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PERGUNTAS & RESPOSTAS

Façam perguntas, usando o formulário abaixo que eu responderei, okey.

1º- Pergunta: "O que Apocalipse capítulo 12 significa?"

Olá Irmão Édson, Como você muitas outras pessoas também não conseguem entender toda a grande simbologia que aparece no livro do Apocalipse e em particular no cap. 12, que é o alvo de sua pergunta. Vou seguir, de forma resumida, alguns estudiosos do tema que apresentam indicativos, que podem nos ajudar a entender um pouco o que o redator do Ap. 12 quis dizer, e, também, levando em consideração a situação histórica do tempo a que ele se refere. Lembro que no livro do Apocalipse e em particular, o cap.12, encontramos uma grande mensagem de esperança para o povo cristão, assim como em Dn 7.

Resposta:
Em Apocalipse capítulo 12, João vê uma visão de uma mulher "vestida do sol, tendo a lua debaixo dos seus pés, e uma coroa de doze estrelas" (Apocalipse 12:1). Observe a semelhança entre essa descrição e a descrição que José deu de seu pai Jacó (Israel) e sua mãe e seus filhos (Gênesis 37:9-11). As doze estrelas referem-se às doze tribos de Israel. Assim, a mulher em Apocalipse 12 é Israel.

Evidência adicional para essa interpretação é que Apocalipse 12:2-5 fala da mulher estando grávida e dando à luz. Embora seja verdade que Maria deu à luz Jesus, também é verdade que Jesus, o filho de Davi da tribo de Judá, veio de Israel. Em certo sentido, Israel deu à luz (gerou) Cristo Jesus. O versículo 5 diz que o filho da mulher era "um varão que há de reger todas as nações com vara de ferro; e o seu filho foi arrebatado para Deus e para o seu trono". Isso está claramente descrevendo Jesus. Jesus ascendeu ao céu (Atos 1:9-11), um dia vai estabelecer o Seu reino sobre a terra (Apocalipse 20:4-6) e reinará com juízo perfeito (a "vara de ferro", ver Salmo 2: 7-9).

A fuga da mulher para o deserto por 1.260 dias refere-se ao tempo futuro chamado de Grande Tribulação. Mil duzentos e sessenta dias são 42 meses (de 30 dias cada), o que é o mesmo que três anos e meio. Na metade do período da Tribulação, a Besta (o Anticristo) colocará uma imagem de si mesmo no templo que será construído em Jerusalém. Esta é a abominação de que Jesus falou em Mateus 24:15 e Marcos 13:14. Quando a Besta fizer isso, ela quebra o pacto de paz que havia feito com Israel e a nação tem de fugir por segurança – possivelmente à Petra (ver também Mateus 24; Daniel 9:27). Esta fuga dos judeus é retratada como a mulher fugindo ao deserto.

Apocalipse 12:12-17 fala de como o diabo vai fazer guerra contra Israel, tentando destruí-la (Satanás sabe que o seu tempo é curto, relativamente falando – ver Apocalipse 20:1-3, 10). Essa passagem também revela que Deus vai proteger Israel no deserto. Apocalipse 12:14 diz que Israel vai ser protegida contra o diabo por “um tempo, e tempos, e metade de um tempo” ("um tempo" = 1 ano; "tempos" = 2 anos; "metade de um tempo"= meio ano; em outras palavras, três anos e meio).



Pergunta: "O que é a Grande Tribulação?"Resposta:A Tribulação é um período de tempo futuro quando o Senhor vai realizar pelo menos dois aspectos do Seu plano: 1) Ele vai completar a Sua disciplina da nação de Israel (Daniel 9:24), e 2) Ele julgará os habitantes incrédulos e ateus da terra (Apocalipse 6 - 18). O comprimento da Tribulação é de sete anos. Isso é determinado por uma compreensão das setenta semanas de Daniel (Daniel 9:24-27; ver também o artigo sobre a Tribulação). A Grande Tribulação é a última metade do período da Tribulação, com uma duração de três e meio. Distingue-se do período da Tribulação porque a Besta, ou o Anticristo, será revelada e a ira de Deus vai intensificar enormemente durante este tempo. Assim, é importante neste momento enfatizar que a Tribulação e a Grande Tribulação não são termos sinônimos. Dentro da escatologia (o estudo das coisas futuras), a Tribulação se refere ao período completo de sete anos, enquanto que a "Grande Tribulação" refere-se à segunda metade da Tribulação.

