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Jefté realmente sacrificou sua filha a Deus ou ela permaneceu viva?

Você Pergunta: Lendo na Bíblia a história a respeito do juiz Jefté, fiquei com muitas dúvidas se Jefté sacrificou realmente sua filha em holocausto a Deus. Você poderia me dar uma luz nesse assunto? Alguns dizem que ele apenas não a deixou casar-se mais. Será que Deus aceitaria um sacrifício humano? Como podemos entender melhor essa história de Jefté?

Caro leitor, esse é um caso bastante drástico descrito na Bíblia e que precisa ser analisado com todo o cuidado para entendermos corretamente cada detalhe dessa história. Vamos fazer isso agora?


Jefté sacrificou sua filha a Deus?

(1) No relato bíblico podemos observar que Jefté era filho de Gileade com uma prostituta (Juízes 11:1). Por esse motivo ele foi rejeitado pelos seus irmãos e expulso de sua casa (Juízes 11:2). Jefté, após ser expulso, foi morar em outra terra e se ajuntou com homens de má índole (Juízes 11:3). Mas ele tinha certo valor diante de algumas pessoas de seu povo, pois, quando os amonitas se ajuntaram contra Israel, ele foi chamado para ajudar a derrotá-los (Juízes 11:6). Jefté, então, é colocado como líder do povo de Israel e do exército para lutar contra os amonitas (Juízes 11:11).

(2) Podemos observar na narrativa que Jefté respeitava o Senhor e buscava conversar com o rei dos amonitas para conseguir tirar dele a ideia de guerrear: “Não sou eu, portanto, quem pecou contra ti! Porém tu fazes mal em pelejar contra mim; o SENHOR, que é juiz, julgue hoje entre os filhos de Israel e os filhos de Amom” (Juízes 11:27). Mas o rei dos amonitas não ouviu os argumentos de Jefté, antes, se preparou para lutar contra Israel (Juízes 11:28).

A promessa de Jefté a Deus

(3) É dentro desse contexto que Jefté faz uma promessa a Deus: “Fez Jefté um voto ao SENHOR e disse: Se, com efeito, me entregares os filhos de Amom nas minhas mãos, quem primeiro da porta da minha casa me sair ao encontro, voltando eu vitorioso dos filhos de Amom, esse será do SENHOR, e eu o oferecerei em holocausto” (Juízes 11:30). Evidentemente esse foi um voto tolo, pois em toda a Bíblia observamos que Deus não aceita sacrifícios humanos em Seus altares, antes, Deus deu leis de como deveriam ser feitos os holocaustos e em nenhuma delas é aceito uma pessoa como oferta queimada em sacrifício. Jefté, provavelmente, se baseou em atitudes de povos pagãos, achando que poderia fazer esse tipo de voto ao Senhor.

Leia também: O que significa o sacrifício de holocausto e como era feito?

(4) Jefté saiu vitorioso dessa batalha contra os amonitas (Juízes 11:32-33) e, ao chegar em casa, a primeira pessoa que lhe saiu ao encontro foi sua filha: “Vindo, pois, Jefté a Mispa, a sua casa, saiu-lhe a filha ao seu encontro, com adufes e com danças; e era ela filha única; não tinha ele outro filho nem filha” (Juízes 11:34). E logo ao encontrá-la Jefté lamenta o voto que fez: “Quando a viu, rasgou as suas vestes e disse: Ah! Filha minha, tu me prostras por completo; tu passaste a ser a causa da minha calamidade, porquanto fiz voto ao SENHOR e não tornarei atrás” (Juízes 11:35).
A filha de Jefté realmente foi morta em sacrifício?

(5) A filha de Jefté, erroneamente, aceita o voto do pai e solicita a ele que permita que ela chore por dois meses o fato de não poder constituir família (Juízes 11:37). Assim que a filha de Jefté volta, ao invés dele ter refletido mais sobre seu voto absurdo e sobre o que a Lei de Deus dizia a respeito de sacrifícios humanos, Jefté prefere seguir os costumes pagãos da região onde morava e sacrifica a filha em holocausto. O texto não nos dá detalhes de como foi feito o sacrifício, mas deixa claro que ela morreu segundo o voto feito pelo pai: “Ao fim dos dois meses, tornou ela para seu pai, o qual lhe fez segundo o voto por ele proferido; assim, ela jamais foi possuída por varão…” (Juízes 11:39)

(6) Alguns entendem que o trecho da Bíblia onde diz “ela jamais foi possuída por varão” (Juízes 11:39) teria sido a forma de cumprimento do voto e Jefté a teria deixado viva sem casar, no entanto, a narrativa mostra claramente que Jefté “fez segundo o voto por ele proferido (Juízes 11:39), ou seja, a ofereceu em sacrifício de holocausto, claro, não aceito por Deus de forma alguma.



Por que Paulo ordenou que as mulheres ficassem caladas na igreja?

Você Pergunta: Na carta aos Coríntios, Paulo ordenou que as mulheres ficassem caladas na igreja, e hoje existem muitas mulheres pregando o Evangelho. Queria entender o motivo pra ele dizer que as mulheres deviam ficar caladas. Não foi um pouco de machismo isso? E hoje em dia, as mulheres não podem falar na igreja? As que falam estão pecando?

Cara leitora, um dos textos que realmente causa muita polêmica na Bíblia Sagrada é o texto de 1 Coríntios 14. 34, que diz: “conservem-se as mulheres caladas nas igrejas, porque não lhes é permitido falar; mas estejam submissas como também a lei o determina.”. Muitos aproveitadores utilizam este texto, interpretado de forma isolada, para atacar a Bíblia Sagrada como preconceituosa e também muitas mulheres se sentem menosprezadas por não terem o entendimento correto do real significado do que Paulo quis transmitir aqui.



No contexto em que está inserido esse verso, Paulo trata de um culto confuso que está sendo prestado a Deus na igreja de Corinto por causa de um exercício incorreto dos dons (1 Co 14. 26-32). São vários os problemas ali e Paulo trata os principais, dando ordens para que houvesse ordem e decência no culto para que todos fossem edificados (1 Co 14.40). E é nesse contexto que Paulo parece trabalhar um problema existente ali na igreja de Corinto que envolve algumas mulheres.


Possivelmente se tratava de alguma intrusão não autorizada de algum grupo de mulheres nos cultos da igreja e que causava problemas no culto. Observe que no verso 35 Paulo estabelece que as mulheres consultem, em casa, seu marido: “Se, porém, querem aprender alguma coisa, interroguem, em casa, a seu próprio marido; porque para a mulher é vergonhoso falar na igreja.” (1Co 14. 35).

Paulo não deixa claro, por exemplo, sobre as que são solteiras e que não têm marido para consultar em casa, ou seja, não parecem estar incluídas nesse sermão de Paulo. Por isso, é bem mais provável que essa palavra seja para algum grupo específico de mulheres que estava causando desordem naquela igreja, e não uma ordem de Paulo que proíbe todas as mulheres em todas as épocas de falar qualquer coisa na igreja.

Colabora com esse pensamento o fato de Paulo ter falado em 1 Coríntios 11. 5 que “Toda mulher, porém, que ora ou profetiza com a cabeça sem véu desonra a sua própria cabeça, porque é como se a tivesse rapada.”. Observe que nesse texto não existe a proibição da mulher falar. Inclusive relata mulheres que oravam e profetizavam em público. Ao que parece essas práticas de oração e pregação da palavra eram feitas nos cultos ou em reuniões da igreja, o que incluía a participação das mulheres de alguma forma. Esse fato fortalece ainda mais a ideia de Paulo estar tratando um problema pontual da igreja de Corinto.

Assim, não há motivo para que as mulheres fiquem ofendidas com tal palavra do apóstolo. As mulheres podem sim ser muito usadas por Deus em diversos ministérios da igreja, inclusive falar na igreja, sem problema algum, claro, da mesma forma que para os homens, que sejam palavras embasadas na Escrituras Sagradas com ordem e decência.

O princípio que Paulo trata da ordem e decência, da edificação mútua e da fidelidade às Escrituras são diretrizes para todos os cristãos em todos os tempos. Mulheres e homens que falam o que não devem na igreja, que não têm zelo pelas Escrituras Sagradas, que causam confusão e não edificação no culto, devem ficar calados.



Orar no monte ou na igreja faz com que a oração tenha mais poder?


Você Pergunta: Tenho alguns amigos que gostam muito de orar no monte. Segundo eles orar lá no monte é diferente, é algo muito mais poderoso do que orar apenas em casa. Eu gostaria de saber se isso existe mesmo, se a oração feita em um monte ou na igreja tem mais força que a oração feita em casa, por exemplo.

Caro leitor, muito oportuna sua pergunta, já que hoje está voltando com muita força uma prática de tempos atrás, onde as pessoas afirmavam que orações feitas no monte são diferentes, são mais poderosas e até mais ouvidas por Deus do que orações feitas em outros lugares.



Mas será que isso é bíblico? Vamos analisar e compreender a questão:

A oração em regiões de montanhas era muito comum entre o povo judeu, principalmente por causa da geografia de seu território que favorecia tal prática devido à quantidade de montes. Outro fator interessante foram as grandiosas coisas que Deus fez e que envolviam os montes. Por exemplo, os dez mandamentos foram dados a Moisés no Monte Sinai. Elias venceu os 450 profetas de Baal no Monte Carmelo, quando Deus mandou fogo do céu ali. O templo de Salomão também foi construído nas regiões montanhosas de Jerusalém. Vemos também Jesus várias vezes usando os montes como local de suas orações: “E, despedida a multidão, subiu ao monte para orar à parte. E, chegada [ já ] a tarde, estava ali só.” (Mt 14. 23)

Por esses e outros motivos, os montes aparecem na Bíblia com muita frequência relacionados a momentos especiais e poderosos de comunhão com Deus. Parece óbvio entender que, por causa desses fatos bíblicos, os montes teriam “algo de especial” para oferecer em termos de comunhão com Deus e poder. É o que muitos entendem e, por esse fato, estão sempre buscando montes para orar tentando alcançar um poder maior em suas orações. Já vi muitos pastores na Internet e na TV coletando nomes para levar ao monte a fim de interceder e prometendo mais poder nesse tipo de oração.

Porém, a Bíblia não aponta que lugares concedam mais poder a oração. Ou seja, não há nada na Bíblia que diga que no meu quarto a oração é mais fraca do que em um monte. Ou que se eu orar na igreja minha oração será atendida, mas se eu orar na sala de casa não será.

Interessante notar que quando Jesus orientou seus discípulos a respeito da oração usou a figura do quarto como exemplo de um bom lugar para orar: “Tu, porém, quando orares, entra no teu quarto e, fechada a porta, orarás a teu Pai, que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará.” (Mt 6. 6). É evidente que Jesus não estava aqui apontando que lugares conferem poder a oração. Ele estava tratando o caráter de comunhão e verdade entre o que ora e Deus. E também estava cutucando os hipócritas que oravam com o fim de serem vistos e tratados como mais espirituais que os outros. O foco de Jesus era a forma correta de orar e não lugares. Apesar de gostar de orar no monte e em lugares solitários, Jesus nunca atribuiu poder aos lugares, mas ao exercício da fé dos que oravam.

Só a título de curiosidade temos registrado na Bíblia orações em diferentes lugares: No cenáculo (At 9.40); A beira mar (At 20.36-38); Dentro da água (Lc 3.21); No terraço de uma casa (At 10.9). Também podemos destacar que a oração modelo dada por Jesus, o Pai Nosso, não apresenta indicações de lugares para ser realizada.

Dessa forma, concluímos que lugares não conferem qualquer status de poder a oração. É obvio que lugares proporcionam experiências melhores ou piores para alguma prática. Por exemplo, andar de carro é definitivamente melhor em um autódromo que em uma rua esburacada. Assim, montes e outros lugares cercados de natureza, proporcionam uma atmosfera de paz e tranquilidade que favorece a nossa comunhão com Deus e nosso foco. Mas esse fato não determina que uma oração seja ou não “forte”.

A oração sincera de uma pessoa a de Deus, independente de lugar, será ouvida pelo Senhor, que decidirá e dará sempre a última palavra em sua resposta. Como nos disse bem Tiago: “…Muito pode, por sua eficácia, a súplica do justo.” (Tg 5:16).



Devocionais #8 – Não terceirize a sua culpa

“Então, disse o homem: A mulher que me deste por esposa, ela me deu da árvore, e eu comi. Disse o SENHOR Deus à mulher: Que é isso que fizeste? Respondeu a mulher: A serpente me enganou, e eu comi.” (Gênesis 3.12-13)

Somos muito velozes em retirar de nós mesmos a culpa que temos em muitas coisas que não deram certo em nossa vida e transferi-la para qualquer outra coisa ou pessoa que esteja perante nós.



Adão terceirizou a sua culpa de ter desobedecido a Deus para Eva. Por sua vez Eva terceirizou sua culpa para a serpente. Ou seja, Adão e Eva, na visão deles mesmos, eram uns pobres coitadinhos, foram enganados, foram ludibriados, foram levados a pecar! Não tinham culpa, a culpa era de alguém, mas não deles mesmos!

Da mesma forma que Adão e Eva fizeram também gostamos de terceirizar a nossa responsabilidade para outras pessoas ou coisas. Adão fez isso quando não assumiu sua responsabilidade de ser o líder do lar, de repreender Eva por ter ido em direção ao fruto proibido e também por não dizer “não” quando ela o convenceu de que também deveria comer o fruto proibido, desobedecendo a ordem dada por Deus.

Infelizmente agimos muito dessa forma em nossa vida cristã.

Se não estamos indo à igreja colocamos a culpa em alguém ou em alguma coisa. É o meu trabalho, é a minha família, é aquele irmão que não me cumprimenta na igreja, é a chuva, é o sol, é o calor, é o frio… tudo isso é o “culpado” de eu estar mal em minha vida cristã, de eu não frequentar a igreja, de não ter comunhão com Deus, etc.!


Se não oro e não leio a Bíblia é porque não dá tempo, é porque estou cansado, é porque minha família não ajuda, é porque fico com sono… é porque isso, porque aquilo… nunca o porque está ligado a nossa culpa, sempre a culpados “terceirizados” que apontamos. E assim vamos vivendo nessa mentira.

Terceirizamos a culpa e a responsabilidade que é nossa! As coisas acima podem até oferecer certa resistência, colocar diante de nós obstáculos, porém, a decisão será sempre nossa de fazer ou não fazer, de se dedicar ou não se dedicar. Se queremos algo fazemos, se lutamos vencemos. O contrário também é verdadeiro: Se não queremos algo não fazemos, se não lutamos perdemos.

Deus não aceitou as desculpas esfarrapadas de Adão e nem de Eva. Ambos receberam a penalidade de seu erro, ou seja, eles eram sim culpados.

E eles foram considerados culpados porque tinham todas as condições de fazer o que é certo e não o fizeram. Não havia justificativa plausível, não havia desculpa que pudesse ser aceita como razoável. Eles tinham condições e não fizeram. Inventaram muitas desculpas, certamente, mas perderam a oportunidade de assumir e realizar seu papel no palco da vida.

