monte de espaço economizado. Os filhotes teriam muito mais potencial de dar continuidade à espécie do que um adulto velho. Além disso, a maioria das espécies não são de porte grande, principalmente, se considerarmos o seu tamanho enquanto filhotes. Isso já começa a abrir a sua mente a respeito de quantos animais entraram na arca e se havia espaço ali? Vamos a mais dados:

(5) Para fechar, de acordo com Dr. Henry Morris, citando a arca de Noé em seu livro, [MORRIS, Henry. Criação ou Evolução. São Paulo: Fiel, 1979.], “considerando os três andares que possuía, ela tinha o tamanho suficiente para abrigar o conteúdo de 522 vagões ferroviários modernos. Isso significa que, na arca, havia espaço para mais de 120.000* animais e alimento para todos” (Considerando o tamanho médio de uma ovelha). É bastante espaço, não?

(6) Assim, não sabemos ao certo quantos animais entraram na arca de Noé, mas sabemos que todas as informações que temos na Bíblia torna sim possível essa história mesmo do ponto de vista científico. Se olharmos ainda com os olhos da fé, sabendo a grandeza do poder de Deus, então, não há como negar tal fato.
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A Bíblia proíbe comemorar aniversários?
Nesses últimos dias fui muito questionado por uma pessoa que afirma que é pecado comemorar aniversários. Quando a questionei sobre qual o embasamento para essa afirmação ela citou que a Bíblia aponta que isso seria pecado. Fiquei de boca aberta com isso já que nunca li isso na Bíblia. Ela, então, me explicou que existem duas menções na Bíblia de pessoas comemorando aniversários e essas duas pessoas eram homens ímpios. Uma delas é um Faraó do Egito (Gn 40.20), e a outra é o rei Herodes (Mt 14.6; Mc 6.21).

Assim, resolvi formular uma resposta para essa afirmação, já que tenho alguns questionamentos a respeito dessa interpretação de que não podemos comemorar aniversários:



(1) Em primeiro lugar é preciso compreender que a Bíblia é um livro que precisa ser interpretado corretamente. Nela temos mandamentos de Deus, temos narrativas de histórias inspiradoras de acertos e erros de homens de Deus, temos também até menções de falas de homens malignos e até falas do diabo registradas. Por isso, não podemos apenas ler os textos isolados sem saber exatamente o que eles significam ali. Não podemos interpretar cada texto como um mandamento, pois nem todos os textos bíblicos são mandamentos, como é o caso das duas menções sobre comemoração de aniversários.

(2) O fato de a Bíblia mencionar a comemoração de aniversários de dois homens ímpios não significa que a Bíblia está nos dando um mandamento de que não devemos comemorar aniversários. Se esse critério de considerar proibido tudo aquilo que homens ímpios fizeram e está registrado na Bíblia, então, 100% daquilo que os ímpios fizeram e está registrado na Bíblia deveria ser rejeitado e não apenas algumas coisas.

Por exemplo, o faraó mencionado foi o mesmo faraó que colocou José do Egito como governador de toda a terra do Egito. Nesse caso, seria pecado ter governadores sobre territórios? Esse faraó também usou de bondade para com a família faminta de José, trazendo-os para morar no Egito, onde havia mantimento. Nesse caso, atitudes de bondade para com pessoas famintas seriam erradas, pois um faraó fez isso e está registrado na Bíblia? Isso apenas para citar algumas coisas…


Diz a Bíblia que o mesmo Herodes que comemorou seu aniversário gostava de ouvir com atenção a mensagem de João batista, pois temia a João e ainda tentava protegê-lo (Mc 6.20). Nesse caso deveríamos entender que não devemos ouvir os profetas porque um ímpio fez isso em um dado momento de sua vida e isso está registrado na Bíblia? Óbvio que não. Devemos separar aquilo que é errado e rejeitar, e não rejeitar 100% das coisas que os ímpios fazem.

É óbvio que devemos rejeitar apenas aquilo que fere a vontade de Deus em nossas vidas, pois até os ímpios podem ter atitudes corretas, pois Deus lhes dá essa capacidade pela Sua graça comum. Não é incomum ver ímpios ajudando o próximo, tendo atitudes de gentileza, serem educados, etc. Essas coisas podemos sim fazer como eles. Rejeitamos apenas aquilo que fere as orientações de Deus.

(3) Alguns argumentam que a origem da comemoração de aniversários é pagã e por isso devemos rejeitar isso. Sobre esse argumento penso que devemos avaliar se tudo que tem origem “pagã” deve ser realmente rejeitado. Por exemplo, vários dos remédios que usamos hoje tem origem pagã, pois foram descobertos por tribos indígenas e depois foram estudados por cientistas ateus até estarem nas farmácias. Devemos, nesse caso, não usar esses medicamentos?

Essa postura é extremamente prejudicial. Nós cristãos cremos que Deus é o criador de tudo; e se os remédios estão lá na farmácia e não ferem nenhum princípio da vontade de Deus, podem sim ser usados como bênção de Deus, independente da sua origem ser pagã ou não. O mesmo princípio se aplica a outras situações. Se alguém for pesquisar a origem de cada coisa para decidir usar ou não ficará maluca, terá de viver em uma bolha. Deus nos deu liberdade, pois Deus é Soberano sobre tudo e todos. Devemos, é claro, agir com sabedoria em cada situação.

Sobre isso Paulo orientou: “Todas as coisas são puras para os puros; todavia, para os impuros e descrentes, nada é puro. Porque tanto a mente como a consciência deles estão corrompidas.” (Tt 1. 15). Em outro lugar Paulo também disse: “Já que vocês morreram com Cristo para os princípios elementares deste mundo, por que é que vocês, então, como se ainda pertencessem a ele, se submetem a regras: “Não manuseie! ” “Não prove! ” “Não toque! “? Todas essas coisas estão destinadas a perecer pelo uso, pois se baseiam em mandamentos e ensinos humanos.” (Cl 2:20-22 – NVI)

(4) Assim, concluo que não há qualquer erro em comemorar seu aniversário desde que seja uma festa que não fira a vontade de Deus. No dia 03/02 foi meu aniversário. Reuni minha família em comunhão em volta da mesa, louvamos a Deus e oramos em gratidão a Deus por mais um ano de vida que me deu e ainda, de quebra, alguns parentes que não conhecem Jesus puderam receber a palavra Dele. Onde estaria o pecado em tudo isso que aconteceu em meu aniversário?

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Por que Deus não curou meu filho e o deixou morrer, apesar de tantas orações?

Você Pergunta: Eu estou passando por um momento de muita falta de fé. Acabei de perder meu filho para uma doença. O que mais me deixa triste é que muitas pessoas oraram pela vida dele e mesmo assim ele morreu vencido pela doença. Estou triste com Deus. Jesus disse em Mateus 21:22 que “tudo quanto pedirdes em oração, crendo, recebereis”, mas nós pedimos tanto, toda a igreja orou, mas mesmo assim o Senhor não curou o meu filho. Não sei o que pensar de Deus, estou descrente. Me ajude a entender isso, por favor!

Cara leitora, quero começar me solidarizando com a sua dor. A perda de um filho está entre as dores mais doloridas existentes na vida humana. Eu sou pai e imagino a sua tristeza. Gostaria de tentar te trazer algum consolo analisando biblicamente tudo que você me disse a fim de que você se sinta mais forte e consolada pelo Deus todo poderoso. Espero conseguir isso para honra e glória de Deus.



(1) Vamos começar buscando compreender o texto bíblico que você citou. Muitas pessoas acabam entendendo errado esse texto, imaginando que Jesus disse ali que todos os nossos pedidos seriam atendidos bastando que crêssemos. Mas não é bem assim. Podemos nos lembrar que o próprio Jesus, em um momento de grande ansiedade, pediu para Deus livrá-lo do doloroso cálice da crucificação, mas isso não foi concedido a Ele (Mateus 26:39). Deus atende sim os nossos pedidos, mas, evidentemente, que os nossos pedidos que são contrários ao plano Dele não serão atendidos. Nem sempre entendemos os planos de Deus, mas eles serão realizados, pois a soberania de Deus está acima de nossa vontade.

(2) Às vezes o fato de Deus não atender algo que todos acham que seja o melhor a ser feito naquele momento (por exemplo, a cura de seu filho), nos leva a olhar para Deus como alguém ruim, sem coração, insensível. Mas sabemos que Deus não é assim. A Bíblia mostra como Deus é: “Como um pai se compadece de seus filhos, assim o SENHOR se compadece dos que o temem” (Salmos 103:13). Se compadecer não significa que Deus faz tudo quando desejamos, significa que Deus está conosco mesmo naqueles momentos mais duros e difíceis que teremos de passar. Deus é chamado de Pai na Bíblia. Nós que somos pais sabemos que muitas vezes nossos filhos sofrem por querer algo que nós não permitimos para o bem deles. Quando Lázaro morreu para que se cumprisse a vontade de Deus, vemos que, apesar de Jesus saber o que Deus queria fazer ali, Ele se compadeceu daquela família e chorou com eles: “Jesus, vendo-a chorar, e bem assim os judeus que a acompanhavam, agitou-se no espírito e comoveu-se. E perguntou: Onde o sepultastes? Eles lhe responderam: Senhor, vem e vê! Jesus chorou” (João 11:33-35). Deus é um Pai que se compadece de nós e chora junto conosco.

(3) Apesar de ser difícil em alguns momentos compreender a vontade de Deus, por ela se chocar com aquilo que queremos, é importante conduzir o nosso pensamento à fé nos planos e propósitos Dele, pois, a visão de Deus é mais ampla do que a nossa e os planos Dele sempre serão o melhor para cada vida. O apóstolo Paulo percebeu isso e declarou: “Ó profundidade da riqueza, tanto da sabedoria como do conhecimento de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos, e quão inescrutáveis, os seus caminhos! Quem, pois, conheceu a mente do Senhor? Ou quem foi o seu conselheiro?” (Romanos 11:33-34). Compreender essa realidade nos ajudará a passar melhor pelos sofrimentos da vida.

(4) E, finalmente, quero concluir dizendo que Deus compreende a sua dor. Compreende os seus questionamentos nesse momento difícil. Compreende o seu choro e até sua falta de fé nesse momento. Deus está aí do seu lado consolando o seu coração e te dando forças para que você supere esse momento e fique firmada Nele mesmo sem compreender agora porque Ele levou seu filho, porque não o deixou mais tempo com você e outras questões que tenho certeza que passam por sua mente. Toda provação de Deus tem o objetivo de nos fazer crescer (Tiago 1.2-4).

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Jesus disse que Seus servos fariam milagres maiores do que os que Ele fez?
Já ouvi de diversas pessoas a frase “Jesus disse que faríamos obras maiores do que as Dele”. De fato, existe um texto em João 14.12, onde Jesus diz: “Em verdade, em verdade vos digo que aquele que crê em mim fará também as obras que eu faço e outras maiores fará, porque eu vou para junto do Pai”. Normalmente essa frase é dita por pessoas que veem com bons olhos igrejas com foco na teologia da prosperidade e também nos milagres como evidência de que Deus está agindo em determinado lugar. Assim, qualquer líder que não demonstre o famoso “poder” não é visto como sendo um homem de Deus, já que Jesus disse, segundo interpretam, que Seus servos fariam obras maiores do que as Dele.



No texto, Jesus diz que aquele que crê Nele faria “as obras que ele faz e outras maiores”. Alguns têm interpretado essa fala de Jesus focando no fato de que nós, servos de Cristo, iremos fazer milagres maiores do que aqueles que Jesus fez. Mas será isso mesmo o que o texto quer comunicar? Vejamos:

(1) Já que o texto fala de obras, vamos relembrar algumas das obras realizadas por Jesus: a) Devolveu a visão a cegos; b) Fez paralíticos andarem; c) Ressuscitou um morto que já estava em decomposição havia quatro dias; d) Transformou água em vinho; e) Curou leprosos; f) Controlou uma tempestade; g) Curou um mudo; h) Alimentou uma multidão com cinco pães e dois peixes e em outra ocasião alimentou outra multidão com sete pães e alguns peixinhos; i) Andou sobre o mar; j) Curou uma orelha decepada; k) Ressuscitou após morrer; l) Etc.

(2) Olhando para as obras de Jesus citadas anteriormente eu faço uma pergunta objetiva: Alguém após Jesus Cristo conseguiu fazer obras – no sentido de milagres e coisas extraordinárias – maiores do que as que Ele fez? Sinceramente não conheci no que estudei de história até hoje e nem vejo na atualidade qualquer homem, servo de Deus, que se equipare ou que supere Jesus em termos de obras extraordinárias. Você conhece? Se conhecer, por gentileza, escreva para mim abaixo desse texto nos comentários.

(3) Se fazer “obras maiores do que as de Jesus” definitivamente não está ligado a milagres extraordinários como demonstramos no ponto anterior, o que Jesus quis dizer com “fará também as obras que eu faço e outras maiores fará”? Fica evidente pela compreensão do texto e contexto que Jesus tinha em mente a extensão da obra de Deus e não o tamanho e qualidade dos sinais que operava que, diga-se de passagem, só Ele mesmo para operar coisas tão grandiosas e únicas. Jesus, enquanto homem estava limitado a Sua encarnação, já que Ele iria morrer como profetizou várias vezes aos Seus discípulos. Ou seja, o tempo de Jesus como ser humano aqui na terra era limitado, logo, suas obras como homem também eram. Sabemos que seu ministério foi de apenas 3 anos. Por esse fato, Jesus justifica a questão das obras maiores, dizendo: “porque eu vou para junto do Pai” (João 14.12). As “obras maiores” que os discípulos fariam, citadas por Jesus, estão ligadas a Sua partida. Logo depois, na sequência do capítulo 14 de João, Jesus promete o Consolador, o Espírito Santo, que dará continuidade a obra de Deus através dos Seus servos.

(4) Assim, podemos concluir que as “obras maiores” que Jesus disse que Seus servos fariam foram a expansão do reino de Deus. Jesus teve um ministério bem restrito em termos territoriais. Mas logo após a sua morte vemos que os discípulos alcançaram quase todo o mundo da época pregando o evangelho do reino e, claro, hoje nós também fomos alcançados por aquele evangelho iniciado no território de Israel por Jesus. Nesse sentido, nós podemos ver que os servos de Cristo, equipados com o Consolador, o Espírito Santo da promessa, fizeram obras maiores – em extensão – do que as de Jesus!

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É pecado questionar Deus? O cristão nunca deve questioná-lo?


Você pergunta: Estou passando por um momento de doença terrível. Mas sempre fui uma pessoa fiel a Deus e fico questionando porque Ele permitiu essa doença terrível em minha vida. Algumas pessoas têm me censurado dizendo que não posso questionar Deus. Mas o que devo fazer então? Devo ficar calada diante de tudo isso? Eu busco respostas. É pecado questionar Deus? Eu, como cristã, posso fazer isso ou estou errando? O que a Bíblia diz?

Cara leitora, essa questão de questionar Deus realmente traz alguma confusão na mente de muitas pessoas. Vamos meditar agora no que a bíblia diz sobre isso para que seu coração ande na direção certa com relação a essa dor que você está passando.


É pecado questionar Deus?

(1) Em primeiro lugar, vamos definir o que significa questionar. Eu separei dois dos principais significados dessa palavra segundo o dicionário online Priberan: “Fazer ou fazer-se pergunta(s): (Interrogar, perguntar). Pôr ou pôr-se em causa ou em dúvida”. Esses significados nos mostram que questionar é querer saber algo através de perguntas, de questionamentos, ou também colocar algo ou alguma coisa em dúvida. Sabendo disso, será que a Bíblia proíbe questionar Deus em qualquer situação ou existem situações em que isso nos é permitido?

(2) Em uma primeira análise podemos observar na Bíblia diversos servos de Deus questionando a Deus sobre várias coisas. Vejamos, por exemplo, este texto: “Por que, SENHOR, te conservas longe? E te escondes nas horas de tribulação?” (Salmos 10:1). Esse salmista questiona a aparente vitória dos perversos como se Deus não estivesse vendo. Mas observamos que no decorrer do salmo ele, em sua reflexão, compreende que Deus é soberano e que a sua avaliação não era correta a respeito de Deus, antes, Deus é justo, vê e julga todos os atos dos homens.

Em outro Salmos Davi questiona Deus: “Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste? Por que se acham longe de minha salvação as palavras de meu bramido?” (Salmos 22:1). Nesse outro caso também observamos que a sequência mostra que Davi em sua reflexão também encontra o equilíbrio em perceber que seu questionamento não era de todo correto perante o Senhor. Ou seja, ele não faz um questionamento murmurador, mas um questionamento buscando entender melhor as coisas.

(3) Isso me leva a pensar que questionar a Deus é algo que o próprio Deus nos permite fazer, pois Ele compreende a nossa dor e a nossa pequenez por, em muitos momentos, não sabermos lidar com situações adversas. Esse tipo de questionamento que nos aproxima mais de Deus, que nos leva em direção da compreensão daquilo que Deus quer ou está fazendo em nossa vida é um questionamento válido, pois ele não advém de um desejo de colocar em dúvida a grandeza, a soberania e todos os atributos de Deus, antes, vem de um desejo de compreensão da vontade de Deus que não nos parece clara em alguns momentos.

(4) Um dos grandes exemplos disso foi Jó. Veja um dos questionamentos de Jó a Deus: “Se pequei, que mal te fiz a ti, ó Espreitador dos homens? Por que fizeste de mim um alvo para ti, para que a mim mesmo me seja pesado?” (Jó 7:20). O que observamos na história de Jó é que ele, mesmo com tantos questionamentos que estavam dentro do seu coração a respeito de toda a dor que passava, conseguiu encontrar respostas que o acalmaram e pode declarar isto a Deus: “Na verdade, falei do que não entendia; coisas maravilhosas demais para mim, coisas que eu não conhecia (…) Eu te conhecia só de ouvir, mas agora os meus olhos te veem” (Jó 42: 3,5). O mais interessante é que em todo o livro de Jó não vemos Deus explicar nada a Jó, antes, Deus apenas lhe faz perguntas reflexivas que o levam para mais perto Dele, mesmo sem ele saber os porquês da sua provação.
Quando é errado questionar Deus?

(5) Mas, certamente, questionar a Deus para colocar em dúvida Sua grandeza, soberania, Seus atributos e propósitos de forma murmuradora e incrédula, não é um questionamento que agrada o Senhor. Temos o exemplo do povo de Israel que questionou a Deus desta forma e colheram o desagrado Dele: “E por que nos traz o SENHOR a esta terra, para cairmos à espada e para que nossas mulheres e nossas crianças sejam por presa? Não nos seria melhor voltarmos para o Egito?” (Números 14:3). Esse questionamento injusto, baseado na falta de fé, na falta de humildade e na falta do reconhecimento a respeito de tudo quanto Deus faz, fez esse povo ser barrado de entrar na terra prometida, por já haverem questionado a Deus de forma murmuradora por pelo menos dez vezes (Números 14:22).

Leia também: Qual a diferença entre orar, lamentar e murmurar?

(6) Isso nos mostra que esse tipo de questionamento contínuo em que a pessoa apenas coloca em dúvidas as ações de Deus como se Ele fosse um moleque, não é aprovado pelo Senhor. Mas questionar a Deus de forma respeitosa ou de forma a tentar compreender os Seus desígnios não é pecado, desde que nos leve para mais próximos Dele, para mais perto da confiança em Seus planos e propósitos e não para questionamentos murmuradores, injustos e baseados apenas em uma situação isolada que estamos vivendo.

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Qual é o nome da esposa de Josué? Era uma mulher chamada Aruna?

Você pergunta: Recentemente, assistindo a novela Terra Prometida da Rede Record, estava passando a história de Josué. Na história aparece uma esposa de Josué que se chama Aruna. Fui pesquisar na Bíblia e não encontrei esse nome. Essa mulher realmente existiu na Bíblia? Onde podemos achar mais detalhes a respeito dessa história para conferir? Josué foi casado?

Cara leitora, sua pergunta é uma boa oportunidade para esclarecermos o quão importante é analisarmos tudo que é pregado ou falado sobre a Palavra de Deus. Paulo elogiou os bereianos por examinar até mesmo as palavras dele próprio para ver se estavam de acordo com as Escrituras Sagrada (Atos 17:11). Vamos fazer isso juntos agora?


Onde está na Bíblia o nome da esposa de Josué?

(1) A primeira coisa a dizermos é que não existe na Bíblia o nome da esposa de Josué. Ou seja, o autor não achou que essa informação fosse realmente relevante para ficar registrada. Uma das hipóteses para não haver esse registro, é que geralmente apenas filhos de sacerdotes e reis é que davam continuidade na história do pai como sucessores e por isso tinham seus nomes registrados devido a sua importância na história contada.

Josué era um líder do povo de Deus, mas essa liderança não continuou com seus descendentes. Pelo contrário, observamos que o juiz Otniel, irmão de Calebe, foi quem liderou o povo de Israel na sequência: “Clamaram ao SENHOR os filhos de Israel, e o SENHOR lhes suscitou libertador, que os libertou: Otniel, filho de Quenaz, que era irmão de Calebe e mais novo do que ele” (Juízes 3:9).

Josué era casado com Aruna?

(2) A única informação que temos sobre a família de Josué é de seu pai e da tribo a qual pertencia: “Disse o SENHOR a Moisés: Toma Josué, filho de Num, homem em quem há o Espírito, e impõe-lhe as mãos” (Números 27:18). Ou seja, o pai de Josué se chamava Num e era da tribo de Efraim (Números 13:8).

No entanto, existe um texto que pode nos indicar que Josué era casado e tinha sua família: “Eu e a minha casa serviremos ao SENHOR” (Josué 24:15). Sabemos que na cultura judaica a família era vista como uma grande bênção de Deus (Salmos 128:3) e que não existia qualquer proibição de líderes se casarem, inclusive, era muito mais comum líderes casados do que solteiros. Isso nos leva crer que a esposa de Josué não é mencionada, porém, é altamente provável que ele tenha sim tido esposa e filhos.
De onde surgir Aruna, apontada como esposa de Josué?

(3) Essa esposa de Josué chamada de Aruna que é apresentada nessa história da tevê, surgiu apenas da mente dos autores dessa trama televisiva. Como vimos, a possibilidade de Josué ser casado era grande, porém, não existem relatos do nome dessa possível esposa de Josué. Qualquer nome que seja dado a uma possível esposa é uma invenção que extrapola o que o texto bíblico diz.

(4) Dessa forma, isso nos ajuda a entender o quão importante é observarmos sempre com muito cuidado aquilo que é pregado, que passa na tevê ou que nos é dito a respeito da palavra de Deus para conferir se realmente consta na Bíblia.

O caso da esposa de Josué é apenas um desses casos. Não vejo que seja um problema essa novela televisiva inventar um nome para a esposa de Josué, mas é importante que as pessoas saibam o que diz os originais do texto bíblico e que aquilo que passa nessa novela não deve ser considerado como um retrato fiel dos relatos bíblicos, antes, é apenas uma trama televisiva baseada em acontecimentos da Bíblia e preenchida com outros detalhes inventados pelos autores. Não podemos deixar de buscar sempre na fonte, que é a Palavra de Deus!

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Sou evangélica e tenho visto espíritos de pessoas mortas. O que pode ser isso?
Você pergunta: Faz um ano que sou evangélica e algo tem me deixado um pouco intrigada: Por várias vezes vi aparecer próximo de mim uma criança, que parece uma criança que já morreu. Comentei com alguns amigos e eles me disseram que pode ser alguém que morreu querendo fazer algum contato comigo. O mais interessante é que sinto muita paz com relação a essas aparições. Mas como estou buscando mais a Deus agora, gostaria de saber o que a Bíblia diz a respeito dessa minha situação.

Cara leitora, é muito importante que você tenha uma direção bíblica para entender claramente o que está ocorrendo com você e, assim, poder tomar providências a fim de que tudo isso que está ocorrendo se resolva.


Podemos ver o espírito de pessoas mortas?

(1) Em primeiro lugar devemos entender que a Bíblia proíbe qualquer comunicação de vivos com os mortos. Não existe qualquer possibilidade de contato entre o espírito de quem já morreu e uma pessoa que está viva. Falamos um pouco desse assunto aqui neste artigo: Os parentes mortos vêm visitar seus familiares que estão vivos? O espírito de alguém que já morreu não fica vagando como se não houvesse organização no mundo espiritual. Eclesiastes 12:7 e Hebreus 9:27 são claros com relação a isso: “e o pó volte à terra, como o era, e o espírito volte a Deus, que o deu” e “E, assim como aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo, depois disto, o juízo”.

(2) Sabendo disso, vemos com clareza que as proibições bíblicas sobre contatos de qualquer natureza com pessoas mortas, se davam porque se tratavam de uma artimanha do diabo para enganar as pessoas. Foi assim que o rei Saul foi enganado, quando da falsa aparição do profeta Samuel (1 Samuel 28). Explicamos também esse caso aqui neste artigo: Saul conversou com o espírito de Samuel após a sua morte? Ou seja, aparições de espíritos de pessoas que já morreram são, na verdade, aparições de demônios a fim de enganar as pessoas, mesmo que sejam com uma aparência de luz e bem.

(3) Feitas essas considerações, leitora, vamos agora avaliar a sua situação: se você está vendo vultos ou coisas parecidas, podemos considerar algumas questões: Você tem algum problema psicológico ou faz uso de algum medicamento que pode dar esse tipo de alucinação? Alguns medicamentos podem interferir em nosso estado mental, nos levando a ver o que não existe. Isso pode acontecer também com quem faz uso excessivo de bebidas alcóolicas ou de drogas, mas imagino que não seja seu caso. Você realmente entregou sua vida a Jesus Cristo? Pessoas sem Cristo em suas vidas podem ser oprimidas dessa forma pelo diabo. Se esse é o seu caso, creia em Jesus Cristo, na obra de salvação feita por ele, e entregue sua vida a Ele. Procure um pastor sério que possa te orientar sobre isso. Você está com algum pecado escondido? Os pecados abrem brechas que podem fazer com que fiquemos expostos a certas ações do inimigo. Se esse for se caso confesse seus pecados a Deus e peça perdão.

(4) Caso, porém, sua vida cristã esteja em ordem, não se desespere. É hora de orar ao Senhor, pois pode ser que o diabo esteja tentando te desviar de alguma forma dos caminhos de Deus, fazendo você crer em doutrinas que não são bíblicas. A Bíblia é clara quanto a ousadia do diabo em tentar desviar até os eleitos de Deus: “porque surgirão falsos cristos e falsos profetas operando grandes sinais e prodígios para enganar, se possível, os próprios eleitos” (Mateus 24:24). Também vemos que o diabo pode usar técnicas sorrateiras para nos confundir: “E não é de admirar, porque o próprio Satanás se transforma em anjo de luz” (2 Coríntios 11:14). Mas contra todas estas artimanhas, o conhecimento da verdade é uma forte vacina: “e conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará” (João 8:32). Por isso, procure intensificar sua comunhão com Deus e com os irmãos.

(5) Agora, munida da verdade e das orientações necessárias, você tem todas as condições de resolver essa questão. Mas caso se sinta insegura ou mesmo com medo de tudo isso, seria muito bom conversar com seu pastor ou alguma liderança da sua igreja, a fim de ser orientada e acompanhada nesse processo de resolução dessa questão. Se não estiver conseguindo lidar com tudo isso sozinha, peça ajuda. Na união da igreja de Cristo existe muito mais força.

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A Ciência dos Tempos



“dos filhos de Issacar, destros na ciência dos tempos, para saberem o que Israel devia fazer, duzentos de seus chefes e todos os seus irmãos, que seguiam a sua palavra”


(1 Crônicas 12.32)

A “ciência dos tempos” (1 Cr 12.32) é uma das mais importantes. Compreender os períodos espirituais será cada vez mais essencial, conforme nos aproximamos do fim. Em Eclesiastes 8.5, lemos que “o coração do sábio discernirá o tempo e o modo”. Se formos sábios de coração, daremos atenção a importância de discernir os tempos e desenvolveremos esta habilidade.

Relaciono abaixo alguns motivos que tornam o discernimento dos tempos tão importante para nós:
Quando você sabe o que vem pela frente, você tem maiores condições de se preparar adequadamente.

Como exemplo disto, pode ser citado o conselho de José a Faraó. Sabendo que viriam 7 (sete) anos de fartura e, em seguida, 7 (sete) anos de fome na terra do Egito, José disse: “E ajuntem toda a comida destes bons anos, que vêm, e amontoem trigo debaixo da mão de Faraó […] Assim, será o mantimento para provimento da terra, para os sete anos de fome que haverá na terra do Egito; para que a terra não pereça de fome” (Gênesis 41.35-36).
Saber o prazo para terminar determinado período de tempo fortalece a esperança e revigora a alma.

Em Provérbios 13.12, está escrito: “A esperança demorada enfraquece o coração”. Esta é uma das razões por que o Senhor revelou que a grande tribulação irá durar 3 (três) anos e meio (Apocalipse 11.2, 12.6). Durante este período tão difícil, o mais difícil da história humana, a Igreja poderá saber que o sofrimento presente tem uma data final pré-estabelecida. Em Daniel 12.12, está escrito: “Bem-aventurado o que espera e chega até mil trezentos e trinta e cinco dias”. Isto é, também, para incentivar os filhos de Deus à perseverança naqueles momentos do fim.
Fazer a coisa certa no momento certo produz o melhor resultado.

O profeta Elias, por exemplo, se apresentou ao rei Acabe no momento certo (1 Reis 18). Sua atuação profética no momento exato proporcionou o resultado vitorioso, podendo inclusive ser interrompido o período de seca que durará 3 (três) anos e meio.

Yadha

Quando Eclesiastes diz que “o coração do sábio discernira o tempo e o modo” (Eclesiastes 8.5), a palavra hebraica para “discernira” é yadha. Ao falar sobre os filhos de Issacar, a Bíblia também utiliza a palavra yadha. Na expressão “para saberem o que Israel devia fazer”, a palavra original para “saberem” é yadha.