O próprio Cristo usou a frase "Grande Tribulação" com referência à última metade da Tribulação. Em Mateus 24:21, Jesus diz: "Porque haverá então grande aflição, como nunca houve desde o princípio do mundo até agora, nem tampouco há de haver." Neste versículo Jesus está se referindo ao evento de Mateus 24:15, o qual descreve a revelação da abominação da desolação, o homem também conhecido como o Anticristo. Além disso, Jesus em Mateus 24:29-30 declara: "Logo depois da tribulação daqueles dias... Então aparecerá no céu o sinal do Filho do homem, e todas as tribos da terra se lamentarão, e verão vir o Filho do homem sobre as nuvens do céu, com poder e grande glória." Nesta passagem, Jesus define a Grande Tribulação (v.21) como começando com a revelação da abominação da desolação (v.15) e terminando com a segunda vinda de Cristo (v.30).

Outras passagens que se referem à Grande Tribulação são Daniel 12:1b, que diz: "E haverá um tempo de tribulação, qual nunca houve, desde que existiu nação até aquele tempo; mas naquele tempo livrar-se-á o teu povo, todo aquele que for achado escrito no livro." Parece que Jesus estava citando este versículo quando falou as palavras registradas em Mateus 24:21. Temos também Jeremias 30:7 referindo-se à Grande Tribulação: "Ah! porque aquele dia é tão grande, que não houve outro semelhante! É tempo de angústia para Jacó; todavia, há de ser livre dela." A expressão "angústia de Jacó" se refere à nação de Israel, a qual vai experimentar perseguição e desastres naturais como nunca vistos antes.

Considerando as informações que Cristo nos deu em Mateus 24:15-30, é fácil concluir que o início da Grande Tribulação tem muito a ver com a abominação da desolação, uma ação do Anticristo. Em Daniel 9:26-27, descobrimos que esse homem vai fazer uma "aliança" (um pacto de paz) com o mundo por sete anos (uma "semana", novamente, favor ler o artigo sobre a Tribulação). Na metade do período de sete anos - "no meio da semana" - somos informados de que este homem vai quebrar o pacto que fez, interrompendo o sacrifício e a oferta de cereais, o que se refere especificamente às suas ações no templo reconstruído do futuro. Apocalipse 13:1-10 dá ainda mais detalhes sobre as ações da Besta e também verifica o tempo que ela vai estar no poder. Apocalipse 13:5 diz que ela vai estar no poder por 42 meses, o que são três anos e meio, o comprimento da Grande Tribulação.

O Livro de Apocalipse nos oferece o máximo de informação sobre a Grande Tribulação. De Apocalipse 13, quando a Besta é revelada, até a volta de Cristo em Apocalipse 19, temos uma imagem da ira de Deus sobre a terra por causa da incredulidade e rebelião (Apocalipse 16-18). É também uma imagem de como Deus disciplina e ao mesmo tempo protege o Seu povo de Israel (Apocalipse14:1-5) até realizar a Sua promessa a Israel ao estabelecer um reino terreno (Apocalipse 20:4-6).





ESTUDO BÍBLICO DE DANIEL CAPITULO 7



O SONHO SOBRE OS QUATRO ANIMAIS

01) NO Primeiro ano de belsazar, rei da BABILÔNIA, teve DANIEL um sonho e visões antes seus olhos, quando estava no seu leito, escreveu logo o sonho e relatou a suma de todas as coisas.
Estudo
(significado de BELTESAZAR)
(BEL proteja o rei?).