Nós também temos condições! Não fazemos muitas coisas que são prioridades em nossa vida porque acreditamos que as nossas desculpas amenizam a nossa responsabilidade. Terceirizamos a nossa vida. Ao invés de sermos, com a ajuda de Deus, os autores de nossa vida, aceitamos ser apenas coadjuvantes, sendo levados pelas circunstâncias, terceirizando nossas responsabilidades e sendo altamente criativos em nossa terceirização da culpa pelos nossos erros. A quem enganamos com esse comportamento? A Deus? Não! As pessoas? Talvez. Nós? Com certeza!

Nós também somos culpados. Tanto quanto Adão e Eva! Enquanto ficarmos terceirizando a nossa culpa ao invés de assumi-la com humildade, estaremos em um circulo vicioso que só nos levará a achar mais e mais culpados para as “burradas” que fazemos e nunca conseguiremos se arrepender verdadeiramente, deixar os erros para trás e avançar em direção aos acertos e a vontade de Deus para nossa vida.

Que Deus nos livre de terceirizar nossa vida!! Que sejamos atores da nossa história, cooperadores com Deus!! E quando formos culpados, que assumamos a nossa responsabilidade!


É certo fazer propósito em dinheiro para ser abençoado por Deus?


Você Pergunta: É certo fazer propósito em dinheiro para ser abençoado? O pastor da igreja que congrego pediu R$ 365,00 posto junto com a foto de minha família para sermos abençoados até o final do ano. Estou em dúvida se devo colocar ou não o dinheiro junto com a foto de minha família.



Caro leitor, considero essa prática realizada por esse pastor um estelionato! Esse pastor está condicionando a bênção de Deus a certa quantia em dinheiro colocada ao lado de uma foto, apelando para o emocional de pessoas que desejam bênçãos de Deus a seus entes queridos e buscando com isso obter lucro. Ele faz praticamente uma chantagem emocional e extorqui as pessoas! Que absurdo!

Não há na Bíblia qualquer texto que apoie essa prática. A bênção de Deus não pode ser comprada. Suponhamos que alguém não tenha esse dinheiro ou não possa por algum motivo dispor dele nesse momento. O fato de não colocá-lo ali junto à foto fará com que Deus NÃO abençoe a família daquela pessoa? “Somente” a oração não é suficiente? O dinheiro ali colocado fará com que a mão de Deus seja movida a favor daquela família? Fora isso, temos ainda outro absurdo: a promessa de que Deus obrigatoriamente fará algo, como se esse pastor tivesse o domínio do que Deus fará ou não na vida de alguém.


Abramos os olhos, pois essa é uma forma de manipulação muito comum, principalmente aos adeptos da teologia da prosperidade. É uma manipulação maligna, que não vem do Senhor. Em nenhum verso da Bíblia encontramos qualquer orientação a isso, pelo contrário, Simão, quando quis comprar a bênção de Deus com a qual Pedro e os apóstolos faziam a obra de Deus, foi duramente repreendido (Atos 8. 14-25). Veja:

“Vendo, porém, Simão que, pelo fato de imporem os apóstolos as mãos, era concedido o Espírito [Santo], ofereceu-lhes dinheiro propondo: Concedei-me também a mim este poder, para que aquele sobre quem eu impuser as mãos receba o Espírito Santo. Pedro, porém, lhe respondeu: O teu dinheiro seja contigo para perdição, pois julgaste adquirir, por meio dele, o dom de Deus. Não tens parte nem sorte neste ministério, porque o teu coração não é reto diante de Deus.” (Atos 8.18-21)

Além disso, uma das orientações de Jesus aos seus discípulos quando lhes deu sua missão especial, foi a gratuidade no exercício dos dons de Deus: “Curai enfermos, ressuscitai mortos, purificai leprosos, expeli demônios; de graça recebestes, de graça dai.” (Mateus 10.8). Se os apóstolos cobrassem por qualquer exercício dos dons estariam indo contra as ordens de Cristo.

Assim, caro leitor, não se deixe levar por esse tipo de apelo. Se sua igreja tem caminhado por esse caminho, infelizmente, tem deixado de andar biblicamente. Compras e vendas de bênçãos, mesmo que com uma “roupa” bonitinha confeccionada pelos pastores ou até pelas ovelhas avidas por bênçãos, não tem respaldo bíblico.


Quem eram os nicolaítas citados na Bíblia e odiados por Deus?

Você Pergunta: Eu li lá no livro de Apocalipse a respeito dos nicolaítas, mas não achei nada em outros textos da Bíblia explicando quem eles eram e quais eram seus erros. Poderia me ajudar a entender melhor quem era esse grupo de pessoas más?

Caro leitor, a Bíblia cita um grupo de pessoas que foram extremamente rejeitadas por Deus chamado de nicolaítas. Apesar da Bíblia falar tão mal desse grupo de pessoas (como veremos mais abaixo), não temos tantas informações a respeito deles na própria Bíblia. Mas vamos analisar as informações que temos a fim de aprendermos um pouco sobre esse terrível grupo existente nas épocas do Novo Testamento.


Quem eram os nicolaítas que a Bíblia cita?

(1) A primeira citação que temos dos nicolaítas está em Apocalipse 2:6: “Tens, contudo, a teu favor que odeias as obras dos nicolaítas, as quais eu também odeio”. Aqui Jesus Cristo está destinando algumas palavras a igreja de Éfeso. O elogio feito por Ele a essa igreja é que ela rejeitava de forma muito forte os ensinos dos nicolaítas. Esse primeiro texto não nos dá muitas informações. Mas uma informação clara que temos aqui é que esse grupo assediava as pessoas com ensinos que eram do desagrado de Deus, que eram contrários ao evangelho verdadeiro.

(2) A segunda e última citação que temos dos nicolaítas na Bíblia está em Apocalipse 2:15: “Outrossim, também tu tens os que da mesma forma sustentam a doutrina dos nicolaítas”. Cristo critica aqui a igreja de Pérgamo, onde eram aceitas doutrinas estranhas ao evangelho. Nesse texto Jesus relaciona a doutrina dos nicolaítas com as doutrinas pregadas por Balaão no Antigo Testamento: “Tenho, todavia, contra ti algumas coisas, pois que tens aí os que sustentam a doutrina de Balaão, o qual ensinava a Balaque a armar ciladas diante dos filhos de Israel para comerem coisas sacrificadas aos ídolos e praticarem a prostituição” (Apocalipse 2:14).

(3) Isso nos leva a crer que os nicolaítas eram uma seita, ou seja, um grupo de pessoas que seguia certas doutrinas que misturavam alguns tipos de ensinos bíblicos com outros totalmente contrários a Bíblia. Apocalipse 2:14 (visto acima) pode nos indicar que os principais ensinos dos nicolaítas estavam ligados a cultos a ídolos, atrelados a práticas sexuais com objetivo de cultuar divindades (algo muito comum na antiguidade pelos pagãos).

(4) Na repreensão de Jesus a igreja de Tiatira, Jesus menciona uma mulher de nome Jezabel: “Tenho, porém, contra ti o tolerares que essa mulher, Jezabel, que a si mesma se declara profetisa, não somente ensine, mas ainda seduza os meus servos a praticarem a prostituição e a comerem coisas sacrificadas aos ídolos” (Apocalipse 2:20). Alguns levantam a hipótese dos nicolaítas terem como líder essa mulher chamada Jezabel, pois os pecados relacionados são idênticos aos mencionados contra a igreja de Pérgamo, ou seja, misturar culto a ídolos com práticas sexuais pervertidas e tentar colocá-los dentro da igreja de Deus.

(5) Sendo assim, os nicolaítas representavam um risco à igreja de Deus quando esta permitia que seus pensamentos e práticas começassem a ser aceitos como algo natural. Isso nos leva a pensar que nos tempos atuais é muito importante que a igreja seja firme na pregação e vivência do verdadeiro evangelho, a fim de que seja como a igreja de Éfeso, que odiava tais obras e foi elogiada pelo Senhor por sua postura firme e comprometida com o verdadeiro evangelho e contra os falsos mestres.



Sete pecados capitais: Onde na Bíblia os encontramos?

Você pergunta: Eu já ouvi falar muito a respeito dos sete pecados capitais, mas não consegui achar na Bíblia onde eles são citados. Esses pecados são citados onde na Bíblia? Poderia nos falar um pouco mais sobre eles?

Caro leitor, apesar de muitas pessoas acharem que os sete pecados capitais são citados na Bíblia com essa nomenclatura, na realidade, isso não é uma verdade, pois eles não são citados dessa forma na Bíblia. Vejamos com mais detalhes:


Onde a Bíblia fala sobre os sete pecados capitais?
(1) A primeira coisa a entendermos é o termo. Pecado nós já sabemos o que é, é uma transgressão, uma violação aos mandamentos de Deus. Capital vem de uma palavra que deriva do latim ”caput” e indica algo que é “cabeça”, “líder”, “chefe”. Sendo assim, os famosos sete pecados capitais apareceram dessa forma apenas no século VI, através do papa Gregório Magno, quando ele, lendo as cartas de Paulo, elencou sete pecados que seriam os “líderes” de todos os outros, ou seja, que seriam os principais pecados dos quais os outros derivam. Dai mais tarde surgiu essa nomenclatura.

(2) Esses “pecados chefes” são: inveja, soberba, gula, avareza, luxúria, ira e preguiça. É importante observar que apesar de todos esses sete pecados serem realmente pecados segundo a Bíblia, não temos na Bíblia qualquer menção de que existam sete pecados que são capitais, ou seja, que são pecados dos quais os outros derivam de acordo com esse conceito dos sete pecados capitais. Por isso, esse conceito de pecados capitais é algo exclusivo do catolicismo e não é usado entre os evangélicos.


(3) Existe uma lista na Bíblia onde Deus relaciona sete pecados, mas essa lista não tem nada a ver com os sete pecados capitais: “Seis coisas o SENHOR aborrece, e a sétima a sua alma abomina: olhos altivos, língua mentirosa, mãos que derramam sangue inocente, coração que trama projetos iníquos, pés que se apressam a correr para o mal, testemunha falsa que profere mentiras e o que semeia contendas entre irmãos” (Provérbios 6:16-19).

(4) Um outro fato interessante é que a Bíblia faz algumas distinções entre pecados que são mais odiosos aos olhos de Deus. Apesar de todo pecado desagradar a Deus, a Bíblia apresenta certos pecados como maiores do que outros. Falamos sobre isso neste estudo: para Deus existe pecadinho e pecadão? Um dos textos que nos mostra isso, por exemplo, é este: “Respondeu Jesus: Nenhuma autoridade terias sobre mim, se de cima não te fosse dada; por isso, quem me entregou a ti maior pecado tem” (João 19:11).

(5) Para finalizarmos, vamos falar rapidamente de cada um dos sete pecados capitais, pois, apesar de não serem mencionados na Bíblia dessa forma, ainda assim são pecados e devem estar longe de nossas vidas:

a) Inveja é sentir pesar, tristeza pelas conquistas do próximo, mas, ao mesmo tempo, desejá-las para si mesmo;

b) Soberba é o orgulho. Um sentimento destrutivo que faz a pessoa se achar superior a outras pessoas e, principalmente, desprezar os outros por se achar melhor ou superior;

c) Gula é o excesso em comer ou beber. Esse pecado atenta contra o templo do Espírito Santo, nosso corpo, por isso é considerado um erro na vida das pessoas. Hoje sabemos, inclusive, que a gula provoca muitas doenças por conta do desequilíbrio alimentar;

d) Avareza é o apego ao dinheiro como se ele fosse um tipo de deus. Faz com que a pessoa faça tudo por ele, inclusive cometer outros pecados graves;

e) Luxúria são as condutas sexuais vergonhosas que podem ser manifestadas através de uma sensualidade exagerada, imoralidades sexuais, uso do sexo fora da vontade de Deus;

f) Ira é um impulso violento contra alguém que nos ofendeu ou fez algo que nós julgamos incorreto. A ira causa a raiva e o furor, que leva a pessoa a um descontrole e a falta de amor ao próximo e o exercício do perdão.

g) Preguiça é a pouca disposição para a realização de tarefas. Leva a pessoa a ruína, pois a impede de ser produtiva e diligente na realização dos trabalhos necessários à vida e também o exercício dos dons e talentos que Deus deu para O servirmos.


O que significa a lei da semeadura na Bíblia?


Você pergunta: Tenho estado desanimado de participar da minha igreja, pois meu pastor só tem pregado sobre a lei da semeadura e em todo culto fica o tempo todo falando que devemos ofertar mais se queremos receber mais de Deus. Gostaria muito de saber mais sobre essa lei da semeadura e se realmente esse tipo de pregação dele está correta perante Deus, se isso que ele tem pregado realmente é correto.

Caro leitor, a Bíblia fala bastante sobre a lei da semeadura, porém, pessoas maldosas têm usado os princípios dessa lei citada na Bíblia (de forma distorcida) como algo para obter vantagens das pessoas, através da manipulação de textos bíblicos. Vamos aprender de forma mais clara sobre essa lei e o que ela realmente quer dizer na Bíblia.


O que realmente significa a lei da semeadura na Bíblia?

(1) A lei da semeadura significa que quando alguém planta algo deverá colher algo baseado naquilo que plantou. Um exemplo simples para deixar mais claro: se eu plantar morangos colherei morangos. Em toda a Bíblia encontramos esse princípio, porém, é importante compreendê-lo corretamente e exatamente como Deus o mostra a nós. Vejamos, por exemplo, este verso: “Quem sai andando e chorando, enquanto semeia, voltará com júbilo, trazendo os seus feixes” (Salmos 126:6). Aqui vemos claramente a ideia de alguém que plantou mesmo em dificuldades e colheu daquilo que plantou, viu o fruto de seus esforços.
Aspecto positivo e negativo da lei da semeadura

(2) A lei da semeadura tem um aspecto positivo (que vimos acima) e também um negativo. No aspecto positivo a pessoa que semeia algo bom colherá algo proveitoso em algum momento. No aspecto negativo, aquele que por algum motivo não faz a sua parte e deixa de semear, não colhe nada, ou, às vezes, colherá coisas ruins por conta de sua atitude: “Quem somente observa o vento nunca semeará, e o que olha para as nuvens nunca segará” (Eclesiastes 11:4). Ainda pensando no aspecto negativo dessa lei, podemos ver que tudo que é de ruim que o homem plantar, um dia irá colher: “O que semeia a injustiça segará males; e a vara da sua indignação falhará” (Provérbios 22:8).

(3) Ainda que muitas vezes possamos questionar a justiça de nossas “colheitas”, pois é evidente para todos que muitas vezes, mesmo plantando coisas boas nessa vida, nem sempre as conseguimos colher nesse mundo injusto, porém, a Bíblia deixa claro que Deus fará a justiça necessária e no tempo certo: “Fará sobressair a tua justiça como a luz e o teu direito, como o sol ao meio-dia” (Salmos 37:6). Por isso, não devemos desanimar em plantar aquilo que é correto e justo, mesmo que não vejamos a colheita desses frutos de forma imediata ou no momento que achamos que temos de colher. Um dia colheremos, pois Deus é justo. Nosso papel é plantar boas sementes!