Quando nenhum sábio da Babilônia soube interpretar o sonho de Nabucodonosor, o Senhor concedeu a ‘sabedoria yadha’ a Daniel. A Bíblia diz que Daniel louvou a Deus, dizendo: “Ó Deus de meus pais, eu te louvo e celebro porque me deste sabedoria e força; e, agora, me fizeste saber o que te pedimos, porque nos fizeste saber (yedha *) este assunto do rei” (Daniel 2.23).

Sabedoria de Coração

O “coração do sábio discernirá o tempo e o modo” (Eclesiastes 8.5). A palavra hebraica aqui, para coração, é lebh. Esta palavra é utilizada para referir-se ao interior do ser, local central da natureza interior da pessoa. O discernimento dos tempos e do modo, portanto, não é resultado da simples análise técnica dos fatos e acontecimentos, mas procede de uma dimensão mais profunda. Para ter este discernimento, é necessário adquirir sabedoria de coração.

No Salmo 90, Moisés pede a Deus: “Ensina-nos a contar os nossos dias, de tal maneira que alcancemos coração sábio” (Salmo 90.12). Moisés sábia que existia uma sabedoria mais importante do que aquela relacionada com o conhecimentos teórico e técnico. Ele desejava a sabedoria que poderia ser encontrada em seu coração. Somente com esta sabedoria, Moisés poderia viver para um padrão eterno.

Foi por causa desta sabedoria de coração que Moisés “sendo já grande, recusou ser chamado filho da filha de Faraó, escolhendo, antes, ser maltratado com o povo de Deus do que por, um pouco de tempo, ter o gozo do pecado, tendo, por maiores riquezas, o vitupério de Cristo do que os tesouros do Egito; porque tinha em vista a recompensa. Pela fé, deixou o Egito, não temendo a irá do rei; porque ficou firme, como vendo o invisível” (Hebreus 10.24-27).

A sabedoria do coração nos levará a não edificarmos coisas que serão destruídas diante do julgamento de Deus. Se discernirmos o tempo e o modo, seremos levados a construir coisas permanentes. Não seremos como aqueles homens que edificaram a Torre de Babel (Gênesis 11.1-8), mas estaremos realmente edificando a Casa do Pai (Hebreus 3.-5-6).

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Sobre a Glória de Cristo


“Pai, a minha vontade é que onde eu estou, estejam também comigo os que me deste, para que vejam a minha glória que me conferiste, porque me amaste antes da fundação do mundo.” (João 17.24)

O sumo sacerdote sob a lei, quando estava para entrar no lugar santo no dia solene da expiação, deveria encher ambas as mãos com o incenso aromático do incensário de ouro, para levar junto consigo na entrada. Ele deveria carregar também um incensário cheio do fogo, que foi retirado do altar dos holocaustos, onde a expiação foi feita para o pecado com sangue. Após a sua entrada através do véu, ele deveria colocar o incenso sobre o fogo no incensário que carregava, até que a nuvem de sua fumaça cobrisse a arca e o propiciatório. Veja Lev 16. 12,13. E afinal quando estava para se apresentar a Deus, no nome do povo de Israel, um cheiro suave e doce recendia do sacrifício de propiciação .
Em resposta a esta tipologia mística, o grande Sumo Sacerdote da Igreja, nosso Senhor Jesus Cristo, estando para entrar no lugar santo, não feito por mãos, com a gloriosa oração registrada neste 17º capítulo de João, influenciada pelo sangue do seu sacrifício, encheu os céus acima, o lugar glorioso da habitação de Deus, com uma nuvem de incenso, com o doce perfume de sua abençoada intercessão, tipificada pelo incenso oferecido pelo sumo sacerdote do Velho Testamento.
É evidente, que nesta oração o Senhor Jesus Cristo se refere à sua própria glória, e sobre a sua manifestação, que ele tinha citado na introdução da oração que dirigiu ao Pai, versos 4 e 5.


Mas nesta passagem ele não se referiu apenas à sua glória, como sua possessão, como também para a vantagem, benefício e satisfação dos seus discípulos, na contemplação da mesma. Porque estas coisas eram o fim de toda essa glória que lhe deveria ser dada. Assim como José pediu a seus irmãos, quando ele se revelou a eles, para contarem a seu pai a respeito de toda a sua glória no Egito, Gên 45.13. Ele fez isso, não para uma ostentação de sua própria glória, mas para a satisfação que ele sabia que seu pai teria em conhecê-la. E tal manifestação de sua glória para os seus discípulos conforme o Senhor Jesus Cristo aqui deseja, também poderia enchê-los com uma satisfação abençoada para todo o sempre.

Somente isto, pelo que ele orou aqui, dar-lhes-ia tal satisfação, e nada mais. Os corações dos crentes são como a agulha tocada pela magnetita, que não pode repousar até chegar ao ponto secreto para o qual ela deve apontar. Tendo uma vez sido tocados pelo amor de Cristo, recebendo nele uma impressão de inefável virtude secreta, eles vão sempre estar em movimento, e sem repouso, até que eles venham a ele, e contemplem a sua glória. A alma que não pode ficar satisfeita sem isto, não pode portanto, ficar eternamente satisfeita sem participar da eficácia de sua intercessão.
Vou lançar as bases das meditações que se seguirem nesta única afirmação, ou seja, que um dos maiores privilégios dos crentes, tanto neste mundo, e na eternidade, consiste na sua contemplação da glória de Cristo.

É isto, portanto, que ele deseja para eles nesta intercessão solene, como o complemento de todos os seus outros pedidos para eles; “Para que vejam a minha glória.”, que eles possam contemplar a minha glória. Apresentarei as razões pelas quais eu não atribuo este glorioso privilégio apenas ao estado celestial, que é principalmente referido neste lugar, mas o aplico até mesmo ao estado dos crentes neste mundo também.
Há duas formas ou graus de contemplação da glória de Cristo, que são constantemente distinguidos nas Escrituras. A primeira é pela fé neste mundo, a qual é a evidência das coisas que se não veem, a outra é pela visão, ou visão imediata na eternidade, 2 Coríntios 5.7. “Andamos por fé e não por vista.” Fazemo-lo enquanto estamos neste mundo, “enquanto que estando presentes no corpo, e ausentes do Senhor”, verso 8. Mas devemos viver e andar por vista aqui. E é Cristo, o Senhor e a sua glória, que são o objeto imediato tanto desta fé e visão. Porque nós aqui “vemos como por espelho” (isto é, pela fé), mas nós o veremos face a face (pela visão imediata). “Agora nós conhecemos em parte, mas então vamos conhecê-lo como nós somos conhecidos”, 1 Coríntios 12.12. O que é a diferença entre essas duas formas de contemplar a glória de Cristo, deve ser declarado.

Esta é a primeira forma, ou seja, pela visão à luz da glória que é principalmente citada na oração de nosso bendito Salvador, que seus discípulos possam estar onde ele estiver, para contemplarem a sua glória. Mas, não vou confinar meu comentário nisto; nem nosso Senhor Jesus o exclui do seu desejo, que é a visão de sua glória que temos pela fé neste mundo, senão ele ora para a perfeição da mesma no céu. É, por conseguinte, na primeira forma, que, em princípio eu vou insistir, e isto, pelas razões que se seguem.
1. Nenhum homem jamais contemplou aqui neste mundo a glória de Cristo pela visão, que não tenha sido, em alguma medida, senão pela fé; a graça é uma preparação necessária para a glória, e a fé para a visão. Quando o objeto, a alma, não está previamente preparada com graça e fé, ele não é capaz de glória, ou visão.

O apóstolo nos diz a respeito de si mesmo, e também outros crentes, que quando o Senhor Jesus Cristo estava presente, e conversava com eles, nos dias de sua carne, que eles “viram a sua glória como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e verdade”, Jo 1.14. E podemos perguntar: o que foi esta glória de Cristo, que foi assim vista? Porque não era a glória de sua condição externa, como contemplamos a glória e grandeza dos reis e potentados da terra; porque ele esvaziou a si mesmo e foi achado na forma de servo, vivendo na condição de um homem de baixo grau.
Eles viram a glória da sua pessoa e do seu ofício na administração da graça e da verdade. E como eles viram essa glória de Cristo? Foi pela fé, e não o contrário. Porque este privilégio foi concedido apenas àqueles que o receberam, e creram em seu nome, verso 12. Esta foi a glória que João Batista viu, quando em sua vinda a ele, disse a todos os que estavam presentes: “Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo”, Jo 1.29-33.
Portanto, que ninguém engane a si mesmo: aquele que não tem visão da glória de Cristo aqui, nunca a terá no futuro para sua vantagem.

2 . A contemplação de Cristo na glória, é algo em si mesmo muito elevado, ilustre e maravilhoso para nós em nossa condição atual . Ele tem um esplendor e glória muito grandes para a nossa presente faculdade espiritual.
3. Pela presente contemplação da glória de Cristo, a vida e o poder da fé são mais eminentemente exercitados.
E a partir deste exercício de fé, principalmente o amor a Cristo, se não exclusivamente, surge e aflora. Se, portanto, desejarmos ter a fé em seu vigor, ou o amor em seu poder, dando descanso e satisfação, para as nossas próprias almas, nós devemos procurar por eles no cumprimento diligente deste dever; pois, não será achado de outra forma.
Por isso, o apóstolo dá “graças ao Pai, que nos fez idôneos para participar da herança dos santos na luz”, Col 1.12. Com efeito, o princípio aqui citado, e a plenitude da glória são comunicados aos crentes por um ato poderoso da vontade e graça de Deus.
Mas ele tem ainda ordenado meios pelos quais eles possam ser feitos participantes da glória que lhes é assim comunicada.

Este caminho e meios que são por se contemplar a glória de Cristo pela fé, serão totalmente declarados em nosso progresso. Isto, portanto, deve nos estimular para este dever, pelo qual toda a nossa presente glória consiste em nossa preparação para a glória futura.
Nenhum homem pode, pela fé ter uma visão real desta glória, mas a virtude procederá disto num poder transformador, para “mudá-lo na mesma imagem”, 2 Coríntios 3.18. Como isto é feito, e como nós nos tornamos como Cristo, contemplando sua glória, será plenamente visto em nosso progresso.

A contemplação constante da glória de Cristo, dará descanso e satisfação às almas que são assim exercitadas. Nossas mentes são aptas para serem enchidas com uma infinidade de pensamentos perplexos; medos, cuidados, perigos, angústias, paixões e concupiscências, fazendo várias impressões sobre as mentes dos homens, enchendo-os com desordem, escuridão e confusão. Mas onde a alma é fixada em seus pensamentos e contemplações neste glorioso objeto, ela será trazida e mantida em uma santa e serena condição espiritual. Porque “a inclinação do Espírito é vida e paz.”

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O que é a ressurreição dos mortos segundo a Bíblia?


Você Pergunta: Eu já li passagens na Bíblia que falam a respeito da ressurreição dos mortos, mas esse tema me deixa muito confuso, pois não consegui ainda entender muito bem como isso vai acontecer e nem quando. Você pode fazer um estudo mais detalhado sobre esse assunto na Bíblia?

Caro leitor, creio que um dos temas que mais nos deixa curiosos é a respeito da vida após a morte. Existem muitas teorias por aí. Cada religião pensa de uma forma. No entanto, nós que adotamos a Bíblia Sagrada como nossa regra de fé e prática nos pautamos nela também para esclarecer esse assunto. Vejamos:


O que é a ressurreição dos mortos na Bíblia?

(1) Ressurreição dos mortos é quando alguém (já morto) volta à vida. A Bíblia apresenta dois significados sobre a ressurreição dos mortos: O primeiro tem a ver com alguns milagres em que pessoas que haviam morrido voltaram à vida. Por exemplo, Lázaro, ressuscitado por Jesus (João 11:43) e muitos outros que não temos notícias mais detalhadas, mas são mencionados na Bíblia (Hebreus 11:35).

O segundo significado tem a ver com o final dos tempos, quando Deus ressuscitará todos os que já morreram: “Porquanto o Senhor mesmo, dada a sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus, descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro…” (1 Tessalonicenses 4:16).

(2) Nós vamos focar agora no segundo significado de ressurreição dos mortos. A Bíblia é clara a respeito de que Deus já preparou um dia em que todos serão julgados. Esse dia é chamado de dia do juízo ou juízo final: “Em verdade vos digo que menos rigor haverá para Sodoma e Gomorra, no Dia do Juízo, do que para aquela cidade” (Mateus 10:15).

(3) A Bíblia também nos revela que nossos corpos mortais serão ressuscitados nesse dia e transformados para refletir a nova realidade da vida eterna: “num momento, num abrir e fechar de olhos, ao ressoar da última trombeta. A trombeta soará, os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados” (1 Coríntios 15:52). Observe que nesse momento final da história ocorrerá a ressurreição dos mortos. Mas observe que os mortos ressuscitarão incorruptíveis. Incorruptível significa não sujeito à corrupção, ou seja, nossos corpos não irão mais sofrer os problemas da vida terrena, eles serão transformados em um corpo diferente para viver a eternidade. A Bíblia não nos revela em detalhes essa questão, apenas diz que vai acontecer.

(4) A ressurreição dos mortos será também um momento que trará cada um de nós perante o tribunal de Deus. Todos serão julgados: “Vi também os mortos, os grandes e os pequenos, postos em pé diante do trono. Então, se abriram livros. Ainda outro livro, o Livro da Vida, foi aberto. E os mortos foram julgados, segundo as suas obras, conforme o que se achava escrito nos livros” (Apocalipse 20:12). Esse julgamento separará os salvos dos condenados. Os salvos, como sabemos, aqueles que têm seus nomes inscritos no Livro da Vida habitarão para todo o sempre no céu, na presença de Deus: “Então, ouvi grande voz vinda do trono, dizendo: Eis o tabernáculo de Deus com os homens. Deus habitará com eles. Eles serão povos de Deus, e Deus mesmo estará com eles” (Apocalipse 21:3).

Leia também: o que significa Livro da Vida?

(5) Ao mesmo tempo, aqueles que rejeitaram o Senhor e não tinham seus nomes inscritos no Livro da Vida, serão condenados ao sofrimento eterno: “E, se alguém não foi achado inscrito no Livro da Vida, esse foi lançado para dentro do lago de fogo” (Apocalipse 20:15). Essa condição final dos condenados é chamada na Bíblia de segunda morte, ou seja, é a total e eterna separação de Deus (Apocalipse 20:14).

Leia também: Os três tipos de morte que encontramos na Bíblia

(6) Dessa forma, a ressurreição dos mortos será um importante acontecimento que marcará a finalização do plano de Deus com relação a nós e com relação a este mundo como ele é. Marcará também a salvação eterna no paraíso de Deus para os que são salvos e a condenação eterna, a total distância de Deus, a todos aqueles que foram condenados, assim como o próprio Jesus exemplificou: “Então, o Rei dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos” (Mateus 25:41).

(7) Por isso, é muito importante que você que está lendo este estudo entregue sua vida a Jesus agora mesmo. É somente estando aos pés de Jesus Cristo que somos salvos, pois Ele se entregou por nós na cruz para que tenhamos vida eterna no paraíso de Deus!

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A Bíblia diz que a mulher não pode usar roupas parecidas com as dos homens?
Você Pergunta: Li seu artigo que fala a respeito da mulher poder ou não usar esmaltes, adereços, calça jeans, etc. Mas me ficou uma dúvida: em Deuteronômio 22:5 diz: “A mulher não usará roupa de homem, nem o homem, veste peculiar à mulher; porque qualquer que faz tais coisas é abominável ao SENHOR, teu Deus”. Como fica nesse caso? Os homens usam calças, então, a mulher está proibida pela Bíblia de usar calças? Vejo muitas igrejas que proíbem as mulheres de usar calças e até outras peças de roupa.

Cara leitora, muito boa a sua observação. Vamos fazer juntos uma avaliação dessa lei descrita na Bíblia e entender se a Bíblia traz uma proibição da mulher usar calças e outras roupas que os homens também usam e vice-versa.


Roupa de mulher e roupa de homem?

(1) A primeira coisa importante a se observar é o que significa a expressão “roupa de homem” e “veste peculiar a mulher” empregadas no texto. É pouco provável que signifique um tipo específico de roupa, pois, se assim fosse, a Lei deveria descrever com maiores detalhes que roupas eram essas que causavam “abominação” no Senhor, quando homens e mulheres as usavam de forma trocada. Não temos essa informação na Bíblia.

(2) É muito mais provável que o texto esteja falando sobre os papeis do homem e da mulher dentro da criação de Deus. Deus criou homem e mulher com papeis distintos e complementares. Homens querendo ser mulheres e mulheres querendo ser homens não era algo que agradava a Deus, pois era um desvirtuamento dos papeis criados por Ele para cada um.

(3) O foco do texto certamente é algum tipo de “travestismo” onde o homem queria intencionalmente ser uma mulher e a mulher ser um homem e, assim, usavam as vestes como um sinal desse comportamento. Vemos igualmente na lei de Moisés, que relações homossexuais eram chamadas de abominação (Levítico 18:22). Da mesma forma, nesse verso que estamos discutindo, essa troca de “roupas” intencional para se parecer com o sexo oposto, também é chamada de abominação. Talvez um indício de que realmente esse uso de vestes trocadas seja um indicativo de homens que queriam estar no papel de mulher e o contrário também. Essa é a interpretação que me parece mais sensata desse texto bíblico.

(4) Aos que defendem que esse texto proíba, por exemplo, a mulher usar calça jeans, ficam algumas importantes perguntas que não estão no texto bíblico: Quais são as vestes de mulher e quais são as vestes de homem? Quem define o que é uma roupa de homem e o que é uma roupa de mulher? No caso da “polêmica” calça jeans, quem definiu que ela é uma roupa de homem, já que existem cortes específicos para mulheres?

(5) Assim, em minha opinião, fica bem evidente que o texto de Deuteronômio 22:5 não tem a intenção de falar de moda e regular o tipo de veste que homens e mulheres devem usar, mas de orientar que Deus não se agrada da inversão dos papeis sexuais de cada um. É evidente que homens e mulheres devem procurar se portar cada qual em seu papel, avaliando com sabedoria o que deve ou não usar como vestimenta para que esse papel não fique comprometido diante de Deus e dos homens.

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Por que não fazemos mais a circuncisão? Onde na Bíblia mandou parar com ela?

Você pergunta: Tenho uma dúvida que me intriga. Lendo na Bíblia a respeito da circuncisão, observo que Deus diz que aquilo deveria ser feito por estatuto perpétuo. Entendo que isso quer dizer que seja para sempre, não é? No entanto, hoje em dia não fazemos mais a circuncisão. Por que paramos de fazê-la? Existe algum texto na Bíblia que manda parar de fazer esse ritual, pode me mostrar onde está?

Caro leitor, essa é uma pergunta bem interessante que vai nos ajudar a esclarecer questões importantes sobre interpretação bíblica. Mas antes de qualquer coisa, se você não sabe exatamente o que era a circuncisão, leia nosso artigo clicando aqui neste link.


Por que não fazemos mais a circuncisão?

(1) A Bíblia Sagrada contém uma revelação progressiva da vontade de Deus. Isso significa que durante cada época Deus foi trazendo ao Seu povo revelações adicionais a respeito das Suas leis e de Sua vontade, até que se chegasse à plenitude de Seu plano, que foi a vinda, a morte e a ressurreição de Jesus Cristo. Isso explica a transição de várias leis que tiveram um tempo definido de duração ou mesmo que são cumpridas em sua essência, mas de forma diferente na nova aliança de Cristo.

(2) Sabemos que a circuncisão foi instituída antes da lei de Moisés no tempo de Abraão (Gênesis 17) e depois foi confirmada na lei de Moisés (Levítico 12:3). Essa lei foi cumprida até mesmo pelo Senhor Jesus: “Completados oito dias para ser circuncidado o menino, deram-lhe o nome de JESUS, como lhe chamara o anjo, antes de ser concebido” (Lucas 2:21). Mas o que teria mudado após a morte de Cristo? Por que não realizamos mais a circuncisão?


(3) A circuncisão era um sinal visível no corpo do circuncidado e que apontava para a aliança de Deus com Seu povo. Não tinha nenhum valor místico ou algum poder em si mesma. Ela só era realmente válida se no coração da pessoa permanecesse a lei de Deus. Esse sinal sofre uma mudança ordenada pelo Senhor Jesus Cristo, na nova aliança instituída por Ele através do sacrifício e vitória na cruz: “Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo” (Mateus 28:19). O “sinal” que agora seria realizado em todos aqueles que crescem era o batismo e não mais a circuncisão. Esse é o motivo principal que nos leva hoje a não mais fazermos a circuncisão, mas sim o batismo nas águas segundo as ordens do próprio Jesus.

(4) Essa mudança causou bastante dificuldade no início da igreja de Cristo, principalmente perante os judeus que se converteram e que estavam acostumados com a lei da circuncisão. Paulo tratou diversas vezes desse tema, buscando esclarecer que a circuncisão era coisa da antiga aliança da Lei e não cabia mais no tempo da graça. No tempo da graça, na nova aliança, a circuncisão era a “de coração”, ou seja, aquela em que a marca principal era a transformação da pessoa: “Porém judeu é aquele que o é interiormente, e circuncisão, a que é do coração, no espírito, não segundo a letra, e cujo louvor não procede dos homens, mas de Deus” (Romanos 2:29).

(5) Dessa forma, as igrejas cristãs adotaram a ordem de Cristo de batizar ao invés de circuncidar e continuam aplicando o sinal do batismo em todos aqueles que professam a fé em Jesus Cristo. Evidentemente, o batismo também é um sinal que só tem validade efetiva caso realmente o coração da pessoa esteja entregue totalmente ao Senhor, senão é apenas um sinal sem fundamento na vida da pessoa.

(6) Uma última observação interessante a ser feita é que algumas igrejas cristãs batizam crianças com base nessa transição da circuncisão para o batismo, pois a circuncisão era feita principalmente nas crianças (meninos) e significava não que a criança de oito dias tinha a capacidade de crer racionalmente, mas que a aliança de Deus com os pais era estendida também sobre os filhos e que, mais tarde, os filhos deveriam confirmar essa aliança através de suas decisões pessoais.

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Quem é o Mamom citado por Jesus na Bíblia? É um demônio?


Você Pergunta: Estou estudando o livro de Mateus e me deparei com o texto que está descrito em Mateus 6:24, onde diz que não podemos servir a “Deus e a Mamom”. Isso me deixou meio confuso. Quem é esse Mamom, seria algum deus ou demônio daquela época ou alguma pessoa? Pode me explicar, por favor?

Caro leitor, para compreendermos essa questão, vamos precisar usar um conceito muito importante no estudo da Bíblia, que é a consulta aos originais (nesse caso os originais em grego) em que o Novo Testamento foi escrito para compreendermos melhor o significado dessa palavra.


Quem é o Mamom citado por Jesus na Bíblia?

(1) Nesse texto, Jesus está falando a respeito de tesouros e riquezas. Ele está explicando sobre juntar tesouros na terra e juntar tesouros nos céus (Mateus 6: 19-20). Dentro desse contexto, Jesus finaliza sua exposição explicando que ninguém pode servir a dois senhores ao mesmo tempo, ou seja a Deus e a Mamom (Mateus 6:24). Essa fala de Cristo também é registrada pelo evangelista Lucas em Lucas 16:13.

(2) Essa palavra Mamom que aparece em algumas traduções para o português, no grego é “mammonas”. Ela significa tesouro, riqueza, mas também pode ser usada como Mamom numa personificação da riqueza. Ela aparece em outros textos também. Por exemplo: “Se, pois, não vos tornastes fiéis na aplicação das riquezas (mammonas) de origem injusta, quem vos confiará a verdadeira riqueza?” (Lucas 16:11 – acréscimo entre parênteses meu).

As traduções mais novas em português já utilizam a palavra “riqueza” no lugar de Mamom. No entanto, existe um motivo interessante para que se utilize Mamom em várias das traduções e essa razão traz mais riqueza ao texto. Vejamos:
Por que algumas Bíblias traduzem “mammonas” como “Mamom”

(3) No texto em que Jesus fala sobre servir a dois senhores (Mateus 6:24) note que Jesus personifica a “riqueza” como se fosse uma pessoa, um “senhor” que poderia ser servido pelas pessoas e não meramente um objeto, bens ou dinheiro que as pessoas têm. Ele faz isso para fortalecer o argumento de que as riquezas podem ser um deus para as pessoas, como se fossem realmente algo com que elas pudessem interagir pessoalmente. Sabemos também que quando não seguimos a Deus estamos seguindo o maligno, logo, Jesus mostra claramente que as riquezas podem ser um deus, um ídolo, um senhor na vida de muitos. Daí então a tradução para Mamom como se fosse uma pessoa e não meramente riquezas materiais.

Leia também: Para receber as bênção de Deus eu preciso fazer sacrifícios financeiros?

(4) Então, na realidade, Mamom não é uma pessoa ou um deus, mas apenas uma palavra especialmente escolhida pelos autores bíblicos, que, inclusive, tem origem aramaica e que tem um forte significado de personificação da riqueza como se ela fosse alguém. Em outros textos onde aparece a palavra “riquezas” no português, aparecem outras palavras gregas como “ploutos” (Romanos 9:23; Efésios 3:8; Hebreus 11:26; Tiago 5:2) ou “chrema” (Lucas 18:24; Marcos 10:24), que tem um significa mais direto de bens materiais. Dessa forma, a palavra traduzida para o português como Mamom em algumas bíblias foi especialmente escolhida pelos autores para passar essa ideia de que a riqueza pode ser um senhor, um deus, um alguém que as pessoas seguem e que acaba levando-as para longe de Deus.

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A Bíblia diz que vamos nos reconhecer no céu?

Você Pergunta: Perdi meu pai há alguns meses e uma dúvida que tenho em meu coração é se quando eu morrer e encontrá-lo no céu se vou reconhecê-lo, se ele vai saber quem eu sou. Isso me deixa muito apreensiva, pois gostaria muito de poder rever meu pai algum dia. O que a Bíblia nos ensina sobre essa questão, vamos ou não vamos nos reconhecer no céu?

Cara leitora, já recebi muitas vezes essa pergunta bem curiosa e, dessa vez, resolvi montar um estudo bíblico, buscando analisar o que a Bíblia nos traz de orientações sobre isso.


Vamos nos reconhecer no céu?

(1) A Bíblia fala bastante sobre a vida eterna, sobre o céu, porém não nos dá muitos detalhes a respeito dos pormenores de como será essa nossa vida do outro lado e de que tipo de transformações iremos passar para viver essa vida. Porém, creio que temos elementos suficientes para afirmar algumas verdades a respeito tanto da vida no céu quanto a vida no inferno.

(2) Alguns afirmam ser impossível que nos reconheçamos no céu, baseados no texto de Apocalipse 21:4: “E lhes enxugará dos olhos toda lágrima, e a morte já não existirá, já não haverá luto, nem pranto, nem dor, porque as primeiras coisas passaram”. Segundo eles, o fato de nos reconhecermos levaria ao céu dores que a Bíblia afirma não poderem entrar ali. Além disso, a percepção de que algumas pessoas que conhecemos e amamos não estão ali, mas no inferno, também traria dores, pranto e outras questões que não teriam lugar no céu segundo o texto de Apocalipse.

(3) Em minha visão iremos sim nos reconhecer no céu. Explico porquê. Primeiramente, analisando o texto de Apocalipse 21:4 observamos que ele está fazendo referência a nova realidade que será vivida no céu. Dessa forma, não podemos analisar a nova realidade com base na velha realidade. Observando a Bíblia verificamos que seremos transformados (1 Coríntios 15:53-54). Ou seja, haverá uma transformação tanto da nossa realidade quanto de nosso corpo. Essa transformação realizada por Deus em cada um, certamente é para vivermos a nova realidade do céu. Em minha visão, isso indica que a forma com que vamos encarar as coisas não será mais como quando estávamos em nosso corpo carnal (imperfeito), mas, agora, de uma forma melhor, no corpo espiritual. Isso, com certeza, nos ajudará a encarar da forma como Deus deseja as realidades tanto de reconhecer pessoas no céu quanto de conseguir lidar com o fato de alguns não terem ido para lá.

(4) Outro fato que pesa a favor do argumento de que vamos nos reconhecer no céu, é a parábola contada por Jesus sobre o rico e o mendigo (Lucas 16:19-31). Nessa parábola, o rico morre e vai para o inferno. O mendigo Lázaro morre e vai para o céu. O rico, olhando do inferno para o céu, reconhece o mendigo Lázaro e também Abraão (Lucas 16:23). Isso nos indica que existe ali certo reconhecimento de pessoas tanto no céu quanto no inferno. Evidentemente, essa história se trata de uma parábola de Jesus. Porém, não é plausível admitir que Jesus usaria uma mentira como pano de fundo de um de Seus ensinamentos. Ou seja, existem sim elementos verdadeiros usados por Jesus nessa parábola que nos indicam como será a realidade do céu. Sim, iremos nos reconhecer. Como Deus fara isso? Não sabemos ao certo, mas sabemos que será da forma como Deus quer, perfeita. A transformação realizada por Deus será perfeita ao ponto de o fato de nos reconhecermos ser uma bênção e não uma maldição.

(5) Algo também muito importante a se pontuar é que a vida eterna é uma continuidade da nossa vida e não uma interrupção dela para que comecemos algo como se nada nunca houvesse acontecido a cada pessoa. Como receberemos os galardões citados na Bíblia se sequer saberemos do que se trata? Parece-me estranho pensar assim. Como um atleta poderia chegar ao pódio e, quando fosse receber a medalha, não saber porque está ali e o que aconteceu para que ele recebesse aquele prêmio? Da mesma forma no céu! Penso que saberemos sim das realidades que vivemos e saberemos glorificar a Deus de forma perfeita por isso. Dessa forma, vamos nos reconhecer no céu, sim.