FILHO de Nabonito e neto de NABUCODONOSOR. FOI o último rei do novo império BABILÔNICO.DEUS o achou em falta e logo depois os persas conquistaram BABILÔNIA E O MATARAM (DN 5:1-30).
SIGNIFICADO DE BEL:
Bel (SENHOR) DEUS do BABILÔNIO também chamado de MARDUQUE ou MERODAQUE (IS 46:1; JR 50:2; 51:44).
EQUIVALE ao cananeu BAAL.
NO PRIMEIRO ANO. NO tempo, este capítulo precede o cap. 5, mas é um avanço, pois agora passa as visões e revelações do SENHOR.
(NM 12:6)­­­_ENTÃO disse: OUVI, agora as minhas palavras se entre vós há profeta, eu o SENHOR, em visão a ele, me faço conhecer ou falo com ele em sonhos. (GN 15:1; 1RS 3:5; EZ 1:1; MT 1:20; AT 10:11,17; AM 3:7).

02) FALOU DANIEL e disse: EU estava olhando durante a minha visão da noite e eis que os quatro ventos do céu agitavam o mar grande

QUATRO VENTOS. SIMBOLO do poder divino a julgar as nações.
O MAR GRANDE. SIMBOLO da agitação política e social entre os povos da terra (CF IS 57:20; 17:12; LC 21:25;; AP 17:15).
03) Quatro animais, grandes, diferentes uns dos outros, subiam do mar.

Quatro animais. Os mesmos reinos representados pela estátua no cap. 2. AQUI observa o mesmo úmero de símbolos: quatro partes da estátua, e um projétil externo para derrubá-la, comparados com quatro animais terrestres e um ser celestial.
(AP 13:1; 17:8).
04) O primeiro era como leão e tinha asas de águia; enquanto eu olhava, foram-lhe arrancadas às asas, foi levantado da terra e posto em dois pés, como homem; e lhe foi dada mente de homem.

LEÃO. O símbolo nacional da BABILONIA era uma figura com a cabeça humana, o corpo de um leão, com asas de águia, conforme certos achados que subsistem até hoje. ANTES da queda daquele império, perdeu-se a coragem e o alcance internacional simbolizado pelo coração do leão que foi substituído, pelas asas que foram arrancadas. O império já estava sendo ameaçado pelos inimigos. (AP 13:2).



LEÃO. O símbolo nacional da Babilônia era uma figura com cabeça humana, o corpo de um leão, com asas de águia, conforme certos achados que subsistem até hoje. ANTES da queda daquele império, perdeu-se a coragem e o alcance internacional simbolizado pelo coração do leão que foi substituído, pelas asas que foram arrancadas. O império já estava sedo ameaçado pelos inimigos. (AP 13:2).

01) CONTINUEI olhando, e eis aqui o segundo animal, semelhante a um urso, o qual se levantou sobre seus lados; na boca, entre os dentes, trazia três costelas, e lhe diziam: levanta-te, devora muita carne.



URSO. O império da MÉDIA e da PÉRSIA. UM dos seus lados À elite do duplo império vinha da MÉDIA. TRÊS COSTELAS. NAÇÕES que o novo império engoliu: devora muita carne. (D 2:39).

01) DEPOIS disto, continuei olhado, e eis aqui outro, semelhante a um leopardo, e tinha nas costasquatro asas de ave, tinha também este animal quatro cabeças e foi-lhe dado domínio.



LEOPARDO. O império GREGO. QUATRO ASAS. QUATRO CABEÇAS. OS quatro generais de ALEXANDRE eram as asas que ligeiramente dominavam o mundo na faixa que incluía a região da GRÉCIA até a ÍNDIA. FOI às quatro cabeças que regeram este novo império depois da morte repentina do grande conquistador, formando quatro dinastias independentes. (DN 8:8).

01) DEPOIS disto, eu continuava olhando nas visões da noite, e eis aqui o quarto animal terrível, espantoso e sobremodo forte, o qual tinha grandes dentes de ferro; ele devorava, e fazia em pedaços, e pisava aos pés o que sobejava; era diferente de todos os animais que apareceram antes dele e tinha dez chifres.




QUARTO ANIMAL. O império romano, que conquistava tudo com as armas de ferro e não poupava nada. DEZ CHIFRES. DEZ reis (DN 7:24; AP 12:3; 13:1).