Usos distorcidos da lei da semeadura

(4) Agora que entendemos bem o que é essa lei da semeadura na Bíblia, vamos analisar o que alguns espertalhões têm feito usando esse conceito para extorquir pessoas. O principal texto usado é 2 Coríntios 9:6: “E isto afirmo: aquele que semeia pouco pouco também ceifará; e o que semeia com fartura com abundância também ceifará”. Esse texto é muito usado por alguns espertalhões da fé para dizer às pessoas que se elas querem colher bênçãos grandiosas de Deus têm que dar muita oferta na igreja (semear muito). Mas será que é isso que esse texto ensina?

(5) Podemos ver claramente que Paulo está chamando as pessoas a generosidade e não está querendo trazer a ideia de que Deus só abençoa pessoas que ofertam “muito” para determinada obra e nem que Deus obrigatoriamente dá muito a quem dá muito. O verso seguinte nos traz exatamente a ideia de ter um coração generoso e não a ideia de fazer negócio com Deus, onde eu dou algo e Deus obrigatoriamente precisa me dar de volta: “Cada um contribua segundo tiver proposto no coração, não com tristeza ou por necessidade; porque Deus ama a quem dá com alegria” (2 Coríntios 9:7). O foco aqui é a alegria em obedecer a Deus, usando os recursos que Deus nos dá para abençoar vidas. Esta é a colheita: a obediência, a aprovação do Senhor e ver as pessoas sendo abençoadas. É uma colheita espiritual acima de tudo. E não um toma-lá-dá-cá com Deus.

Leia também: Deus nos dará tudo aquilo que pedirmos com fé?

(6) A lei da semeadura bíblica e genuína nos ensina sobre a nossa responsabilidade como mordomos (administradores) de tudo quanto Deus nos deu, seja força, capacidades, riquezas, inteligência e tudo mais. Deus nos deu todas essas coisas antes que fizéssemos qualquer coisa para merecê-las e deseja que as usemos de forma abençoada para frutificar e fazer o bem, para abençoar vidas de todo coração com um coração grato e não com um coração que só faz algo esperando algo em troca: “Não digas, pois, no teu coração: A minha força e o poder do meu braço me adquiriram estas riquezas. Antes, te lembrarás do SENHOR, teu Deus, porque é ele o que te dá força para adquirires riquezas; para confirmar a sua aliança, que, sob juramento, prometeu a teus pais, como hoje se vê” (Deuteronômio 8:17)

(7) Por fim, quero dizer que, apesar da lei da semeadura nos trazer muitas coisas positivas (até mesmo materiais que Deus sabe que necessitamos), em grande parte dos casos, ela nos gera colheitas espirituais e não materiais. Podemos ver isso na vida do próprio apóstolo Paulo, um homem extremamente generoso e comprometido com Deus, mas que relata algo interessante: “em trabalhos e fadigas, em vigílias, muitas vezes; em fome e sede, em jejuns, muitas vezes; em frio e nudez” (2 Coríntios 11:27). Percebe como Paulo sofreu privações mesmo sendo generoso, mesmo semeando muito? Por quê? Não teria ele que colher os frutos da sua generosidade?

(8) Isso nos mostra que Deus não tem a obrigação de nos dar bens materiais e uma “vida boa” como colheita do que fazemos de bom. A lei da semeadura bíblica é mais profunda do que isso e nos faz enxergar uma colheita superior, assim como Paulo enxergou: “Combati o bom combate, completei a carreira, guardei a fé. Já agora a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, reto juiz, me dará naquele Dia; e não somente a mim, mas também a todos quantos amam a sua vinda” (2 Timóteo 4:7). Essa é a maior colheita da nossa vida! Aquela que vai além deste mundo e de suas coisas passageiras.


Jesus disse que as pessoas podem nascer homossexuais?


Você Pergunta: Muito se discute a respeito da pessoa nascer gay ou não. Vocês religiosos condenam isso, mas o próprio Jesus disse que há eunucos que nasceram assim. Eunucos no passado era um dos nomes dados a quem era gay. Como fica essa questão? Creio que está bastante claro que a Bíblia não condena a homossexualidade, já que o próprio Jesus disse que a pessoa podia nascer homossexual.

Caro leitor, muito interessante a sua dúvida e colocações. No entanto, sempre que um pensamento é formado utilizando um verso isolado da Bíblia, sem que este seja devidamente estudado dentro de seu contexto e também quando a hermenêutica não é avaliada com prudência, pensamentos errados aparecem. Com o objetivo de corrigir algumas de suas conclusões erradas, vamos analisar esse texto mencionado e verificar se suas conclusões realmente são as corretas, se Jesus realmente disse que pessoas nascem homossexuais.


Jesus disse que as pessoas podem nascer homossexuais?

(1) O texto em que Jesus fala sobre os “eunucos” é Mateus 19:12: “Porque há eunucos de nascença; há outros a quem os homens fizeram tais; e há outros que a si mesmos se fizeram eunucos, por causa do reino dos céus. Quem é apto para o admitir admita”. Podemos ver no contexto, que Jesus estava tratando a questão do divórcio, respondendo a um questionamento dos fariseus (Mateus 19: 9). Os discípulos reagiram com cinismo à resposta dura de Jesus aos fariseus sobre o divórcio, dizendo a Jesus que se o casamento tinha esse nível de seriedade era melhor não casar (Mateus 19: 10).

(2) Jesus, então, dá essa resposta aos seus discípulos em Mateus 19:11-12, que é o objeto direto de nossa análise. O que Jesus faz é explicar aos seus discípulos a condição do homem com relação ao casamento. Sendo assim, Jesus apresenta três questões a eles:

(3) A primeira é que “há eunucos de nascença” (Mateus 19:12). A palavra grega usada é “eunouchos” e significa “superintendente do dormitório, camareiro, mordomo” ou “no palácio de monarcas orientais que sustentam numerosas esposas, o superintendente das dependências das mulheres ou do harém…” ou “alguém naturalmente incapacitado para o casamento, para gerar filhos…” (Léxico Grego de Strong). Observando o contexto (que era sobre divórcio e casamento) em que Jesus aplica essa palavra, é óbvio que o significado buscado por Jesus era de alguém incapacitado para o casamento por algum defeito de nascença. Não há qualquer possibilidade de Jesus estar falando aqui de alguém que “nasce gay”. Isso estaria totalmente em desarmonia com o texto e contexto, seria forçar o texto a dizer o que não diz.

(4) A segunda é que “há outros a quem os homens fizeram tais” (Mateus 19:12). Era muito comum na antiguidade que homens fossem castrados para cuidar de haréns ou por outro motivo. Esses homens, então, eram considerados eunucos e dificilmente contrairiam um casamento por causa da condição social em que viviam e até mesmo física. Lembrando que nas culturas antigas o fato de ter filhos era tido como essencial em um casamento e não tê-los era considerado uma espécie de maldição, o que fazia dos eunucos cadastrados pessoas excluídas com relação a isso.

(5) A terceira é que “há outros que a si mesmos se fizeram eunucos, por causa do reino dos céus” (Mateus 19:12). Observe que Jesus usa novamente a palavra “eunuco”, mas aqui Jesus está claramente apontando para homens que escolheram o celibato voluntariamente para cuidar das coisas de Deus, do reino dos céus. O próprio Jesus era um desses homens que escolheram o celibato para se dedicar exclusivamente a obra de Deus. Temos muitos outros que também se declaram assim na Bíblia e viviam como eunucos.

(5) Assim, fica muito claro que Jesus jamais defendeu que alguém nasce homossexual. Os que colocam esse tipo de palavra na boca de Jesus deturpam aquilo que Ele disse. Alguns por pura inocência por não saber interpretar o texto corretamente, já outros, com intenção clara de buscar que suas escolhas e achismos tenham mais “força” tentando se apoiar em um nome poderoso como o de Jesus Cristo.

(6) O fato é que a Bíblia não apoia a prática homossexual nem no Antigo Testamento nem no Novo Testamento. Apenas para dar um exemplo, quero citar Romanos 1:26-27: “Por causa disso, os entregou Deus a paixões infames; porque até as mulheres mudaram o modo natural de suas relações íntimas por outro, contrário à natureza; semelhantemente, os homens também, deixando o contato natural da mulher, se inflamaram mutuamente em sua sensualidade, cometendo torpeza, homens com homens, e recebendo, em si mesmos, a merecida punição do seu erro”.


Havia mesmo um anjo que agitava a água no tanque de Betesda?
Você pergunta: Quando li no livro de João a respeito de um anjo que agitava as águas do tanque de Betesda, fui perguntar ao meu pastor mais detalhes sobre esse acontecimento. Ele me disse que isso pode não ser verdade, que esse anjo que agitava as águas era apenas uma crendice popular. Mas fiquei pensando: como a Bíblia poderia citar algo que é mentira? Isso me confundiu muito. Pode me ajudar a entender melhor essa passagem?

Caro leitor, essa passagem realmente traz muitas dúvidas interpretativas, mas vou te trazer hoje algumas informações que talvez de ajudem a enxergar melhor os objetivos da Bíblia em citar esse caso:


Um anjo agitava mesmo as águas do tanque de Betesda ou isso era lenda?

(1) Era época de uma das festas dos judeus e Jesus subiu para Jerusalém (João 5:1). A narrativa nos indica que Jesus foi até a região da Porta das Ovelhas onde ficava um tanque de cinco pavilhões chamado de Betesda, uma palavra hebraica que significa “casa das Oliveiras” (João 1:2). O texto narra que neste local existiam muitas pessoas sofridas com várias doenças, sendo coxos (pessoas com problemas nas pernas), cegos, paralíticos (João 1:3).

(2) O detalhe mais interessante da narrativa bíblica é o motivo que levava essas pessoas a estarem ali naquele lugar: “esperando que se movesse a água. Porquanto um anjo descia em certo tempo, agitando-a; e o primeiro que entrava no tanque, uma vez agitada a água, sarava de qualquer doença que tivesse” (João 5:4). Existia uma forte crença de que um anjo fazia um certo movimento naquelas águas e o primeiro que entrasse seria curado de qualquer enfermidade.

Leia também: O que significa anjo, arcanjo, querubim e serafim?

(3) Boa parte dos manuscritos mais tradicionais não consideram João 5:4 como parte do texto original dos escritos do apóstolo João. Inclusive, algumas traduções (por exemplo, a de João Ferreira de Almeida Revista e Atualizada) traz esse versículo entre colchetes [~] para que isso fique claro. No entanto, esse trecho aparece em alguns manuscritos antigos. De qualquer forma, esse é um trecho da Bíblia que é considerado em diversas traduções que temos, por isso, vamos considera-lo como parte da Bíblia em nossa análise.

Hipóteses sobre a descida do anjo no tanque de Betesda

(4) Sendo assim, podemos levantar pelo menos duas hipóteses:

a) A primeira seria que realmente no tanque de Betesda havia essa ação de um anjo de tempos e tempos agitando a água e que as pessoas da época até mesmo conheciam as pessoas que haviam sido curadas ali (fato não narrado no texto bíblico, mas possível), por isso, a crença forte de que haveria a possibilidade desse anjo aparecer ali em determinado momento e curar alguém. Isso explicaria a quantidade de pessoas que estariam ali buscando essa bênção.

b) A segunda hipótese é que essa história de que um anjo descia no tanque de Betesda e agitava as águas era uma crendice popular que, de tantas vezes que fora repetida, acabou se tornando algo realmente crido pelas pessoas. Baseados nessa crendice, até mesmo um movimento na água feito pelo vento poderia ser interpretado como sendo um anjo chegando ali. Sabemos que isso não é difícil de acontecer, pois temos diversas dessas crendices populares hoje em dia em nosso mundo. Isso explicaria a esperança que fazia com que várias pessoas ficassem ali aguardando o tão sonhado dia que nunca chegava. Talvez todo esse movimento de pessoas ali gerasse lucros para pessoas que poderiam explorar o local de alguma forma e que alimentavam ainda mais essa lenda.

(5) A hipótese mais aceita é a segunda, porém, considerar que o fato era uma crendice popular nos leva a questionar: por que algo que era crendice popular e que não acontecia de fato foi registrado na Bíblia? A resposta a essa pergunta é que muitas passagens da Bíblia são descritivas, ou seja, elas estão descrevendo algo como aconteceu e não fazendo um juízo de valor se aquilo era certo ou errado. Ou seja, o autor estava contando a história como ela aconteceu, sem escrever qualquer julgamento sobre ela, pois o foco dele era outro (veja abaixo).

(6) O fato é que essa informação sobre se havia ou não um anjo que descia às águas do tanque de Betesda não é o foco principal da narrativa de João. O foco principal era apresentar mais um grande milagre de Jesus Cristo, que foi apresentado como o Senhor Todo Poderoso, capaz de curar doenças incuráveis e capaz de restaurar a esperança perdida de um homem que sofria há trinta e oito anos de uma paralisia (João 5:5) e que não tinha ninguém que o colocasse naquela água (João 5:7) e, portanto, não tinha esperanças de uma mudança positiva em sua vida. A esperança no Cristo é a única esperança que pode realmente nos trazer resultados e nos curar.


Existe um anjo da morte na Bíblia que leva as pessoas à morte?

Você Pergunta: Gostaria de saber mais sobre o anjo da morte que a Bíblia cita. Seria ele algum anjo especial que somente gera a morte na vida das pessoas? Uma outra dúvida que tenho é se esse anjo seria um anjo do mal por levar a morte as pessoas. Ou ele é um anjo de Deus que cumpria a vontade de Deus levando as pessoas à morte?

Caro leitor, temos algumas menções na Bíblia de anjos levando a morte a pessoas em diversas ocasiões. Porém, é preciso analisar com cuidado para não tomarmos conclusões precipitadas a respeito desses anjos.


Existe um anjo da morte na Bíblia?

(1) Na realidade, a Bíblia não menciona que exista um anjo da morte, ou seja, um anjo que traga a morte para todas as pessoas de forma específica, ou seja, um anjo que tenha a única função de tirar a vida de todas as pessoas em algum momento. Algumas culturas antigas acreditavam que anjos acompanhavam as pessoas em vida (anjo da guarda) e que haviam anjos que acompanhavam as pessoas em sua morte, ou seja, que vinham especificamente para fazer a “passagem” da pessoa para o além vida. Existem centenas de lendas a respeito disso. No entanto, todos esses pensamentos não são bíblicos. Explicamos essa questão aqui neste estudo: Cada pessoa tem o seu anjo da guarda?


(2) Na Bíblia, os anjos são servos especiais de Deus e desempenham funções especiais a mando do Senhor. Algumas vezes essas funções são funções abençoadoras para as pessoas: “Eis que eu envio um Anjo adiante de ti, para que te guarde pelo caminho e te leve ao lugar que tenho preparado” (Êxodo 23:20). Mas em alguns momentos os anjos também desempenham funções de aplicação da justiça de Deus em punições: “Então, enviou o SENHOR a peste a Israel, desde a manhã até ao tempo que determinou; e, de Dã até Berseba, morreram setenta mil homens do povo. Estendendo, pois, o Anjo do SENHOR a mão sobre Jerusalém, para a destruir, arrependeu-se o SENHOR do mal e disse ao Anjo que fazia a destruição entre o povo: Basta, retira a mão. O Anjo estava junto à eira de Araúna, o jebuseu” (2 Samuel 24:15-16).