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7 motivos para você não desistir do caminho de Deus mesmo que esteja difícil
Todo cristão em algum momento de sua caminhada com Deus passará por momentos difíceis. Jesus disse que Seus discípulos passariam por aflições (João 16:33), disse também que o caminho de Deus é um caminho apertado e estreito (Mateus 7:13-14), fazendo referência as dificuldades de servir a Deus em um mundo que jaz no maligno.

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Ainda encontramos nos evangelhos indicativos de que seremos perseguidos por causa da nossa fé em Jesus Cristo (2 Timóteo 3:12). Além de tudo isso, temos ainda pelo menos três grandes inimigos identificados na Bíblia, a saber, a nossa carne, o mundo e o diabo. Tudo isso nos mostra que ser discípulo de Jesus não é tarefa fácil. Todas essas constatações fazem muitos desistirem de seguir o caminho do Senhor. Todos os dias milhares de pessoas que andavam com Jesus jogam a toalha e o abandonam. Outros ficam diante de um grande dilema, achando que talvez o caminho largo seja o melhor.

Se você já desistiu de andar no caminho de Deus ou se tem pensado em desistir, gostaria de expor sete motivos pelos quais você não deve desistir de andar nos caminhos de Deus, ainda que esteja passando por grandes lutas.


Por que não devemos desistir de andar no caminho de Deus?
(1) Porque o caminho de Deus é o caminho da vida

Andar na presença de Deus não é fácil, mas é o único caminho que nos leva à vida. Muitos se iludem, achando que outros caminhos serão melhores, que os levarão a uma vida melhor, mas a Bíblia é clara quanto aos caminhos que não são o caminho de Deus, que parecem bons caminhos, mas não o são: “Há caminho que ao homem parece direito, mas ao cabo dá em caminhos de morte” (Provérbios 14:12). Por isso, não desista de andar no caminho de Deus, pois ele é o único que nos levará à vida e nos livrará da morte espiritual.
(2) Porque o caminho de Deus é o caminho da salvação e da vida eterna

Não se iluda, só existe um caminho que chega ao céu, a o que a Bíblia chama de vida eterna. E esse caminho chama-se Jesus Cristo: “Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim” (João 14:6). Isso significa que somente quando andamos seguindo a Jesus Cristo estamos no caminho que nos leva à vida eterna, à vontade de Deus. Sair desse caminho é desviar-se do único caminho seguro para a eternidade.


(3) Porque o caminho de Deus é o caminho da bênção

Muitos confundem bênção com prazer. Se não for prazeroso não é bênção. Esse pensamento está errado. Bênção, no contexto bíblico, é fazer a vontade de Deus, andar nela, ainda que seja difícil. Um caminho de prazeres longe de Deus é um caminho de maldição. Um caminho de lutas difíceis, mas perto de Deus, é um caminho de bênção: “Os sofredores hão de comer e fartar-se; louvarão o SENHOR os que o buscam. Viva para sempre o vosso coração” (Salmos 22:26). Abandonar o caminho de Deus equivale a abandonar o caminho abençoado, onde se encontram as bênçãos do Senhor para nós.
(4) Porque o caminho de Deus é o caminho da proteção

Quem não deseja ser protegido por Deus? Somente aqueles que andam em Seus caminhos têm esse privilégio! A Bíblia é clara quando nos afirma que Deus está ao lado de Seus servos, ainda que o caminho seja difícil: “Pois o SENHOR ama a justiça e não desampara os seus santos; serão preservados para sempre, mas a descendência dos ímpios será exterminada” (Salmos 37:28).Já no outro caminho, o largo, onde a impiedade reina, só há aparente paz, pois, a destruição virá mais cedo ou mais tarde.
(5) Porque o caminho de Deus é o caminho da satisfação

Você já parou para pensar por que servos de Deus que sofreram grandes perseguições demonstravam tanta alegria mesmo em terríveis condições? Veja este exemplo: “Este, recebendo tal ordem, levou-os para o cárcere interior e lhes prendeu os pés no tronco. Por volta da meia-noite, Paulo e Silas oravam e cantavam louvores a Deus, e os demais companheiros de prisão escutavam” (Atos 16:24-25). A resposta é maravilhosa! O caminho de Deus, ainda que difícil, é o caminho da satisfação, onde nos alegramos estar mesmo nas dificuldades. As dores e lutas são sofridas e sentidas na pele, porém, com o consolo de Deus, nos sentimos satisfeitos, completos e vitoriosos, ainda que estejamos injustamente em uma prisão como ocorreu com Paulo e Silas.

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(6) Porque o caminho de Deus é o caminho do descanso

Muitos acham cansativo demais ser crente, andar na presença de Deus. Porém, o caminho de Deus é o único caminho em que somos consolados, pastoreados, cuidados pelo próprio Deus. Nos outros caminhos estamos entregues aos inimigos, que nos trarão graves destruições e cansaços que não passarão. Já no caminho de Deus recebemos o descanso que vem do próprio Deus, que nos pastoreia: “Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para a vossa alma” (Mateus 11:28-29).
(7) Porque o caminho de Deus é o caminho da vitória

Quem não deseja ser vitorioso? É apenas no caminho de Deus que somos vitoriosos de verdade. A verdadeira vitória é estar ao lado de Deus e fazer à vontade Dele. Tudo que os outros caminhos podem nos proporcionar são coisas passageiras. Jesus chamou essas coisas de tesouros da terra, que a traça e a ferrugem destroem (Mateus 6:19-29). Os tesouros acumulados nos céus representam a nossa vitória, são tesouros que não podem ser tirados de nós, pois foram dados pelo próprio Deus e conquistados no caminho Dele. Nos outros caminhos não existe vitória, antes, existe morte e derrota.
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Quais as maneiras corretas de orar a Deus?

Você Pergunta: Faz três meses que sou convertida e tenho experimentado as bênçãos de Deus em minha vida. Eu tenho muita vontade de orar a Deus, de estar na presença Dele, se pudesse ficaria o dia inteiro louvando. Minha dúvida é a respeito de conversar com Deus. Eu gosto muito de falar com Deus quando estou no trânsito, na estrada, pois todos os dias viajo para ir trabalhar em outra cidade e sinto uma paz muito grande naquele momento entre Deus e eu. Será que é válido conversar com Deus assim, sem estar de joelhos na presença Dele?

Cara leitora, eu realmente fico muito empolgado em ver o seu desejo de buscar cada vez mais a Deus. Todo cristão deveria ter esse desejo ardente de estar na presença de Deus. Sobre a questão de como conversar com Deus de maneira correta, vamos analisar algumas passagens da Bíblia para responder a sua dúvida:



Como orar a Deus da maneira correta?

(1) O texto mais claro a respeito de oração que vemos na Bíblia foi a orientação de Jesus, que nos ensinou: “Tu, porém, quando orares, entra no teu quarto e, fechada a porta, orarás a teu Pai, que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará” (Mateus 6:6). Muitos acham que Jesus ensinou aqui que devemos apenas orar em nosso quarto ou em algum lugar fechado. No entanto, observando o contexto, vemos que Jesus estava condenando a prática da oração pública que muitos faziam com o objetivo de serem vistos como mais espirituais do que os outros (Mateus 6:5). Jesus mandou que não fizéssemos como eles (Mateus 6:8), antes, que praticássemos a oração de uma forma correta, com os objetivos corretos, e sempre focados em Deus.

(2) O lugar de uma oração, na verdade, pouco importa, desde que ela seja feita de coração a Deus. Vemos, por exemplo, Jesus orando em um jardim chamado Getsêmani (Marcos 14:32), Jesus orando em montes (Mateus 14:23), Jesus orando diante do túmulo de Lázaro (João 11:41), Jesus orando pregado na cruz (Lucas 23:34), etc. Isso mostra que os lugares não representam qualquer impedimento a oração.

(3) A forma física com que fazemos a oração também não faz diferença. Seja sentados, em pé, de joelhos, deitados, etc. Vemos, por exemplo, Esdras orando prostrado de joelhos (Esdras 10:1), o publicano orando em pé (Lucas 18:13), e em vários outros textos, apenas a citação de que as pessoas simplesmente oravam. Não vemos nos autores muito interesse em citar a forma física com que a pessoa orava, mas, tão somente, o principal, que era as pessoas orando por alguma causa e confiando suas orações ao Deus todo poderoso.

(4) O que a Bíblia orienta é que oremos. Somos incentivados a isso: “Orai sem cessar” (1Tessalonicenses 5:17). Isso significa que toda ocasião pode ser ocasião para orarmos. Se você tem essa oportunidade no trânsito, ore no trânsito, se pode se retirar para um lugar especial e orar como Jesus gostava muito de fazer, faça. Se não tem muitos momentos a sós por algum motivo, ore enquanto trabalha, ore enquanto cozinha, etc. O mais importante é ter uma vida de oração fervorosa, esse é o incentivo que a Bíblia nos dá, pois, a oração é muito proveitosa para a vida do crente!

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O que significa Deus escolheu as coisas loucas do mundo para envergonhar os sábios?

Você pergunta: Sempre ouvi o pastor da minha igreja dizer em algumas pregações que Deus escolheu as coisas loucas do mundo para envergonhar os sábios e que também escolheu as coisas fracas para envergonhar os fortes. Eu nunca entendi muito bem isso, pois vejo meu pastor como um homem forte e sábio e não como um louco. O que seria essa escolha de Deus das coisas loucas e fracas?

Cara leitora, para compreender esse texto que está em 1 Coríntios 1:27 é importante compreender o contexto para não cairmos em confusão com o que realmente Paulo quis comunicar ali.


O que significa Deus escolheu as coisas loucas do mundo?

(1) Paulo está tratando dentro desse contexto a respeito da mensagem da cruz, uma mensagem altamente rejeitada por grande parte dos sábios, religiosos e autoridades de sua época (e também da nossa): “Certamente, a palavra da cruz é loucura para os que se perdem, mas para nós, que somos salvos, poder de Deus” (1 Coríntios 1:18). A mensagem de que Deus se fez homem, habitou entre nós e morreu na cruz para tirar os nossos pecados era uma loucura e um escândalo para muitos, principalmente para os judeus e gregos que viam a cruz como uma completa derrota.

(2) As pessoas queriam buscar em sua própria sabedoria e ciência as respostas para as questões da vida, no entanto, infelizmente, em sua busca se distanciaram de Deus, pois a sabedoria humana por si só não faz o homem se aproximar de Deus. Essa sabedoria humana não é capaz de levar o homem para mais perto de Deus, antes, é capaz apenas de fazer o contrário disso: “Porque tanto os judeus pedem sinais, como os gregos buscam sabedoria; mas nós pregamos a Cristo crucificado, escândalo para os judeus, loucura para os gentios” (1 Coríntios 1:22-23).

(3) Tudo isso leva os servos de Deus a serem considerados pelo mundo como loucos e fracos. É aqui que entra a fala de Paulo a respeito de um Deus que escolheu as coisas loucas do mundo e as fracas para envergonhar os fortes e sábios: “pelo contrário, Deus escolheu as coisas loucas do mundo para envergonhar os sábios e escolheu as coisas fracas do mundo para envergonhar as fortes” (1 Coríntios 1:27). Aqueles que se exaltam e acham que seu entendimento é a verdade e desconsideram a vontade de Deus, são aqueles que se acham fortes e sábios no mundo. No entanto, Deus os envergonha quando faz uma grande obra através daqueles que Ele chama e que são humildes, que reconhecem sua pequenez, sua dependência de Deus e que fazem grandes obras vindas de Deus não para sua própria glória, mas para a glória de Deus e com a força de Deus.

(4) Esse texto nos mostra um padrão na ação de Deus: Ele não age segundo a vontade dos homens, mas segundo Sua própria vontade. Na época de Jesus nem mesmo o Seu próprio povo conseguiu reconhecê-Lo como o Salvador prometido (João 1:11). Isso porque eles é que queriam determinar como seria o Salvador! Queriam um libertador político forte, guerreiro, que destruísse o império Romano (um novo Davi). Mas Deus mandou um filho de um carpinteiro, pobre, que detestava guerras e que estava disposto a morrer numa cruz. O que eles acharam? Loucura! Deus não faria isso! Essa loucura também foi atribuída aos discípulos de Cristo que continuaram o Seu ministério de proclamação da Palavra. Nós é que somos agora os loucos e fracos diante da sociedade!
Deus escolheu as coisas loucas do mundo sim

(5) Mas é assim que Deus age! Ele usa os rejeitados, os que não tem nada em si mesmos a oferecer, aqueles que são considerados pelo mundo como loucos, bitolados e fracos por seguirem as palavras de um outro “louco”, um tal de Jesus de Nazaré. Que praticam as Suas palavras à risca, que O adoram e que dizem não ao que o mundo oferece! Nós somos os loucos e fracos que Deus escolheu para envergonhar este mundo! Para proclamarmos a “loucura” da cruz! E fazemos isso com muito carinho, pois, na verdade, sabemos quem são os verdadeiros fortes e os verdadeiros fracos na visão verdadeira, a visão de Deus! Essa “loucura” que atribuem a Deus e aos seus servos é muito mais sábia que a sabedoria do mundo: “Porque a loucura de Deus é mais sábia do que os homens; e a fraqueza de Deus é mais forte do que os homens” (1 Coríntios 1:25).

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Onde está na Bíblia que Jesus tinha 33 anos de idade quando morreu?

Você pergunta: Desde que me entendo por gente ouço fala que Jesus tinha 33 anos de idade quando morreu. Por esses tempos tenho tido mais desejo de conhecer a fundo a Palavra de Deus e procurei saber onde teria esse versículo com essa idade de Cristo, mas não encontrei. Jesus tinha mesmo essa idade quando morreu? Onde podemos encontrar esses detalhes na Bíblia Sagrada?

Caro leitor, essa é uma dúvida bem curiosa e vai nos ajudar a entender a importância de um estudo amplo da Bíblia, juntando fatos para se chegar a conclusões que nem sempre estão relatadas de forma tão explicita na Bíblia, como nesse caso verificarmos se Jesus tinha 33 anos de idade quando morreu. Vejamos:


Jesus tinha 33 anos de idade quando morreu?

(1) Se você procurar um verso na Bíblia dizendo que Jesus tinha 33 anos de idade quando morreu não irá encontrar. Nenhum dos evangelistas que narraram a história de Jesus se preocupou em registrar essa informação. São poucos os registros descrevendo fatos relacionados a idade de Cristo. Somente Lucas se preocupou em registrar algumas idades de Jesus: temos um registro de um fato quando Jesus tinha doze anos (Lucas 2:42) e outro registro do início do ministério de Jesus aos 30 anos de idade (Lucas 3:23).

(2) Sendo assim, não havendo menção da idade de Cristo quando morreu, por que as pessoas afirmam que Jesus tinha 33 anos de idade quando morreu? A resposta está em uma combinação de análises de passagens de dois dos evangelhos (Lucas e João). Em Lucas 3:23 nos é relatado a idade com que Jesus inicia seu ministério: “Ora, tinha Jesus cerca de trinta anos ao começar o seu ministério…” (Lucas 3:23). Somado a essa menção, temos no livro de João a menção de quatro festas da páscoa após o início do ministério de Jesus (João 2:13-23; João 5:1; João 6:4) e a última páscoa quando ele foi crucificado. Sabemos que a páscoa dos judeus era realizada anualmente no mês de Abibe ou Nisã (Êxodo 34:18).

(3) Logo, somando essas duas evidências, podemos chegar na idade de 33 anos. Se considerarmos que essa primeira páscoa citada por João (João 2:13-23) foi quando Jesus tinha 30 anos de idade, logo, com 31 anos foi a segunda páscoa citada (João 5:1), com 32 anos a terceira páscoa citada (João 6:4) e com 33 anos a páscoa em que ele foi crucificado. Sendo assim, parece razoável crer que Jesus tinha realmente por volta de 33 anos e alguns meses quando foi crucificado. Só não conseguimos precisar mais essa data porque a Bíblia não relata a data de nascimento de Jesus.

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Deus ainda fala hoje em dia com as pessoas através de sonhos?
Você pergunta:Já têm umas duas semanas que estou sonhando que estou separando do meu marido. Nos últimos sonhos eu ainda quebrava as nossas alianças em pedaços com muita violência. Seria isso um aviso de Deus para minha vida? Deus ainda fala com seus servos através dos sonhos?

Cara leitora, o campo dos sonhos é um dos mais misteriosos e fascinantes que existe. No campo da ciência, mesmo os cientistas especialistas em estudos da mente, mais especificamente os que estudam a oneirologia (ciência que estuda os sonhos), divergem em muito a respeito do porque sonhamos e o que esses sonhos significam.



No campo espiritual, os cristãos logo são apresentados na Bíblia Sagrada a diversos personagens que sonharam e que receberam de Deus mensagens e profecias através de seus sonhos. Um Exemplo bíblico clássico do falar de Deus por sonhos foi José do Egito, que sonhou sobre acontecimentos que ocorreriam muitos anos mais tarde em sua vida e da sua família (Gn 37.6-10). Talvez por isso muitos cristãos fiquem desesperados quando têm algum sonho mais estranho, achando logo que Deus está falando algo a eles.

Baseado nas dificuldades de compreendermos bem a questão dos sonhos e do falar de Deus através deles, creio que seja necessário que façamos algumas considerações para que possamos ter um pensamento equilibrado a respeito dos sonhos:

(1) É bastante claro na Bíblia Sagrada que Deus falou muitas vezes a muitas pessoas através de sonhos (José do Egito, Daniel, Ezequiel, João, etc.). Não vejo na Bíblia qualquer indicativo de que Deus não possa mais falar algo hoje em dia para alguém através de sonhos. É claro que cremos que a revelação de Deus infalível é a Bíblia Sagrada, ou seja, não existem mais sonhos com o “status” de revelação infalível como vemos na Bíblia como, por exemplo, no caso de Daniel (Daniel 7)

(2) Deve-se ter em mente que quando Deus falou em sonhos na Bíblia Sagrada foi sempre de forma especifica, com objetivos específicos e através de pessoas escolhidas. Não temos a menção de Deus falando com todo mundo através de todos os sonhos e de forma banalizada. Assim, Deus falar através de sonhos era uma exceção e não uma regra. Não acontecia o tempo todo, mas em situações especiais.

(3) Dessa forma, a maioria dos sonhos são apenas criações de nossa mente sem qualquer sentido ligado ao falar de Deus. Nossa mente pode usar nossos medos, estresses, dores, ansiedades, desejos, experiências, traumas, etc. e criar sonhos dos mais diversos (isso a ciência já conseguiu provar). Assim, nem sempre devemos dar muita importância para os sonhos que sonhamos. A maioria deles não tem qualquer ligação com mensagens de Deus ou com acontecimentos proféticos.

(4) Na hipótese de você acreditar que Deus possa estar falando algo com você através dos sonhos, creio que o que Ele está “falando” deva estar dentro da revelação maior que é a própria palavra Dele, a Bíblia. O melhor a fazer e refletir e meditar em tudo aquilo que se sonhou, sem desespero. Se conseguir achar algum significado, aplique em sua vida. Se não conseguir, apenas descanse no cuidado de Deus.

(5) Existem ainda aqueles sonhos que não fazem o menor sentido. Ou seja, não conseguimos atribuir qualquer significado a eles. Nesse caso, o melhor é não ficar impressionado, mas entregar toda a situação ao Senhor. Isso porque Deus não é um Deus de confusão (1 Co 14.33). Se algo vier Dele para você, seja através de sonhos ou de outra forma, Ele te fará entender aquilo que é para se entender no tempo certo. Não há motivo para entrar em pânico. Descanse em Deus.

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Ter amigos não cristãos prejudica a vida do cristão?


#VocêPergunta: Ter amigos descrentes sem ter um propósito de ajudá-los a conhecer a Deus é certo? Isso pode prejudicar minha vida com Deus?

Cara leitora, infelizmente muitos crentes têm proclamado por aí o “isolacionismo”, ou seja, que os crentes devem isolar-se para poder conseguir viver uma vida santa e que agrada a Deus. Esse isolamento é claramente visto quando olhamos para a vida de alguns crentes e vemos que eles têm apenas amigos cristãos que participam do mesmo grupo que eles, ou que se aproximam de pessoas com o único intuito de pregar o evangelho a elas, e só!

Creio que isolar-se é contrário ao que a Bíblia diz, já que somos luz do mundo. Veja como Cristo definiu o discípulo: “Vocês são a luz para o mundo. Não se pode esconder uma cidade construída sobre um monte. Ninguém acende uma lamparina para colocá-la debaixo de um cesto. Pelo contrário, ela é colocada no lugar próprio para que ilumine todos os que estão na casa” (Mt 5. 14-15 – NTLH). Assim, o cristão deve ter contato com as pessoas descrentes para iluminá-las com suas boas atitudes e com a proclamação do Evangelho. O que ele não deve é moldar-se ao mundo. Jesus deu bons exemplos a respeito disso, pois teve amizade com todo tipo de gente descrente em sua sociedade. Porém, Jesus sempre influenciava as pessoas com o poder do evangelho que vivia.

Sou super contrário a aproximar-se de pessoas com o único intuito de pregar o evangelho a elas. Creio que pregar o evangelho às pessoas é algo que surge naturalmente quando amamos as pessoas e nos relacionamos com elas sem preconceitos e com verdade. Aproximar-se de pessoas só pra falar a elas a respeito do evangelho soa como atitude de interesseiros e não de cristãos que querem demonstrar o amor de Deus em seus relacionamentos.

Isso significa, então, que tenho que me relacionar fraternalmente com todo tipo de pessoa?

Não! Não devemos ter preconceitos, mas devemos ter cuidado com as amizades. Isso significa que devemos sim estar abertos às amizades, mas não significa que todo tipo de amizades será boa para o cristão. Existem amizades que podem ser muito prejudiciais à nossa vida e que devem ser evitadas ou muito bem avaliadas. A Bíblia nos aconselha: “Bem-aventurado o homem que não anda no conselho dos ímpios, não se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores.” (Sl 1. 1). Existem alguns tipos de amizades que não nos farão bem. No entanto, isso não significa que devemos rejeitar 100% da amizade de quem não é crente. Significa que devemos ser cuidadosos.

Cara, leitora, para finalizar, acho que você só pode ser prejudicada de alguma forma se não estiver bem firmada em sua fé e convicções. Se você tem uma fé bem firmada, ter amizades com pessoas de diferentes credos será uma oportunidade de evangelizá-las e também de curtir a amizade delas sem medo algum. Deus não deseja que nos isolemos para viver o cristianismo, deseja que nos aproximemos das pessoas, mesmo as mais diferentes de nós, para sermos luz.

E tem outra coisa: religião não define caráter. Tenha amizades sinceras mesmo que as pessoas sejam diferentes de você. Isso enriquece a vida, é saudável e agradável diante de Deus.

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5 coisas que você NÃO deve fazer quando for visitar uma pessoa doente

Visitar uma pessoa doente e levar conforto é algo que deve fazer parte da vida do cristão. Jesus valorizou muito esse trabalho importante que devemos fazer (Mateus 25:36). Mas sabemos que esse não é um trabalho simples. Visitar uma pessoa enferma, ainda mais quando a enfermidade é mais grave ou mesmo quando a pessoa está extremamente debilitada, é algo que requer certos cuidados.

A maioria das pessoas fica se perguntando: o que devo dizer ao enfermo? Como devo tratá-lo? Como devo me portar diante dele? Quando tempo devo permanecer visitando? O que não devo dizer de forma nenhuma? E foi exatamente para ajudar a todos que desejam ser visitadores e abençoadores de pessoas enfermas que quero deixar alguma dicas preciosas abaixo:


O que NÃO fazer quando for visitar uma pessoa doente?
(1) Não chegue sem avisar

A enfermidade muda a vida e a rotina da pessoa enferma e da família. Por isso, se você desejar visitar um enfermo que esteja em casa, faça contato antes para combinar o horário da visita. É importante também informar o tempo da sua visita. Como visitas para pessoas enfermas não devem ser longas, já informe ou a pessoa ou um parente de que irá fazer uma visita rápida. Isso deixa todos mais tranquilos para receber a sua visita. Se a visita for em um hospital também é importante comunicar a família e verificar a rotina de visitas e o tempo de visitação. Os hospitais costumam limitar a entrada de pessoas dependendo do tipo de internação em que a pessoa está. Nas visitas em hospitais também não seja longo em sua visita a menos que a família peça para você permanecer mais tempo. Lembre-se que o horário de visitação tem como objetivo principal atender a família e amigos próximos do enfermo.
(2) Não faça pregações e orações longas

Nós que somos crentes gostamos de deixar um texto bíblico ou mesmo uma oração quando visitamos um enfermo. Se você optar por deixar uma mensagem bíblica e orar pelo doente, seja objetivo. O leito da doença não é o local propício para deixar uma meditação de 50 minutos e nem uma oração gigante mais de meia hora. Quando visitamos uma pessoa enferma nunca sabemos como vamos realmente encontrá-la, se bem ou se mal. Por isso, é sempre importante se preparar antes. Já faça uma pequena pré-seleção de alguns textos bíblicos que você pode usar e que sejam de fácil entendimento, a fim de trazer conforto através da palavra do Senhor. Pense também no que vai dizer em sua oração para que não faça uma oração que desanime ainda mais a pessoa.

(3) Evite tocar em assuntos negativos

Conheci uma pessoa que um dia estava visitando uma pessoa com câncer. Tal foi a minha surpresa que ela começou a comentar com a doente que visitávamos que havia acabado de falecer um amigo com a mesma doença dela, da mesma forma que ela estava agora. Não preciso nem dizer que foi um grande mal-estar. Essa pessoa trouxe ainda mais ansiedade para a doente. Evite ao máximo falar de coisas negativas. A pessoa já sabe que está doente. Leve sempre uma palavra positiva, de incentivo, de ânimo.
(4) Não faça “profecias” de cura

Uma amiga minha certa vez ficou gravemente doente. Saiu do hospital e estava fazendo o tratamento em casa. De repente, sem um aviso prévio, aparece um pastor de uma determinada igreja, enviado por uma pessoa que não pediu a autorização nem da família nem da enferma, chegou ungindo-a e “profetizando” a cura e a melhora dela. Não faça isso! Nenhum de nós tem poder para prometer cura. Prometa orar pela pessoa, jejuar pela vida dela, mas nunca prometa o que só Deus pode fazer. Isso trará ainda mais dor a pessoa se ela piorar. Essa minha amiga infelizmente piorou muito e veio a falecer semanas mais tarde.
(5) Quando visitar alguém do sexo oposto tome alguns cuidados

Se você é homem e vai visitar uma mulher ou se é mulher e vai visitar um homem enfermo é sempre algo muito positivo que você verifique se terá mais alguém junto ali na visita, a fim de não causar constrangimento ao enfermo. Sabemos que em hospitais, às vezes, é necessário ficar com roupas especiais que podem causar constrangimento. Ou mesmo a pessoa mais a vontade em casa pode se sentir desconfortável em ficar sozinho ou sozinha com alguém do sexo oposto. Se não tiver ali mais alguém da família, que possa acompanhar a visita, tente levar mais alguém com você a fim de que esse tipo de constrangimento não ocorra. Se possível uma pessoa do mesmo sexo do enfermo.
(6) DICA BÔNUS: Prepare-se com seriedade

Se você ama esse ministério de visitar pessoas doentes ou outros tipos de pessoas que sofrem, é sempre importante se preparar de forma mais profunda, a fim de buscar fazer um trabalho com maior qualidade. E para isso te convido a conhecer nosso material para te preparar melhor para visitar e consolar pessoas Acesse aqui mais detalhes sobre o material de capelania que tem impactado dezenas de pessoas no bom desempenho desse lindo ministério. Se você pudesse escolher, de quem gostaria de receber uma visita, de quem vai te visitar de qualquer jeito ou de quem se prepara com muito amor para te levar uma visita positiva que te abençoe em sua recuperação? Faça visitas abençoadas! Quer se aprimorar mais nessa área? Clique aqui e veja mais detalhes.

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O que significa a mulher ser submissa ao marido?

Já vi grandes abusos acontecerem pela falta de entendimento das passagens bíblicas que orientam a respeito da mulher ser submissa ao seu marido. Alguns maridos usam o termo para submeter suas esposas a humilhações como se elas fossem uma espécie de escravas. Já ouvi histórias de maridos “cristãos” que faziam até exigências sexuais às suas esposas – contra a vontade delas – sob a alegação de que elas devem obediência plena a eles segundo está na Bíblia.

Existe também o lado das mulheres que simplesmente ignoram a ordem bíblica, ou mesmo preferem nem conhecer seu real significado, torcendo o nariz para essa tal de “submissão”, perdendo a bênção de compreender o que é ser submissa ao marido e colher as bênçãos que Deus traz a obediência a Sua vontade.


O que significa a mulher ser submissa ao marido?

O fato é que nenhuma ordem bíblica traz mal ao ser humano (é claro que se obedecidas de acordo com seu real significado). Assim, conhecer o real significado dessa expressão e colocá-la em prática será de grande bênção para o casal e para o lar. Vejamos, então, o que significa a mulher ser submissa ao marido:

A orientação do Senhor a respeito da mulher ser submissa ao marido está registrada em vários versículos na Bíblia (1 Pedro 3.1; 1 Pedro 3.5; Colossenses 3.18; Efésios 5.22; Efésios 5.24). Vou destacar aqui esse verso: “Como, porém, a igreja está sujeita a Cristo, assim também as mulheres sejam em tudo submissas ao seu marido.” (Efésios 5.24).

A comparação feita entre a submissão da igreja a Cristo e a mulher ser submissa ao marido é perfeita para explicar o que realmente significa essa submissão. Porventura, seria algo ruim, como igreja, estarmos submissos a Cristo? Não nos sentimos protegidos Nele, não sentimos prazer em fazer a Sua boa e perfeita vontade, em cooperar com Sua missão? Não confiamos na ação Dele e fazemos de tudo para agradá-Lo? Ele não é a nossa direção, nosso líder maior, nosso exemplo? Servir a Cristo não é uma das melhores satisfações que a Sua igreja pode viver? Não é uma bênção, ainda que possa haver tribulações envolvidas?