01) ESTANDO eu a observar os chifres, eis que entre eles subiu outro pequeno, diante do qual três dos primeiros chifres foram arrancados; e eis que neste chifre havia olhos, como os de homem, e uma boca que falava com insolência.



OUTRO PEQUENO. O anticristo, veja as referencia de (DN 9:26) E compare com o príncipe que há de vir (AP 13:5-6).

01) CONTINUEI olhando, até que foram postos uns tronos, e o ANCIÃO de DIAS se assentaram; sua veste era branca como a neve, e os cabelos da cabeça, como a pura lá, o seu trono eram chamas de fogo, e suas rodas eram fogo ardente.



UNS TRONOS. UMA cena de julgamento
Descrita também em (AP 4:2-5:14). ANCIÃO DE DIAS. UM símbolo de DEUS em cujas mãos está o tempo. RODAS. O trono é também o carro de batalha. (AP 20:4; 1:14).
01) UM rio de fogo manava e saia de diante dele; milhares o serviam, e miríades de miríades estavam diante dele, assentou-se o tribunal, e se abriram os livros.
E SE BRIRAM OS LIVROS. O registro perpétuo do comportamento humano (AP 5:11; 20:12).
02) Então estive olhando, por causa da voz das insolentes palavras que o chifre proferia; estive olhando e vi que o animal foi morto, e o seu corpo desfeito e entregue para ser queimado.

O ANIMAL FOI MORTO. A queda do império romano (AP 19:20).
03) QUANTO aos outros animais, foi-lhes tirado o domínio, todavia, foi-lhes dada prolongação de vida por um prazo e um tempo.
:
04) EU estava olhando nas minhas visões, e eis que vinha com as nuvens do céu um como o filho do homem, e dirigiu-se ao ancião de DIAS, e o fizeram chegar até ele.

FILHO DO HOMEM. UM título do SENHOR JESUS CRISTO (MT 26:63-65; MT 24:30; 26:64; MC 13;26; 14:62; LC 21:27; AP 1:7, 13; 14:14).

05) FOI-lhe dado domínio, e glória, e o reino, para que os povos, nações e homens de todas as línguas o servissem, o seu domínio é domínio eterno, que não passará, e o seu reino jamais será destruído. (AP 11:15).

06) QUANTO a mim, DANIEL, o meu espírito foi alarmado dentro de mim, e as visões da minha cabeça me perturbaram. (DN 7:28).

ALARMADO. O povo da época levava os sonhos a sério (DN 2:9; 4:5).
Significado:
ALARMAR: FICAR perturbado (1PE 3:14).

07) CHEGUEI-me a um dos que estavam pertos e lhe pedi a verdade acerca de tudo isto. ASSIM, ele me disse e me fez saber a interpretação das coisas.

FEZ-ME SABER. NO próprio sonho. DANIEL sabia que se tratava de uma revelação de DEUS, e por isso foi obter a interpretação de um anjo de DEUS que era um pertencente à miríade dos servos (DN 7:10).

08) ESTES grandes animais, que são quatro, são quatro reis que se levantarão da terra.(DN 7:3)


QUATRO REIS. OU, sejam quatro reinos, os impérios já mencionados. ASSIM também em (DN 7:24) refere-se a reinos.
09) MAS os santos do ALTISSIMO receberão o reino e o possuirão para todo o sempre, de eternidade em eternidade.

OS SANTOS. ESTA palavra refere-se a seres humanos resgatados por CRISTO e santificados pela separação do pecado e pela dedicação no serviço do reino de DEUS.SÃO eles glorificados e trasladados pelos céus, onde herdarão todas as coisas(AP 22:5)

10) ENTÃO, tive desejo de conhecer a verdade a respeito do quarto animal que era diferente de todos os outros, muito terrível, cujos dentes eram de ferro, cujas unhas eram de bronze, que devorava, fazia em pedaços e pisava aos pés o que sobejava.
(DN 7:7).

Unhas de bronze. OS romanos lutavam com ferro (DN 7:7), mas seu império fazia uso das pequenas tribos nas fronteiras, as unhas.
21) EU olhava e eis que este chifre fazia guerra contra os santos e prevalecia contra eles. (AP 13:7).