Leia também: O que significa o arrependimento de Deus?

(3) A Bíblia também cita anjos levando a morte de forma punitiva a inimigos do povo de Israel. Nesse caso, não seria um anjo da morte específico só para levar a morte, mas um anjo mandado por Deus para levar a morte naquele momento específico como forma de cumprimento do julgamento e condenação de Deus àquelas pessoas. Temos um caso na Bíblia, por exemplo, do exército assírio, que, de forma ultrajante, zombou do Senhor Deus e foi ferido por um anjo: “Então, naquela mesma noite, saiu o Anjo do SENHOR e feriu, no arraial dos assírios, cento e oitenta e cinco mil; e, quando se levantaram os restantes pela manhã, eis que todos estes eram cadáveres” (2 Reis 19:35).
O anjo da morte tem poder de tirar vidas?

(4) Nossa análise dos textos bíblicos nos mostra que anjos não têm poder em si mesmos de dar ou tirar a vida, antes, somente através do mandado de Deus é que eles cumprem aquilo que o Senhor designar a eles. Portanto, aqueles anjos que eram designados na Bíblia para tirar a vida de pessoas e que algumas pessoas chamam de anjos da morte, na realidade, são apenas anjos de Deus cumprindo a missão dada a eles naquele momento de tirar vidas ou aplicar severas punições a mando do Senhor que é o dono de todas as vidas e o juiz supremo: “O quarto anjo derramou a sua taça sobre o sol, e foi-lhe dado queimar os homens com fogo” (Apocalipse 16:8).


O que significa tudo o que ligardes na terra terá sido ligado nos céus?
Você Pergunta: Quando Jesus diz para Pedro em Mateus 16:19: “Dar-te-ei as chaves do reino dos céus; o que ligares na terra terá sido ligado nos céus; e o que desligares na terra terá sido desligado nos céus”, o que Ele está querendo dizer? Qual o significado disso?

Caro leitor, essa frase que você citou aparece em dois textos bíblicos diferentes, que são Mateus 16:19 e também Mateus 18:18, que diz: “Em verdade vos digo que tudo o que ligardes na terra terá sido ligado nos céus, e tudo o que desligardes na terra terá sido desligado nos céus”. Para uma compreensão correta dessa expressão, faz-se necessário analisarmos cada contexto. Existem pelo menos duas interpretações a respeito dessa frase dita por Jesus. Essas interpretações diferentes se devem a cada contexto em que a frase foi dita. Vejamos mais a fundo a questão:



O que significa tudo o que ligardes na terra terá sido ligado nos céus?
(1) A primeira interpretação se apoia na passagem de Mateus 16:19. Ali, Jesus se reúne com Seus apóstolos e pergunta a eles o que o povo dizia a respeito Dele (Mt 18: 13). Após ouvir atentamente a resposta dos discípulos e questionar quem eles achavam que Ele era, Jesus tem uma resposta do apóstolo Pedro, que diz crer que Ele era o Cristo prometido (Mt 18: 16). Após essa confissão de Pedro, Jesus diz que daria a Pedro (como líder dos apóstolos) a chave do reino dos céus, e após isso diz a frase do “ligar” e “desligar” na terra e no céu. Dentro desse contexto essa frase significaria a responsabilidade dada por Jesus aos seus apóstolos e, consequentemente, aos Seus discípulos a respeito da obra de Deus a ser realizada. Nesse sentido, os apóstolos tinham o poder de abrir o reino de Deus (ligar) para aqueles que compartilhavam a confissão de Pedro de que Jesus era o Salvador e, ao mesmo tempo, de fechar (desligar) para aqueles que não criam naquela verdade.

(2) A segunda interpretação é mais focada no texto de Mateus 18:18. Ali, Jesus orienta como se deve tratar desentendimentos entre irmãos na fé. Jesus inicia incentivando que houvesse uma conciliação pessoal entre os dois que se desentenderam (Mt 18:15). Mas caso não desse resultado, a pessoa deveria chamar duas ou três pessoas para testemunhar o esforço de reconciliação (Mt 18: 16). Se ainda assim houvesse coração duro por parte da pessoa, a igreja deveria ser comunicada e, se ainda assim, não houvesse uma sinalização para a solução do caso, a igreja deveria excluir aquela pessoa da adoração comunitária, ou seja, aplicar a ela uma disciplina. Dentro desse contexto, a frase de “ligar” e “desligar” no céu e na terra significaria que a igreja representada por sua liderança tem autonomia de aplicar disciplinas, condenando (desligando) e absolvendo (ligando) aqueles que não andam de acordo com a vontade de Deus. Um exemplo desse tipo de aplicação de disciplina foi aplicada pelo apóstolo Paulo e encontra-se em 1 Timóteo 1:20: “E dentre esses se contam Himeneu e Alexandre, os quais entreguei a Satanás, para serem castigados, a fim de não mais blasfemarem”. O objetivo dessa disciplina é ao mesmo tempo buscar a restauração da pessoa e também proteger a igreja de pessoas que andam contrariamente a vontade do Senhor e não aceitam qualquer mudança em suas vidas, sendo contumazes em seus erros.

(3) Dessa forma, creio que fica evidente em qualquer uma das interpretações que Jesus confere a Sua igreja autoridade diante da obra de Deus realizada na terra. Desconsiderar essa autoridade é andar contra a própria vontade de Deus. Quando essa autoridade apostólica é exercida de maneira bíblica não é algo correto ir contra ela, pois representa ir contra o próprio Deus e Sua obra.

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Não consigo arrumar emprego. Será que existe alguma obra maligna em minha vida?


Você pergunta: Faz 6 meses que estou desempregado. Estou entregando vários currículos e ninguém me chama. Comentei esse fato com uma pessoa da igreja e ela me disse que isso pode ser obra maligna em minha vida, alguma macumba que fizeram para mim e que está fechando as portas. Será que é isso mesmo? Como posso entender toda essa provação que estou vivendo?

Caro leitor, realmente não é fácil passar pelo vale do desemprego. Ainda mais quando o tempo vai passando e as coisas não acontecem, as portas não se abrem. Mas mesmo nesses momentos difíceis é muito importante refletir sobre o que Deus nos ensina para que não tomemos conclusões precipitadas e tenhamos ações também precipitadas.


Não consigo arrumar emprego. Isso é obra maligna?
(1) Sobre você estar sendo vítima de uma “obra maligna”, creio que você deva tirar isso da cabeça. Explico: apesar do diabo ter certo poder, qualquer ação dele só pode ocorrer com a aprovação de Deus (Veja Jó 1:1-12). Deus é soberano sobre tudo e todos. É a Deus que você deve voltar o seu foco. Nada pode acontecer se Deus não permitir. O poderoso rei Senaqueribe, da Assíria, se aprontava para invadir Jerusalém e deixou todos atribulados por causa disso, mas o povo recebeu a seguinte resposta de Deus pelo profeta: “Pelo que assim diz o SENHOR acerca do rei da Assíria: Não entrará nesta cidade, nem lançará nela flecha alguma, não virá perante ela com escudo, nem há de levantar tranqueiras contra ela” (2 Reis 19:32). Quando Deus fecha ninguém pode abrir, e quando Deus abre, ninguém pode fechar.

(2) Agora sabendo que Deus é o Soberano sobre sua vida e não o diabo, você deve se colocar na presença de Deus para entender o “para que”. Para que Deus está permitindo que você passe por essa situação? Comece a pensar. Será que Deus deseja algum crescimento espiritual em sua fé? Será que Deus deseja que você procure outro tipo de trabalho? Será que Deus deseja que você se qualifique mais, que volte a estudar, que saia do comodismo? O verdadeiro servo de Deus deve buscar essas respostas e permanecer crendo no Deus da provisão que nos ensina que cuidará de todas as nossas necessidades: “buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas” (Mateus 6:33). Não é fácil, mas é o caminho da fé que Deus deseja que trilhemos.

(3) Você está fazendo a sua parte? Como não conheço os detalhes da sua história, creio ser importante fazer essa observação. Muitas pessoas estão desempregadas porque querem que as coisas venham de “mão-beijada”. Conheci uma pessoa que estava procurando emprego, mas saia para entregar currículos depois das dez na manhã. O que dizer disso? Evidente que não terá uma boa aceitação. E sua qualificação? É importante que não fiquemos parados. Precisamos nos qualificar, aumentar nosso conhecimento, fazer cursos, ampliar nossas áreas de atuação, pesquisar sobre o mercado, etc. Deus faz a parte Dele, mas também precisamos fazer a nossa. Quando Jesus ressuscitou Lázaro, foram os homens que tiveram de tirar a pesada pedra do túmulo. Deus não a tirou para eles.

(4) Não desista. Quando estamos enfrentando tribulações e aceitamos o desânimo, a tristeza e deixamos que eles tomem conta, a situação fica ainda pior. O melhor a fazer é crer na direção de Deus, fazer a sua parte e continuar firme buscando o melhor para sua vida e família. Deus não nos desampara e abrirá a porta que você tanto necessita, creia. Finalizo deixando a você um verso da Palavra de Deus que mexe muito comigo: “Acaso, pode uma mulher esquecer-se do filho que ainda mama, de sorte que não se compadeça do filho do seu ventre? Mas ainda que esta viesse a se esquecer dele, eu, todavia, não me esquecerei de ti” (Isaías 49:15)


A Bíblia diz que a mulher não pode usar roupas parecidas com as dos homens?

Você Pergunta: Li seu artigo que fala a respeito da mulher poder ou não usar esmaltes, adereços, calça jeans, etc. Mas me ficou uma dúvida: em Deuteronômio 22:5 diz: “A mulher não usará roupa de homem, nem o homem, veste peculiar à mulher; porque qualquer que faz tais coisas é abominável ao SENHOR, teu Deus”. Como fica nesse caso? Os homens usam calças, então, a mulher está proibida pela Bíblia de usar calças? Vejo muitas igrejas que proíbem as mulheres de usar calças e até outras peças de roupa.

Cara leitora, muito boa a sua observação. Vamos fazer juntos uma avaliação dessa lei descrita na Bíblia e entender se a Bíblia traz uma proibição da mulher usar calças e outras roupas que os homens também usam e vice-versa.


Roupa de mulher e roupa de homem?

(1) A primeira coisa importante a se observar é o que significa a expressão “roupa de homem” e “veste peculiar a mulher” empregadas no texto. É pouco provável que signifique um tipo específico de roupa, pois, se assim fosse, a Lei deveria descrever com maiores detalhes que roupas eram essas que causavam “abominação” no Senhor, quando homens e mulheres as usavam de forma trocada. Não temos essa informação na Bíblia.

(2) É muito mais provável que o texto esteja falando sobre os papeis do homem e da mulher dentro da criação de Deus. Deus criou homem e mulher com papeis distintos e complementares. Homens querendo ser mulheres e mulheres querendo ser homens não era algo que agradava a Deus, pois era um desvirtuamento dos papeis criados por Ele para cada um.

(3) O foco do texto certamente é algum tipo de “travestismo” onde o homem queria intencionalmente ser uma mulher e a mulher ser um homem e, assim, usavam as vestes como um sinal desse comportamento. Vemos igualmente na lei de Moisés, que relações homossexuais eram chamadas de abominação (Levítico 18:22). Da mesma forma, nesse verso que estamos discutindo, essa troca de “roupas” intencional para se parecer com o sexo oposto, também é chamada de abominação. Talvez um indício de que realmente esse uso de vestes trocadas seja um indicativo de homens que queriam estar no papel de mulher e o contrário também. Essa é a interpretação que me parece mais sensata desse texto bíblico.

(4) Aos que defendem que esse texto proíba, por exemplo, a mulher usar calça jeans, ficam algumas importantes perguntas que não estão no texto bíblico: Quais são as vestes de mulher e quais são as vestes de homem? Quem define o que é uma roupa de homem e o que é uma roupa de mulher? No caso da “polêmica” calça jeans, quem definiu que ela é uma roupa de homem, já que existem cortes específicos para mulheres?

(5) Assim, em minha opinião, fica bem evidente que o texto de Deuteronômio 22:5 não tem a intenção de falar de moda e regular o tipo de veste que homens e mulheres devem usar, mas de orientar que Deus não se agrada da inversão dos papeis sexuais de cada um. É evidente que homens e mulheres devem procurar se portar cada qual em seu papel, avaliando com sabedoria o que deve ou não usar como vestimenta para que esse papel não fique comprometido diante de Deus e dos homens.


É errado um cristão entrar na justiça para cobrar os seus direitos?

Você Pergunta: Graça e paz. Tenho um filho do meu primeiro casamento, quando ainda não conhecia Jesus. Naquele tempo me divorciei do meu marido. O pai do menino não honra o compromisso dele, não paga a pensão, e eu tenho passado por muitas dificuldades por causa disso. Estou pensando em entrar na justiça para regularizar isso, mas fico preocupada se isso é bíblico e agrada a Deus. É errado um cristão entrar na justiça contra alguém para cobrar os seus direitos?

Cara leitora, creio que poderei te ajudar dando uma resposta bíblica que te dê segurança para tomar a melhor atitude nesse caso. Vamos analisar juntos algumas questões importantes:
Pode o cristão entrar na justiça contra alguém para cobrar os seus direitos?



Em primeiro lugar, o ideal seria que conseguíssemos resolver todas as questões pelo diálogo, onde cada um respeitasse o direito do outro e cumprisse o seu papel, sem que houvesse a necessidade de advogados, juízes e sistema judicial para isso. Porém, sabemos que nem sempre isso acontece, pois, a injustiça faz parte do coração pecaminoso do ser humano. Daí a necessidade de leis para organizar questões importantes para que cada um faça a sua parte e respeite os direitos do outro.

Mas sabemos que nem mesmo existindo leis que devem ser cumpridas, algumas pessoas respeitam. Por isso existe um sistema judiciário para julgar os entraves que acontecem quando alguém sente que teve seu direito ferido e para punir aquele que viola as leis estabelecidas.


Em segundo lugar, vamos avaliar algumas questões bíblicas sobre o assunto. Alguns usam o texto de 1 Coríntios 6:1-11 para proibir qualquer cristão entrar na justiça contra alguém. Principalmente este verso: “Para vergonha vo-lo digo. Não há, porventura, nem ao menos um sábio entre vós, que possa julgar no meio da irmandade? Mas irá um irmão a juízo contra outro irmão, e isto perante incrédulos! (1 Coríntios 6:5-6).

Porém, nesse texto Paulo está trabalhando o fato de irmãos da igreja entrarem na justiça para resolverem problemas que poderiam ser resolvidos dentro da igreja de forma amigável. Paulo considerava esse fato uma derrota para igreja (v.7). Nesse texto Paulo não está proibindo a luta por direitos na justiça, mas lamentando o fato de irmãos da própria comunidade apelarem para tribunais de incrédulos para julgarem desentendimentos na igreja, quando deveriam fazer isso internamente na igreja.