Pois bem, esse é o exemplo máximo de submissão que deve haver dentro do casamento! O marido, tal qual como Cristo diante de Sua igreja, deve ser o líder do lar. Deve ser amável, atencioso, respeitoso, abençoador, protetor, sustentador, aconselhador, etc, com sua submissa esposa. Essa é a missão que Deus deu ao homem dentro de seu lar, esse é o seu lugar. Qualquer atitude violenta ou não amorosa não cabe aqui. A Bíblia diz aos maridos: “Maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela” (Efésios 5.25). A pergunta que fica é: Qual esposa não se sentirá amavelmente impelida a ser submissa a um marido que a ama como Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela? Esse é o segredo da submissão bem sucedida!

A esposa deve tal qual como a igreja, se submeter à liderança do marido dentro do lar, cumprindo o propósito tão bem especificado em Gênesis 2.18: “Disse mais o SENHOR Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma auxiliadora que lhe seja idônea.”. A esposa deve ser uma amorosa auxiliadora, cooperando com a liderança – e missão – de seu marido para a edificação mutua. Lembrando que esse fato não faz da esposa maior nem menor que seu marido, pois ambos foram feitos à imagem e semelhança de Deus (Gn 1.27).

Partindo agora para uma pequena análise do termo “submissa” empregado na Bíblia, vemos que a palavra grega usada é “hupotasso” e é formada por duas outras: “hupo”, que significa “sob”, e “tasso”, que significa “colocar em ordem, organizar”. A expressão completa significa algo como “estar sob a liderança de alguém que organiza, de um líder”. Assim, até na aplicação da palavra, o marido é reconhecidamente identificado como o líder dentro do lar e a submissão da esposa uma realidade abençoada para o bom andamento do relacionamento e do lar. O termo não sugere uma relação de obediência cega e à força, mas de boa vontade, voluntariamente e para um bem comum.

O termo “hupotasso” também era usado como um termo militar grego que significava “organizar [divisões de tropa] numa forma militar sob o comando de um líder”. Em um uso não militar, era “uma atitude voluntária de ceder, cooperar, assumir responsabilidade, e levar um carga”.

Assim, a submissão bíblica da mulher nada tem a ver com inferioridade e nem com o homem ser o “bam-bam-bam” no relacionamento, tratando sua esposa como um objeto. Antes, significa cooperar mutuamente, cada um em seu papel para um bem comum, que é a edificação do lar e de cada um em amor. Dessa forma, deixo um desafio aos casais na aplicação bíblica da submissão:


“Esposas, sede submissas ao próprio marido, como convém no Senhor. Maridos, amai vossa esposa e não a trateis com amargura.” (Colossenses 3.18-19)

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5 motivos graves que levam Deus a detestar o carnaval

O que será que Deus pensa sobre o carnaval? Evidentemente, na época bíblica não tínhamos ainda o carnaval, por isso, não temos na Bíblia nada que fala especificamente dele. No entanto, temos alguns textos que podem nos ajudar a enxergar que Deus detesta o carnaval e outras festas parecidas com ele (festas essas que existiam já na antiguidade). Vamos verificar se esses são bons motivos para Deus detestá-lo e, consequentemente, nós também?


Motivos que fazem Deus detestar o carnaval
(1) Deus detesta o carnaval porque o que acontece nele não é edificante

A grande mídia que fatura alto com o carnaval faz questão de esconder o que realmente acontece nesses quatro dias de festa. O governo também tenta minimizar a questão com algumas políticas de saúde pública para diminuir o estrago (distribuição de camisinhas, por exemplo). Mas uma pesquisa rápida pela internet nos ajuda a verificar que o carnaval é uma das épocas onde existem mais estupros, mais acidentes por embriaguez ao volante, mais mortes nas estradas, mais assédios, mais gravidez indesejada, mais doenças sexualmente transmissíveis, mais abusos de todo tipo concentrados em poucos dias, etc. Tudo isso nos indica claramente que o carnaval é a festa dos excessos e a festa onde Deus e Sua vontade são colocados de lado. Tudo isso, além de custar caríssimo aos cofres públicos, também custa caríssimo à vida das pessoas. Como Deus pode amar algo assim? Como Deus pode aprovar tal busca por uma alegria destruidora que nem pode ser chamada de alegria?

Leia também: 3 segredos bíblicos para ser feliz em qualquer situação

Deus, na época do profeta Isaías, chamou a atenção de seu povo por algo parecido com o carnaval e que fazia parte da vida das pessoas: “Ai dos que se levantam pela manhã e seguem a bebedice e continuam até alta noite, até que o vinho os esquenta! Liras e harpas, tamboris e flautas e vinho há nos seus banquetes; porém não consideram os feitos do SENHOR, nem olham para as obras das suas mãos” (Isaías 5:11-12)
(2) Deus detesta o carnaval porque nele as pessoas são mais amigas dos prazeres do que amigas de Deus

Existem prazeres em nossa vida que não são pecado. Mas no carnaval o grande foco é para os prazeres pecaminosos. Dentre eles podemos citar claramente a sexualidade aflorada e fora de controle, a lascívia, as bebedeiras insanas, e a busca da alegria nos prazeres e não em Deus. Isso faz Deus detestar o carnaval. A palavra do Senhor nos alerta que esse tipo de comportamento seria muito comum nos tempos do fim: “Sabe, porém, isto: nos últimos dias, sobrevirão tempos difíceis, pois os homens serão egoístas, avarentos, jactanciosos, arrogantes, blasfemadores, desobedientes aos pais, ingratos, irreverentes (…) traidores, atrevidos, enfatuados, mais amigos dos prazeres que amigos de Deus… (2 Timóteo 3:1-4). Isso demonstra claramente o espírito do carnaval atual: amizade com o mundo e distância de Deus e de Sua vontade.

(3) Deus detesta o carnaval porque nele não existe espaço para Ele

A Bíblia nos mostra que Deus não é um Deus carrancudo e que não gosta de festas. Pelo contrário, nas leis do Antigo Testamento existiam diversas festas obrigatórias e, algumas, inclusive, que duravam até sete dias: “Fala aos filhos de Israel e dize-lhes: As festas fixas do SENHOR, que proclamareis, serão santas convocações; são estas as minhas festas” (Levítico 23:2). A grande diferença é que as festas de Deus têm foco na edificação do relacionamento de Deus com Seu povo. Elas não têm foco no pecado e no erro. As festas do Senhor são festas de alegria e gratidão focadas em Deus e não em coisas. Nelas havia culto ao Senhor, Deus era o centro delas. Já na festa do carnaval Deus é “expulso” pelos homens, não há espaço para Ele. E se Deus não é bem-vindo é porque a festa não é boa e não conduz à verdadeira alegria: “Nada há melhor para o homem do que comer, beber e fazer que a sua alma goze o bem do seu trabalho. No entanto, vi também que isto vem da mão de Deus, pois, separado deste, quem pode comer ou quem pode alegrar-se?” (Eclesiastes 2:24-25).
(4) Deus detesta o carnaval porque é um perigo para as pessoas

Mas é só uma festinha comum, sem maldades, da nossa cultura! Muitos argumentam isso para participar do carnaval. Porém, a palavra do Senhor é bastante clara sobre o risco de participar de coisas que têm potencial de nos causar males: “Pode alguém colocar fogo no peito sem queimar a roupa?” (Provérbio 6:27 – NVI). Em outras palavras, como alguém pode passar por dentro do esgoto sem que se suje? Por mais cuidados que se possa tomar, o risco é muito grande. Nossa natureza humana pecaminosa é pendida para o erro, por isso, participar do carnaval (mesmo que com boas intenções) representa um erro. A Palavra nos ensina claramente: “Quem anda com os sábios será sábio, mas o companheiro dos insensatos se tornará mau” (Provérbios 13:20).Certamente não temos verdadeiros sábios desfrutando daquilo que o carnaval oferece. Os sábios estão onde Deus está e não onde Deus não se agrada de estar.
(5) Deus detesta o carnaval porque aquilo que se canta não O agrada

Carnaval sem música não existe, não é verdade? E você já reparou naquilo que se canta no carnaval? Já reparou nas letras das músicas que fazem os foliões se alegrarem durante os dias da festa? Em sua maioria músicas que exaltam a sensualidade, promiscuidade, lascívia e outras coisas que de forma alguma edificam, que de forma alguma exaltam a Deus e a vontade Dele para as nossas vidas. Como eu posso cantar essas músicas, me alegrar com elas, fazer delas algo positivo em minha vida? Impossível! Aquilo que se canta no carnaval, em sua maioria, violenta os desejos de Deus contidos em Sua palavra, ignorando-os completamente ou até zombando deles, o que faz o Senhor detestar o carnaval e suas músicas.

Será que é possível, com as músicas típicas de carnaval, cumprir o que Deus deseja de nós neste texto?: “E não vos embriagueis com vinho, no qual há dissolução, mas enchei-vos do Espírito, falando entre vós com salmos, entoando e louvando de coração ao Senhor com hinos e cânticos espirituais, dando sempre graças por tudo a nosso Deus e Pai, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo…” (Efésios 5:18-20).

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TIBIEZA


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Uma vida morna é um desprazer para a Deus; ele deseja que sejamos fervorosos no espírito. Deus está satisfeito conosco quando somos pedras vivas, mas não quando somos formais e mornos. Um estado de mornidão é um estado perigoso. Uma coisa muito perigosa sobre isso é que, geralmente, quando uma pessoa está morna, ela não sabe que é morna. Se um homem está doente e não sabe que é doente, ele está em grande perigo de vida, porque não é de todo provável que ele tome o devido cuidado de si mesmo. Então, quanto ao homem que é frio e formal, mas acha que é espiritual e cheio de amor não é de se esperar que faça alguma coisa para a melhoria de sua condição espiritual.
Eles estão espiritualmente mortos, mas não estão conscientes disso. Os cristãos de Laodiceia eram mornos, mas se achavam ricos e abastados, e que não tinham qualquer necessidade.
Agora vou lhe dizer alguns sintomas da tibieza; assim você poderá saber se é este o seu estado.
Primeiro. Um tipo de sentimento duvidoso ou incerto se você está bem com Deus, juntamente com uma falta de vontade de se examinar interiormente por medo do que você está desejando. Ser cheio do Espírito Santo nos dá a plenitude de certeza.
Segundo. Se quando você testemunha ser salvo, santificado e preparado para a vinda de Jesus, o seu coração não consegue dizer amém e deseja em sua alma que tivesse um pouco mais de certeza do que aquilo que os seus lábios dizem ser verdade; você não é tão espiritual quanto deve ser. Quando estamos cheios do Espírito, nossas almas estão seguras e satisfeitas.
Em terceiro lugar. Caminhando dia após dia na mesma rotina de vida, tendo como certo que você está no trabalho que o Senhor quer que você faça, e não buscando sinceramente conhecer a sua vontade. Aqueles que são espirituais não podem ficar satisfeitos sem um conhecimento definitivo da vontade de Deus. Se você estiver indo bem sem qualquer conhecimento real e positivo da vontade de Deus e não procura conhecê-la, com certeza você está morno.
Quarto. Se quando sua rotina de vida é de alguma forma interrompida, você fica insatisfeito e murmura, se você não gosta de ser movido do seu velho modo de vida, mas você deseja ser deixado em paz, é evidente que você escolheu seu próprio caminho e que Deus não está dirigindo seus passos.
Quinto. Se quando você é chamado para ajudar a um vizinho ou um doente ou até mesmo um inimigo, você encontra uma relutância para ir e muitas vezes há um retorno de sua mente para seus próprios interesses, você está, pelo que parece, olhando somente os seus próprios interesses, e não os de outros. A Bíblia nos diz para atendermos às necessidade de outras pessoas. Se você não age assim, é porque você é egoísta. Aqueles que são espirituais têm tempo para ajudar os outros e o fazem de bom grado.

Sexto. Se lhe fosse perguntado se você está fazendo o trabalho que você está fazendo agora, apenas para a glória de Deus, e você se vê obrigado a responder que não teve qualquer pensamento em particular sobre isso, mas supôs que isto pouco importava para o Senhor, isso certamente mostra descaso, indiferença, mornidão.
Sétimo. Se você é indiferente e alheio a fazer progresso espiritual, se não está desejando e sinceramente buscando mais de Deus, se não está se esforçando para ser mais manso e humilde, para ser mais gentil e paciente, se é descuidado para tolerar atos de egoísmo, de impaciência, crueldade e aspereza, certamente você está morno.
Oitavo. Deixar de ler a Bíblia e orar em secreto, tendo maior fervor na oração pública do que na oração secreta; manifestando mais exterior do que internamente, a piedade real; testemunhando ou pregando além do verdadeiro padrão de vida, estas também são evidências de tibieza. Um homem pode se tornar entusiasmado em oração, testemunho, ou sermão, e pensar que ele está fazendo um grande avanço, mas se ele não fizer jus a cada palavra que ele fala, ele está perdendo em vez de estar ganhando, porque não está andando na luz.

A tibieza é muito repugnante para Deus. Ele a reprova. Não fazer qualquer profissão de amor a Deus, não é tão vergonhoso para ele como professar amá-lo e ser morno. Deus quer todo o seu coração. Se ele não puder ter todo, ele não terá nenhum. Ele deseja fervor, ardente amor. Amá-lo apenas parcialmente, e não completamente, faz parecer como se ele fosse digno apenas de um amor indiferente. Isto nivela todas as demais coisas a Deus.
Depois que o médico identifica os sintomas e pronuncia a doença, então ele prescreve o remédio. Graças a Deus, há um remédio infalível para a tibieza. De fato, uma grama de prevenção vale um quilo de cura. Arrependam-se, e pratiquem as primeiras obras. Venha a Deus e compre dele o ouro refinado no fogo. Exercite-se nas coisas espirituais se ainda houver amor em seu coração. Lance fora tudo o que estiver lhe desorientando. Force o seu caminhar através de Deus, apesar da sequidão e mornidão. Mova a sua alma. Dê a si mesmo a profunda meditação sobre o grande amor de Deus por você. Ore com fervor e fé. Consagre-se a toda a vontade de Deus. Se o seu caso não é sem esperança – e certamente não é – isso vai efetuar a cura.
Tradução e adaptação feitas pelo Pr Silvio Dutra, de um texto de James Orr, em domínio público.

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Pornografia: 5 verdades que a maioria dos homens cristãos não sabem sobre ela

A pornografia é um grande mal na vida de homens e mulheres, porém, sabemos, ela é muito mais direcionada aos homens devido a própria natureza masculina bastante visual e bastante apetitosa para o sexo. A indústria pornográfica sabe muito bem disso e produz materiais na medida para atrair e manter homens na pornografia. Talvez você que está lendo este artigo esteja agora passando por problemas nessa área ou talvez já passou por vícios sérios que te mantiveram nesse terrível mundo pornográfico, mas tem se mantido longe dele. De qualquer forma, todo homem deve saber dessas cinco verdades sobre a pornografia. Isso vai ajudá-lo a tomar uma posição de forma mais racional e manter-se bem longe dela.


Cinco verdades sobre a pornografia
(1) A pornografia mata a capacidade do homem de amar de verdade uma mulher

Homens que estão entregues à pornografia têm, dia após dia, a sua capacidade de amar de verdade uma mulher totalmente destruída. Isso acontece porque a pornografia, na mente do homem, transforma a mulher em um objeto usável e descartável. Para saciar o desejo pecaminoso de domínio do homem, o desejo pervertido de usar o sexo de forma totalmente egoísta, a indústria que produz esse material transforma a mulher em um lixo. Isso faz com que os homens que consomem esse tipo de material tragam para dentro de si essa visão distorcida. Dessa forma, eles têm sua capacidade de amar destruída, pois o olhar para uma mulher sempre vem carregado de malícia e menosprezo, ainda que finjam que não é dessa forma. Como amar de verdade alguém que em sua visão é apenas um objetivo de satisfação?

Leia também: 5 conselhos para homens casados que veem pornografia
(2) A pornografia destrói a capacidade de ter relacionamentos fraternos com outras mulheres

Homens que veem pornografia com regularidade são sugestionados pelos próprios conteúdos daquilo que assistem, a olhar as mulheres com um olhar impuro. Dessa forma, a sua capacidade de se relacionar fraternamente com mulheres, com mulheres da sua família, do seu local de trabalho, da sua vizinhança, por exemplo, acaba sendo destruída ou diminuída em muito. O olhar do consumidor de pornografia para as mulheres sempre será um olhar doentiamente sexual. E isso será perturbador para ele. Já atendi casos de crentes extremamente desequilibrados por não conseguirem olhar nem mesmo para suas irmãs com um olhar fraterno. Até mesmo para uma irmã de sangue o olhar sexual aparecia, fruto do doutrinamento que os conteúdos pornográficos criaram nessa mente.

(3) A pornografia paralisa seu crescimento cristão

Quando lemos a Palavra do Senhor e vemos que Deus quer que sejamos santos como Ele é santo, que o pecado faz separação entre o pecador e Deus, que o pecado gera a morte, vemos claramente que quando um cristão está imerso na pornografia sua vida como cristão fica paralisada e, na grande maioria dos casos, vai para trás. Isso acontece porque a pornografia leva o homem para a lama do pecado. O homem cristão passa a ter conflitos com o que diz a Palavra do Senhor, com o que o seu coração fala e com o seu desejo sexual descontrolado. Isso gera uma paralisia terrível que faz muitos abandonarem a obra de Deus, a vida de oração e até mesmo a leitura bíblica. E com isso um abismo chama outro abismo e existe muita destruição na vida espiritual dessa pessoa.

Leia também: 10 segredos para vencer o vício da pornografia e masturbação
(4) A pornografia destrói os relacionamentos sexuais que você tem ou virá a ter

As mulheres dos materiais pornográficos são personagens criadas para dar tudo aquilo que o homem pecaminoso, sem escrúpulos deseja. O grande problema é que o homem consumidor de pornografia deseja de todo o coração encontrar (somente para satisfazer seus desejos, é claro) mulheres como a dos materiais pornográficos. E não é novidade para ninguém que ele não as encontrará, pois, as mulheres reais não são daquela forma. Isso irá frustrar o homem e, claro, frustrar a parceira, além da alta chance de isso acabar com o casamento. As expectativas que os materiais pornográficos criam (de forma ilusória) na mente do homem não podem se concretizar na vida real. Resultado? O homem precisará buscar a satisfação que deseja e que não encontra na parceira, na pornografia ou mesmo na traição com “profissionais” do sexo. Isso gerará uma destruição da tão sonhada vida sexual abençoada dentro do casamento. Esse homem sempre precisará se satisfazer sozinho e nunca conseguirá gozar da bênção da relação sexual criada por Deus para ser desfrutada dentro do casamento de forma santa.
(5) A pornografia entulha a sua mente com um lixo difícil de ser retirado

Não é novidade para ninguém que é na nossa mente que as coisas acontecem. A pornografia acontece dentro da nossa mente. É lá que os produtores de conteúdo adulto querem colocar os seus produtos. Com isso, nossa mente vai se enchendo com uma quantidade imensa de imagens destrutivas que são acessadas sempre que o nosso coração deseja. Não é de se admirar que um lugar sujo logo fica contaminado, logo contamina também o que está próximo. É o que acontece com nossa mente. A sujeira da pornografia contamina nossas emoções, a forma como vemos o mundo, a nossa forma de pensar, os nossos sentimentos com relação a Deus. Esse lixo todo vai apodrecendo a nossa mente e, consequentemente, o nosso ser.

Leia também: 7 motivos por que a ponografia sempre te derrota
(6) A boa notícia: É possível uma reversão disso tudo

Como vimos nesse estudo, a pornografia é extremamente danosa para o ser humano. Para o homem cristão é ainda mais destrutiva. Porém, esse processo de destruição terrível pode ser parado e revertido. Não é um processo simples. Mas é um processo possível e necessário. E a solução está na distância da pornografia e na proximidade com Deus. Somente longe dela é possível retomar as virtudes dos relacionamentos amorosos ou fraternos, a visão correta das pessoas, principalmente as mulheres, não como objetos. As imagens entulhadas na mente tendem a ir desaparecendo quando você as substitui por outras mais belas e virtuosas. É um trabalho de muitos dias, mas que vale a pena. É um trabalho a ser realizado com a ajuda de Deus! Mas faça!

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5 dicas para descobrir seus dons espirituais para servir a Deus
A palavra de Deus nos ensina que Deus nos salva e nos prepara para a realização de boas obras: “Pois somos feitura dele, criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas” (Efésios 2:10). Para a realização dessas boas obras, Deus nos capacita de formas especiais e diversas para exercermos certos dons a fim de abençoarmos pessoas e também sermos abençoados por elas: “tendo, porém, diferentes dons segundo a graça que nos foi dada…” (Romanos 12:6). Mas muitas pessoas têm dificuldades de identificar seus dons espirituais e saber ao certo o que Deus lhes chamou a realizar na obra Dele. Neste estudo gostaria de dar algumas dicas preciosas para que cada um de nós saiba identificar as maneiras que Deus tem colocado diante de nós para o servimos.


Como descobrir meus dons espirituais?
Dica 1 – Você não precisa necessariamente saber exatamente seus dons espirituais para servir


É verdade que Deus nos capacita especialmente em alguma ou algumas áreas. Por exemplo, Deus capacita pessoas para pregar, para liderar, para louvar, fazer missões, etc. Porém, existem formas de servir a Deus e ao próximo que não dependem de dons especiais, mas, única e exclusivamente de exercermos o amor de Deus através de ações. Por exemplo, você não precisa ter um dom especial para orar pelas pessoas. Não precisa ter um dom especial para contribuir com a obra, para ofertar aos pobres, para visitar os enfermos, etc. Assim, não saber ao certo os nossos dons espirituais não é um motivo para não servirmos a Deus e ao próximo, para nos acomodar. Sirva com o que você pode naquele momento.
Dica 2 – O que faz o seu coração bater mais forte?


Saber quais são seus dons espirituais têm muito a ver com a observação. O que você sente prazer de fazer na obra de Deus? O que faz o seu coração bater mais forte, que te traz motivação, ânimo, alegria? Eu, por exemplo, sempre fui muito tímido, mas tinha um grande prazer e alegria de ensinar as pessoas sobre a palavra de Deus, de dar respostas a elas, de esclarecer pontos difíceis da Bíblia. Logo percebi que meu dom era nessa área do ensino das Escrituras Sagradas. Olhe para você mesmo, tente identificar algo pelo qual o seu coração pulsa mais forte. Quando achar, esse provavelmente deve ser o seu chamado especial de Deus. Deu costuma nos dar muita paixão na realização daquilo que é o nosso dom espiritual.
Dica 3 – Em que áreas Deus tem te dado oportunidade de servir?


Quando eu descobri que gostava muito de ensinar as pessoas, fiquei ao mesmo tempo alegre, mas também triste, pois eu era muito tímido. Como um tímido como eu poderia servir a Deus na área do ensino? Só de estar à frente falando para várias pessoas me dava tremedeira. Mas o que aconteceu foi que Deus começou a colocar oportunidades diante de mim. Primeiro foi enviando pessoas com as quais em conversava e sempre surgia o assunto de dúvidas sobre a Bíblia. Depois foi para pregar em um pequeno grupo de oração. Eu aceitei o desafio. Depois fui dar aulas para uma pequena classe de jovens na Escola Dominica. Eu aceitei. E assim Deus me moldou para exercer meu dom. Não foi do dia para noite, mas foi acontecendo aos poucos, naturalmente. Por isso, fique atendo às oportunidades. Deus abrirá portas para você exercer e aperfeiçoar seu dom, fique atendo quando elas aparecerem.
Dica 4 – O que as pessoas falam para você?


Após você ir aproveitando as oportunidades que Deus te dá, preste atenção no que as pessoas falam sobre você. Geralmente, a igreja sabe identificar o dom das pessoas. Ou seja, à medida que você se dispor, você perceberá que as pessoas perceberão que você faz determinadas coisas muito bem e te falarão. Isso é uma forma muito boa de descobrir e ter certeza de que você está no caminho certo no exercício dos seus dons espirituais.
Dica 5 – Invista na vida com Deus


Uma das maneiras mais poderosas de saber os nossos dons espirituais e também exercê-los é termos uma vida com Deus fervorosa. Investir em ter muita comunhão com Deus faz com que o poder de Deus nos capacite cada vez mais para servi-Lo. Quando eu percebi que gostava muito de ensinar as pessoas, minha atitude foi de começar a orar mais e a ler muito mais a Bíblia, a comprar livros para aprender mais, a aperfeiçoar a minha forma de comunicação, participar mais da igreja. Isso ajudou em muito o melhor exercício do meu dom. Assim, comece investindo na vida espiritual e, assim que perceber algo pelo qual o seu coração arde, invista nessa área com fervor. Dessa forma Deus irá te usar muito mais e você sentirá a alegria de contribuir com a obra do Senhor, uma alegria única e fascinante!

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O que significa não tocar nos ungidos de Deus?

Você Pergunta: Ouvi ontem uma pregação de um pastor, onde ele dizia que os pastores e outros servos de Deus com autoridade, devem ser honrados porque são ungidos de Deus, e que quem critica pastores e servos de Deus está trazendo juízo para a própria vida, pois a Bíblia proíbe tocar nos ungidos de Deus. Mas como funciona isso, por exemplo, quando um pastor comete um erro? Ele não pode ser corrigido ou criticado?

Cara leitora, essa falsa doutrina de “não tocar nos ungidos de Deus” que você mencionou tem sido cada vez mais usada por muitos líderes de seitas que acham que são cristãs para manter as pessoas em uma espécie de cabresto onde não podem sequer questionar qualquer atitude desses líderes. Usam textos bíblicos, manipulando-os e se aproveitam do pouco conhecimento bíblico das pessoas para enganá-las. Vamos analisar essa questão biblicamente e verificar se discordar, criticar e até chamar a atenção de um pastor é algo condenado pela Bíblia.


Tocar nos ungidos de Deus. O que a Bíblia diz?

(1) O texto que normalmente é usado pelos pastores, apóstolos, bispos (e semelhantes) para dizer que não podem ser criticados de nenhuma forma é 1 Crônicas 16:21-22: “A ninguém permitiu que os oprimisse; antes, por amor deles, repreendeu a reis, dizendo: Não toqueis nos meus ungidos, nem maltrateis os meus profetas”. Nesse texto o rei Davi escreve um salmo de ações de graças pela volta da arca da Aliança para o meio do povo de Deus. A arca da aliança estava “perdida” desde a época dos juízes quando o povo se desviou do Senhor. Davi relembra as bênçãos de Deus e as promessas feitas a Abraão, Isaque e Jacó e como Deus os transformou em um grande povo. É nesse contexto que Davi menciona a proteção de Deus ao seu povo diante de reis tiranos que os queriam destruir. Observe que no texto citado acima, Deus repreende a reis que queriam “tocar” (fazer mal) a Seu povo e Seus profetas.

(2) Esse texto de nenhuma forma pode ser compreendido como uma repreensão de Deus para qualquer pessoa que critique, que discorde ou até que chame a atenção de algum pastor ou servo de Deus por algum motivo. Não é isso que o salmo escrito por Davi quer comunicar. O contexto nos mostra claramente que o objetivo de Davi foi demonstrar a proteção de Deus para aquele pequeno povo escolhido de Deus que estava se formando e que, naquele tempo, era peregrino. Esse é o significado de não tocar nos ungidos de Deus dentro do contexto bíblico.

(3) Inclusive, temos diversos exemplos bíblicos de servos de Deus sendo repreendidos por atos incorretos que praticaram. Por exemplo, o próprio Davi foi repreendido pelo profeta Natã por ter adulterado com Bate-Seba e ter matado Urias (2 Samuel 12:1-14). Temos ainda outros exemplos, como o apóstolo Paulo repreendendo a grande apóstolo Pedro diante de todos por causa de um comportamento errado dele: “Quando, porém, vi que não procediam corretamente segundo a verdade do evangelho, disse a Cefas, na presença de todos: se, sendo tu judeu, vives como gentio e não como judeu, por que obrigas os gentios a viverem como judeus?” (Galátas 2:14).

(4) Assim, fica evidente que a Bíblia não oferece uma blindagem anticrítica a nenhum servo de Deus. É evidente que todo servo de Deus merece respeito, que merece ser honrado pelo trabalho que faz a Deus e ao próximo, porém, deve sempre estar aberto a críticas construtivas, deve assumir seus erros quando os comete e até mesmo deve aprender a abençoar os inimigos que criticam maldosamente assim como Jesus ensinou (Mateus 5:44). Não existe qualquer “maldição” de Deus colocada sobre as pessoas que de alguma forma questionam líderes. Infelizmente essa questão de não tocar nos ungidos de Deus tem sido usada para encobrir muito safadeza por esse mundo afora.
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A minha graça te basta: O que significa essa frase que Deus disse a Paulo?


Você Pergunta: Em minha leitura do livro de 2 Coríntios, me deparei com o registro do apóstolo Paulo orando a Deus para que retirasse dele o espinho na carne e fiquei surpreso com a resposta de Deus a Paulo, dizendo: a minha graça te basta. Eu gostaria de entender melhor o que Deus queria dizer com isso. Paulo não deveria orar mais, deveria desistir de orar por aquele pedido?

Caro leitor, vamos fazer uma análise desse texto buscando compreender em mais detalhes porque Deus disse a minha graça te basta para Paulo.


Por que Deus disse a minha graça te basta a Paulo?

(1) Toda essa questão com Paulo aconteceu porque ele teve uma visão incrível a respeito de coisas grandiosas de Deus: “Conheço um homem em Cristo que, há catorze anos, foi arrebatado até ao terceiro céu (se no corpo ou fora do corpo, não sei, Deus o sabe)”. Essas visões foram tão grandiosas e incríveis (2 Coríntios 12: 4) que para que não houvesse da parte dele qualquer glória sobre isso que lhe foi permitido ver, foi colocado nele um espinho na carne: “E, para que não me ensoberbecesse com a grandeza das revelações, foi-me posto um espinho na carne, mensageiro de Satanás, para me esbofetear, a fim de que não me exalte” (2 Coríntios 12:7).