22) ATÉ que veio a ANCIÃO de DIAS e fez justiça aos santos do ALTISSIMO; e veio o tempo em que os santos possuíram o reino. (AP 20:4).

Fez justiça. A vinda de CRISTO no seio do último e maior dos impérios já é um julgamento de valores humanos. SUSCITA um reino de pessoas que só procuram valores eternos cf. (PE 2:9-10).

23) ENTÃO ele disse: O quarto animal será um quarto reino na terra, o qual será diferente de todos os reinos, e devorará toda a terra, e a pisará aos pés, e a fará em pedaços. (DN 2:40).

24) OS dez chifres correspondem a dez reis que se levantarão daquele mesmo reino; e, depois deles, se levantará outro, o qual será diferente dos primeiros, e a baterá a três reis. (AP 17:12).

Dez reis. O império romano, uma vez desfeito, deu origem a dez reinos. É interessante notar que por 1.500 anos o total das tribos e nações que tem coexistido naquele território ficou sempre em dez poderes básicos. PARECE que esta continuação da civilização romana vai entre o primeiro julgamento (DN 7:9), e a vinda de CRISTO, e o segundo julgamento (DN 7:13-14).

25) PROFERIRÁ palavras contra o ATÍSSIMO, magoará os santos do ALTÍSSIMO e cuidará em mudar os tempos e a lei; e os santos lhe serão entregues nas mãos, por um tempo, dois tempos e metade de um tempo. (AP 12:14; 13:5-6).

Magoará os santos. NO meio dos reinos surge um poder em ROMA que se entregará a perseguição dos fiéis e usurpará poder civil de três dos reinos. SÉCULOS da história já nos ensinam quanto às perseguições que se processam na cidade de ROMA. Um tempo, dois tempos e metade de um tempo. TRÊS anos e meio.

26) MAS, depois se assentará o tribunal para lhe tirar o domínio, para destruí-lo e o consumir até o fim. (DN 7:10).



21) O reino, e o domínio, e a majestade dos reinos debaixo de todo o céu serão dados ao povo dos santos do ALTISSIMO, o seu reino será reino eterno, e todos os domínios o servirão e lhe obedecerão. (AP 20:4; AP 22:5).
Reino eterno. NÃO se trata de milhares de anos, mas sim para toda eternidade; assim, também a pedra que substituirá para sempre (DN 2:44).

22) AQUI, terminou o assunto. QUANTO a mim, DANIEL, os meus pensamentos muito se perturbaram, e o meu rosto se empalideceu; mas guardei estas coisas no coração. (DN 7:15).





ESTUDOS BÍBLICOS

Páscoa X Coelhos e Ovos – por Davi de Sousa

IInfelizmente, porém, essa data na maioria das vezes é lembrada pelas famílias, inclusive cristãs, apenas pela distribuição de coelhos e ovos de chocolate, ou porque desconhecem o seu verdadeiro significado bíblico, ou porque preferem fazer-se de “inocentes”, a fim de evitarem maiores conflitos com os filhos, amigos ou familiares, que sempre insistem em dizer: “não há nenhum problema…”; “são apenas símbolos inocentes…”; “afinal de contas, todos praticam desta forma…”. 