Um caso interessante que vemos na Bíblia foi quando o próprio apóstolo Paulo estava sendo acusado pelos judeus, que queriam matá-lo, armando-lhe ciladas (Atos 25.3-4). Paulo estava ciente de sua inocência (Atos 25.8). Apesar de nenhuma das autoridades que julgaram a Paulo acharem nele crime algum, Paulo “bateu o pé” e quis ser enviado a Roma para que seu caso fosse apreciado por César (Atos 26:32). O que vemos aqui é Paulo lutando pelos seus direitos e usando a lei da época para que seus direitos fossem respeitados diante daqueles que estavam injustiçando-o.

Assim, cara leitora, vejo que em seu caso, caso tenha esgotado as possibilidades de diálogo e seu ex-marido permaneça não cumprindo o que a lei diz em relação a pensão alimentícia, entre sim na justiça, pois é direito de seu filho, é legal e não tem nenhum mandamento bíblico que proíba você de exercer sua cidadania e fazer valer os seus direitos e, principalmente, os de seu filho.

O cristão entrar na justiça para buscar seus direitos é algo totalmente licito. Evidentemente que a orientação de Paulo sobre irmãos em Cristo que vão a tribunais um contra o outro deve ser considerada e pensada, pois os discípulos de Cristo foram chamados a viver como pacificadores. Fora isso, temos total liberdade de fazer valer os nossos direitos na justiça quando são violados.


5 passos para ter uma vida de oração mais produtiva e proveitosa

Orar é algo que a Bíblia nos ensina em praticamente todas as suas páginas. Todos os servos de Deus oravam. Todos mantinham essa forma de comunhão com Deus e a incentivavam. Mas, apesar disso, sabemos que a oração sempre é uma grande batalha em nossa vida. Isso porque nossa natureza humana e os inimigos da nossa alma (o diabo, o mundo e nós mesmos) sempre se levantam quando estamos decididos a ter uma maior comunhão com Deus. Vemos isso de forma prática nas dificuldades que temos para orar. Muitas pessoas sentem sono, desânimo, passam o dia tão depressa, tão ocupadas que acabam não orando. Mas será que isso tem uma solução prática? É o que vou ensinar hoje nesse pequeno estudo.


Como ter uma vida de oração mais produtiva?

Passo 1 – Por que você vai orar?

Entender as razões pelas quais fazemos certas coisas é muito importante para sustentar a nossa decisão de fazê-las, vencendo todos os obstáculos que se levantarem. Quando sabemos as razões para orarmos, a nossa decisão de orar fica mais forte! Por que você quer orar? Tente responder para você mesmo essa pergunta. Algumas respostas poderiam ser: porque é importante, porque existem muitos motivos para intercedermos, porque confio no poder de Deus, porque sei que Deus ouve, porque preciso de mais comunhão com o Pai, porque preciso me fortalecer espiritualmente, etc….

Passo 2 – Quando você vai orar?


Qualquer atividade sempre será realizada dentro do nosso tempo. Quando esperamos passivamente sobrar tempo para orar, o fato é que não vamos orar. Nossa natureza sempre vai pender para a distância de Deus e não para se aproximar Dele. Isso significa que se você não se organizar, você não terá uma vida de oração, pode ter certeza. Sendo assim, pare agora por um instante e escreva em um papel quando você irá orar. Vai ser quando? Antes de ir trabalhar? Na hora do almoço? No final do dia? Você precisa definir quando fará essa atividade e fazê-la constar em sua programação das atividades a serem feitas no seu dia.

Passo 3 – Quanto tempo você vai orar?

Se você tem tido dificuldades na sua vida de oração, não adianta achar que do dia para a noite você conseguirá separar uma hora inteira para orar. Isso não irá acontecer. Ao contrário disso, separe um tempo realista. Que tal, por exemplo, separar as suas orações do dia em três períodos de cinco minutos? Quando? Cinco minutos de oração antes de sair para trabalhar, cinco minutos na hora do almoço e cinco minutos antes de dormir. Faça a sua programação de forma realista e, com o tempo, você pode ir aumentando. O mais importante é você determinar esse “quando”. Se você não determina quando fará suas orações, outras atividades irão tomar conta do seu tempo e, mais um dia, você não irá orar.

Passo 4 – Onde você vai orar?

Apesar de podermos orar em qualquer lugar, penso que, por exemplo, orar na sala assistindo televisão não seja algo muito produtivo. Busque um local que facilite sua oração, que lhe traga paz, privacidade e sossego, pois orar é falar e também ouvir a Deus. Procure um local que facilite a sua concentração e que te passe paz. Porém, se não achar esse local, arrume um bom fone de ouvido, feche os olhos e ore ao Senhor. Na falta da situação ideal, devemos orar mesmo que não tenhamos a situação mais ideal possível

Passo 5 – Pelo que você vai orar?

Pensar em como você vai orar é algo muito importante também. É muito comum separarmos um tempo de oração e, quando chega na hora de orar, ficamos com a mente “voando”, pensando em mil coisas e, quando percebemos, acabou o tempo de oração e não oramos nadica de nada! Por isso, é muito importante que você não confie apenas em sua memória. Minha recomendação é que você tenha o seu caderno de oração ou uma folha de oração onde você escreve todas as semanas os motivos de oração pelos quais você quer orar. Isso vai te ajudar a focar mais no que está fazendo e evitar distrações em sua mente. Sem contar que vai te ajudar a saber mais precisamente pelo que está orando.


O que significa denário, dracma, darico, asse e estáter na Bíblia?


Na leitura diária da Bíblia é bastante comum lermos a respeito do “dinheiro” usado nas épocas bíblicas, como, por exemplo, o famoso denário muito mencionado nos textos sagrados. Sabemos que nos tempos bíblicos mais antigos a forma de negociação mais usadas pela civilização era a troca. Mas logo começaram a aparecer as primeiras formas de moedas que davam mais agilidade nas negociações e no pagamento de impostos. Vamos então aprender as principais moedas que são mencionadas na Bíblia e o valor de cada uma delas, isso vai nos ajudar a compreender muitos aspectos de diversos textos:


Darico e Arrátel

Uma das primeiras menções que temos na Bíblia de uma moeda está em 1 Crônicas 29:7 e em Esdras 2:69: “Segundo os seus recursos, deram para o tesouro da obra, em ouro, sessenta e um mil daricos, e, em prata, cinco mil arráteis, e cem vestes sacerdotais”. O fato dessas serem as primeiras menções de uma moeda na Bíblia não significa que as moedas já não eram usadas no mundo. As primeiras moedas podem ter sido feitas por volta do final do século 8 a.C. segundo historiadores. O darico era uma moeda de ouro que pesava 8,4 gramas. Já o arrátel era uma medida de peso (no caso do texto acima a prata foi pesada usando o arrátel) usada para pesar os pagamentos e ofertas e cada arrátel tinha por volta de 571,2 gramas.
Denário

O denário era uma das mais famosas moedas romanas de prata. É citado pelo menos dezesseis vezes no novo testamento. Vejamos uma das citações: “Mas Jesus, percebendo-lhes a hipocrisia, respondeu: Por que me experimentais? Trazei-me um denário para que eu o veja” (Marcos 12:15). O valor do denário correspondia a um dia de trabalho de um trabalhador. Com isso compreendemos, por exemplo, o espanto dos discípulos quando Jesus mandou que eles alimentassem uma multidão de mais de cinco mil pessoas: “Porém ele lhes respondeu: Dai-lhes vós mesmos de comer. Disseram-lhe: Iremos comprar duzentos denários de pão para lhes dar de comer?” (Marcos 6:37). Duzentos denários seria algo em torno de seis meses de trabalho de um trabalhador comum.

Dracma

A menção mais famosa que conhecemos da dracma está na parábola da dracma perdida: “Ou qual é a mulher que, tendo dez dracmas, se perder uma, não acende a candeia, varre a casa e a procura diligentemente até encontrá-la?” (Lucas 15:8). A dracma, diferente do denário, era uma moeda grega. No entanto, em valor, ela valia a mesma coisa que um denário, ou seja, o referente a um dia de trabalho. É por isso que na parábola a mulher mencionada faria de tudo para achar a dracma perdida, pois era de muito valor.
Estáter

Quando Jesus chega a Cafarnaum com Pedro, os cobradores de impostos exigem que Jesus pague um imposto correspondente a duas dracmas (Mateus 17:24). Jesus, então, manda que Pedro faça uma pescaria: “Mas, para que não os escandalizemos, vai ao mar, lança o anzol, e o primeiro peixe que fisgar, tira-o; e, abrindo-lhe a boca, acharás um estáter. Toma-o e entrega-lhes por mim e por ti” (Mateus 17:27). O estáter era uma moeda de prata que valia quatro denários, que era suficiente, naquele caso, para pagar o imposto de Jesus (duas dracmas) e o imposto de Pedro (2 dracmas).
Asse

Uma outra moeda mencionada na Bíblia (por Jesus) é o asse: “Não se vendem dois pardais por um asse? E nenhum deles cairá em terra sem o consentimento de vosso Pai” (Mateus 10:29). O asse era uma moeda romana de cobre e de baixo valor, que valia algo em torno de 1/16 do denário. Em termos práticos, a título de comparação, se um denário valesse dez reais, um asse valeria 10 reais dividido por dezesseis, ou seja, 0,62 centavos. Na palavra de Jesus acima, Ele usa o asse para demonstrar que mesmo coisas pouco valiosas (dois pardais comprados por um asse) não passavam despercebidas dos cuidados de Deus.






Para onde vai nossa alma depois que morremos?



Você Pergunta: Para onde vão as almas das pessoas depois que elas morrem? Elas já vão para o céu e para o inferno ou permanecem em algum lugar intermediário dormindo? As almas dos falecidos conseguem se comunicar com os vivos e interagir com o nosso mundo?

Caro leitor, todas as almas são propriedade exclusiva de Deus. Ele as criou e elas são Dele. Assim, a Bíblia diz que quando uma pessoa morre, seu espírito volta a Deus. “e o pó volte à terra, como o era, e o espírito volte a Deus, que o deu.” (Ec 12. 7).

A morte também sela o destino da pessoa. Todos morrem ou salvos ou condenados. Ninguém morre com seu destino final indefinido. Assim, a morte é a batida final do martelo na vida de todos nós. “E, assim como aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo, depois disto, o juízo” (Hb 9. 27). Morremos uma só vez e depois disso vem sobre nós o juízo. O “juízo” já é uma espécie de julgamento que separam salvos e condenados após sua morte. Esse juízo de Deus separa os salvos para o céu e os condenados para o inferno. Todos, em seus respectivos lugares, aguardam a volta de Jesus Cristo e o dia do grande juízo final.

A Bíblia não nos autoriza a pensar que o espírito fica dormindo aguardando a segunda volta de Jesus Cristo ou em um lugar intermediário. O nosso espírito fica consciente após a morte e aguarda o cumprimento de toda a palavra de Deus na volta de Jesus Cristo (os condenados aguardam no inferno e os salvos no céu). Alguns textos nos indicam essa realidade. Um deles é o que mostra o ladrão que se arrependeu ao lado de Jesus na cruz. “Jesus lhe respondeu: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no paraíso.” (Lc 23. 43). Observe que Jesus lhe promete que, após morrer, já se apossaria do paraíso, sem lugares intermediários.

Outro texto que apóia essa realidade é a parábola de Jesus a respeito do rico e do mendigo. O rico morre e vai para o inferno. O mendigo de nome Lázaro também morre, mas vai para o céu. “Aconteceu morrer o mendigo e ser levado pelos anjos para o seio de Abraão; morreu também o rico e foi sepultado. No inferno, estando em tormentos, levantou os olhos e viu ao longe a Abraão e Lázaro no seu seio.” (Lc 16. 22-23). Nenhum deles se encontra dormindo. Todos estão acordados e conscientes.

Jesus não usaria uma inverdade como pano de fundo de uma parábola. Assim, essa parábola aponta sim para o destino final de cada um de nós após a nossa morte: Conscientes e já no lugar determinado por Deus.

Com relação a comunicação de vivos com espíritos de pessoas falecidas, não há essa possibilidade. A Bíblia não diz nada que apóie essa ideia, pelo contrário, é totalmente contrária a essa prática. “Quando vos disserem: Consultai os necromantes [pessoas que consultam os mortos] e os adivinhos, que chilreiam e murmuram, acaso, não consultará o povo ao seu Deus? A favor dos vivos se consultarão os mortos?” (Is 8. 19).

Qualquer tipo de comunicação com pessoas falecidas, na verdade, é uma comunicação com demônios enganadores, pois as pessoas falecidas, como demonstrado acima, estão já em seus lugares determinados por Deus aguardando o grande dia da volta do Senhor Jesus Cristo e o cumprimento de toda a palavra determinada por Deus.



Por que Deus aprovou a mentira de Raabe e das parteiras hebreias?


Você pergunta: Estou fazendo um estudo sobre mentira e me chamou muito a atenção dois casos na Bíblia: um deles é sobre a mentira das parteiras de Israel (hebreias), que mentiram ao Faraó e não mataram os meninos quando nasciam. Elas foram abençoadas por Deus por esse ato. O outro caso é da prostituta Raabe que não entregou os servos de Deus espiões e também mentiu para protegê-los. Em ambos os casos elas foram abençoadas por Deus. Como entender Deus abençoando atos de mentira?

Caro leitor, iremos fazer agora, juntos, uma análise para buscarmos compreender essas questões e verificar se Deus aprovou a mentira delas e se existe algo nos textos que possa nos ajudar a compreender melhor essa questão:


Deus aprovou a mentira das parteiras de Israel e da prostituta Raabe?

(1) Vamos começar analisando o caso mais simples, o das parteiras de Israel. Faraó havia dado uma ordem terrível: “O rei do Egito ordenou às parteiras hebreias, das quais uma se chamava Sifrá, e outra, Puá, dizendo: Quando servirdes de parteira às hebreias, examinai: se for filho, matai-o; mas, se for filha, que viva” (Êxodo 1:15-16). As parteiras tinham duas opções: obedecer ao Faraó e serem assassinas de muitas crianças ou desobedecê-lo e arriscar a própria vida, tentando contar a ele alguma história (ainda que parcialmente verdadeira) para se safar dessa. Elas escolheram a segunda opção. Na sequência a Bíblia diz sobre elas: “E Deus fez bem às parteiras; e o povo aumentou e se tornou muito forte” (Êxodo 1:20). Aqui observamos que Deus as abençoa. E muitos questionam nesse caso se Deus as teria abençoado mesmo elas tendo mentindo. Vejamos:

(2) Podemos pensar aqui primeiramente que, apesar de Deus detestar a mentira, pois ela é um pecado, Ele compreende a situação difícil que essas mulheres estavam vivendo naquele momento. O que seria mais destrutivo: ser assassinas de diversos bebês ou mentir ao faraó? Evidentemente o pecado maior seria compactuar com a matança que faraó queria impor. Assim, Deus teria sido misericordioso com elas porque elas escolheram o “mal menor”. Em segundo lugar, podemos também pensar que essas parteiras seguiram um princípio importante na decisão tomada por elas: obedecer ao desejo de Deus de dar vidas àquelas crianças era maior do que obedecer às ordens de um tirano. Nesse caso, salvar a vida dos bebês seria a melhor escolha a fazer. Vejamos: “Então, Pedro e os demais apóstolos afirmaram: Antes, importa obedecer a Deus do que aos homens” (Atos 5:29).