Leia também: O que era o espinho na carne que Paulo teve de suportar?

(2) Paulo, como qualquer ser humano no lugar dele faria, orou ao Senhor de forma insistente (três vezes) para que fosse liberto desse incômodo. Porém, observamos que Deus responde não a Paulo: “Então, ele me disse: A minha graça te basta, porque o poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois, mais me gloriarei nas fraquezas, para que sobre mim repouse o poder de Cristo” (2 Coríntios 12:9). Com essa resposta de Deus, Paulo teve de compreender o que significa a minha graça te basta! E ele encontra esse profundo significado!

O significado profundo de a minha graça te basta

(3) A minha graça te basta significa que o poder de Deus está na graça que vem Dele e que é derramada sobre a nossa vida. Recebemos a graça da salvação, ou seja, Deus nos salva da condenação eterna. Recebemos ainda diversas outras “graças” em nossa vida de forma abundante. Paulo entende perfeitamente isso, ele entende que a graça de Deus derramada é suficientemente forte para o ajudar a superar todos os desafios: “Pelo que sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias, por amor de Cristo. Porque, quando sou fraco, então, é que sou forte” (2 Coríntios 12:10). Tudo aquilo que parece difícil e desfavorável para nós, mas que é plano de Deus para as nossas vidas, representa força em nós e não fraqueza.

Leia também: O que significa graça comum?

(4) A minha graça te basta significa que tudo aquilo que Deus nos permite passar, se o passamos debaixo da orientação Dele, de forma submissa, com temor e fé, sempre redundará em forças em nossa vida, pois Deus é quem nos sustenta em todas as coisas, inclusive nas mais difíceis. É por isso que podemos ser fortes quando tudo parece apontar para nosso enfraquecimento e destruição.

(5) O ministério de Paulo não foi destruído pelo espinho na carne porque ele entendeu que a força de que ele necessitava vinha de Deus e não de sentimentos ou de coisas. Dessa forma, nenhuma adversidade conseguia destruir o seu foco no alvo de sua missão: “Em tudo somos atribulados, porém não angustiados; perplexos, porém não desanimados; perseguidos, porém não desamparados; abatidos, porém não destruídos” (2 Coríntios 4:8-9). Essa é a visão que cada discípulo de Cristo deve ter! A minha graça te basta mostra que Deus age em nossa vida em um nível muito mais profundo do que o mundo pode perceber. É o nível da graça, do poder que inunda e ultrapassa todas as adversidades, que faz dos “loucos”, sábios, dos fracos, fortes!

(6) Quando Deus disse a minha graça te basta, Paulo aprendeu a olhar a vida com outros olhos. Ele conseguiu entender a verdadeira felicidade, alicerçada em Deus, na fé alicerçada no autor e consumador da sua fé, Jesus Cristo: “Digo isto, não por causa da pobreza, porque aprendi a viver contente em toda e qualquer situação” (Filipenses 4:11). Saber viver contente em qualquer situação é privilégio daqueles que entendem a profundidade da graça de Deus, daqueles que absorveram o ensino de que a graça de Deus basta e que tudo que Deus nos permite passar representa um caminho onde deveremos colher bênçãos, mesmo que elas pareçam não estar ali.
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Os 10 comportamentos que mais têm destruído cristãos na atualidade

Quando avaliamos o tipo de cristãos que temos tido na atualidade, podemos notar que cada vez mais encontramos cristãos apagados, que nem mesmo conseguem ser percebidos como cristãos verdadeiros e atuantes devido a sua forma de vida apagada neste mundo. Isso se deve a diversos comportamentos que têm destruído cristãos, fazendo-os estar cada vez mais distantes do ideal que Jesus Cristo deseja para eles: “Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder a cidade edificada sobre um monte” (Mateus 5:14).

Descobrir esses comportamentos destrutivos é muito importante para que haja mudança, para que o fervor volte e o cristão possa cumprir sua missão no mundo de forma plena. Mas antes, temos de refletir sobre esses maus comportamentos que têm destruído a muitos:


Comportamentos que mais têm destruído cristãos na atualidade
(1) Não ter intimidade com Deus

A Bíblia nos ensina lições fortes sobre a intimidade com Deus: “A intimidade do SENHOR é para os que o temem, aos quais ele dará a conhecer a sua aliança” (Salmos 25:14). Deus não é íntimo de qualquer um. Ser íntimo de Deus é um privilégio daqueles que verdadeiramente temem ao Senhor. O grande problema de muitos atualmente é que veem Deus não como alguém com quem devem interagir de forma pessoal, íntima, mas como uma espécie de gênio da lâmpada que é acionado apenas quando as coisas estão ruins. Não ter intimidade com Deus é a causa de muitos crentes estarem com vidas destruídas.
(2) Isolar-se da vida em comunidade

Deus não fez seus servos para o isolamento. Inclusive, o conceito bíblico de igreja do Novo Testamento não é um conceito unitário, mas de comunidade. Igreja é comunidade. Você, sozinho, não é a igreja de Cristo. Você é uma parte dela que, sozinho, não pode realizar a obra que Deus deseja para sua vida. Por isso, o isolamento da vida em comunidade é um grave mal para a vida de qualquer crente que deseja servir a Deus com plenitude.
(3) Deixar a missão que Deus tem para sua vida para quando der tempo

O tempo tem sido a moeda mais valorizada em nossos dias. Não é à toa que cada vez mais pessoas têm preferido dedicar todo o seu tempo aos estudos, a carreira, ao entretenimento e a outras coisas que a sociedade tem apresentado como importantes. Isso tem afastado as pessoas de Deus e da missão especial que o Senhor tem para Seus servos e, consequentemente, tem destruído cristãos, pois estes rejeitam os planos de Deus, colocando seus próprios como prioridade. Jesus falou de alguém assim, e a conclusão a que se chegou foi que aquele homem era um louco: “Mas Deus lhe disse: Louco, esta noite te pedirão a tua alma; e o que tens preparado, para quem será?” (Lucas 12:20).
(4) Buscar a bênção de Deus e não o Deus das bênçãos

Ligue a sua tevê e logo achará algum canal onde se vendem as bênçãos de Deus. Esses locais estão lotados, abarrotados de gente com o foco na bênção que o Senhor pode lhes dar. O que eles não sabem é que buscar a bênção de Deus antes de buscar o Deus da bênção é pura perda de tempo. O relacionamento com Deus vale muito mais do que qualquer bênção. Essas pessoas, porém, quando não recebem a bênção buscada, abandonam a Deus. Elas têm suas vidas cristãs destruídas porque são interesseiras.

(5) Não dedicar-se ao estudo contínuo da Bíblia

A Bíblia é chamada de alimento, mas os cristãos de nossos tempos não a têm encarado como seu alimento sólido. Isso ocorre porque não existe dedicação ao estudo da palavra, à busca constante do conhecimento a respeito de Deus e de Sua vontade. Isso gera crentes fracos, levados de um lado para o outro por qualquer outro “alimento” que o mundo dá a eles. Um outro povo na antiguidade foi destruído por esse mesmo motivo: “O meu povo está sendo destruído, porque lhe falta o conhecimento….” (OsEias 4:6)
(6) Negligenciar as práticas espirituais

As práticas espirituais são armas que Deus nos deu para que estejamos sempre firmes e fortes para as batalhas. Podemos citar aqui a leitura da Bíblia, a oração, o jejum, a adoração, etc. Uma grande causa do enfraquecimento de muitos crentes é exatamente o fato de não carregarem em suas vidas essas poderosas “armas”. Não ora, não medita na Bíblia, não jejua, não adora a Deus em espírito e em verdade. Em que tipo de crente essa pessoa se transformará? Certamente em um destruído, pois os inimigos não perdoam as negligências de seus opositores.
(7) Não aceitar que a vida cristã tem suas dificuldades

Existe uma pregação muito bonita feita por aí, que é a pregação que mostra a vida cristã apenas tendo bênçãos e flores! Pregação mentirosa. A Bíblia mostra a vida cristã como caminho estreito, como aflições por causa do ódio do mundo contra Deus e Seus servos. Como uma batalha árdua com muito inimigos. O crente que se engana dessa forma cai em prantos diante da primeira adversidade! Vida cristã não é colônia de férias! Vida cristã é para quem realmente ama o Mestre acima de todas as coisas!

Leia também: Os 10 sofrimentos de Paulo que nos mostram que ser cristão não é brincadeira
(8) Zombar de Deus

É claro que a maioria das pessoas de forma alguma acredita que zomba de Deus. Mas não é isso que fazem quando prometem e não cumprem, quando fingem ser religiosos e não o são, quando mentem falando sobre as coisas de Deus e não as vivem? Quando aceitam o pecado como algo que faz parte das suas vidas? Zombar de Deus é cavar para si mesmo uma cova de destruição, pois Deus não aceita zombaria: “Não vos enganeis: de Deus não se zomba; pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará” (Gálatas 6:7). O crente verdadeiro teme e treme diante de Deus.
(9) Achar que suas opiniões são mais importantes que a Bíblia

Na era das redes sociais a opinião é algo que está cada vez mais em foco. Ter opinião não é pecado. O problema é que hoje as opiniões estão sendo aceitas em um patamar mais alto do que a infalibilidade da Bíblia. Não interessa o que a Bíblia diz, o que importa é a opinião de cada um! Esse é o lema do politicamente correto que muitos têm aceitado e que têm destruído muitos crentes, pois opiniões não são bases fortes, não são a palavra inerrante de Deus!
(10) A amizade com o mundo

Ser luz para o mundo e sal para ele é a nossa missão. Mas hoje cada vez mais muitos crentes têm buscado a amizade do mundo. Uma aproximação perigosa e destruidora com suas práticas infrutíferas, com suas culturas erradas, com elementos que ferem a palavra de Deus. Essa aproximação tem representado a destruição de muitos, pois a amizade com o mundo representa a rejeição para com Deus: “Infiéis, não compreendeis que a amizade do mundo é inimiga de Deus? Aquele, pois, que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus” (Tiago 4:4).
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A Bíblia diz que Deus pune uma pessoa pelo pecado de outra?

Você Pergunta: Em Êxodo 20. 5 diz: “porque eu sou o SENHOR, teu Deus, Deus zeloso, que visito a iniquidade dos pais nos filhos até à terceira e quarta geração daqueles que me aborrecem…”. Fico um pouco confusa com esse versículo, já que vejo que é uma injustiça muito grande uma pessoa ser punida por Deus pelo pecado de outra pessoa como diz esse versículo. Minha pergunta é: Deus realmente pune uma pessoa pelo pecado de outra? Como explicar isso?

Cara leitora, a sua compreensão desse texto está um pouco equivocada. Não podemos fazer uma abordagem muito simplista em textos como esse que têm uma compreensão um pouco mais difícil. Assim, vamos usar uma das boas regras de interpretação bíblica, que é procurar mais textos para esclarecer qual o pensamento que a Bíblia apoia com relação a esse assunto.



(1) Em primeiro lugar existem textos claros que afirmam que uma pessoa não é punida por Deus pelos pecados de outra. Vejamos: “A alma que pecar, essa morrerá; o filho não levará a iniquidade do pai, nem o pai, a iniquidade do filho; a justiça do justo ficará sobre ele, e a perversidade do perverso cairá sobre este.” (Ezequiel 18.20). Esse texto de Ezequiel foi escrito justamente em resposta àqueles que erradamente pregavam que Deus punia alguém pelo pecado de outro (Ezequiel 18.2).
Veja também:

(2) Apesar de Ezequiel 18.20 e Êxodo 20.5 parecerem textos contraditórios, na verdade, não o são. O enfoque de cada um é diferente. Ezequiel fala da culpa moral pelo pecado, dos atos em si. Essa não pode ser transferida para os filhos, pois cada um dará contas de si: “Assim, pois, cada um de nós dará contas de si mesmo a Deus.” (Romanos 14.12). Já o texto de Moisés fala das consequências do ato do pecado. Isso sim pode atingir outros. Por exemplo, uma mãe que se droga em sua gravidez fatalmente passará para o feto alguma consequência ruim. Mas de forma nenhuma o feto tem culpa por essa consequência. Mas ela o atingirá mesmo assim por causa da inconsequência da mãe.

(3) Algo que passa despercebido por muitos é o contexto da passagem de Moisés. O contexto é o pecado da idolatria (V.4), um pecado tido como um dos piores por Deus; e não qualquer tipo de pecado. As consequências de um pai ou mãe idólatra para sua família são grandiosas, pois influenciará em muito nas escolhas dos seus filhos e parentes, facilitando assim a entrada do pecado da idolatria na vida deles. É claro que esse pai e essa mãe não passarão o seu pecado de idolatria para eles, mas serão facilitadores, influenciadores negativos.

(4) Outro fato importante que Moisés destaca é que essas “consequências” são passadas para frente pelos que aborrecem o Senhor (até à terceira e quarta geração daqueles que me aborrecem). Ou seja, se uma pessoa tem pais maus, mas tem uma postura de santidade na vida, certamente passará “boas consequências” aos seus e interromperá esse ciclo ruim. Um exemplo disso foi o rei Josias. Seu avô Manassés era um homem maligno (2 Reis 21.2-3). Seu pai Amon seguiu nesse mesmo caminho (2 Reis 21.20). Josias tinha tudo para receber essa “maldição” em sua vida, porém, agiu diferente, sendo um dos grandes reis de Israel que serviram o Senhor de coração (2 Reis 22.2), mostrando que o mau exemplo de seu pai foi vencido por uma postura digna diante do Senhor.

(5) Assim, concluímos que a Bíblia não está se contradizendo nesses dois versos. Um exame apurado de cada um deles e seus respectivos contextos, nos mostra que Deus é justo em seu agir para com o ser humano e que não há contradição em Sua palavra.
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O que significa de graça recebestes, de graça dai?

Seria lícito um pastor receber financeiramente pelo trabalho que realiza na obra de Deus? Ou um autor cristão, que se dedica a produzir dicionários e conteúdos de estudo, receber pelas obras que publica? Ou ainda, missionários que deixam tudo e vão para terras distantes evangelizar estariam errados em receber valores para o sustento de si e de seu lar? Podemos ainda pensar sobre os professores de seminários que preparam pastores, eles não deveriam receber nada pelas aulas que dão? Aqueles que produzem as bíblias que compramos estariam errados em determinar certo valor para aquisição esses materiais?

Alguns responderiam a essas perguntas citando Mateus 10:8: “Curai enfermos, ressuscitai mortos, purificai leprosos, expeli demônios; de graça recebestes, de graça dai”. É muito comum hoje que os trabalhadores da obra de Deus sejam bastante hostilizados com o uso desse texto, onde muitos afirmam que qualquer coisa que venha de Deus deve ser dada, não deve de forma alguma ter qualquer valor. Assim, pastores, autores, músicos, missionários, professores, etc., têm sido acusados com base neste verso de serem mercenários, ou seja, de descumprir o texto bíblico em favor de si mesmo. Mas será que o verso de Mateus 10:8 proíbe pessoas que trabalham na obra de Deus de receber seu sustento pelo seu trabalho? Vejamos uma análise sobre esse texto:


O que NÃO significa de graça recebeste, de graça dai?

(1) De graça recebestes, de graça dai não significa que a Bíblia proíbe servos de Deus que se dedicam de forma especial a obra do Senhor de serem sustentados pelo trabalho que realizam. Isso fica claro quando observamos alguns textos e situações bíblicas:

a) Paulo recebeu salário por um tempo para manter seu trabalho missionário de pé em Corinto: “Despojei outras igrejas, recebendo salário, para vos poder servir” (2 Coríntios 11:8)

b) Paulo foi sustentado pela igreja de Filipos no início de sua caminhada em seu trabalho missionário: “E sabeis também vós, ó filipenses, que, no início do evangelho, quando parti da Macedônia, nenhuma igreja se associou comigo no tocante a dar e receber, senão unicamente vós outros; porque até para Tessalônica mandastes não somente uma vez, mas duas, o bastante para as minhas necessidades” (Filipenses 4:15-16).

c) Os presbíteros que faziam um bom trabalho deveriam ser honrados por isso também financeiramente: “Devem ser considerados merecedores de dobrados honorários os presbíteros que presidem bem, com especialidade os que se afadigam na palavra e no ensino. Pois a Escritura declara: Não amordaces o boi, quando pisa o trigo. E ainda: O trabalhador é digno do seu salário” (1 Timóteo 5:17-18).

d) A Bíblia, no Velho Testamento, já dava o direito do sustento àqueles que eram designados a servir como sacerdotes. No Novo Testamento Paulo orienta que aqueles que pregam o evangelho que tirem o seu sustento dele: “Não sabeis vós que os que prestam serviços sagrados do próprio templo se alimentam? E quem serve ao altar do altar tira o seu sustento? Assim ordenou também o Senhor aos que pregam o evangelho que vivam do evangelho” (1 Coríntios 9:13-14).

e) Paulo considerava o sustento do trabalhador que servia ao evangelho como um direito que poderia ou não ser exercido. Em alguns momentos Paulo escolheu não exercer, mas de forma alguma pregou contra o direito daqueles que o exercem: “não temos nós o direito de comer e beber? E também o de fazer-nos acompanhar de uma mulher irmã, como fazem os demais apóstolos, e os irmãos do Senhor, e Cefas? Ou somente eu e Barnabé não temos direito de deixar de trabalhar?” (1 Coríntios 9:4).
O que REALMENTE significa de graça recebestes, de graça dai?

(2) Como observamos claramente nos textos acima, não temos uma proibição da Bíblia de que as pessoas que se dedicam de forma especial ao evangelho vivam dele. Mas o que Jesus quis dizer então com “de graça recebestes, de graça dai”? Para responder a essa pergunta, basta olharmos para o contexto. O que Jesus deu àqueles discípulos naquele momento? Vejamos: “Tendo chamado os seus doze discípulos, deu-lhes Jesus autoridade sobre espíritos imundos para os expelir e para curar toda sorte de doenças e enfermidades” (Mateus 10:1). Foi esse poder que eles receberam de graça. Assim, de graça recebestes, de graça dai significa que eles não deveriam usar essa autoridade que eles receberam ali como uma moeda de troca, ou seja, não lhes era permitido exigir que só fariam aquilo se houvesse pagamento.

(3) É um erro achar que de graça recebestes, de graça dai seja uma proibição, por exemplo, de que um autor que dedica anos e anos de estudos e pesquisa não possa financiar seu trabalho com a venda de um livro que tem seus custos de produção e distribuição. Se realmente fosse proibido que tudo aquilo que recebemos de Deus não pudesse gerar sustento em nossa vida, então nada poderia gerar algum ganho, pois TUDO que temos e somos vem de Deus, recebemos tudo Dele: “Não digas, pois, no teu coração: A minha força e o poder do meu braço me adquiriram estas riquezas. Antes, te lembrarás do SENHOR, teu Deus, porque é ele o que te dá força para adquirires riquezas; para confirmar a sua aliança, que, sob juramento, prometeu a teus pais, como hoje se vê” (Deuteronômio 8:17). Assim, se você recebeu o talento para ser médico, deveria atender as pessoas sem cobrar nada por isso?

(4) Por fim, apenas para pegar alguns exemplos, se aquelas pessoas que imprimem as Bíblias que usamos não pudessem cobrar um valor por elas, logo as fábricas fechariam, pois quem arcaria com os custos de produção? Se aqueles que se dedicam escrevendo comentários e literaturas cristãs para adultos e crianças, nos ajudando a entender melhor a Palavra, não pudessem ter desse trabalho o seu sustento, logo teriam de deixar de fazer isso, ou fazer em um ritmo extremamente lento, pois teriam de achar outras formas de sustento de si e de seu lar. Isso prejudicaria em muito a produção de literatura cristã e o crescimento da obra do Senhor. Se os professores dos seminários não pudessem receber qualquer valor pelas aulas que dão, teriam de parar de dar aulas para cuidar de suas famílias com outro tipo de trabalho. Quem prepararia os pastores? É por isso que Deus, em Sua sabedoria, não proibiu que aquele que se dedica ao evangelho possa dele se sustentar.

(5) Evidentemente que repudio todos os excessos e exageros daqueles que são apenas exploradores. Mas não podemos generalizar e penalizar servos fieis com base em comportamentos errados daqueles que cometem exageros, e nem usar um texto bíblico de forma errada para acusar servos que estão em acordo com os princípios bíblicos de serem mercenários por receberem seu sustento merecido de seu trabalho fiel a Deus. De graça recebestes, de graça dai é um padrão de boa conduta que os servos de Deus devem seguir e não uma forma de jogar servos de Deus em uma sarjeta como se não fossem dignos de serem sustentados pelo trabalho que realizam.
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Meus filhos não querem ir à igreja. Devo obrigá-los a ir?

Você pergunta: Tenho dois filhos. Uma menina de 7 anos e um menino de 10. A menina até me acompanha na igreja, mas meu filho tem me dado cada vez mais trabalho para participar da obra de Deus. Isso me deixa muito chateada. Devo obrigá-lo a participar da igreja? Eu não queria que fosse assim, queria muito que ele tivesse essa vontade de participar. O que devo fazer?

Cara leitora, esse é um problema que muitos pais têm passado em seus lares. É importante refletirmos sobre isso para que tomemos atitudes pautadas na Palavra de Deus e que possam abençoar os nossos filhos.


Meus filhos não querem ir à igreja. O que pode ser isso?

(1) Uma boa parte dos filhos (principalmente antes da maioridade) acabam não desejando servir a Deus porque não tiveram dos pais nos primeiros anos de vida bons exemplos a respeito de servir ao Senhor. A Bíblia ensina: “Ensina a criança no caminho em que deve andar, e, ainda quando for velho, não se desviará dele” (Provérbios 22:6). Muitos pais confundem ensinar “no caminho” com ensinar “o caminho”. Ou seja, os pais passam a teoria que desejam aos filhos, mas eles mesmos não a praticam. Pais que querem que seus filhos orem, mas não oram com eles, não praticam isso diante deles para serem seus exemplos. Pais que querem que os filhos vão à igreja, mas eles mesmos não vão e não valorizam a participação na obra de Deus. Isso, com o passar do tempo, vai gerando nos filhos um desinteresse, pois não foram ensinados “no caminho”.

(2) A Bíblia ensina isso de forma muito forte, mostrando a importância de Deus estar no coração dos pais e os pais apresentá-Lo aos filhos de forma clara, consistente e vigorosa: “Ponde, pois, estas minhas palavras no vosso coração e na vossa alma; atai-as por sinal na vossa mão, para que estejam por frontal entre os olhos. Ensinai-as a vossos filhos, falando delas assentados em vossa casa, e andando pelo caminho, e deitando-vos, e levantando-vos” (Deuteronômio 11:18-19). Observe no texto que o ensino sobre Deus deveria ser em todas as ocasiões possíveis (assentados, andando, deitando, levantando). Isso mostra que o melhor ensino é o ensino “no caminho”.

(3) Como você poderá ensinar ao seu filho que participar da Escola Bíblica Dominical é importante se você que é o pai ou a mãe tem preguiça de acordar cedo e ir? Ao mesmo tempo, o seu filho está observando que você faz tudo pelo seu trabalho e pela sua diversão (acorda cedo, dorme tarde, faz hora extra, etc). Na cabeça dele, o que ele irá absorver como sendo melhor? Ir à igreja ou as outras coisas? Assim, pais que nunca dedicaram tempo para ensinar os filhos “no caminho” terão muitos problemas para fazer com que eles queiram esse caminho à medida que eles forem ficando mais velhos. Infelizmente, muitos pais têm colhido maus frutos vindos de seus filhos por conta de sua negligência com eles no decorrer da infância.

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(4) Dito isso, creio que agora devemos analisar o que os pais devem fazer diante da negativa dos filhos de participarem da obra do Senhor. A resposta não é complicada: dialogue e estabeleça as responsabilidades dos filhos. Esse é o primeiro nível. Resolver as coisas com um diálogo saudável é sempre positivo. Se seu filho ainda é bem novo, estabeleça em sua casa a rotina de participar da obra de Deus. Em minha casa, salvo ocasiões especiais, todos sabem que domingo de manhã é dia de participar da Escola Bíblica Dominical. O hábito foi implantado em minha família desde o começo. Agora ele flui com muita tranquilidade e naturalidade. Evite gritarias, acusações, discórdias e coisas do tipo. Resolva e estabeleça regras sempre com conversas olho no olho, um ouvindo ao outro, com toda a família junta no mesmo propósito. Nesse ponto pais e mães devem estar unidos para fortalecer a convicção do filho de que ambos estão no mesmo propósito. Mas e se o diálogo não resolver?

(4) Alguns pais da atualidade, influenciados por alguns pensamentos modernos, pensam que não podem se impor aos filhos, pois isso irá traumatizá-los! Isso é um erro! Se seu filho chegar para você e dizer que não vai mais à escola, o que você vai fazer? Certamente irá conversar e, em último caso, irá obrigá-lo a ir usando da sua autoridade. Com a obra de Deus é a mesma coisa. Depois de estabelecidas as responsabilidades da criança, as prioridades de sua vida, havendo diálogo e não resolvendo as negativas dela, os pais devem impor sua autoridade pelo bem da criança. Volto a repetir: Isso tudo pode ser evitado se você pai e você mãe dedicarem-se a ensinar a criança “no caminho” de Deus desde pequena.

(5) Porém, nos casos mais difíceis, principalmente de adolescentes que estão em famílias que, ou se desviaram por um tempo dos caminhos de Deus, ou mesmo se converteram quando a criança já era maior, sugiro que haja diálogo e um acompanhamento mais de perto para ajudar o filho a incorporar na rotina as novas atividades e responsabilidades. Não será fácil. Mas será recompensador ver seu filho em breve andando nos caminhos do Senhor por desejo e vontade própria.

(6) Reúna a família, mostre seriedade, deixe claro que agora, por exemplo, participar dos cultos de domingo à noite será uma atividade que todos deverão se esforçar para cumprir. Claro, seja maleável. Não haverá problema se seu filho ir a um aniversário uma vez ou outra e faltar ao culto. O segredo é: deixe as regras claras e seja um incentivador. Não sejam exagerados: não exija que seu filho vá todos os dias à igreja ou exija dele uma vida cristã que ele ainda não é capaz de ter. Tudo tem o seu tempo. Não fique apenas criticando os defeitos, valorize os acertos. E, claro, seja um pai e uma mãe que ore em todo o tempo pelos filhos, para que, após terem liberdade de saírem de debaixo de sua autoridade, possam escolher servir a Deus por conta própria (que é o desejo de todo pai cristão).
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Quaresma: Onde está na Bíblia? Os evangélicos devem participar dela?
Você pergunta: Eu me converti faz uns três anos e estou aprendendo aos poucos os ensinos bíblicos. Uma coisa que eu nunca havia pensado e que esse ano depois do carnaval me chamou a atenção e a respeito da quaresma. Eu não entendo muito bem o significado dela. Como Evangélico, eu devo participar? Existe alguma relato na Bíblia para participar da quaresma?

Caro leitor, todos os anos após o carnaval é muito comum ouvirmos falar muito da quaresma. Muitas pessoas ficam confusas sobre o que ela é e se existe alguma ordem bíblica para os cristãos participarem ou não. No estudo de hoje vamos esclarecer essas questões:


O que significa quaresma na Bíblia?

(1) A palavra quaresma significa “quadragésima” e nos remete a um período de quarenta dias. O tempo da quaresma vai da quarta-feira de cinzas até um domingo antes da páscoa, o domingo de ramos. A prática da quaresma é predominantemente católica, apesar de que alguns cristãos de outras religiões também observam esse período. Dentro da doutrina católica esse período de quarenta dias serve, dentre outras coisas, para que o fiel faça jejuns (alguns fazem jejum de carne e de derivados de seres vivos como leite, ovos, etc. O mais comum é o jejum de carne) e observem de forma especial esses dias como dias penitenciais, ou seja, dias em que deve se penitenciar a si mesmo com o objetivo de alcançar o perdão dos pecados e se aproximar de Deus.

Leia também: 7 dicas para fazer um jejum que agrada a Deus

(2) Não temos na Bíblia qualquer menção a respeito da quaresma. Alguns elementos que existem nela como jejum, como buscar vencer o pecado, como buscar a face de Deus de forma especial são bíblicos, porém, o fato de essas coisas serem feitas apenas em um período do ano pode nos levar a pensar que os meros rituais são suficientes para agradarmos a Deus, o que não é uma verdade. Quanto a isso, relembro as palavras do Senhor pelo profeta Isaías: “Não continueis a trazer ofertas vãs; o incenso é para mim abominação, e também as Festas da Lua Nova, os sábados, e a convocação das congregações; não posso suportar iniquidade associada ao ajuntamento solene” (Isaías 1:13).

(3) O início desse período de quaresma na quarta-feira de cinzas (pós carnaval) ainda traz a muitas pessoas a ideia de que após se entregarem aos pecados no carnaval e no resto do ano, agora irão fazer jejuns e rituais para se purificarem, porém, logo após esse período de quaresma, voltam a mesma vida de pecado e desobediência a Deus, o que faz com que esses rituais sejam meros rituais vazios feitos ano após ano, e que não são recebidos por Deus com alegria, pois não brotam de um coração realmente comprometido com o Senhor.

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Evangélico pode participar da quaresma?

(4) Muitos evangélicos têm dúvidas se devem participar da quaresma. Em minha opinião, na forma como a quaresma é apresentada, o servo de Deus não deve participar dela. Reconciliar-se com Deus, jejuar, refletir sobre a vida, deixar os pecados, devem ser atitudes que devem nos acompanhar todos os dias e não em apenas alguns dias especiais: “Antes, o seu prazer está na lei do SENHOR, e na sua lei medita de dia e de noite” (Salmos 1:2).