Na tentativa de “cristianizar” uma prática que nada tem a ver com o verdadeiro sentido bíblico da festa da Páscoa, instituída pelo próprio Deus, muitos artifícios são utilizados para deturpar verdades simples de Sua palavra. Alguns até “espiritualizam”, dizendo que o coelho, devido à sua grande fecundidade, simboliza a Igreja, que recebeu de Deus a capacidade de gerar muitos discípulos. Vale lembrar que no Antigo Testamento bíblico, o coelho era tido como animal impuro. Ao seu lado, dizem eles, vem o ovo que é símbolo de ressurreição, pois contém vida dentro de si que apenas aguarda o momento de ser revelada, fazendo alusão ao sepulcro de Cristo. Assim, o ovo de chocolate é lembrado como o túmulo que se abriu para a ressurreição de Cristo. As pinturas em cores brilhantes que acompanham as embalagens dos ovos de chocolate representariam a luz solar. Que engano!
Mas, como surgiram esses símbolos? Historiadores retratam o surgimento do coelho como símbolo a partir de festividades praticadas anualmente pelos egípcios no início da primavera, que utilizavam o animal como representação de nascimento e nova vida. Ao longo da história observamos que o coelho passou a ocupar o status de símbolo máximo na festa da Páscoa, em detrimento daquele que deveria estar no centro das atenções, Jesus Cristo, o CORDEIRO de Deus. Já os ovos começaram a ser dados como presentes pelos persas e egípcios. Os primeiros acreditavam que a terra teria saído de um ovo gigante, e os egípcios costumavam tingir os ovos com cores primaveris, acreditando que isso transmitiria boa sorte. Os cristãos primitivos da Mesopotâmia foram os primeiros a usar ovos coloridos especificamente na Páscoa. Mais tarde, a própria Igreja Romana foi introduzindo outros elementos simbólicos que nada tinham a ver com as origens bíblicas da celebração da Páscoa (Ex: Velas, que passou a significar “Cristo, a luz dos povos”).
A leitura do livro de Êxodo, capítulo 12, no Antigo Testamento nos mostra a verdadeira origem e significado dessa festa tão importante no calendário judaico e cristão. Depois de o povo de Israel passar mais de quatrocentos anos de escravidão no Egito, Deus decidiu libertá-lo. Para isso suscitou um libertador, Moisés, que transmitiu a ordem divina: “Deixa ir o meu povo”. Como faraó rejeitou a ordem de Deus, este enviou sobre a terra do Egito dez pragas, a fim de quebrantar-lhe o coração. Chegou a hora da décima e última praga, aquela que não deixaria aos egípcios nenhuma alternativa senão a de lançar fora os israelitas. Deus enviou um anjo destruidor através da terra do Egito para eliminar “(…)todos os primogênitos, desde homens até animais(…)” (Ex 12.12).
Visto que os israelitas também habitavam no Egito, como poderiam escapar do anjo destruidor? O Senhor emitiu uma ordem específica ao seu povo; a obediência a essa ordem traria proteção divina a cada família dos hebreus, com seus respectivos primogênitos. Cada família deveria tomar um cordeiro macho de um ano de idade, sem defeito e sacrificá-lo; famílias menores poderiam repartir um único cordeiro entre si (12.4). O mais importante viria a seguir: Parte do sangue do cordeiro sacrificado deveria ser aspergido nas duas ombreiras e na verga da porta de cada casa. Quando o anjo destruidor fosse enviado àquela terra, ele apenas “passaria por cima” das casas marcadas com o sangue, sem tocar mortalmente nos primogênitos. Daí o termo Páscoa, do hebraico “pesah”, que significa “passar ou saltar por cima”, “pular além da marca” ou “poupar”. Assim, pelo sangue do cordeiro morto, os israelitas foram protegidos da condenação da morte. Deus ordenou o sinal do sangue para mostrar profeticamente ao seu povo o que aconteceria centenas de anos mais tarde, quando Jesus derramaria o seu sangue na cruz do calvário para libertar o mundo do poder do pecado.
Naquela noite específica, além de marcar as casas com o sangue, os israelitas deveriam também comer ervas amargas e pães asmos (sem fermento). As ervas amargas representariam os anos de sofrimento que o povo havia passado no Egito, enquanto que o pão asmo representava o próprio Jesus, o pão vivo que haveria de descer do céu (Jo. 6.48,51,58) sem o fermento do pecado. Além disso, os israelitas deveriam estar vestidos e preparados para partir apressadamente (12.11), pois esta seria a noite de sua libertação da escravidão do Egito. Tudo aconteceu conforme o Senhor dissera (12.29-36) e a partir daí, o povo de Israel passou a celebrar a Páscoa como uma festa perpétua, um memorial, todos os anos na primavera.
O fato de Jesus, muitos anos mais tarde, ter morrido exatamente durante a celebração da festa da Páscoa não aconteceu apenas por coincidência, mas para cumprir um propósito profético de Deus. Jesus foi o nosso “Cordeiro Pascal”, enviado por Deus para tirar o pecado do mundo (Jo. 1:29). Não podemos, portanto, denegrir a importância de tão grande sacrifício, cujo sangue precioso foi aspergido, não nas portas de algumas casas, mas nos nossos corações, possibilitando-nos desfrutar de uma vida abundante, longe da escravidão do Egito (mundo) e da tirania de faraó (Satanás).
Mas, como agir com nossos filhos, que estão inseridos numa cultura que quase sempre valoriza apenas o imediato? Como podemos nos posicionar contra um valor, muitas vezes alimentado pela nossa sociedade, que não tem nada a ver com os valores cristãos?
Amados, se temos a consciência de que ovos e coelhos de chocolate nada têm a ver com a celebração da Páscoa, como homens e mulheres de Deus temos que nos posicionar incutindo a verdade nos corações dos nossos filhos. É claro que precisamos agir com sabedoria perante os familiares que não conhecem a Palavra de Deus, que em momentos assim presenteiam os nossos filhos, com a melhor das intenções. Outro lugar onde a pressão é grande sobre os nossos filhos é na escola, através dos amigos e até mesmo dos professores. Sendo assim, se necessário for, dê a eles uma barra de chocolate para que saciem sua vontade. Uma coisa é ganharmos algo dado com carinho por alguém que não possui o entendimento bíblico e outra é nós mesmos nos tornarmos cúmplices e propagadores de uma mentira como se fosse verdade (Is. 5.20,21), vivendo uma vida de faz-de-conta!
É muito importante que os nossos filhos entendam desde pequenos que nós temos feito uma opção de não viver uma vida apenas de “aparências” perante nossos familiares e amigos e que esse estilo de vida tem um preço. É hora de assumirmos nosso papel de pais não deixando escapar cada oportunidade. É hora de ensiná-los que a mentira dos “ovos de chocolate e dos coelhos felpudos” de páscoa, tão difundida pela mídia consumista e materialista, precisa ser combatida por todos aqueles que não desejam negociar o inegociável, nem baixar os seus padrões bíblicos.