Leia também: para Deus existe pecadinho e pecadão?

(3) No caso da prostituta Raabe, observamos que acontece algo parecido. Ela protege os espiões do povo de Deus dos homens de Jericó que estavam querendo matá-los: “Mandou, pois, o rei de Jericó dizer a Raabe: Faze sair os homens que vieram a ti e entraram na tua casa, porque vieram espiar toda a terra” (Josué 2:3). Raabe não exita em protegê-los e para isso mente (Josué 2:5). O resultado disso foi a proteção recebida por ela, entendida por muitos como uma grandiosa bênção de Deus: “Porém a cidade será condenada, ela e tudo quanto nela houver; somente viverá Raabe, a prostituta, e todos os que estiverem com ela em casa, porquanto escondeu os mensageiros que enviamos” (Josué 6:17).

(4) No caso de Raabe ela teve de fazer uma escolha também difícil: proteger os homens que serviam ao Deus a qual ela estava começando a conhecer e da qual seu coração estava começando a amar e crer ou ser fiel ao seu próprio povo, um povo pagão e maligno. Ela escolheu honrar os homens de Deus e o povo de Deus. Em minha opinião o que temos aqui não é uma aprovação de Deus a uma mentira, mas o puro exercício da misericórdia de Deus na vida de uma mulher pagã (em processo de conversão) que demonstrou uma grande fé no Senhor: “e lhes disse: Bem sei que o SENHOR vos deu esta terra, e que o pavor que infundis caiu sobre nós, e que todos os moradores da terra estão desmaiados. Porque temos ouvido que o SENHOR secou as águas do mar Vermelho diante de vós, quando saíeis do Egito; e também o que fizestes aos dois reis dos amorreus, Seom e Ogue, que estavam além do Jordão, os quais destruístes” (Josué 2:9-10). A misericórdia de Deus foi tão grande na vida dessa mulher que ela é apontada como trisavó do rei da Davi e fazendo parte da genealogia de Jesus Cristo (Mateus 1:5).

(5) Sendo assim, esses dois casos não podem ser considerados um exemplo de aprovação de Deus ao uso de mentiras. São casos bastante específicos e extremos e devem ser analisados dentro de seus contextos (conforme fizemos) para que se compreenda exatamente a atitude misericordiosa de Deus em situações que fogem à normalidade.



Como confiar em um Deus que permite que eu sofra?


Você Pergunta: Já faz um bom tempo que tenho tido alguns sofrimentos em minha vida, principalmente na área financeira. Sempre busco a Deus pedindo que me liberte desse sofrimento, mas nada acontece. Estou desanimada, como posso manter a minha fé em Deus se Ele permite que eu sofra? Ele é o todo poderoso, poderia acabar com meu sofrimento agora mesmo! Por que não faz isso?

Cara leitora, a palavra mais forte do seu depoimento é sofrimento. Uma palavra que deixa qualquer ser humano de cabelo em pé. Isso porque amamos os prazeres e as sensações que nos trazem o máximo de bem estar possível. Costumamos rejeitar grande parte dos sofrimentos que passamos na vida e taxá-los de algo ruim, de algo que não pode vir de um Deus bom. Inclusive, costumamos associar as bênçãos de Deus apenas com coisas que achamos “boas” ou “prazerosas” para nós, ou seja, que não nos tragam qualquer tipo de sofrimento.



Logo, pela lógica humana, é bem estranho confiar em um Deus que permite que eu sofra estando em Suas mãos o proporcionar aquilo que me agrada! Daí surge a questão: como posso ter fé em um Deus que me permite sofrer? Como sempre a Bíblia coloca as questões nos seus devidos lugares. Vejamos juntos:

(1) Na Bíblia vemos narrados diversos tipos de sofrimentos passados tanto por ímpios quanto pelo próprio povo de Deus. As causas mais comuns apresentadas pela Bíblia são a justiça de Deus sobre povos ímpios, a correção de Deus sobre seu povo quando este está desviado do Seu caminho e o ensino de Deus para o crescimento dos Seus servos. Ou seja, vemos claramente que o sofrimento nunca é apresentado na Bíblia como um capricho de Deus para com os homens. O sofrimento sempre tem motivo e objetivo, logo, não podemos olhar para o sofrimento apenas com um olhar de maldição como se ele fosse algo que não pudesse existir na vida daqueles que têm fé em Deus, como se ele fosse incompatível com as bênçãos de Deus.
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(2) Falando mais especificamente sobre o sofrimento na vida dos servos de Deus (que é o seu caso), vemos se repetir muito na Bíblia um título muito importante atribuído a Deus: Pai. Esse título diz muito. Isso porque o pai (terreno) tem a função principal (e mais difícil) de educar, de edificar o filho inexperiente e torná-lo uma pessoa de bem (pelo menos é isso que se espera). Para realizar tal tarefa o pai precisará dizer muitos nãos ao filho, precisará discipliná-lo quando este agir erroneamente, precisará cobrar dele atitudes corretas, etc. Precisará ser pai. Tudo isso certamente trará sofrimentos ao filho, isso é fato, pois o filho deseja em seu coração receber somente aquilo que gosta do pai. Mas se o pai der ao filho somente o que ele gosta não cumprirá sua missão para com o filho, antes, criará um monstro. Deus é o nosso Pai maior, por isso, não criará monstros, antes nos dará aquilo que precisamos para crescermos, ainda que isso nos traga sofrimentos. Veja o que a Bíblia diz: “É para disciplina que perseverais (Deus vos trata como filhos); pois que filho há que o pai não corrige?” (Hb 12. 7)

(3) A grande chave para lidar com o sofrimento é como o encaramos. Se o encararmos sendo algo que vem de Deus (nosso Pai) com algum propósito, certamente conseguiremos extrair do sofrimento algo de valor, exatamente o que Deus deseja que extraiamos, conforme nos ensina a Palavra: “Toda disciplina, com efeito, no momento não parece ser motivo de alegria, mas de tristeza; ao depois, entretanto, produz fruto pacífico aos que têm sido por ela exercitados, fruto de justiça.” (Hb 12.11).

(4) Não podemos negar que algumas vezes sofremos sem compreender muito bem o porquê daquele sofrimento. Foi o caso de Jó, que é descrito como sendo um homem íntegro e reto e que em nossa visão não mereceria o sofrimento que viveu. O que chama a atenção é que Jó não blasfemou contra Deus mesmo em meio a um sofrimento ímpar, e ao final de todo o terrível sofrimento que passou, vemos que ele declara certa compreensão do que aprendeu com todo aquele sofrimento, ainda que não soubesse os reais motivos: “Eu te conhecia só de ouvir, mas agora os meus olhos te veem.” (Jó 42. 5). Jó aprendeu algo. Tirou algo de positivo do seu sofrimento. Essa é a forma bíblica de passar pelo sofrimento, mesmo aqueles que não compreendamos bem.

(5) Assim, concluo que é essencial termos fé no Deus que permite que soframos. Essa fé nos levará a compreender e atingir o objetivo de Deus em nosso sofrimento. E essa atitude é louvada na Bíblia, conforme vemos em Isaías 26.16: “SENHOR, na angústia te buscaram; vindo sobre eles a tua correção, derramaram as suas orações.”. Revoltar-se contra Deus e permitir que a nossa fé se esfrie só trará mais sofrimentos, o que ninguém deseja, nem o Pai. Ao contrário, o sofrimento deve nos fazer mais fortes conforme bem observou Paulo: “Pelo que sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias, por amor de Cristo. Porque, quando sou fraco, então, é que sou forte.” (2Co 12. 10).


O que significa primogênito e unigênito?

Para definirmos o significado dessas duas expressões, comecemos vendo o uso de cada uma delas em um texto bíblico:


“E são estes os nomes dos filhos de Arão: o primogênito, Nadabe; depois, Abiú, Eleazar e Itamar.” (Números 3.2)

“Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” (João 3.16)


O que significa primogênito e unigênito?

A Bíblia usa na maioria de suas passagens a palavra primogênito para designar o filho homem mais velho de um casal. Porém, o termo também pode ser usado para designar a filha mais velha (primogênita) e também a primeira cria de um animal (Gênesis 29. 26; Levítico 27. 26).

Na cultura judaica, o filho primogênito tinha o direito de receber uma porção dobrada da herança dos pais. Esse direito era chamado de direito de primogenitura (Deuteronômio 21.15-17).

Já o uso da palavra unigênito é mais restrito e deve ser compreendido corretamente, principalmente quando é usado para designar Jesus Cristo. Unigênito significa o único gerado, o único gerado do mesmo tipo. Podemos aplicar o termo para pais que têm um filho único. Esse filho único é o filho unigênito do casal.

Com relação a Jesus Cristo, a Bíblia diz que Ele é o filho unigênito de Deus: “Deus nunca foi visto por alguém. O Filho unigênito, que está no seio do Pai, esse o revelou.” (João 1.18). Poderíamos facilmente cometer o erro de entender de forma equivocada essa expressão e chegarmos à falsa conclusão de que Jesus foi criado por Deus, que não passaria de mais uma criatura de Pai assim como nós o somos.

Porém, Jesus, não foi criado, mas gerado pelo Pai. Nesse sentido é que o termo unigênito se encaixa perfeitamente para Cristo. R. C. Sproul explicou bem essa questão dizendo que “O Filho procede eternamente do Pai, não como criatura, mas como a Segunda Pessoa da Trindade”.

Assim, uso desse termo quando aplicado para Jesus em nenhum momento ofende seu “status” de Senhor e Deus, que é afirmado veementemente nas Escrituras.

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Chamar alguém de danado é condenar essa pessoa ao inferno?

Eu acho bem interessante como alguns crentes saem compartilhando qualquer coisa nas redes sociais. Nessa semana me deparei com a publicação de uma imagem no Facebook (veja abaixo) que dizia que chamar alguém de “danado” é amaldiçoar a pessoa, por que danado significa “condenado ao inferno”.

A imagem também solicitava que se consultasse um dicionário para confirmar a questão. Pois bem, como aqui não somos adeptos da superficialidade, resolvemos consultar um dicionário e verificar se realmente não podemos chamar alguém de danado sob a acusação de estar amaldiçoando essa pessoa.



É interessante observar que a palavra “danado” tem pelo menos 10 significados diferentes de acordo com o famoso dicionário online Priberam. Vejamos:

1) – [Religião] – Que ou quem foi condenado ao inferno (ex.: almas danadas; as penas dos danados) = Maldito;

Se fossemos rasos como a pessoa que fez a montagem da imagem, pararíamos por aqui. Mas observe os demais significados:

2) – [Informal] – Que ou o que sofre de raiva (ex.: cães danados; curador dos danados). = hidrófobo, raivoso

3) – Que ou o que tem má índole. = maldito, malévolo, mau, ruim.

4) – Que ou quem faz travessuras

Creio que 100% das crianças se encaixam nesse significado rsrsr…

5) – [Informal] – Que ou o que é esperto, hábil. = malandro

6) – [Brasil, Informal] – Que ou o que é corajoso, destemido. = valentão

7) – [Informal] – Que sente irritação, indignação (ex.: fiquei tão danada que fui falar com o gerente). = chateado, fulo, furioso, irritado, lixado, zangado

8) – [Informal] – Que foi danificado, estragado.

9) – [Informal] – Que é muito grande (ex.: o jantar deu uma trabalheira danada). = enorme, imenso

10) – Que tem grande disposição para ou muita vontade de (ex.: agora fiquei danado por um suco gelado; ele é danado para a vigarice).

Assim, com um breve consulta a um dicionário que é acessível a qualquer pessoa, derrubamos a tese de que o uso da palavra danado está restrito a apenas um significado, que é o de “condenado ao inferno”.

Por isso, você pode usar com tranquilidade essa palavra dentro de seus diversos significados, que não estará amaldiçoando ninguém e nem condenando ninguém ao inferno.

É sempre bom checarmos as informações antes de compartilharmos com outras pessoas, pois acabamos ajudando que uma mentira seja considerada como se fosse uma verdade. Como alguém já disse: “Uma mentira repetida muitas vezes acaba sendo encarada como verdade pelas pessoas”.


Sábado ou domingo? Qual dia a Bíblia manda guardar?
Você Pergunta: até hoje não consegui entender porque muitas igrejas guardam o domingo e não o sábado conforme está nos dez mandamentos. A Bíblia é clara a respeito do desejo de Deus de que guardemos o sétimo dia, o sábado do Senhor. Por que as igrejas atuais insistem em desobedecer esse mandamento? Existe uma explicação bíblica razoável para isso a não ser a desobediência às leis do Senhor?

Caro leitor, a questão da guarda do sábado sempre aparece nas discussões a respeito dos mandamentos de Deus. Principalmente entre aqueles que são sabatistas, ou seja, que observam a guarda do sétimo dia tal qual era feito no Velho Testamento, do pôr-do-sol da sexta-feira até o pôr-do-sol do sábado e, por isso, condenam aqueles que não fazem dessa forma. No entanto, a Bíblia é uma revelação de Deus em sua completude e não apenas no Velho Testamento. Por isso, é muito importante avaliar a questão do sábado considerando toda a Bíblia, o que faremos a seguir:


Devemos guardar o sábado ou o domingo?

(1) Não existe qualquer dúvida da importância do sábado na Bíblia. O próprio Deus o deu, mesmo antes da lei ser dada (Êxodo 16:23) e em sua lei moral, nos dez mandamentos, Ele o designou: “Lembra-te do dia de sábado, para o santificar. Seis dias trabalharás e farás toda a tua obra. Mas o sétimo dia é o sábado do SENHOR, teu Deus; não farás nenhum trabalho, nem tu, nem o teu filho, nem a tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o forasteiro das tuas portas para dentro” (Ex 20:8-10). Esse dia tinha como objetivos principais o descanso do trabalho diário e a adoração a Deus como o Senhor de todas as coisas.