(5) Além disso, um dos objetivos da quaresma é se penitenciar com o objetivo de receber o perdão. Esse conceito não é bíblico, pois somente através do sacrifício de Cristo, (que já foi feito), é que podemos ser perdoados, mediante o arrependimento sincero e não usando as penitências como algo necessário ao perdão: “Jesus, porém, tendo oferecido, para sempre, um único sacrifício pelos pecados, assentou-se à destra de Deus” (Hebreus 10:12). Isso significa que penitências, sejam quais forem, não têm o poder de dar perdão a ninguém. Somente o arrependimento sincero pode nos reconciliar com Deus (1 João 1:9).

(6) Infelizmente, a nossa cultura, de forma profana, tem estabelecido que as pessoas possam se “liberar” para realizar todas as suas fantasias pecaminosas nas festas profanas e depois, por meio de um ritual de quarenta dias, se purificar dos erros cometidos. Esse tipo de pensamento fere os princípios bíblicos e não deve estar no pensamento dos servos de Deus, pois é uma zombaria ao Senhor: “Não vos enganeis: de Deus não se zomba; pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará” (Gálatas 6:7).

(6) Dessa forma, concluímos que o cristão evangélico não deve participar da quaresma na forma de rituais em que ela é apresentada, mas não fará mal se usar essa época que antecede a páscoa para se dedicar de forma especial a Deus, a fim de se aproximar mais do Pai, ler a Bíblia, jejuar, meditar mais na palavra do Senhor, refletir no sacrifício que Cristo fez na cruz e, claro, ter também foco na ajuda ao próximo e na missão de evangelização que Deus deu a cada um de nós.
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O que era a marca de Caim colocada por Deus em Gênesis 4:15?

Você Pergunta: Em meu estudo de Gênesis que estou começando me deparei em Gênesis 4:15 com a marca de Caim. Deus colocou nele certa marca para que as pessoas não o matassem. Fui pesquisar na internet e existe muita coisa sobre essa marca, e tudo me deixou ainda mais confusa. O que foi essa marca de Caim colocada pelo Senhor? Temos como saber?

Cara Leitora, sua pergunta vai nos ajudar não só a responder essa questão, mas também nos dar a oportunidade de falar um pouco sobre algumas regras importantes na interpretação da Bíblia.


Por que Deus colocou a marca de Caim?

(1) Em primeiro lugar, podemos observar que Caim de forma alguma estava preocupado com o pecado de homicídio que acabara de cometer, mas com o peso do castigo que receberia do Senhor: “Então, disse Caim ao SENHOR: É tamanho o meu castigo, que já não posso suportá-lo” (Gênesis 4:13). A punição de Deus a Caim não foi a morte, mas o banimento de uma terra fértil e abençoada para uma terra hostil e seca: “Quando lavrares o solo, não te dará ele a sua força; serás fugitivo e errante pela terra” (Gênesis 4:12). Caim não se arrepende, apenas sente medo das consequências de seu erro.

Leia também: Quem foi a mulher com quem Caim casou-se?

(2) Deus, com o objetivo de fazer com que Caim não morresse, mas que pagasse pelo seu erro vivo, resolve colocar o que chamamos de a marca de Caim: “O SENHOR, porém, lhe disse: Assim, qualquer que matar a Caim será vingado sete vezes. E pôs o SENHOR um sinal em Caim para que o não ferisse de morte quem quer que o encontrasse” (Gênesis 4:15). Qualquer pessoa que matasse Caim estaria indo contra a vontade de Deus para a vida dele, daí a marca de Caim para que isso ficasse claro para todos.
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O que era a Marca de Caim

(3) Muitos especulam qual seria essa marca colocada por Deus. Alguns, extrapolando o texto bíblico, já pregaram que essa marca seria a pele negra, com o objetivo de fazer as pessoas acreditarem que a pele negra seria uma espécie de maldição vinda de Caim aos seus descendentes. Um absurdo completo. Sem contar outras tentativas hollywoodianas de atribuir outras possíveis marcas que sequer foram mencionadas no texto bíblico.

(4) A verdade é que a Bíblia não menciona qual era a marca de Caim. Dentro da interpretação bíblica, quando um texto está obscuro, devemos analisar outros textos para tentar clarear o texto analisado. Porém, não temos mais nenhum texto bíblico que mencione este assunto. Assim, devemos nos calar com relação a tentar saber qual era a marca de Caim, pois não saberemos. Mas, certamente, podemos saber algumas coisa sobre ela analisando o texto:

a) A marca de Caim era pessoal e intransferível. Isso significa que essa marca foi colocada por Deus apenas em Caim e em mais ninguém de sua descendência. Ela era devida somente a ele. Não era qualquer maldição que recaiu também em seus descendentes. A maldição que recaiu na descendência de Caim foi apenas o pecado, a distância de Deus.

b) A marca de Caim era visível e compreensível: O texto diz que quem quer que o encontrasse saberia que aquela marca significava que ele não deveria ser morto, que estava debaixo dessa ordem protetiva de Deus. Poderia ser algo que causava terror nas pessoas? Ou uma espécie de tatuagem? Não sabemos!

c) A marca de Caim era um sinal da misericórdia de Deus. Podemos observar na história que essa marca aponta também para a misericórdia de Deus para com o pecador. Deus estaria mostrando através de Caim que temos a oportunidade de mudar? Que temos a oportunidade de escrever uma nova história?

(5) Por fim, infelizmente, observamos que Caim saiu da presença do Senhor: “Retirou-se Caim da presença do SENHOR e habitou na terra de Node, ao oriente do Éden” (Gênesis 4:16). Esse texto é forte, pois mostra que Caim realmente tinham um coração distante de Deus. Após isso observamos a sua descendência cometendo atrocidades como a poligamia e assassinatos por motivos fúteis (Gênesis 4:17-23). Isso tudo nos mostra que o coração sem Deus é um coração vazio do bem.


A idade certa para casar


A idade certa para casar

Autor: Cláudio Ribeiro Melo.Atualmente, as nações que realizam casamentos de adolescentes e pré-adolescentes enfretam muitas críticas e combates dos países ocidentais.

Javé é o Deus soberano.

O que os países ocidentais não sabem ou esqueceram é que o casamento com adolescentes e pré-adolescentes era costume das sagradas sociedades cristãs e judias heterossexuais do passado.

Nos tempos sagrados em que Jesus Cristo viveu, as mulheres se casavam logo após a puberdade, antes dos 15 anos de idade. Maria, mãe de Jesus Cristo, se casou aos 14 anos ou antes desta idade, em sua adolescência.

O casamento com jovens donzelas era costume das sociedades judias do passado.

O casamento com jovens donzelas também era costume das monarquias cristãs do passado.

Catarina de Médici, rainha da França, casou-se aos 14 anos de idade.

Isabel de Aragão, rainha de Portugal, casou-se na pré-adolescencia. A rainha Isabel de Aragão passou à história como uma mulher rica em misericórdia para com os pobres; ela foi uma mulher que usou de caridade, doações, com muitas pessoas humildes em sua vida.

Isabel de Aragão se casou aos 12 anos de idade.

Carlota Joaquina, a rainha do Brasil, se casou aos 10 anos de idade.

O Brasil enfrenta uma realidade em que as jovens estão se casando cada vez mais cedo, grávidas e sem apoio devido da sociedade.

O Brasil também está mergulhado em prostituição infantil.

Aprovar o casamento de adolescentes e pré-adolescentes no Brasil, com o consentimento da jovem esposa e dos pais, é uma forma de combater a prostituição infantil e é uma forma de trazer dignidade e respeito para as jovens donzelas que estão se casando de qualquer forma , grávidas.

O governo brasileiro concede permissão para que as adolescentes e pré-adolescentes casem grávidas.

O governo brasileiro deveria permitir que elas se casem virgens, com respeito e temor a Deus; semelhante a Maria, mãe de Jesus Cristo e semelhante às jovens rainhas do passado cristão. A sociedade antiga cristã e judia casava-se nesta faixa etária, bem jovem.

Afinal, por que Israel, centro do mundo cristão e judeu, impõe obstáculos para a aprovação por lei da poligamia e de sua própria legislação da antiguidade bíblica?

A verdade é que Israel está sob domínio e influência de grupos políticos sodomitas. ( Existem os fiéis a Deus em Israel, pois o remanescente será salvo mas a nação está sob influência de grupos apóstatas.)

As duas testemunhas lutarão em Israel contra a besta. Ao final de sua pregação serão mortas e seus corpos serão levados para a praça de Jerusalém.

A Bíblia descreve Jerusalém, nesta época, como uma cidade dominada pelo pecado.

E jazera o seu corpo morto na praça da grande cidade que, espiritualmente, se chama Sodoma e Egito, onde o seu Senhor também foi crucificado.

Livro de Apocalipse, capítulo 11 , versículo 8.

As profecias, apesar das dificuldades, revelam que a lei antiga de Javé retornará.
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Por que Deus muda o nome de pessoas na Bíblia?

Você Pergunta: Eu sempre tive uma curiosidade de saber por que em muitos momentos Deus muda o nome de pessoas na Bíblia? Digo isso porque uma mudança de nome não é algo tão simples, implica muitas coisas, não é verdade? Qual seria o objetivo dessas mudanças de nomes que vemos na Bíblia?

Caro leitor, temos várias vezes mencionado na Bíblia essas mudanças de nome. Em algumas vezes podemos observar que o próprio Deus é quem muda o nome de algumas pessoas. Em outras vezes observamos que são pessoas que mudam os nomes das outras e até mesmo a própria pessoa prefere ser chamada por outro nome. Vejamos algumas informações importantes sobre isso.


A importância do nome na Bíblia

(1) Quando estudamos a Bíblia precisamos entender que as histórias ali contadas estão dentro de culturas bem diferentes das nossas. Dentro da cultura antiga, principalmente da cultura judaica, o nome era algo extremamente importante e significativo na vida da pessoa, da família e da sociedade. Ele não era apenas algo que nomeava uma pessoa e a diferenciava das demais. Os nomes podiam representar, por exemplo, situações em que uma pessoa ou parente passava. Veja o nome que Moisés dá ao seu filho quando estava fugido do Egito por ter sido jurado de morte pelo Faraó: “a qual deu à luz um filho, a quem ele chamou Gérson, porque disse: Sou peregrino em terra estranha” (Êxodo 2:22). O nome desse filho de Moisés retrata que naquele momento Moisés era um estrangeiro em outras terras. Veja, por exemplo, um dos filhos de Abraão com Lia: “De novo concebeu e deu à luz um filho; então, disse: Esta vez louvarei o SENHOR. E por isso lhe chamou Judá; e cessou de dar à luz” (Gênesis 29:35). Judá significa “louvado”.

Ou, às vezes, o nome representava homenagens a Deus ou características Dele que os pais queriam enaltecer. Alguns nomes bíblicos, por exemplo, têm significados interessantes: Rafael (Deus cura), Ezequiel (Deus fortalece), Emanuel (Deus conosco), Miguel (Aquele que é semelhante a Deus), etc.
Por que Deus mudou o nome de pessoas na Bíblia?

(2) Uma das coisas interessantes que observamos é que geralmente, quando Deus muda nomes de pessoas na Bíblia, é com o objetivo de apontar para mudanças na vida daquela pessoa ou no futuro dela. Podemos ver, por exemplo, que Deus muda o nome de Abrão para Abraão. Abrão significa algo como “antepassado famoso” (uma referência a alguém do passado dele) e Abraão significa “pai de uma multidão” (uma referência a promessa de Deus de fazer dele uma grande nação). Também temos a mudança do nome de Jacó (Aquele que segura o calcanhar) para Israel (O que luta com Deus). Temos também várias outras mudanças de nomes na Bíblia: Sara para Sarai (Gênesis 17:15-16). Simão para Pedro (Mateus 16:16-18). Oseias para Josué (Números 13:16).

(3) Em outros casos, Deus não mudou nomes, mas Ele mesmo atribuiu nomes a pessoas que nasciam. Veja o caso de Jesus, onde o próprio Deus orientou José sobre qual nome deveria ter o menino: “Ela dará à luz um filho e lhe porás o nome de Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles” (Mateus 1:21). Jesus significa “Jeová é salvação”. Ou quando Ele disse que o primo de Jesus, deveria se chamar João: “Disse-lhe, porém, o anjo: Zacarias, não temas, porque a tua oração foi ouvida; e Isabel, tua mulher, te dará à luz um filho, a quem darás o nome de João” (Lucas 1:13).
Por que pessoas mudavam os nomes de outras?

(4) Não é somente Deus que muda nomes na Bíblia. Temos também o relato de outras mudanças de nomes, feitas por autoridades. Veja, por exemplo, que o nome de Daniel, Hananias, Misael e Azarias é mudado pelo chefe dos eunucos na Babilônia, onde eles se encontravam cativos: “O chefe dos eunucos lhes pôs outros nomes, a saber: a Daniel, o de Beltessazar; a Hananias, o de Sadraque; a Misael, o de Mesaque; e a Azarias, o de Abede-Nego” (Daniel 1:7). Geralmente essas mudanças serviam para retratar a nova vida da pessoa, ou para demonstrar poder de uma cultura sobre a outra, no caso da cultura babilônica sobre a cultura judaica, que tinha muitos nomes exaltando o Senhor e, claro, não agradava os babilônicos que adoravam a diversos deuses.

(5) Temos ainda o uso de nomes diferentes do de “batismo” por escolha da própria pessoa. Por exemplo, Saulo, que era um nome de origem hebraica e que apontava para o passado de Paulo como perseguidor da igreja de Cristo, foi sendo menos usado por ele, que preferiu usar o nome “Paulo”, um nome mais comum entre os gentios: “Todavia, Saulo, também chamado Paulo, cheio do Espírito Santo, fixando nele os olhos, disse…” (Atos 13:9).

(6) Para finalizar, ainda sobre a questão de Deus e os nomes, temos Deus dando nomes um tanto estranhos para crianças para fazer do nome delas algo profético, enviando uma mensagem para as pessoas. Por exemplo, veja o nome que Deus manda que Isaías coloque em um de seus filhos: “Fui ter com a profetisa; ela concebeu e deu à luz um filho. Então, me disse o SENHOR: Põe-lhe o nome de Rápido-Despojo-Presa-Segura” (Isaías 8:3). Veja ainda o nome que Deus manda que Oseias coloque em uma de suas filhas: “Tornou ela a conceber e deu à luz uma filha. Disse o SENHOR a Oseias: Põe-lhe o nome de Desfavorecida, porque eu não mais tornarei a favorecer a casa de Israel, para lhe perdoar” (Oseias 1:6).
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Quem é o Leviatã mencionado na Bíblia? É um demônio?

Você pergunta: Um irmão em Cristo estava me contando esses dias que a Bíblia cita um ser chamado de leviatã e que esse ser provavelmente seria algum demônio muito poderoso que se opõe ao povo de Deus e é citado em Isaías 27:1. Poderia falar um pouco sobre isso. Quem era leviatã na Bíblia Sagrada?

Caro leitor, existem muitas lendas e informações que vão sendo construídas com o passar dos anos e que, muitas vezes, não representam a verdade dos fatos. Daí a necessidade de avaliarmos na fonte (na Bíblia) os detalhes sobre esse ser. Sobre esse leviatã é preciso avaliar com atenção o que a Bíblia diz sobre ele. Vamos lá?


Quem é leviatã na Bíblia?

(1) A primeira coisa a se esclarecer é que leviatã não é nenhum demônio. A Bíblia cita esse nome quando se refere a um tipo de animal. Vejamos: “Podes tu, com anzol, apanhar o crocodilo (leviatã) ou lhe travar a língua com uma corda?” (Jó 41:1 – acréscimo meu entre parênteses). Algumas traduções para o português traduzem a palavra hebraica “livyathan” como leviatã. Outras traduções traduzem por crocodilo, como visto ali em Jó 41:1; ou em outros textos é traduzido também por monstro marinho: “Amaldiçoem-na aqueles que sabem amaldiçoar o dia e sabem excitar o monstro marinho” (Jó 3:8). Isso já nos deixa bem claro que leviatã é um animal. Mas qual seria esse animal?

(2) Apesar dos tradutores usarem por vezes a palavra crocodilo e por vezes monstro marinho onde aparece a palavra hebraica para leviatã, as descrições que temos desse animal nos leva a crer que não se tratava de um crocodilo, mas de um animal aquático, talvez extinto, com características únicas, e que se parece muito com o que conhecemos hoje como algumas espécies de dinossauro (plesiosaurus, por exemplo):

Leia também: Onde estão os dinossauros na Bíblia? Eles foram na arca de Noé?

a) Veja esta descrição que parece indicar que saia até fogo ou algo parecido da boca deste animal: “Cada um dos seus espirros faz resplandecer luz, e os seus olhos são como as pestanas da alva. Da sua boca saem tochas; faíscas de fogo saltam dela” (Jó 41:18).

b) Note como ele tinha uma pele altamente resistente: “Se o golpe de espada o alcança, de nada vale, nem de lança, de dardo ou de flecha” (Jó 41:26).

c) Era um animal extremamente forte, capaz de destruir coisas muito resistentes: “Para ele, o ferro é palha, e o cobre, pau podre” (Jó 41:27).

d) Em sua barriga existiam escamas com formas pontiagudas: “Debaixo do ventre, há escamas pontiagudas; arrasta-se sobre a lama, como um instrumento de debulhar” (Jó 41:30).

e) Era um animal muito grande e que sobrepujava aos outros animais e, evidentemente, que chamava muito a atenção quando era visto: “Ele olha com desprezo tudo o que é alto; é rei sobre todos os animais orgulhosos” (Jó 41:34).
Leviatã era usado também em sentido figurado?

(3) Leviatã também é usado por vezes de uma forma simbólica na Bíblia. Devido ao seu aspecto assustador mencionado e conhecido à época em que foram escritas as menções sobre ele, ele se torna uma figura usada em alguns textos para representar o maligno: “Naquele dia, o SENHOR castigará com a sua dura espada, grande e forte, o dragão (Leviatã), serpente veloz, e o dragão (Leviatã), serpente sinuosa, e matará o monstro que está no mar” (Isaías 27:1 – acréscimos meus entre parênteses). É daqui que muitos tiram a ideia de que leviatã seria um demônio ou o próprio diabo. Porém, o texto faz uso da palavra de uma forma figurada e não representando de forma pessoal o diabo ou algum demônio como se eles fossem esse ser.

(4) Temos ainda outro uso figurado da palavra leviatã para mostrar o poder de Deus sobre tudo e todos, demonstrando o grande poder do Senhor até mesmo sobre as criaturas mais temidas pelos homens naquela época: “Tu espedaçaste as cabeças do crocodilo (leviatã) e o deste por alimento às alimárias do deserto” (Salmos 74:14 – acréscimo meu entre parênteses). Observe no texto o plural “as cabeças”. Teria esse animal mais de uma cabeça? Realmente se tratava de um animal único que provavelmente não tenhamos mais hoje.
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O que são os livros apócrifos e quais são eles? Devemos lê-los?

Você Pergunta: Gostaria de saber um pouco mais sobre os livros apócrifos. Por que alguns livros da Bíblia são aceitos e outros não. Quem é que determina que um livro é inspirado e outro não? E quais seriam os livros apócrifos que temos hoje em dia? Devemos ler esses livros ou eles têm muitas heresias que podem atrapalhar a nossa fé?

Caro leitor, realmente esse tema dos livros chamados apócrifos causa muita confusão na mente das pessoas, pois são livros considerados não inspirados por Deus. Para esclarecer um pouco essa questão, farei um estudo completo abaixo sobre esse tema, baseado em suas perguntas:


O que são os livros apócrifos?

(1) A palavra apócrifo, de origem grega, significa “coisas ocultas” e aponta para escritos sem autenticidade. É uma referência aos livros que são apontados como não inspirados, ou seja, livros que não devem ser estudados como se tivessem sido inspirados por Deus. Aqui nós temos uma diferença bem grande entre o que evangélicos e católicos pensam quanto a esses livros.
Os apócrifos na visão dos católicos

(2) Para os católicos, aqueles livros que não eram aceitos como inspirados pelos judeus da palestina, ou seja, que não fazem parte da Bíblia judaica, eles os consideram como uma espécie de segunda leva de livros inspirados por Deus. Por isso, os chamam de deuterocanônicos (pertencentes ao segundo cânon). Esses livros são: Tobias, Judite, Sabedoria de Salomão, Eclesiástico ou Sirácida, Baruque, Epístola de Jeremias, Primeiro e Segundo Macabeus e os acréscimos a Ester (Ester Grego) e a Daniel (A Oração de Azarias, A Canção dos Três Jovens e as histórias de Suzana e de Bel e do Dragão). Assim, para os católicos, esses livros acima, mesmo não constando na Bíblia judaica, são inspirados e os outros que existem (veja no ponto 4) são os que eles chamam de apócrifos (sem autenticidade).
Os apócrifos na visão dos evangélicos

(3) Já para os evangélicos todos esses livros adicionais que os católicos chamam de deuterocanônicos são considerados como apócrifos e ainda todos os outros que também os católicos consideram apócrifos (veja no ponto 4). Os evangélicos consideram que se os judeus, que receberam as primeiras revelações de Deus, consideram esses livros como não inspirados e não os incluíram na Bíblia judaica, essa decisão merece ser considerada, pois foi fruto de centenas de anos de estudo e considerações sobre o texto sagrado de um povo que foi guardião das revelações de Deus durante séculos.

Quantos livros apócrifos existem?

(4) Para se ter uma ideia, a quantidade de livros apócrifos é quase infinita. Abaixo citarei alguns dos mais famosos, porém, temos centenas de apócrifos conhecidos: O pastor de Hermas, Epístola de Barnabé, o Apocalipse de Pedro, Didaque, 1 Clemente, Laodicenses, Apocalipse das Semanas de Enoch, Proto Evangelho Segundo Tiago, Atos de João, A infância de Cristo Segundo Pedro, A Infância de Cristo Segundo Tomé, José o Carpinteiro, A Sophia de Jesus Cristo, Epístola a Diogneto, Cartas do Senhor, Ciclo de Pilatos, Declaração de José de Arimateia, Agrapha extra-evangelho, Evangelho Segundo Bartolomeu, O Evangelho de Felipe, O evangelho de Judas, O evangelho de Maria Madalena, O evangelho de Nicodemus, Descida de Cristo ao inferno, O evangelho segundo Pedro, Evangelho segundo Tomé, o Dídimo, O hino da Pérola, Manuscritos de Qumran (Mar Morto), O primeiro livro de Adão e Eva, Livro de Melquisedeque, Oração de Manassés, Salmo 151, Salmos de Salomão, etc. E nessa lista, segundo a visão evangélica, ainda se incluem todos os livros que os católicos incluíram em sua Bíblia (veja no ponto 2) e que nós consideramos como não inspirados.
Por que evangélicos não aceitam os apócrifos

(5) Um fato interessante sobre os apócrifos é que grande parte deles era escrito por autores que não revelavam seus nomes, antes, usavam nomes de personagens famosos dos livros que já eram considerados verdadeiros para dar “poder” aos seus escritos e chamar a atenção. Mas a natureza de seus conteúdos, a forma de escrita e outros detalhes adicionais, davam total possibilidade dos estudiosos escribas identificarem esses fatos e os rejeitarem como verdadeiros. Os evangélicos seguem o cânon judaico que não só rejeita os livros que a Bíblia católica tem a mais, mas também todos os outros que foram escritos tanto antes quanto depois de Cristo e que, claramente, contém erros grosseiros.

(6) Para não alongar muito o estudo, vou deixar apenas como exemplo algumas heresias de um dos apócrifos mais famosos, 2 Macabeus:

a) A oração pelos mortos: “Se não tivesse esperança na ressurreição dos que tinham morrido na batalha, seria coisa inútil e tola rezar pelos mortos. Mas, considerando que existe uma bela recompensa guardada para aqueles que são fiéis até à morte, então esse é um pensamento santo e piedoso. Por isso, mandou oferecer um sacrifício pelo pecado dos que tinham morrido, para que fossem libertados do pecado” (2 Macabeus 12:44-46).
b) Culto e missa pelos mortos (2 Macabeus 12:43)
c) O próprio autor não se julga inspirado (2 Macabeus 15:38-40; 2:25-27)

(6) E por fim, posso dizer que os apócrifos podem sim ser estudados com o fim de sabermos de fatos históricos de suas épocas, bem como de informações importantes que aconteceram. Eles estão recheados de história. Porém, devem ser lidos sempre com a ideia clara de que aquilo que mencionam não é considerado de fato inspirado por Deus e, por isso, eles não gozam do mesmo peso dos livros considerados canônicos (inspirados pelo Senhor).
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Precisamos confessar nossos pecados uns aos outros para sermos perdoados?

Você Pergunta: É necessário confessar meus pecados publicamente ou para alguém para que eu seja perdoada? Um irmão da igreja me disse que isso era necessário baseado em Tiago 5.16, que manda confessarmos os nossos pecados uns aos outros. E, inclusive, disse que alguns pecados precisam ser confessados perante toda a igreja. Isso é certo?

Cara leitora, infelizmente tenho recebido diversos e-mails de pessoas desesperadas por causa de orientações errôneas como essa que você citou de pessoas que estão interpretando os textos bíblicos de forma equivocada e trazendo grande peso à vida de muitos. Porém, um exame claro das Escrituras nos traz a verdade e a tranquilidade de agirmos conforme a vontade de Deus e não dos homens.



Vejamos o texto que seu amigo usou para embasar que temos que confessar os pecados para outros para sermos perdoados: “Confessai, pois, os vossos pecados uns aos outros e orai uns pelos outros, para serdes curados…” (Tiago 5.16).

O contexto que Tiago está trabalhando aqui é o da oração inteligente ou eficaz. Ele começa falando da oração dos presbíteros em casos urgentes (Tg 5.13-14) e fala também do exemplo de oração do profeta Elias, que é humano e semelhante a nós (Tg 5.17-18). Nesse contexto ele fala sobre confessar os pecados uns aos outros.

Mas o que ele está querendo dizer com isso?

Tiago está falando sobre confessar os pecados uns aos outros para que uns orem pelos outros. É a oração eficaz, onde um intercede pelo outro, onde um se interessa pela dificuldade do outro. É claro que você “confessa” no sentido de buscar orientação e ajuda do irmão para a sua dificuldade. Você reconhece sua dificuldade e erros, numa atitude de busca da cura desses males. Note que o texto fala que o objetivo do “confessar” é para que uns orem pelos outros e haja então a cura: “Confessai, pois, os vossos pecados uns aos outros e orai uns pelos outros, para serdes curados”.

Esse texto de Tiago não apoia o pensamento de que é obrigatório confessar o pecado a alguém para ser perdoado, nem que haja a necessidade de confessar publicamente o pecado e nem que é necessário confessar secretamente a um sacerdote seu pecado para obter o perdão de Deus.

Pelo contrário, a Bíblia afirma claramente que o perdão de Deus é pleno mediante um coração arrependido que se confessa diretamente a Ele: “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça.” (1 João 1.9). Não há qualquer menção da necessidade de fazer confissão a pessoas para que o perdão tenha validade.

Assim, cara leitora, tenha sempre ao seu lado irmãos em Cristo de confiança com quem você possa contar nos seus momentos de dificuldade. Não há a necessidade de confessar nada a ninguém para obter o perdão de Deus.

Porém, tenha em mente que o arrependimento traz consigo a necessidade de reparação de nossos erros e, muitas vezes, isso tem de ser feito pedindo perdão a pessoas que prejudicamos e assumindo nosso erro de forma humilde diante delas.

Um alerta: Tome muito cuidado com aquilo que confessa perante as pessoas. Só confesse algo buscando ajuda caso tenha plena confiança na pessoa. Imagine você confessando um pecado grave que cometeu buscando ajuda em alguém que tem problemas com a fofoca? Certamente terá problemas!
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Aprenda o verdadeiro segredo bíblico para ter prosperidade na vida
Prosperidade. Nunca esse tema esteve tão em alta quanto em nossos tempos. Isso porque algumas igrejas resolveram abraçar uma ideia a respeito da prosperidade que, no mínimo, é estranha ao que a Bíblia diz realmente sobre a prosperidade. Reduziram a prosperidade bíblica a riquezas materiais que são exibidas como prêmio, como se acumular reais numa conta bancária fosse a verdadeira prosperidade bíblica.

Mas polêmicas à parte, não podemos negar que a Bíblia fala muito a respeito da prosperidade em diversos sentidos na vida do ser humano. E hoje eu gostaria de apresentar um pequeno texto da Palavra de Deus, meio esquecido por muitos, mas que revela o verdadeiro segredo bíblico para prosperar na vida. Um segredo simples, mas ao mesmo tempo desafiador ao coração humano. Muitos não prosperam porque não conseguem colocar esse segredo em prática, pois esse segredo nos desafia profundamente.



Vejamos: “A alma generosa prosperará, e quem dá a beber será dessedentado.” (Provérbios 11. 25)

Interessante notar que quando falamos de prosperidade normalmente vem à nossa mente o ganhar e o receber. Mas o segredo bíblico da verdadeira prosperidade está ligado a generosidade, ao dar, ao doar. Quem prosperará? A alma generosa! (Pv 11.25)
Generosidade está ligada a enxergarmos o próximo e suas necessidades e agirmos com relação a isso. Não está ligada apenas a dinheiro, mas a um conjunto de ações. Aquele que não tem nenhum centavo na carteira pode ser uma alma generosa em muitos aspectos. Pode ser aquele que dá amor, que dá bons conselhos, que oferece a sua vez ao próximo, que prioriza o bem estar de alguém, que apoia, que chora junto, que abraça, que dá carinho, que distribui respeito…

O maior exemplo de generosidade e prosperidade da Bíblia foi Jesus Cristo. Jesus foi generoso em todos os encontros que teve e conseguiu nos dar um exemplo grandioso sobre o padrão que devemos seguir. Ele colocou esse segredo bíblico de Provérbios 11.25 em prática e foi um homem muito próspero. Jesus foi generoso ao extremo, ao ponto de dar a sua própria vida por pessoas que não mereciam. Daí veio sua gigantesca prosperidade!