ESTUDOS BÍBLICOS

A história do Velho Testamento

A história do Velho Testamento sobre Abraão é a base do ensino do Novo Testamento sobre a Expiação, a oferta do sacrifício do Senhor Jesus na cruz pelo pecado da humanidade. Jesus disse, muitos séculos depois: “Abraão, vosso pai, exultou por ver o meu dia, e viu-o, e alegrou-se” (João 8:56). Encontre a seguir alguns paralelos entre as duas narrativas bíblicas:

1º) “Toma agora o teu filho, o teu único filho, Isaque”(Gênesis 22:2); “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito...” (João 3:16).2º) “…vai-te à terra de Moriá, e oferece-o ali…”(v.2); acredita-se que foi nessa área onde a cidade de Jerusalém foi construída muitos anos depois e onde Jesus foi cruficado fora da porta de sua cidade (Hebreus 13:12).3º) “oferece-o ali em holocausto” (v.2); “Cristo morreu por nossos pecados, segundo as Escrituras” (1 Coríntios 15:3).4º ) “E tomou Abraão a lenha do holocausto, e pô-la sobre Isaque seu filho” (v.6); Jesus: “E, levando ele às costas a sua cruz...” (João 19:17).5º) “... mas onde está o cordeiro para o holocausto?” (v.7); João disse: “Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo” (João 1:29).6º) Isaque, o filho, agiu em obediência ao seu pai em se tornar o sacrifício (v.9); Jesus orou: “Pai meu, se este cálice não pode passar de mim sem eu o beber, faça-se a tua vontade” (Mateus 26:37).7º) Ressurreição






Isaque como símbolo e Jesus em realidade: “Pela fé ofereceu Abraão a Isaque, quando foi provado; sim, aquele que recebera as promessas ofereceu o seu unigênito. Sendo-lhe dito: Em Isaque será chamada a tua descendência, considerou que Deus era poderoso para até dentre os mortos o ressuscitar; daí também em figura ele o recobrou” (Hebreus 11:17-19); Jesus: “E que foi sepultado, e que ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras” (1 Coríntios 15:4).













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