(2) Esse dia era tão importante que por não guardá-lo o povo de Israel recebeu diversas maldições da lei em suas vidas: “Mas, se não me ouvirdes, e, por isso, não santificardes o dia de sábado, e carregardes alguma carga, quando entrardes pelas portas de Jerusalém no dia de sábado, então, acenderei fogo nas suas portas, o qual consumirá os palácios de Jerusalém e não se apagará” (Jeremias 17:27). Isso demonstra a importância desse dia na lei de Deus e como quebrar a observação a esse dia era algo que desagradava extremamente ao Senhor.
O erro daqueles que condenam o domingo

(3) No entanto, o grande erro daqueles que acusam os que guardam o domingo de estarem quebrando a lei de Deus, está em não considerar o que o Novo Testamento nos ensina sobre o sábado e sobre as leis do Velho Testamento que tiveram forma temporal em sua aplicação. Diversas leis tiveram aplicação temporal no Velho Testamento. Por exemplo, leis cerimoniais e judiciais que foram aplicadas apenas no Velho Testamento na nação de Israel. Um exemplo claro disso era a lei que exigia que feiticeiros fossem mortos: “A feiticeira não deixarás viver” (Êxodo 22:18). Observe que ainda hoje Deus condena a feitiçaria, porém, a forma judicial disso ser tratado foi pontual para aquele momento. Ou seja, hoje os cristãos não têm apoio da Bíblia para caçar feiticeiros e matá-los com base na lei de Deus. O princípio permanece (não ser feiticeiro e participar de feitiçarias), mas não a forma judicial de tratar a questão (matar a pessoa). Algo parecido aconteceu com o sábado e passa despercebido por muitos.

No Novo Testamento o objetivo do sábado é cumprido no primeiro dia da semana

(4) O sábado faz parte da lei moral de Deus, ou seja, aquelas leis que valem para todos os tempos. Porém, o que o Novo Testamento mantém sobre o sábado é o seu objetivo, seu propósito principal, a alma dessa lei dada por Deus. E esses objetivos eram cumpridos pela igreja de Cristo em um novo dia, marcado pela nova aliança, o primeiro dia da semana, o dia em que Cristo ressuscitou, o domingo: “No primeiro dia da semana, estando nós reunidos com o fim de partir o pão, Paulo, que devia seguir viagem no dia imediato, exortava-os e prolongou o discurso até à meia-noite” (Atos 20:7). Aqui temos um caso interessante, a cerca de 15 ou 20 anos após a morte de Cristo. Vemos aqui claramente que a igreja primitiva costumava se reunir no domingo e guardá-lo, inclusive com a prática da ceia do Senhor, orações, pregação e adoração a Deus. Além deste, temos outros textos que também expressam essa realidade da igreja primitiva em sua guarda do domingo e não do sábado (1 Coríntios 16.2; Apocalipse 1.10).
Por que a igreja primitiva observava o domingo com o apoio dos apóstolos?

(5) A resposta a essa pergunta vem com o entendimento claro do objetivo de Deus sobre o mandamento do sábado. Em Êxodo 20:8 a palavra traduzida por “sábado” do hebraico “shabat” significa “descanso”. Isso deixa claro em nossa mente que o texto ficaria mais ou menos assim: “lembra-te do dia de descanso para o santificar” (Êxodo 20:8). No Antigo Testamento esse “dia de descanso” era o sétimo. Mas no Novo Testamento ele passa a ser o primeiro dia da semana conforme dissemos no ponto quatro. Existe algum erro nisso? Evidentemente que não. O cerne do mandamento está preservado quando ele é obedecido em sua essência no domingo pelos cristãos.

(6) Evidentemente, muito debate ocorre hoje e também ocorreu no passado sobre o sábado. Muitos estão presos a detalhes desnecessários sobre ele ao passo que esquecem de seu espírito principal, da alma dele, do objetivo que o fez ser ordenado por Deus. Isso ocorreu muito nos tempos de Jesus e foi veementemente condenado por Ele: “E, se o homem pode ser circuncidado em dia de sábado, para que a lei de Moisés não seja violada, por que vos indignais contra mim, pelo fato de eu ter curado, num sábado, ao todo, um homem?” (João 7:23). Quando o espírito central da lei de Deus é substituído por detalhes sem fundamento que visam apenas colocar peso sobre as pessoas, a lei de Deus não cumpre seu objetivo na vida delas, razão pela qual Jesus condenou a atitude dos fariseus.
Resposta de Paulo a acusações sobre não guardar o sábado na igreja primitiva

(7) Na igreja primitiva esse tipo de acusação também ocorria por parte de pessoas que queriam impor certas leis que validariam a maturidade das pessoas, fato que fez com que Paulo trouxesse regras claras sobre a liberdade em Cristo em diversos aspectos da lei e também sobre o sábado: “Ninguém, pois, vos julgue por causa de comida e bebida, ou dia de festa, ou lua nova, ou sábados, porque tudo isso tem sido sombra das coisas que haviam de vir; porém o corpo é de Cristo” (Colossenses 2:16-17). A observância de rituais cerimoniais da lei na igreja de Cristo é claramente rejeitada por Paulo, que não permite que os cristãos sejam julgados e censurados por diversos motivos, inclusive por causa dos “sábados”. Paulo não estava rejeitando a guarda do objetivo do sábado aqui. Ele considerava que a forma como a igreja guardava o primeiro dia da semana estava de acordo com o objetivo do sábado e que não havia qualquer outra regra a acrescentar a essa prática, razão pela qual os cristãos não podiam ser julgados e condenados por ninguém quanto a isso.

(8) Dessa forma, fica muito claro nas escrituras e também na prática observada pela igreja primitiva nos anos seguintes, que o domingo era observado por eles e que o objetivo, o espírito da lei do sábado era cumprido plenamente e que deve continuar sendo observado (lembra-te) como um dia especial (santificado), onde nos dedicamos a adoração a Deus e ao descanso necessário das nossas atividades diárias. Aqueles que se prendem aos detalhes legais do Antigo Testamento se perdem no objetivo do mandamento, assim como os fariseus fizeram, debatendo detalhes dispensáveis e esquecendo-se de usar esse dia para abençoar e serem abençoados, cumprindo a alma da lei do Senhor.


Meu coração é duro demais, não consigo perdoar!

Você pergunta: Desde muito pequena eu tenho um coração meio duro. Não levo desaforo para casa e não gosto muito de perdoar as pessoas que fazem algo de ruim para mim. Mas tenho sido muito tocada por Deus em meu coração e estou travando uma grande luta nessa área. Eu quero perdoar as pessoas, mas não consigo. Parece algo mais forte do que eu. O que será isso? O que devo fazer? Tenho adoecido por causa de não perdoar as pessoas, me sentindo atordoada.

Cara leitora, quando falamos de perdoar lembro-me de uma frase que ouvi, mas da qual não me recordo o autor, que dizia que “perdoar é fácil até o momento em que temos que perdoar”. Perdoar as ofensas talvez esteja entre as coisas mais difíceis para o ser humano colocar em prática. Mas é possível, desde que observemos o que a Bíblia nos ensina sobre o assunto e tomemos atitudes concretas a respeito disso.


Como conseguir perdoar?

(1) Em primeiro lugar é preciso entender que quando não perdoamos as pessoas, atraímos para nós coisas nada boas. A Bíblia diz que quando não perdoamos também não somos perdoados por Deus (Marcos 11:26). Também diz que devemos perdoar até setenta vezes sete (Mateus 18:21). E ainda a Bíblia diz que as nossas orações a Deus ficam prejudicadas quando não perdoamos, de forma que Deus não nos ouve devido o nosso pecado de não perdoar (Isaías 59:2). Fora esses aspectos negativos, sabemos que não perdoar acaba por trazer a nós prejuízos psicológicos como esses que você está sentindo, leitora.

(2) Muitas pessoas afirmam que não conseguem perdoar. Isso porque não entendem corretamente a natureza do perdão, de como ele funciona na realidade. Perdoar nada tem a ver com concordar com o que a outra pessoa fez e nem significa que haverá um esquecimento do fato sofrido ou mesmo que aquele que perdoa deverá ter alguma relação mais próxima com aquele que o feriu. Esses entendimentos são incorretos e levam muitos a não perdoar.

(3) Perdoar está mais ligado a atitudes do que a sentimentos. Quem perdoa, na realidade, deixa de atribuir culpa a quem lhe feriu e é capaz de “liberar” essa pessoa da condenação que seu coração impunha a ela. Um grande exemplo disso foi quando Jesus perdoou aqueles que o crucificaram: ”Contudo, Jesus dizia: Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem” (Lucas 23:34).Evidentemente, Jesus, sendo justo, sabia do crime daquelas pessoas, mas escolheu deixá-las nas mãos de Deus, perdoando-as daquilo que haviam feito a Ele. Isso é perdoar, isso é passar por cima dos sentimentos de ira, raiva, desejo de vingança e agir conforme Deus deseja. Evidentemente não esquecemos o que nos foi feito, mas, quando perdoamos, aquela ofensa não nos causa mais mal.

(4) Por mais que um coração seja duro para perdoar, ele tem essa capacidade quando a razão toma as rédeas da situação e age sobre a emoção. Desse ato se origina a decisão de perdoar, de libertar aquela pessoa, de colocá-la nas mãos de Deus, o justo juiz. Isso traz paz ao coração, traz tranquilidade e alivia os sentimentos, apesar de ser algo difícil de fazer.

(5) Dessa forma, não perdoar alguém não é algo mais forte do que nós. Nós temos essa capacidade, mas apenas quando colocamos os nossos sentimentos sob o domínio de nossa razão e escolhemos fazer aquilo que é o certo, ainda que não sintamos o desejo de fazer.


Como saber se algo é da vontade de Deus ou não para minha vida?
Você Pergunta: Sou nova convertida, ainda não conheço muita coisa da Bíblia. Uma coisa que sempre me dá muita dúvida é sobre julgar se alguma coisa que vou fazer é da vontade de Deus ou não para minha vida. Por exemplo, quando vou me aproximar de um rapaz, sempre me pergunto como poderei saber se me relacionar com ele é da vontade de Deus ou não. Como posso saber sobre isso? A Bíblia nos dá alguma direção sobre isso?

Cara leitora, essa é realmente uma dificuldade que muitas pessoas enfrentam. E não são somente os novos convertidos que enfrentam. Eu diria, aliás, que a grande maioria das pessoas têm dificuldades de saber exatamente qual é a vontade de Deus para muitas ocasiões em suas vidas. Mas como resolver isso? Será que tem solução? Vou compartilhar algumas formas de você saber se algo é ou não de Deus para sua vida.


Como saber a vontade de Deus para minha vida?

1-) Está escrito na Bíblia de forma clara?

A primeira forma e mais eficaz de saber se algo é da vontade de Deus é avaliando se aquilo está claramente explicito na Palavra de Deus, se a Bíblia diz sim ou não para aquilo que quer fazer. Por exemplo: Você quer se relacionar com um rapaz e, dentre outras coisas, a sua dúvida é pelo fato dele não ser cristão e não servir a Deus. Para esse tipo de dúvida a Bíblia é clara quando diz para que os servos de Deus não entrem em jugo desigual com incrédulos (2 Coríntios 6:14). Ou seja, a resposta está clara na Bíblia. Assim, a primeira coisa a se fazer diante de uma situação em que há dúvida sobre se Deus aprova ou não algo, é pesquisar na palavra de Deus se Deus já se pronunciou sobre aquilo. No caso de uma pessoa nova convertida, que ainda não conhece bem a palavra de Deus, a solução é conversar com cristãos mais maduros na fé, que poderão esclarecer sobre isso, ou mesmo pesquisar sobre o assunto na Bíblia.

2-) Não está escrito na Bíblia de forma clara?


É bem possível que muitas questões não estejam descritas de forma clara e precisa na Bíblia. Por exemplo: É da vontade de Deus que fumemos cigarros? Não iremos encontrar na Bíblia nada diretamente falando sobre fumar. Nestes casos devemos então buscar princípios que possam ser aplicados a isso que buscamos. No caso de fumar sabemos que a Bíblia fala contra os vícios prejudiciais e também fala sobre o servo de Deus ser templo do Espírito Santo. Nesse caso, podemos definir que fumar não é algo da vontade de Deus. Assim, podemos usar princípios norteadores que estão na Bíblia para ter uma posição sobre a vontade de Deus para várias coisas.

3-) Não está claro na Bíblia e também não tem princípios claros que ajudem a saber se é ou não da vontade de Deus?

É possível que haja questões que não estão claras na Bíblia e que também não encontremos princípios que nos ajudem definitivamente a definir se aquilo é ou não da vontade de Deus. Por exemplo: O que é da vontade de Deus que eu faça, medicina ou advocacia? Certamente essa questão pessoal não encontrará resposta clara na Bíblia. Aqui entra algo que a Bíblia nos ensina muito, que é a comunhão com Deus. É através da comunhão com Deus que poderemos orar ao Senhor e buscar respostas de oração para nossa dúvida. Geralmente Deus nos dá direções para definir esse tipo de questão, Deus fala conosco de alguma forma. Evidentemente que o servo de Deus deverá estar na presença de Deus para conseguir enxergar aquilo que Deus está mostrando. Foi como o caso que aconteceu com Gideão. Ele buscava uma resposta de Deus para saber se Deus o abençoaria na batalha e pediu um sinal a Deus, usando um pedaço de lã. Veja a história aqui: (Juízes 6:36-40)

4-) Um princípio chave dado por Deus para definir a vontade Dele em alguns casos

Existe um princípio que uso muito em minha vida, que aprendi na palavra de Deus, e que me ajuda muito a saber se algumas coisas são da vontade de Deus para minha vida ou não. Esse princípio está em Colossenses 3:15: “Seja a paz de Cristo o árbitro em vosso coração…”. Esse verso nos ensina sobre duas coisas: O árbitro e a paz. Árbitro é o juiz, é o que julga questões. O verso nos ensina que a paz de Cristo deve ser esse “juiz” em nosso coração, deve nos mostrar a melhor decisão a tomar. Ou seja, quando busco a Deus sobre alguma questão, sempre busco observar se Jesus tem me dado paz sobre aquela questão. Se sim, entendo que aquele deve ser o caminho que ele deseja para mim. Um coração atribulado, sem paz diante de alguma questão, deve avaliar bem se realmente o caminho que está buscando traçar é da vontade de Deus.


O crente pode participar de festas juninas em quermesses, na escola, na sua rua, em clubes?


Sempre que chega essa época do ano (junho/julho) muitos crentes ficam com a pulga atrás da orelha com relação às famosas festas juninas. Posso ou não posso participar? Estarei cultuando santos se participar? Estarei cometendo algum pecado participando desse tipo de festa? Na escola de meu filho vai ter festa junina, posso deixá-lo participar? Na minha rua o pessoal está organizando uma festa junina, devo contribuir e estar em meio a eles?



(1) É certo que a festa junina é tradicionalmente usada pelos católicos (e simpatizantes) para a comemoração do nascimento de João Batista segundo a tradição, que nasceu 6 meses antes de Jesus Cristo. Nas festas juninas religiosas existe o uso de diversos elementos (fogos de artifício, bandeiras de santos, fogueira, quadrilha, comidas típicas, etc.), cada um com seu significado na festa. Não vou entrar em detalhes sobre a origem de cada elemento e nem de seus significados dentro da tradição religiosa, pois já são bem conhecidos.

(2) É fato também que a festa junina ganhou em nosso país um status muito maior do que uma simples festa religiosa. Vemos diversas festas juninas sem qualquer cunho religioso, são apenas festas como outra qualquer que se aproveitam da época do ano mais fria e de outros elementos para criar uma oportunidade de diversão social. Exemplos claros disso são as festas juninas em escolas, em ruas, em associações de moradores, em restaurantes, em clubes que organizam festas juninas sem qualquer ligação com a tradição religiosa ou mesmo com um espaço religioso. Esse tipo de festa é apenas com cunho social ou até mesmo econômico com o objetivo de faturar.