Foi rico? Não! Mas teve todas as suas necessidades supridas pelo Pai. Teve um “carro do ano”? Não! Mas em todo o caminho que percorria era levado pelo Espírito Santo. Teve problemas? Sim! Mas recebeu prosperidade para lutar e vencer as suas lutas.

Quem não gostaria de ser próspero como Jesus foi? Hoje, mais de 2000 anos depois de sua vinda, seu exemplo ainda impacta milhões de pessoas. Que generosidade! Que prosperidade nosso Mestre teve!

Você quer ser uma pessoa realmente próspera?

Comece sendo generoso sempre, com aquilo que tem em mãos e no coração. Talvez você não receba de Deus grandes riquezas financeiras (ou talvez receba). O fato é que Deus dará prosperidade no sentido pleno da palavra, que vai muito além de muitos reais em sua conta bancária. A verdadeira prosperidade que você vai receber vai te fazer contentar-se de tão contente e fará com que você experimente Deus em sua vida, a maior prosperidade de todas, que te fará sempre ter algo para dar em generosidade a alguém e assim fazer com que o circulo virtuoso da prosperidade nunca tenha fim! Você sempre terá para dar e sempre receberá mais.

Esse é o verdadeiro segredo bíblico da prosperidade. Não é fazer campanhas, não é colocar sal atrás da porta de casa, não é trabalhar 30 horas por dia, não é receber a unção de qualquer homem que acha que tem poder, não é dar dízimos e ofertas em grande quantidade…

Agora que sabe o segredo, cabe a você colocá-lo em prática ou não!
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Precisamos dar liberdade para o Espírito Santo agir?
Algumas frases, pelo fato de serem ditas tantas vezes nas igrejas e por cristãos, às vezes acabam por estar na mente das pessoas como sendo verdades quando, na realidade, não são totalmente. Já falamos aqui no site, por exemplo, sobre a famosa frase que “para Deus não existe pecadinho e pecadão” (acesse aqui) que é tão falada nas nossas igrejas. Também falamos sobre os “anjos desejarem pregar o evangelho em nosso lugar” (acesse aqui). Hoje vamos falar de mais uma expressão que tem sido muito dita por aí e que merece ser analisada à luz da Bíblia.

Você já deve ter ouvido alguma vez as seguintes frases: “deixe o Espírito Santo agir em sua vida” ou “você precisa dar liberdade ao Espírito Santo para Ele fazer a obra”, ou ainda, “deixe Deus agir em sua vida”. Essas são frases que necessitam de uma avaliação bíblica, pois nos levam a um entendimento contrário ao que a palavra de Deus ensina. Vejamos:


Dar liberdade para o Espírito Santo agir?

(1) Analisando o significa da palavra liberdade, podemos notar que, quando alguém diz que você precisa dar liberdade para o Espírito Santo agir está querendo dizer que você precisa “conceder o direito Dele proceder conforme deseja” ou dar ao Espírito Santo a “licença para que Ele aja em sua vida”. Esse é o significado da palavra liberdade aplicada nas frases que ouvimos por aí. Liberdade significa exatamente “conceder o direito, a licença de proceder em algo”. Mas será que isso é bíblico?

(2) Uma rápida análise nos leva a algumas perguntas: Deus precisa de alguma autorização para agir segundo a vontade Dele? Se Deus quiser agir e nós não dermos liberdade, Ele não pode agir? A vontade de Deus só acontece em nossa vida quando nós damos liberdade a Ele para que Ele faça o que deseja? O Espírito Santo só faz a Sua obra nas pessoas que lhe dão liberdade?

(3) A resposta a essas perguntas são dadas por um único versículo: “Ainda antes que houvesse dia, eu era; e nenhum há que possa livrar alguém das minhas mãos; agindo eu, quem o impedirá?” (Isaías 43:13). A Bíblia nos ensina que Deus é soberano sobre tudo e todos e que os propósitos de Deus estão acima dos nossos: ”Porque os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos, os meus caminhos, diz o SENHOR, porque, assim como os céus são mais altos do que a terra, assim são os meus caminhos mais altos do que os vossos caminhos, e os meus pensamentos, mais altos do que os vossos pensamentos” (Isaías 55:8-9). Essa fala de Deus nos deixa claro que os propósitos humanos não podem se sobrepor aos propósitos divinos, pois os propósitos de Deus são perfeitos e superiores.

(4) Analisando ainda alguns casos da Bíblia podemos notar que Deus age independentemente se alguém lhe der liberdade ou não. Vejamos, por exemplo, o clássico caso do profeta Jonas. A vontade de Deus era que ele pregasse a palavra em Nínive. Jonas deu liberdade a Deus? Não. Antes, fugiu da missão. Deus não agiu porque Jonas não deu liberdade a Ele? Não, pelo contrário! Deus mandou um grande peixe para que engolisse a Jonas e para que ele fosse reconduzido ao caminho da missão que Deus preparou para Ele.

(5) Outro caso bastante conhecido foi o do apóstolo Paulo. Ele era perseguidor da igreja de Cristo. Logo, não dava “liberdade” à ação de Deus em sua vida. Lutava contra a obra que Deus estava fazendo após Cristo. O que Deus fez? Não agiu na vida de Paulo porque ele não deu liberdade? Pelo contrário, Deus o fez cair diante de uma forte luz, deixou-o cego por três dias e disse sobre Paulo: “pois eu lhe mostrarei quanto lhe importa sofrer pelo meu nome” (Atos 9:16). Deus fez a obra na vida dele independentemente de qualquer liberdade que ele pudesse ter dado ou não.

(6) Tudo isso nos mostra que a vontade de Deus é totalmente livre. Ela não pode ser detida. Não pode ser limitada por nós como se pudéssemos fazê-la parar diante da nossa própria vontade. Isso nos leva a concluir que não temos que dar liberdade ao Espírito Santo, pois Ele já a tem de forma plenamente completa e, por isso, faz a Sua vontade acontecer onde e quando quer e no momento certo. Evidentemente, isso não deve nos levar a pensar que podemos ser relaxados, que não temos a obrigação de andar nos caminhos de Deus e de aumentar a presença de Deus a cada dia em nossa vida. Isso é nossa obrigação como crentes e faz parte do desejo de Deus em nós.
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O que é o terceiro céu mencionado na Bíblia? Existe mais de um céu?

Você Pergunta: Lendo 2 Coríntios 12:2 me deparei com uma palavra onde Paulo diz que foi arrebatado ao terceiro céu. Fiquei meio perdido com essa fala. Haveria mais de um céu? Penso que se Paulo disse que foi ao terceiro céu, então deve existir o primeiro céu e o segundo céu? Estou certo nesse pensamento? Onde na Bíblia podemos ver mais detalhes sobre isso?

Carol leitor, alguns textos bíblicos exigem de nós um pouco mais de estudo e pesquisa para que não tiremos conclusões precipitadas sobre eles. Esse texto de Paulo é um deles. Mas hoje vou tentar te esclarecer de uma forma definitiva sobre o assunto.


O que é o terceiro céu mencionado na Bíblia?

(1) A menção do terceiro céu está neste texto: “Conheço um homem em Cristo que, há catorze anos, foi arrebatado até ao terceiro céu (se no corpo ou fora do corpo, não sei, Deus o sabe)” (2 Coríntios 12:2). Paulo está explicando sobre uma experiência que ele teve muito tempo atrás, onde esteve em um lugar especial e recebeu ali revelações grandiosas de Deus (2 Coríntios 12:4).

(2) O próprio apóstolo Paulo define esse terceiro céu onde ele esteve como sendo o paraíso: “foi arrebatado ao paraíso e ouviu palavras inefáveis, as quais não é lícito ao homem referir” (2 Coríntios 12:4). Ou seja, esse lugar em que Paulo esteve é o que a Bíblia chama de paraíso e também em algumas ocasiões ela o chama de o lugar onde Deus habita: “Ri-se aquele que habita nos céus; o Senhor zomba deles” (Salmos 2:4). Com isso já temos claro que terceiro céu é uma referência ao lugar da habitação de Deus, ao paraíso. Porém, se Paulo usa a expressão terceiro céu, isso seria uma indicação que existem outros céus?

Onde fica o primeiro céu?

(3) Quando Paulo nomeia o paraíso de Deus como terceiro céu ele parece estar fazendo uma separação didática que era bem conhecida em sua época. Sendo assim, o primeiro céu seria aquele que é o mais próximo de nós, de nossa vista, aquele onde podemos ver os pássaros voando e as nuvens, além de outros fenômenos meteorológicos, daí ser ele o primeiro nível. “Disse também Deus: Ajuntem-se as águas debaixo dos céus num só lugar, e apareça a porção seca. E assim se fez” (Gênesis 1:9).
Onde fica o segundo céu?

(4) Já o segundo céu seria uma referência ao segundo nível dos céus, ou seja, aquele onde ficam as estrelas, as constelações e os luzeiros, que conhecemos mais popularmente por espaço sideral. “Disse também Deus: Haja luzeiros no firmamento dos céus, para fazerem separação entre o dia e a noite; e sejam eles para sinais, para estações, para dias e anos” (Gênesis 1:14). Esses luzeiros, apesar de podermos vê-los (alguns), estão a um nível extremamente distante aqui da terra, daí poderem ser classificados como segundo céu.
Onde fica o terceiro céu?

(5) O terceiro céu aponta para uma realidade espiritual e não física. É o nível que não pode ser visto pelo olho humano, onde a Bíblia aponta que Deus tem o Seu trono: “O SENHOR está no seu santo templo; nos céus tem o SENHOR seu trono; os seus olhos estão atentos, as suas pálpebras sondam os filhos dos homens” (Salmos 11:4). Ele é a realidade espiritual, ainda bem obscura para nós humanos, mas que foi descrita na Bíblia por diversas vezes como um lugar existente e habitado não só por Deus, mas também por criaturas celestiais.
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No pentecostes relatado em Atos os discípulos de Jesus falaram em línguas estranhas?
Em Atos 2.1-13 vemos relatado um acontecimento bastante incomum relacionado à ação do Espírito Santo através de cerca de 120 discípulos de Cristo (Atos 1.15), que estavam reunidos provavelmente no cenáculo (salão construído em cima do andar térreo de uma casa – Atos 1.13).

Sobre esse acontecimento muitos afirmam que o que aconteceu ali foi aquilo que a Bíblia menciona como “falar em línguas” (Como por exemplo, em 1 Corintios 12 e 14) e também como sendo o famoso batismo no Espírito Santo. Alguns vão além e usam esse acontecimento para afirmar que somente a pessoa que fala em línguas estranhas é batizada no Espírito Santo. Mas será que é isso mesmo que aconteceu ali no relato de Atos?



Um exame um pouco mais minucioso nos mostra que não. O que aconteceu em Atos 2.1-13 não se trata de servos de Deus falando em línguas estranhas ininteligíveis até que fossem interpretadas por alguém, o famoso falar em línguas tão pregado por algumas igrejas. Vejamos:

(1) A manifestação desse milagre se deu no momento em que vários dos discípulos de Cristo estavam reunidos. A Bíblia menciona que “de repente, veio do céu um som, como de um vento impetuoso, e encheu toda a casa onde estavam assentados. E apareceram, distribuídas entre eles, línguas, como de fogo, e pousou uma sobre cada um deles.” (At 2:2-3). Esses versos nos mostram que essa ação do Espírito Santo foi algo visível e audível (som do céu e línguas parecidas com fogo pousando sobre cada um).

(2) Aqueles que foram contemplados com essas línguas como de fogo “ficaram cheios do Espírito Santo e passaram a falar em outras línguas, segundo o Espírito lhes concedia que falassem.” (At 2:4). Note que foi uma ação do Espírito Santo na vida deles e através da vida deles, um verdadeiro milagre.

(3) Fica claro no verso 5 que o autor de Atos destacou bastante a presença de várias pessoas de diferentes lugares do mundo da época com suas diferentes línguas e possíveis dialetos: “Ora, estavam habitando em Jerusalém judeus, homens piedosos, vindos de todas as nações debaixo do céu…” (At 2:5)

(4) A multidão que estava ali presente, que vinha de diversas nações e que presenciou o milagre ficou espantada, pois aqueles homens reconhecidamente judeus galileus, ou seja, pessoas de uma determinada região que tinha sua língua, sotaques e dialetos próprios, estavam falando palavras que elas conseguiam entender sem a necessidade de qualquer intérprete, que era o modo natural de conversar com alguém que falava outro idioma: “Estavam, pois, atônitos e se admiravam, dizendo: Vede! Não são, porventura, galileus todos esses que aí estão falando? E como os ouvimos falar, cada um em nossa própria língua materna?” (At 2:7)

(5) Para que não ficasse qualquer dúvida de que as línguas ali faladas eram idiomas conhecidos à época e não línguas estranhas ininteligíveis, o autor de Atos ainda destacou uma lista bastante extensa de povos de nacionalidades diferentes que foram identificados entre a multidão e que ouviu essa espécie de tradução que o Espírito Santo realizou das palavras dos discípulos de Jesus para diversos idiomas: “Somos partos, medos, elamitas e os naturais da Mesopotâmia, Judéia, Capadócia, Ponto e Ásia, da Frígia, da Panfília, do Egito e das regiões da Líbia, nas imediações de Cirene, e romanos que aqui residem, tanto judeus como prosélitos, cretenses e arábios. Como os ouvimos falar em nossas próprias línguas as grandezas de Deus?” (At 2:9-11).

(6) Sendo assim, fica claro que o acontecimento de Atos 2.1-13 foi sim um milagre do Espírito Santo e também fica claro que ali houve uma manifestação única do poder de Deus. Essa manifestação não foi mais repetida nas Escrituras Sagradas. E para finalizar, fica claríssimo que as línguas ali faladas devem ser entendidas como línguas (idiomas) e não como línguas (falar em línguas).
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É possível o amor acabar dentro de um casamento vindo de Deus?
Você Pergunta: sou serva de Deus, casada há cerca de 15 anos. No início do casamento as coisas eram melhores, parecia que havia mais amor, mais demonstração de carinho em nosso relacionamento. Hoje tudo parece frio, gostaria que meu marido fosse diferente, que fizesse algumas coisas por mim que ele não faz. Tudo isso tem feito meu amor acabar. Aliás, talvez meu amor por ele tenha acabado. É possível que o amor acabe dentro de um casamento que nós achávamos que era de Deus para a nossa vida?

Cara leitora, essa sua questão é interessante e, creio, será muito importante publicar essa pergunta e resposta, pois muitos casais tem vivido nessa mesma situação e precisam, urgentemente, de mudanças significativas nessa área do casamento. Precisam entender melhor o que tem acontecido para que voltem a ter casamentos abençoados.


O amor pode acabar dentro de um relacionamento vindo de Deus?

(1) Muitas vezes caímos no erro de achar que o casamento é um organismo que se sustenta por si só, sem qualquer cuidado de nossa parte. Muitos casais no início do casamento tratam a relação como a um filho pequeno, enchem de cuidados, alimentam, zelam por ele. Isso é ótimo. Inclusive, como você, geralmente os casais em crise se lembram do início do casamento com muita saudade, pois viveram momentos de grande alegria nessa fase. Mas com o passar do tempo esses casais parecem achar que o casamento já está bem “grandinho” e que não precisa mais de tantos cuidados. Passam a não zelar tanto por ele, acabam deixando-o sem os cuidados necessários. É nesse momento que o casamento começa a morrer.

(2) Quando seu casamento começou a morrer? Essa é uma pergunta que você precisa refletir e também chamar seu marido a refletir. Ache esse ponto e dialogue com ele a fim de se unirem para restaurar aquilo que está caindo aos pedaços. Isso não é algo fácil, pois, geralmente, os muitos sentimentos negativos e de frustração que foram sendo guardados por muito tempo costumam dificultar as coisas. Mas é necessário. O amor é indestrutível. O que ocorre é que muitas vezes vamos colocando sobre o amor uma série de outros sentimentos pesados e ruins. O amor vai ficando meio que soterrado por eles. Mas o amor está lá. É preciso tirar esses sentimentos ruins de cima do amor, e ele florescerá de forma magnifica e poderosa. Somente com o retorno do cuidado carinhoso do casamento pelos dois cônjuges é que você começará a ver o amor florescendo novamente.

(3) O amor não morre, não acaba. É isso que a Bíblia ensina: “O amor jamais acaba” (1 Coríntios 13:8). Mas pode ser ignorado, negligenciado, substituído. Alguns casais, por exemplo, substituem o amor pela incompreensão. Outros o substituem pela ira, raiva, ódio. Outros desistem de restaurar o amor. Quando ignorado e substituído, ele acaba deixando de existir para o casal. O que o casal precisa é começar a tratar novamente a relação como a uma criança que precisa de muitos cuidados. Isso trará oxigênio e força suficiente para que o amor desabroche novamente. Esse deve ser o caminho a ser seguido pelos casais que tem achado que o amor está meio “morto” no casamento. A má notícia é que não será fácil. Mas a boa notícia é que, uma vez que o casal se dedique a isso, terá novamente em sua relação aqueles momentos memoráveis do início do relacionamento, e isso qualquer casal quer, não é verdade? Por que não, então, lutar para que o amor seja renovado e reapareça firme e forte? O que é preciso é vontade e dedicação dos dois. Será como fazer um grande plantio. É árduo, não se vê os frutos no momento que se planta. Porém, quando chega a época da colheita todos se alegram em ver os frutos!
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A Bíblia diz que somos templo do Espírito Santo, o que quer dizer isso?

Você Pergunta: Poderia me explicar na prática porque a Bíblia diz que nós somos templo do Espírito Santo? Como isso é possível já que mesmo quando temos Jesus em nossa vida, ainda assim temos pecadores? Somente quem é salvo é templo do Espírito Santo ou todas as pessoas têm o Espírito Santo em suas vidas?

Cara leitora, essa palavra do Senhor sobre a habitação do Espírito Santo em nós é uma das mais lindas da Bíblia, pois, como veremos a seguir, mostra o carinho de Deus para com cada um de seus servos:


O que significa ser templo do Espírito Santo?

(1) A primeira coisa que precisamos saber é a respeito da ideia bíblica sobre o templo. A ideia bíblica, principalmente do VelhoTestamento, onde temos a construção de um templo de adoração a Deus (o tabernáculo e posteriormente o templo de Salomão), é que o templo era sagrado: “porém eu, pela riqueza da tua misericórdia, entrarei na tua casa e me prostrarei diante do teu santo templo, no teu temor” (Salmos 5:7). Isso significa que este local de adoração era especial, era consagrado a Deus, continha a presença de Deus de uma forma especial, o que o tornava santo.

Leia também: o que significa santo na Bíblia?

(2) No Novo Testamento a ideia de templo muda um pouco, pois esse templo sagrado passa a ser as próprias pessoas, ou seja, os servos de Deus: “Acaso, não sabeis que o vosso corpo é santuário do Espírito Santo, que está em vós, o qual tendes da parte de Deus, e que não sois de vós mesmos?” (1 Coríntios 6:19). Isso nos indica claramente que agora nós somos templo do Espírito Santo (santuário), ou seja, a presença viva de Deus está em nós de forma especial, somos consagrados a Deus, santos, dedicados a andar nos caminhos do Senhor, somos considerados sagrados: “…porque o santuário de Deus, que sois vós, é sagrado” (1 Coríntios 3:17).

Leia também: O que significa consagração?
Todas as pessoas são templo do Espírito Santo?

(3) A Bíblia diz que somente aqueles que se arrependeram de seus pecados e receberam Jesus como salvador são selados com o Espírito Santo: “em quem também vós, depois que ouvistes a palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação, tendo nele também crido, fostes selados com o Santo Espírito da promessa” (Efésios 1:13). Isso nos mostra claramente que não são todas as pessoas que são templo do Espírito Santo, mas somente aquelas que de fato são convertidas de verdade.
Ser templo do Espírito Santo nos traz responsabilidades:

(4) Ser templo do Espírito Santo é um privilégio, mas também uma responsabilidade muito grande. A Bíblia diz claramente que o Espírito Santo habita em nós: “Não sabeis que sois santuário de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós?” (1 Coríntios 3:16). E, por isso, devemos ter cuidado com diversas coisas:

a) Devemos ter uma vida santa diante de Deus e cuidar para o pecado não dominar o nosso corpo, pois ele é templo do Espírito Santo: “Fugi da impureza. Qualquer outro pecado que uma pessoa cometer é fora do corpo; mas aquele que pratica a imoralidade peca contra o próprio corpo” (1 Coríntios 6:18).

b) Devemos ainda cuidar para que o Espírito Santo não se entristeça por causa de nossa falta de temor a Deus e falta de zelo para com a nossa vida cristã: “E não entristeçais o Espírito de Deus, no qual fostes selados para o dia da redenção” (Efésios 4:30).

c) Devemos trabalhar para não sufocar, menosprezar, minimizar a ação do Espírito Santo em nossas vidas sendo negligentes e surdos à voz de Deus: “Não apagueis o Espírito” (1 Tessalonicenses 5:19).

d) Devemos, como templo do Espírito Santo, glorificar a Deus por meio de nossa vida, do nosso corpo, pois o custo da nossa salvação foi muito alto para nós menosprezarmos a ação Dele e Sua obra em nossas vidas: “Porque fostes comprados por preço. Agora, pois, glorificai a Deus no vosso corpo” (1 Coríntios 6:20).
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Maria, mãe de Jesus, permaneceu virgem após ter dado à luz a Cristo?


Você Pergunta: Há alguns meses entreguei minha vida a Jesus. Eu era católica, mas não lia muito a Bíblia. Comecei estudar mais a fundo a Bíblia e começaram surgir muitas dúvidas em minha mente. Uma delas é sobre a afirmação católica de que Maria permaneceu virgem para sempre. A Bíblia parece dizer o contrário, mas a doutrina católica afirma isso veementemente. Poderia me explicar essa questão?

Cara leitora, realmente existe uma doutrina católica que afirma que Maria, mãe de Jesus, permaneceu virgem antes, durante e depois do parto. (veja esse posicionamento católico nesse link). Porém, esse posicionamento está mais fundamentado nos dogmas católicos do que na própria Bíblia Sagrada que, segundo cremos, é a única e exclusiva revelação de Deus aos homens. Cremos que Cristo nasceu de forma extraordinária, num nascimento virginal. Mas será que Maria permaneceu virgem mesmo após o nascimento de Cristo? Vamos recorrer a Bíblia para elucidar essa questão.



Dentre vários argumentos possíveis, vou expor mais detalhadamente um que me parece ser suficiente para elucidar essa questão: Jesus tinha irmãos que eram filhos de Maria. Se ele tinha irmãos é impossível que Maria tenha permanecido virgem.

Os católicos argumentam nesse ponto: “Mas todos sabem que em hebraico o termo “irmão” pode indicar qualquer parentesco, como sobrinho (Gn 12,5 e 13,8; 29,12.15), tio, primo (1Cr 23,22) e até amigo (Gn 29,4). (Fonte: http://www.franciscanos.org.br/?page_id=5520)

Qualquer estudioso mais atento da Bíblia sabe que o Novo Testamento não foi escrito em hebraico, conforme o argumento católico acima, e sim em grego. Note, por exemplo, o que está escrito em Mateus 12.46: “Falava ainda Jesus ao povo, e eis que sua mãe e seus irmãos estavam do lado de fora, procurando falar-lhe.”


Fiz uma pesquisa desse mesmo texto na tradução Católica da Bíblia Ave Maria e nela está traduzido assim: “Jesus falava ainda à multidão, quando veio sua mãe e seus irmãos e esperavam do lado de fora a ocasião de lhe falar.” (Mateus 12.46 – Bíblia Ave Maria).

Ora, se o argumento é de que essa menção da palavra “irmãos” se refere a parentes próximos, porque não traduziram assim? Por que mantiveram a tradução como irmãos?

Simples: Porque realmente se trata dos irmãos de Jesus, filhos de Maria e José. A palavra grega usada no texto de Mateus 12.46 para irmãos é “adelphos”. Ela não é usada no Novo Testamento para designar parentes próximos. Os usos mais frequentes dela são para designar “um irmão, quer nascido dos mesmos pais ou apenas do mesmo pai ou da mesma mãe”, “um fiel companheiro, unido ao outro pelo vínculo da afeição”, “irmãos em Cristo” (Léxico Strong – palavra grega G80).

Já a palavra hebraica comumente traduzida no Antigo Testamento por “irmão” e que também aceita tradução para parentes próximos é “’ach”, ou seja, não tem nada a ver com a palavra utilizada no Novo Testamento, onde estão os textos que falam dos irmãos de Jesus.

Temos ainda várias outras menções dos irmãos de Jesus no Novo Testamento. Em um dos textos até o nome deles são citados. E ainda nos é revelado que Jesus também tinha irmãs: “Não é este o carpinteiro, filho de Maria, irmão de Tiago, José, Judas e Simão? E não vivem aqui entre nós suas irmãs?” (Marcos 6.3).

A Bíblia ainda nos revela que os irmãos de Jesus não creram Nele por algum tempo: “Pois nem mesmo os seus irmãos criam nele.” (João 7.5).

Mas depois se diz claramente que os irmãos de Jesus o seguiram após a sua ressurreição: “Todos estes perseveravam unânimes em oração, com as mulheres, com Maria, mãe de Jesus, e com os irmãos dele.” (Atos 1.14).

Assim, fica claro que Maria teve sim outros filhos e não permaneceu virgem após o nascimento de Cristo. Ela casou-se com José e seguiu normalmente sua vida de casada como qualquer moça da época.

Creio que essa argumentação seja suficiente, porém, ainda podemos pensar que Maria e José eram casados e que em nenhum momento a Bíblia afirma que não tinham uma vida normal de casados, pelo contrário, diz que Maria era mulher de José (Mateus 1.24). E sendo mulher de José, após cumprir a missão dada a ela pelo Senhor de dar à luz ao Cristo, cumpriu seu papel de esposa fielmente, dando a José aquilo que era de direito dele como esposo. E nisso não houve pecado da parte dela. Eles seguiram a cultura judaica que via nos vários filhos um sinal da bênção de Deus. O argumento católico de que Maria teria feito voto de castidade para toda a vida não pode ser sustentado à luz das Escrituras.
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Sou cristã e o médico me indicou fazer acupuntura. Posso fazer?

Você Pergunta: Estou passando por um problema de saúde já há alguns anos. O último médico que consultei me indicou fazer acupuntura para tentar reverter o meu quadro, já que os remédios não têm sido muito eficientes. Minha dúvida sobre isso é porque sei que a acupuntura é algo que veio lá do oriente e que tem muitos elementos das religiões de lá, principalmente o budismo, coisas essas que nós cristãos não aceitamos.

Cara leitora, a acupuntura realmente nasceu lá para os lados do oriente, mais precisamente na China. Lá ela é largamente utilizada pela medicina tradicional chinesa como um método de tratamento complementar na cura de vários tipos de doenças. Esse tipo de tratamento chegou ao Brasil no século XX, trazido pelos imigrantes japoneses e logo começou também a ser adotado como um tratamento complementar. No começo não era muito aceito, porém, os resultados eram evidentes, o que fez os conselhos federais de saúde avaliarem os resultados dos tratamentos. Em 1995 o conselho Federal de Medicina reconheceu a acupuntura como especialidade médica. Dito isto, quero fazer algumas considerações:



O cristão pode fazer acupuntura?

(1) Apesar da acupuntura ter elementos ligados as religiões orientais, esses elementos não são usados nas práticas de acupuntura como tratamento médico com o objetivo de prestação de culto religioso. Os elementos usados são aqueles necessários ao tratamento. Isso significa que quando você vai realizar acupuntura em algum local, você não está indo participar de um culto a alguma divindade das religiões orientais, mas sim realizar um tratamento médico como qualquer outro e que tem reconhecimento científico na ajuda à recuperação de várias doenças.

(2) Se o profissional que realiza a acupuntura faz algum culto pessoal usando os elementos das religiões orientais, isso não cabe a ninguém julgar. Cada pessoa é livre para exercer a sua religião. O fato é que a religião de alguém que nos presta algum serviço não é um fator impeditivo para o cristão realizar aquele serviço. Eu posso, por exemplo, ir a um dentista que é satanista e nem por isso serei um satanista. Ali está um profissional me prestando um serviço (e, diga-se de passagem, existem excelentes profissionais prestando serviços nas mais diversas áreas e das mais diversas religiões). Naquele momento a relação é de prestação de um serviço específico. Nesse caso, as opções religiosas de terceiros não têm qualquer poder para impedir um cristão de realizar um tratamento.

(3) Assim, creio ser totalmente licito um cristão utilizar mais essa opção de tratamento que nos foi dada pela sabedoria e graça de Deus através do trabalho milenar prestado pela cultura oriental. Não existe qualquer verso da Bíblia que possa impedir a prática da acupuntura como tratamento de saúde.
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Por que Jesus foi batizado se Ele não tinha pecados?

Você Pergunta: lendo o relato sobre o batismo de Jesus fiquei meio sem entender porque Jesus foi batizado se Ele não tinha pecados e se Ele é Deus. Qual seria o significado desse batismo de Jesus? Por que Ele aceitou ser batizado?

Caro leitor, essa sua dúvida é bastante interessante. Vamos fazer uma análise agora para entendermos porque Jesus achou necessário se batizar antes de começar seu ministério de forma efetiva aqui nessa terra.


Por que Jesus foi batizado se não tinha pecados?

(1) A Bíblia afirma categoricamente que Jesus, apesar de ter passado por toda sorte de tentações comuns a nós humanos, não foi vencido por nenhuma delas, logo, não pecou: “Porque não temos sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; antes, foi ele tentado em todas as coisas, à nossa semelhança, mas sem pecado” (Hebreus 4:15). Isso já nos leva a uma primeira conclusão: Jesus não foi batizado como um sinal de que precisava de arrependimento e de perdão de pecados.

(2) Para nós pecadores, o batismo é um sacramento, ou seja, um sinal de uma transformação interior, do arrependimento sincero de nossos pecados, onde já buscamos o perdão de Deus e, através do batismo, sinalizamos perante as pessoas que somos servos de Deus e iremos andar em Seus caminhos. Mas o batismo de Jesus foi um pouco diferente desse que nós devemos fazer.

(3) Podemos observar que quando Jesus chega até João Batista para ser batizado, o próprio João fica sem entender o porquê e busca mudar a ideia de Jesus: “Ele, porém, o dissuadia, dizendo: Eu é que preciso ser batizado por ti, e tu vens a mim?” (Mateus 3:14). Jesus, porém, insistiu na necessidade de que fosse batizado: “Mas Jesus lhe respondeu: Deixa por enquanto, porque, assim, nos convém cumprir toda a justiça. Então, ele o admitiu” (Mateus 3:15).
O que significa Jesus cumprir toda a justiça?

(4) O que podemos notar é que Jesus, mesmo sendo Deus, naquele momento quando em forma humana, buscou cumprir todos os preceitos da lei de Deus, de forma que se identificasse com os seres humanos. Dessa forma, Jesus decide que iria ser batizado para que começasse ali seu ministério público (iniciado aos trinta anos – Lucas 3:23), identificando-se com aqueles a quem iria salvar. O batismo de Jesus aponta para a Sua morte na cruz: “Tenho, porém, um batismo com o qual hei de ser batizado; e quanto me angustio até que o mesmo se realize!” (Lucas 12:50).

(5) Quando Jesus disse a João que convém cumprir toda a justiça (Mateus 3:15), Ele estava dizendo a respeito da Sua obra a ser realizada para transformar os injustos em justos perante Deus. E isso começava ali naquele momento, quando Cristo começava a caminhada final para chegar até a cruz como nosso substituto: “Aquele que não conheceu pecado, ele o fez pecado por nós; para que, nele, fôssemos feitos justiça de Deus” (2 Coríntios 5:21).

Leia também: o que significa remissão de pecados e redenção?

(6) Dessa forma, concluímos que Jesus, em Seu batismo, nos dá o exemplo daquilo que mais tarde Ele mesmo instituiu, o batismo cristão: “Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo” (Mateus 28:19). À semelhança Dele e com a autoridade vinda Dele, os Seus discípulos deveriam ser batizados como símbolo da transformação de Deus em Suas vidas. Transformação essa que só podemos gozar porque o próprio Cristo nos deu (não só o exemplo) mas também essa possibilidade sendo vitorioso em morrer na cruz pelos nossos pecados e vencer a morte!
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O que a Bíblia diz a respeito do poderoso anjo Gabriel?

Um dos assuntos que provoca grande curiosidade em nós quando lemos a Bíblia é a respeito dos anjos de Deus que são mencionados. A Bíblia menciona a existência dos anjos de forma clara: “Porque aos seus anjos dará ordens a teu respeito, para que te guardem em todos os teus caminhos” (Salmos 91:11). Além disso, vemos em várias narrativas os anjos realizando obras designadas por Deus aqui em nosso mundo: “Disse-lhe mais o Anjo do SENHOR: Multiplicarei sobremodo a tua descendência, de maneira que, por numerosa, não será contada” (Gênesis 16:10).

Leia também: o que significa anjo, arcanjo, querubim e serafim?

Mas chama a atenção que apenas dois anjos são chamados pelo nome na Bíblia. Um é Miguel (Judas 1:9, Daniel 10:13) e o outro é Gabriel. Esses dois anjos são apresentados de forma muito detalhada cumprindo propósitos de Deus na terra. Hoje vamos falar um pouco sobre Gabriel e suas importantes aparições para cumprir diversos propósitos de Deus aqui na terra.


O que a Bíblia diz sobre o anjo Gabriel?

(1) Gabriel é um nome de origem hebraica que significa “Guerreiro de Deus”. Seu nome é formado de duas palavras: “geber” (guerreiro) e “el” (Deus). Na Bíblia, a primeira menção sobre ele foi quando, em forma humana, ele apareceu a Daniel para revelar o significado de uma visão: “E ouvi uma voz de homem de entre as margens do Ulai, a qual gritou e disse: Gabriel, dá a entender a este a visão” (Daniel 8:16). Gabriel também falou a Daniel em forma humana sobre o Dia do Juízo: “Falava eu, digo, falava ainda na oração, quando o homem Gabriel, que eu tinha observado na minha visão ao princípio, veio rapidamente, voando, e me tocou à hora do sacrifício da tarde” (Daniel 9:21).

(2) Após esse acontecimento na época de Daniel, não temos mais relatos de Gabriel no Velho Testamento. Claro, isso não significa que ele não estava atuante, mas que apenas não tivemos mais registros. A nova menção sobre a atuação dele aparece em Lucas 1:11-20, quando ele visita Zacarias, esposo de Izabel, que viriam a ser os pais de João Batista: “Respondeu-lhe o anjo: Eu sou Gabriel, que assisto diante de Deus, e fui enviado para falar-te e trazer-te estas boas-novas” (Lucas 1:19). Ele também determinou que Zacarias ficasse mudo por não crer na promessa de Deus de fazer sua esposa Izabel ter um filho em sua velhice, demonstrando que é um anjo muito poderoso: “Todavia, ficarás mudo e não poderás falar até ao dia em que estas coisas venham a realizar-se; porquanto não acreditaste nas minhas palavras, as quais, a seu tempo, se cumprirão” (Lucas 1:20).

(3) Após seis meses Gabriel entra em ação novamente e é mencionado visitando Maria para dar-lhe a notícia de que fora escolhida por Deus para, de maneira milagrosa, ser a mãe de Jesus, o Messias prometido: “No sexto mês, foi o anjo Gabriel enviado, da parte de Deus, para uma cidade da Galiléia, chamada Nazaré, a uma virgem desposada com certo homem da casa de Davi, cujo nome era José; a virgem chamava-se Maria” (Lucas 1:26).

Leia também: O que significa Messias na Bíblia?

(4) Além desses relatos temos também muitos relatos sobre Gabriel nos livros que chamamos de apócrifos, principalmente no livro de Enoque, que traz diversas informações sobre ele. Porém, não aceitamos esses livros como inspirados, por isso, as informações contidas neles são duvidosas. Se quiser saber mais sobre o que são os livros apócrifos, clique aqui e leia este estudo.

(5) Assim, concluímos que Gabriel é anjo muito poderoso e que realizou muitos trabalhos para Deus aqui na terra. Observamos que existe muito misticismo a respeito dele, pessoas que oram a ele, que o cultuam, que fazem simpatias e uma série de outros misticismos supersticiosos a este anjo. Mas tudo isso é incorreto e proibido pela Bíblia. O que a Bíblia nos autoriza a pensar sobre ele é que é um grande mensageiro de Deus a serviço do reino do Senhor tanto no céu quando na terra. O que passa disso é especulação e deve ser rejeitado.
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O que Jesus quis dizer com Eu vim para que tenham vida em abundância?
Você já deve ter ouvido em algum lugar a respeito do texto de João 10.10, onde Jesus diz: “O ladrão vem somente para roubar, matar e destruir; eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância”. Esse verso hoje em dia tem sido muito usado para embasar pensamentos errôneos de homens que querem moldar o significado da Palavra de Deus ao que eles querem que signifique e não serem moldados pelo que realmente a palavra de Deus significa.

Com esse pensamento muitos têm afirmado por ai que Deus quer que Seus servos tenham uma vida em abundância. Concordo que Deus quer isso para a vida de Seus servos, o problema é que dão definições para essa “vida abundante” que não estão no texto e que vão além daquilo que Deus comunicou na Palavra revelada.


O que significa ter vida em abundância?

Alguns afirmam que ter vida em abundância é ter muito dinheiro, é não passar por problemas na saúde, é cobrar de Deus as promessas e determinar a Deus aquilo que se quer e não aceitar as situações que trazem desconforto, por que como alguém pode ter uma vida abundante em meio a um desconforto? Não é incomum encontrarmos pessoas frustradas, pois creem que ter todas essas coisas é algo que deve acontecer obrigatoriamente na vida de todo crente e, porque não tem isso em suas vidas, vivem frustradas.

Mas será que essa é a vida abundante que Jesus disse que as Suas ovelhas teriam por causa da Sua vinda? Será mesmo que o texto de João 10.10 afirma essas coisas? Vejamos com detalhes uma análise do texto:

(1) Sabemos que qualquer interpretação correta de um texto deve considerar o contexto anterior e posterior ao que foi dito para que a mensagem que o autor realmente quis comunicar não fique prejudicada por trechos isolados de sua fala.

(2) Sabendo disso, fica evidente que, para que possamos saber exatamente o que significa essa vida abundante citada por Jesus, precisamos tentar achar esse significado no contexto do assunto que Ele tratava, já que no verso isolado de João 10.10 não existe essa explicação de forma clara.

(3) Veja que interessante o que Jesus diz no verso imediatamente anterior (V.9): “Eu sou a porta. Se alguém entrar por mim, será salvo; entrará, e sairá, e achará pastagem.” (João 10.9). Aqui está a nossa resposta. Quando Jesus diz no verso 10 que veio para que tivéssemos vida, está relacionando isso ao contexto em que acabou de afirmar que dará salvação àqueles que entrarem por Ele. Ou seja, vida é igual a ser salvo. E para completar, Jesus diz que essa vida seria uma vida abundante (v.10). Essa abundância está relacionada ao encontrar pastagens do verso anterior (V.9).

Assim, concluímos que não existe qualquer embasamento para usar João 10.10 para afirmar que vida em abundância é qualquer coisa além da salvação e de uma vida com Deus que conquistamos pela graça do próprio Deus derramada sobre nós através da obra de Jesus Cristo (a porta) realizada em nosso favor. Essa é a verdadeira vida em abundância apontada no texto.

(4) Evidentemente que não pretendo afirmar aqui que seja errado que o crente busque a Deus pela sua boa saúde e que tenha prosperidade financeira. Deus também nos agracia com estas coisas. O erro está em afirmar que são essas coisas que representam a vida em abundância de um crente verdadeiro. Existem crentes verdadeiros que não têm riquezas e às vezes nem uma saúde das melhores, mas representam exemplos claros de pessoas com vidas abundantes na presença de Deus.
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Os 2 segredos para se ter uma família abençoada e feliz


Quem não deseja ter uma família feliz e abençoada e, consequentemente, ser abençoado e feliz? Creio que esse é um dos maiores desejos de todo ser humano. Isso porque uma família assim faz parte da realização pessoal de qualquer pessoa. Ninguém deseja uma família infeliz e distante das bênçãos de Deus. Como também ninguém deseja ser infeliz e amaldiçoado.

A boa notícia é que a Bíblia nos ensina dois segredos importantíssimos, (e que funcionam), que nos indicam o caminho de como ter essa sonhada família. Mas antes de sabermos quais são esses dois segredos, vejamos algumas bênçãos que a Bíblia aponta na vida da pessoa que coloca em prática esses dois segredos que veremos daqui a pouco:



– É alguém que vê os resultados positivos de seu trabalho (“Do trabalho de tuas mãos comerás…” Salmos 128.2)

– É alguém que experimenta verdadeiramente a felicidade (“feliz serás…” Salmos 128.2)

– É alguém bem sucedido nos seus empreendimentos (“e tudo te irá bem…” Salmos 128.2)

– É alguém que tem uma esposa auxiliadora (“Tua esposa, no interior de tua casa, será como a videira frutífera…” Salmos 128.3)

– É alguém que tem filhos fortes e saudáveis (“Seus filhos, como rebentos da oliveira, à roda da tua mesa.” Salmos 128.3)

Nossa, ter tudo isso é um sonho, não é verdade? E é um sonho possível de acordo com a Bíblia Sagrada! Agora vamos aos dois segredos para ter essa família abençoada e feliz:

1-) Bem-aventurado aquele que teme ao SENHOR… (Salmos 128.1)

O primeiro segredo tem a ver com a forma com que tratamos Deus em nossa vida. Temer a Deus é amá-Lo sobre todas as coisas, de todo o coração, com todas as forças; é colocá-Lo como prioridade em nossa vida, é conhecê-Lo dia após dia numa comunhão constante. Esse respeito e essa comunhão com Deus é um segredo que nem todos conhecem em suas vidas. O temor a Deus não se constrói do dia para noite. Precisamos investir energia nisso. É como um relacionamento que precisa ser nutrido todos os dias para que cresça forte e saudável.

2-) Bem-aventurado aquele que (…) anda nos seus caminhos! (Salmos 128.1)

O segundo segredo tem a ver com a forma como nos portamos diante de Deus e diante dos homens. Deus nos deixou diretrizes claras sobre como devemos agir, sobre o que devemos ou não devemos fazer. Tudo isso está na Bíblia Sagrada. Ou seja, para ter uma família abençoada devemos ser obedientes a Deus e levar a nossa família também por esse caminho. E para sermos obedientes a Deus e andarmos em Seus caminhos precisamos conhecê-los, o que nos leva a pensar que deverá haver da nossa parte investimento de tempo, recursos e energia para conhecermos e praticarmos a vontade de Deus. Não é mágica, não é do dia para noite. É um investimento de uma vida toda, é ação.

Apesar de serem segredos relativamente simples de se compreender, praticá-los não é algo tão simples assim. Cabe a cada um de nós buscarmos o ideal de sermos servos fieis a Deus e sermos e termos uma família abençoada e feliz!

E VOCÊ, ESTÁ DISPOSTO A COLOCAR ESSES DOIS SEGREDOS EM PRÁTICA PARA TER UMA FAMÍLIA ABENÇOADA E FELIZ E, CONSEQUENTEMENTE, SER MUITO ABENÇOADO TAMBÉM?
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Adultério, roubo e fornicação são pecados de morte que têm de ser confessados ao pastor?


Algum tempo atrás escrevi um artigo aqui no Blog a respeito da necessidade ou não de confessar os pecados a outras pessoas para obter o perdão, analisando o texto de Tiago 5.16. Para minha surpresa recebi um comentário interessante e ao mesmo tempo preocupante de uma leitora que disse o seguinte:

“todo caso é um caso, pecadores todos nós somos, isso é fato, agora existe o pecado de morte, tipo adultério, roubo, fornicação antes de casar, etc. Esse tipo de pecado deve ser confessado ao pastor, e o pastor por sua vez com muito amor é claro, e com muito cuidado, aplica a disciplina, na presença de toda a igreja, a disciplina não é pra te jogar de volta ao mundo, é sim para que você se arrependa do que fez, porque quem confessa e deixa alcança misericórdia. 3 meses ou 6 dependendo da gravidade…”



Tentei argumentar com essa leitora a respeito de onde na Bíblia dizia que adultério, roubo, fornicação (sexo antes do casamento) eram “pecados de morte” e onde na Bíblia dizia que temos de confessar pecados a um pastor para sermos perdoados. Ela utilizou o texto de 1 João 5.16-17 para embasar a sua fala: “Se alguém vir a seu irmão cometer pecado não para morte, pedirá, e Deus lhe dará vida, aos que não pecam para morte. Há pecado para morte, e por esse não digo que rogue. Toda injustiça é pecado, e há pecado não para morte.”

Segundo ela o texto acima e o texto de 1 Timóteo 5.20 embasariam que existem sim “pecados de morte” e que devem ser confessados ao pastor: “Quanto aos que vivem no pecado, repreende-os na presença de todos, para que também os demais temam.” (1Timóteo 5.20)

A fim de organizar uma resposta adequada a esses questionamentos e avaliar a questão biblicamente, exponho abaixo explicações sobre essas questões levantadas pela leitora:

(1) Me causa estranheza que alguém defina algo que a Bíblia não definiu. Estabelecer que alguns tipos de pecados são “de morte” não é algo apoiado pela Bíblia Sagrada. Em nenhum lugar das escrituras vemos a citação de pecados nominados como sendo “pecados de morte”. A Bíblia diz que “… o salário do pecado é a morte” (Rm 6.23). Todo pecado nos leva à morte e não somente alguns. Já expliquei aqui no blog sobre o que a Bíblia diz sobre pecadinho e pecadão. Apesar de alguns pecados serem mais odiosos a Deus e maiores em gravidade do que outros, não temos na Bíblia a designação nominal de que o pecado “a” ou “b” são “de morte” e outros não. Essa expressão não é apoiada pela Bíblia Sagrada.

(2) O texto de 1 João 5.16-17, diz que “Há pecado para morte”. A interpretação do que João quis dizer aqui divide opiniões. Alguns afirmam que João tinha em mente o pecado imperdoável (Mt 12.31-32). Outros afirmam que João se referia a teimosa recusa em dar ouvidos ao evangelho, conforme as palavras de Cristo em João 8.24. Outros ainda dizem que pode se referir a um pecado que é punido com morte física, como, por exemplo, o mencionado por Paulo em 1 Co 11.30. Independentemente de qual interpretação achemos mais correta para o texto de 1 João 5.16-17, vemos que em nenhum momento o texto cita nominalmente que adultério, roubo, fornicação e outros pecados são pecados “de morte.” É bom ressaltar ainda que no texto a expressão “pecado de morte” está no singular e não no plural como coloca a leitora citando vários tipos de pecados.

(3) A leitora ainda afirmou que alguns pecados devem ser confessados para o pastor e serem contados para toda a igreja, aplicando-se disciplina na pessoa a fim de que ela seja restaurada. O texto usado é o de 1 Timóteo 5.20: “Quanto aos que vivem no pecado, repreende-os na presença de todos, para que também os demais temam.”. Em primeiro lugar é preciso observar que Paulo estava falando nesse texto a respeito de presbíteros que insistiam em viver em desacordo com o evangelho e não de crentes “comuns”. Note que primeiramente Paulo foi criterioso no verso anterior a repeito de denúncias contra líderes da igreja: “Não aceites denúncia contra presbítero, senão exclusivamente sob o depoimento de duas ou três testemunhas.” (1 Tm 5. 19). Ou seja, Timóteo, que recebia as orientações de Paulo, deveria tratar líderes que “vivem no pecado” de forma mais severa e, em mantendo eles sua postura sabidamente errada, deveria repreendê-los na presença de todos. O texto em nenhum momento diz quais pecados seriam esses e nem que um presbítero arrependido de seu pecado deveria ser tratado da mesma forma. A disciplina recaia naquele que era contumaz na prática do pecado.

(4) Sobre a questão da autoridade da igreja em aplicar disciplina, replico abaixo a orientação da Confissão de Fé de Westminster em seu capítulo 30.3: “As censuras eclesiásticas são necessárias para chamar e ganhar para Cristo os irmãos ofensores para impedir que outros pratiquem ofensas semelhantes, para purgar o velho fermento que poderia corromper a massa inteira, para vindicar a honra de Cristo e a santa profissão do Evangelho e para evitar a ira de Deus, a qual com justiça poderia cair sobre a Igreja, se ela permitisse que o pacto divino e os seios dele fossem profanados por ofensores notórios e obstinados.” (Ref. I Co 5.1; I Tim. 5.20; 1 Tm 1.20; Jd 23)

(5) Assim, fica claro que a posição da leitora está incorreta biblicamente. Apesar de pecados de adultério, roubo e fornicação serem condenados nas escrituras sagradas, em nenhum momento nessas mesmas escrituras vemos que esses pecados são chamados especificamente de “pecados de morte” e nem que haja uma obrigatoriedade de confissão a um sacerdote para que mediante o arrependimento (e essa confissão ao sacerdote) a pessoa seja perdoada. A Bíblia Sagrada afirma categoricamente: “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça.” (1Jo 1.9). No texto, o sujeito para quem confessamos os nossos pecados é o nosso Deus.
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O que significa Livro da Vida?


O seu nome está inscrito no Livro da Vida? Pois é, se não sabia, a Bíblia sagrada menciona em vários de seus versículos um tal de Livro da Vida. Esse livro é citado como o livro de Deus, livro em que estão inscritos os nomes daqueles que herdarão a vida eterna. Livro escrito pelo próprio Deus segundo a Sua vontade.


O que é o livro da vida?

Nesse livro foram escritos os nomes dos salvos desde a fundação do mundo: “…E aqueles que habitam sobre a terra, cujos nomes não foram escritos no Livro da Vida desde a fundação do mundo, se admirarão, vendo a besta que era e não é, mas aparecerá.” (Apocalipse 17.8).

No Novo Testamento os textos que fazem referência aos inscritos no Livro da Vida o fazem buscando mostrar que os inscritos nesse livro são aqueles que são salvos e perseveram até o fim, até o dia do julgamento final, pois haviam sido predestinados por Deus de forma infalível para a salvação. São os Cidadãos dos céus.

Leia também: O que a Bíblia ensina sobre predestinação?

No Antigo Testamento vemos a menção desse “Livro” em alguns textos, no entanto, os teólogos se dividem quanto ao significado deles. Veja um exemplo:

“Agora, pois, perdoa-lhe o pecado; ou, se não, risca-me, peço-te, do livro que escreveste. Então, disse o SENHOR a Moisés: Riscarei do meu livro todo aquele que pecar contra mim.” (Êxodo 32.32-33).


Aqui o texto parece demonstrar que existe a possibilidade de uma pessoa ser retirada desse livro, ou seja, perder a sua salvação. Porém, essa interpretação contradiz, por exemplo, o fato de a Bíblia afirmar que não há como cair da graça (perder a salvação). Assim, alguns teólogos afirmam que esse texto possa não estar falando do Livro da Vida, mas, talvez, da Aliança de Deus no Antigo Testamento. E por conseguinte, riscar do livro signifique morrer ou mesmo receber as maldições da Aliança.

Leia também: 5 razões bíblicas claras pelas quais você não pode perder a salvação

Discussões à parte, quem é verdadeiramente salvo, jamais terá seu nome apagado desse livro, conforme nos revela o próprio Jesus: “O vencedor será assim vestido de vestiduras brancas, e de modo nenhum apagarei o seu nome do Livro da Vida; pelo contrário, confessarei o seu nome diante de meu Pai e diante dos seus anjos.” (Apocalipse 3. 5)

Paulo também demonstrou certeza de que seus cooperadores estavam definitivamente inscritos no Livro da Vida: “A ti, fiel companheiro de jugo, também peço que as auxilies, pois juntas se esforçaram comigo no evangelho, também com Clemente e com os demais cooperadores meus, cujos nomes se encontram no Livro da Vida” (Filipenses 4. 3).

Já aqueles que não têm seus nomes inscritos no Livro, terão como destino final a morte eterna, ou seja, a separação eterna da presença de Deus, o inferno: “E, se alguém não foi achado inscrito no Livro da Vida, esse foi lançado para dentro do lago de fogo.” (Apocalipse 20.15)

No final dos tempos esse Livro será usado por Deus em Seu grande dia de julgamento de todas as nações: “Vi também os mortos, os grandes e os pequenos, postos em pé diante do trono. Então, se abriram livros. Ainda outro livro, o Livro da Vida, foi aberto. E os mortos foram julgados, segundo as suas obras, conforme o que se achava escrito nos livros” (Apocalipse 20.12).
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Como Jesus ressuscitou ao terceiro dia se ele morreu na sexta-feira à tarde e ressuscitou domingo de manhã?

Você Pergunta: Estou bem confuso com uma questão bíblica. Estava estudando mais a fundo a morte e ressurreição de Cristo e me deparei com uma dúvida que não consegui resolver até agora. Como Cristo pode ter ressuscitado ao terceiro dia se ele morreu na sexta-feira, no final da tarde, e ressuscitou no domingo pela manhã?

Caro leitor, essa é uma questão bem interessante. Vamos analisar juntos os fatos para encontrarmos a resposta que você deseja, fazendo uma pequena cronologia da morte e ressurreição de Cristo.



(1) Jesus foi preso e levado perante Pôncio Pilatos antes da comemoração da páscoa judaica; antes do meio dia da sexta-feira foi o horário em que Jesus foi condenado e iniciou a sua caminhada até o Calvário (João 19:14). Em Lucas 23:44-46 e em Marcos 15:33-34 vemos registrado que a morte de Jesus se deu por volta da hora nona, ou seja, por volta de três horas da tarde. Vemos também que os judeus que acompanhavam a crucificação não queriam que os corpos (de Jesus e dos ladrões crucificados ao lado dele) ficassem ali na cruz por muito tempo para não atrapalhar a festa da páscoa a ser realizada no outro dia, no sábado, solicitando as autoridades que fossem tirados dali (João 19:31).

(2) Em João 20.1 vemos Maria Madalena indo até o sepulcro no primeiro dia da semana, domingo, e Jesus não estava lá, havia ressuscitado. Sendo assim, fica claro na Bíblia que Jesus morreu por volta das três da tarde da sexta-feira e ressuscitou em algum horário na manhã do domingo.

(3) Podemos constatar que Jesus antes de sua morte já havia revelado aos seus discípulos que ressuscitaria no terceiro dia: “Desde esse tempo, começou Jesus Cristo a mostrar a seus discípulos que lhe era necessário seguir para Jerusalém e sofrer muitas coisas dos anciãos, dos principais sacerdotes e dos escribas, ser morto e ressuscitado no terceiro dia” (Mateus 16:21). Em todos os quatro evangelhos vemos registrado a fala de que Jesus ressuscitaria ao terceiro dia (Mateus 20:19; Marcos 10:34; João 2:19).

(4) A explicação para essa aparente contradição é que Jesus ressuscitou “ao terceiro dia” e não “três dias depois de sua morte”, o que implicaria que ele ficasse morto por 72 horas. Era muito comum aos judeus considerar partes de um dia figuradamente como um dia completo. Por exemplo, no livro de Ester 4:3, vemos registrado que foi levantado um jejum por “três dias e três noites”, ao fim do qual Ester se apresentaria perante o Rei para suplicar pelos judeus. Porém, vemos ali que eles começaram o Jejum já com o dia em andamento e que Ester foi à presença do rei “ao terceiro dia” (Ester 5:1), logo, esse período de Jejum não foi de 72 horas completas. Da mesma forma as palavras de Jesus de que ressuscitaria ao terceiro dia seguiram esse mesmo esquema.

(5) Então, para entendermos bem, ficou dessa forma: Jesus morreu na sexta-feira (primeiro dia), passou-se o sábado (segundo dia), chegou o domingo (terceiro dia). Daí, então, os escritos dizerem que Jesus ressuscitou “ao terceiro dia” e não “três dias depois de sua morte”. Dessa forma, não encontramos contradições na Bíblia com referência a esse fato.
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O que é o ouro de Ofir que a Bíblia cita?
Você Pergunta: Estava ouvindo uma música gospel que fala a respeito da nossa raridade diante de Deus, que somos mais preciosos que o ouro de Ofir. Gostaria de saber mais a respeito desse ouro de Ofir que é citado na Bíblia. Onde era Ofir e por que o ouro dela era considerado o mais puro?

Caro leitor, vamos juntos fazer uma análise bíblica sobre esse tema para que você compreenda aquilo que você está cantando nessa música.


O que é o ouro de Ofir na Bíblia?

(1) Em primeiro lugar Ofir era uma cidade muito antiga, de localização incerta, mas que é situada por muitos estudiosos em algum lugar ao sudoeste árabe. Provavelmente essa cidade ganhou este nome devido a Ofir, filho de Jocsã, mencionado em Gênesis 10:20. Era muito comum na antiguidade que as pessoas importantes dessem seus próprios nomes ou nomes de parentes a cidades: “E coabitou Caim com sua mulher; ela concebeu e deu à luz a Enoque. Caim edificou uma cidade e lhe chamou Enoque, o nome de seu filho” (Gênesis 4:17).

(2) Nos relatos bíblicos, temos o rei Salomão construindo uma frota de barcos para ir até Ofir, a fim de trazer de lá diversos produtos, dentre os quais o mais precioso era o ouro de Ofir: “Chegaram a Ofir e tomaram de lá quatrocentos e vinte talentos de ouro, que trouxeram ao rei Salomão” (1 Reis 9:28). Em números atuais essa expedição trouxe a Salomão em torno de 14.700 quilos do ouro de Ofir.

(3) O ouro de Ofir era tão bem visto e famoso no mundo da época que temos até mesmo algumas menções poéticas a respeito dele na Bíblia. Por exemplo, Jó, falando sobre a sabedoria, a comparou ao ouro dessa cidade: “O seu valor não se pode avaliar pelo ouro de Ofir, nem pelo precioso ônix, nem pela safira” (Jó 28:16).

(4) Observamos também que o Ouro puro de Ofir era usado pela realeza nos palácios. Nos Salmos 45, temos a descrição do salmista a respeito das glórias do rei. Ele descreve a gloriosa rainha à sua direita enfeitada com o precioso ouro da cidade de Ofir, símbolo de pureza e grandeza: “Filhas de reis se encontram entre as tuas damas de honra; à tua direita está a rainha adornada de ouro finíssimo de Ofir” (Salmos 45:9).

(5) Temos ainda uma menção interessante a respeito desse ouro no livro de Isaías, quando Deus está dando uma profecia bastante dura contra a Babilônia (Isaías 13:1): “Castigarei o mundo por causa da sua maldade e os perversos, por causa da sua iniquidade; farei cessar a arrogância dos atrevidos e abaterei a soberba dos violentos” (Isaías 13:11). Nesse contexto, Deus usa a figura do ouro puro de Ofir para comparar a escassez desse ouro raro com a escassez dos homens que sobreviveriam ao Seu juízo na Babilônia: “Farei que os homens sejam mais escassos do que o ouro puro, mais raros do que o ouro de Ofir” (Isaías 13:12).

(6) Por fim, não temos nenhum verso na Bíblia que diga que os seres humanos são mais precisos que o ouro puro de Ofir. A profecia de Isaías (acima) diz que os homens que escapariam do juízo de Deus seriam raros no sentido de serem poucos os que sobrariam e não em um sentido de que eram especiais. Evidentemente, a vida das pessoas é preciosa para Deus, pois foram criadas à Sua imagem e semelhança. Mas não temos na Bíblia essa comparação de pessoas sendo especiais como o ouro de Ofir.
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