Assim sendo, creio que devamos separar essa questão da festa junina em duas vertentes:

(3) A primeira são as festas juninas de cunho religioso, onde tudo é pensado focando a tradição e os seus objetivos de adoração aos santos e outros objetivos religiosos. Desse tipo de festa junina o cristão faz bem em manter distância, pois ela tem objetivo claramente idólatra, que não condiz com a fé bíblica reformada. Todos os elementos desse tipo de festa são focados no culto idólatra e, por isso, o crente não deve participar. Na Bíblia vemos algo parecido quando Paulo orienta que os crentes não devem participar de celebrações onde os ídolos são cultuados, pois isso se enquadra no pecado de idolatria (1 Co 10. 19-23).

(4) A segunda são as festas juninas sem qualquer cunho religioso e que, inclusive, são feitas fora de ambientes religiosos ou controlados por religiosos. Um exemplo clássico desse tipo de festa são as realizadas, por exemplo, por escolas. Não há qualquer reza, nem imagens sacras, nem qualquer elemento de culto e para culto. Nesse sentido, qual seria o problema em se participar desse tipo de festa? Se não existe qualquer culto a elementos estranhos à Bíblia, se não há nada que configure idolatria, qual seria o pecado? Creio que nenhum! Seria o mesmo que estar em uma festa qualquer que frequentamos em outras épocas e ocasiões do ano.

(5) Porém, alguns argumentam que nessas festas não existe o fator religioso, mas as comidas típicas estão lá, logo, de alguma forma estamos pecando em comer esse tipo de comida que pode ter sido consagrada aos ídolos para serem usadas nessa época do ano. Sobre essa questão, penso que toda comida em última instância vem da mão de Deus. Dentro do ambiente de culto idólatra elas podem até ser comidas sacrificadas a ídolos, fora dele são apenas comida comum, não tem nenhum poder contra o crente e nem representa qualquer símbolo de culto. Paulo disse em uma situação semelhante com relação ao consumo de carne que podia ter sido sacrificada a ídolos: “Comei de tudo o que se vende no mercado, sem nada perguntardes por motivo de consciência; porque do Senhor é a terra e a sua plenitude.” (1Co 10. 25-26). Ou seja, tudo vem de Deus e nada é impuro para os puros (Tito 1.15).

(6) A única ressalva que encontro na Palavra de Deus que pode fazer um crente repensar sua postura com relação a participar ou não de uma festa junina (fora dos ambientes de culto, conforme exemplifiquei no item 4) é sobre o causar escândalo para pessoas fracas na fé (1Co 10. 27-33). Paulo orienta que não sejamos pedra de tropeço para ninguém e que abramos mão desse nosso “direito de liberdade” para que outros não venham a confundir-se com nossa atitude, se for o caso.

(7) Assim, fica claro que, biblicamente, estamos proibidos de participar de cultos idólatras. Mas podemos participar de ocasiões fora do ambiente e propósito desse tipo de culto, com a ressalva de que avaliemos bem e com base no amor escolhamos não participar, se for o caso, para não causar controvérsia e escândalo perante o mais fraco na fé. Não havendo esse elemento que nos impeça, podemos participar sem qualquer problema, sem qualquer pecado de nossa parte.

(8) Uma regra pessoal que uso para definir esse tipo de situação é a seguinte: Se participar da festa não vai ferir nenhum principio bíblico e eu estou certo disso, escolho ir. Porém, se alguma dúvida persistir em meu coração, se as coisas não estiverem muito claras para mim, sigo essa prescrição de Paulo: “Mas aquele que tem dúvidas é condenado se comer, porque o que faz não provém de fé; e tudo o que não provém de fé é pecado.” (Rm 14.23). Na dúvida prefiro não participar, pois a dúvida é uma evidência de que meu coração não está plenamente certo sobre aquilo e eu poderei pecar agindo assim.


O que é a unção de Manassés e onde ela se encontra na Bíblia?
Você pergunta: Estava assistindo a um culto na tevê e me chamou a atenção que o pastor estava ali determinando sobre as pessoas a unção de Manassés, que apagaria e faria as pessoas esquecerem de tudo de mau que já haviam vivido, de todas as humilhações, vícios, etc. Como peguei esse programa no finalzinho não consegui pegar em qual parte da Bíblia fala disso. Pode me instruir e dar mais detalhes sobre essa unção?

Caro leitor, é sempre importante estarmos atentos a pregações que passam na tevê e em qualquer mensagem bíblica que ouvimos, pois muitos falsos mestres têm saído por aí a propagar mensagens que não são bíblicas. Eu já ouvi algumas pessoas falarem dessa tal unção de Manassés e hoje vou te esclarecer detalhes sobre isso.


O que é a unção de Manassés que nos faz esquecer das coisas?
(1) Esse Manassés que tem sido mencionado por alguns pregadores é o primeiro filho do famoso patriarca bíblico José do Egito. Aquele que foi filho de Jacó e vendido pelos irmãos e chegou a ser governador do Egito (Gênesis 37-50). A Bíblia nos relata a respeito desse primeiro filho de José do Egito: “José ao primogênito chamou de Manassés, pois disse: Deus me fez esquecer de todos os meus trabalhos e de toda a casa de meu pai” (Gênesis 41:51). Em hebraico o nome Manassés é “M ̂enashsheh” significa “levando a esquecer”.

(2) Como o próprio versículo nos mostra, José colocou esse nome em seu filho com o objetivo de demonstrar que ele estava com o coração em paz e que todo o mal que sofreu por ter sido vendido por seus irmãos como escravo estava “esquecido” diante das bênçãos que ele havia recebido de Deus. José entendia claramente que Deus o estava guiando a algum lugar com algum plano, pois declarou isso a seus irmãos mais tarde (Gênesis 45:45). Evidentemente “esquecer” ali não significa apagar totalmente da memória, pois isso seria impossível. Significa que ele se lembrava, mas aquilo não fazia mal a ele.

Onde está a unção de Manassés na Bíblia?
(3) Algumas pessoas têm usado essa homenagem que José fez a Deus no nome de um de seus filhos para declarar que esse nome (Manassés) seria uma palavra profética de José a todos quantos foram esquecidos, desamparados, que sofrem, injustiçados, etc. Além disso, juntaram o nome do filho de José e criaram a unção de Manassés, que seria uma espécie de unção que Deus derrama sobre as pessoas e que as faz esquecer de coisas. Em minha pesquisa encontrei até um pastor dizendo que depois que viciados em drogas receberem essa unção de Manassés eles esquecem dos vícios para sempre (ele podia ir na cracolândia e derramar sobre todos os viciados, né?).

(4) Dito isto, vamos analisar a unção de Manassés biblicamente: primeiro que biblicamente não existe qualquer unção de Manassés mencionada em toda a Bíblia. No Velho Testamento a unção se dava por meio do derramamento de óleo (uma receita especialmente dada por Deus na lei) e nas pessoas era usada somente em profetas, sacerdotes e reis, só esses grupos eram ungidos. E essa unção significava que essa pessoa estava sendo consagrada a um serviço especial a Deus. Não era permitida a unção de qualquer pessoa por qualquer motivo diferente do previsto na lei. Esse argumento é suficientemente forte para destruir a ideia de que José do Egito estivesse proclamando uma unção profética sobre as futuras pessoas sofridas para que esquecessem de suas fadigas.

(5) Mas para fortalecer ainda mais nosso argumento, podemos ainda dizer que em nenhum momento a Bíblia sequer menciona Manassés com foco em qualquer unção ou mesmo qualquer profecia. O que temos é uma invenção moderna e totalmente fora de contexto bíblico. O que a Bíblia nos chama a fazer é a superar quaisquer lutas do passado com o nosso foco em Cristo, não necessitando de qualquer unção especial para que façamos isso, bastando que sejamos servos de Deus comprometidos e avancemos com temor e tremor: “mas uma coisa faço: esquecendo-me das coisas que para trás ficam e avançando para as que diante de mim estão, prossigo para o alvo, para o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus” (Filipenses 3:13-14).

(6) Por fim, a Bíblia deixa claro que nós que estamos em Cristo já possuímos a unção do Espírito Santo que é derramada sobre todos os que creem. Essa unção é única e suficiente para nos conduzir em todas as questões da nossa vida, não necessitando qualquer acréscimo a ela, e nem qualquer unção moderna inventada como essa tal de unção de Manassés: ”E vós possuís unção que vem do Santo e todos tendes conhecimento” (1 João 2:20).


Traí minha esposa. Devo confessar o adultério a ela ou só para Deus?


Você Pergunta: Mês passado, uma colega minha de trabalho, que sempre dava em cima de mim, acabou conseguindo me conquistar. Saímos e fomos até um motel e consumamos o ato. Logo que saí daquele lugar meu coração pesou, me entristeci demais, pois sou um servo de Deus e não acreditei que fiz aquilo com meu Deus e com minha esposa. Cheguei em casa, pedi perdão ao Senhor. Mas todos os dias algo fica martelando em minha mente: não sei se devo confessar isso para minha esposa. Fico com medo, pois isso seria devastador para nosso relacionamento, mas, ao mesmo tempo, esse fantasma do meu pecado me assombra todos os dias. O que a Bíblia diz que devo fazer?

Caro leitor, essa é uma situação que tem ocorrido com muitos servos de Deus, infelizmente. O fato de sermos servos de Deus não nos isenta de pecarmos. Se não cuidarmos, a tentação vem sobre nós, e a nossa cobiça nos leva a pecarmos. Foi o que ocorreu com você. Você foi seduzido e caiu no laço do pecado. Baseado em seus questionamentos, gostaria de te orientar sobre o que acho que deve ser feito nessa situação:


Devo confessar meu adultério a minha esposa?
(1) Creio que o primeiro passo você já deu, que é o arrependimento de seu erro. O arrependimento é aquilo que nos faz compreender humildemente que pecamos, que transgredimos a vontade de Deus de alguma forma. Necessariamente o arrependimento nos leva até Deus, até a busca do perdão Dele e da restauração de vida. O adultério é um pecado gravíssimo, porém, pode sim ser perdoado por Deus como nos ensina 1 João 1:9.

(2) O segundo passo, tão importante quanto o primeiro, é a compensação de nossos erros perante pessoas que prejudicamos. Se você tivesse roubado, deveria ir até a vítima para compensar o seu erro de alguma forma. Se tivesse mentido, deveria pedir perdão a quem prejudicou. Se tivesse ofendido alguém, deveria também pedir perdão a essa pessoa. Com a sua esposa não é diferente, pois você, quando a traiu, a feriu mesmo que ela ainda não saiba. O verdadeiro arrependimento no caso de adultério passa pela confissão do seu erro a sua esposa, passa pelo caminho da verdade e da reparação do erro. Você deve mostrar seu verdadeiro arrependimento falando com ela. Isso pode ser feito diretamente, ou se você teme essa conversa, pode pedir ajuda a um pastor ou a alguém de confiança para mediar essa conversa entre vocês.

(3) Mas muitos se perguntam: por que confessar? Não é melhor confessar somente a Deus e seguir a vida? Uma confissão não vai acabar com o relacionamento ao invés de mantê-lo de pé? Vou explicar por que creio ser importante confessar:


a) Quem foi traído merece saber disso. Aqui temos o princípio ensinado por Jesus em Mateus 7:12: “Tudo quanto, pois, quereis que os homens vos façam, assim fazei-o vós também a eles; porque esta é a Lei e os Profetas”;

b) O fantasma desse adultério não confessado sempre vai ser uma pedra no sapato dentro da relação;

c) A pessoa com quem você traiu sua esposa pode, a qualquer momento, aparecer na vida do casal e causar um estrago ainda maior, revelando toda a verdade que não foi confessada;

d) A verdade é sempre o melhor caminho, e o verdadeiro amor não se alegra com a injustiça: “não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade” (1 Coríntios 13:6);

e) O verdadeiro arrependimento nos leva a reparação dos erros cometidos. A falta de disposição para fazer reparação dos erros pode indicar apenas um remorso e não um arrependimento verdadeiro.

Leia também: Qual a diferença entre arrependimento e remorso

(4) Consequências. Uma das coisas que faz com que muitos fiquem em silêncio com o cônjuge sobre uma traição ocorrida são as consequências que o ato de confessar pode trazer. Quanto a isso é importante saber que o pecado sempre trará consequências, seja ele confessado ou não. Seja no momento ou mais tarde. Não há como fugir das consequências. Por isso, é sempre melhor escolher o caminho da verdade e buscar uma reconciliação e reparação o quanto antes. Mas é importante se preparar, pois o cônjuge se sentirá traído, machucado, sem confiança. Poderá, inclusive, querer o divórcio. Essas são consequências possíveis. Mas também poderá haver perdão e misericórdia. Não há como saber. A conversa precisará existir para que tudo fique esclarecido e o casal tome as decisões sobre como fica a vida deles dali para frente.

(5) Feche todas as portas para um possível novo adultério. É importante conversar também com a pessoa com que se adulterou, no caso a sua colega de trabalho, e também pedir perdão a ela por tê-la exposto a essa situação terrível, deixando claro que não mais ocorrerá o que ocorreu e que foi um grande erro. Feche totalmente essa porta aberta para futuras traições.

(6) Dessa forma, concluso que o remédio para determinadas doenças é amargoso, mas precisa ser tomado. O adultério é um desses pecados terríveis, que mexe com uma área muito importante na vida do ser humano. A reparação é dolorida, o remédio é amargo, mas apenas tomando-o poderá haver uma restauração mais plena do casal e de cada um dos envolvidos. Toda essa dificuldade causada pelo adultério deve servir para que cada cônjuge pense muito bem quando for tentado nessa área e possa perceber o quanto é amargo e terrível desobedecer a Deus. Dizer não ao pecado sempre será o melhor caminho.


Posso ser um cristão mesmo sem fazer parte da igreja?

Você Pergunta: Eu leio muito a Bíblia e gosto muito dos valores passados por Cristo. Entendo a obra que Ele fez na cruz para me salvar e sei que devo segui-Lo. Porém, do jeito que a igreja está hoje em dia, prefiro ser cristão sem fazer parte de nenhuma igreja. É possível eu ser um cristão verdadeiro mesmo sem fazer parte de uma igreja?

Caro leitor, tem crescido o número de pessoas que, como você, tem preferido exercer seu cristianismo mantendo certa distância da igreja. Eu entendo você em parte, pois algumas igrejas realmente têm estado muito distantes da vontade de Deus. Têm caminhado por caminhos que não satisfazem o coração de Deus. Mas será que esse é um motivo válido para você viver um cristianismo sem igreja (se é que isso é realmente possível)?



Apesar da salvação de uma pessoa não estar ligada ao fato dela estar ou não em uma igreja, é claro na Bíblia que Deus faz do salvo em Cristo Jesus um integrante de Sua igreja invisível e também aponta claramente pela inserção desse individuo na igreja visível, na igreja local. É nela e através dela que a Bíblia aponta que esse individuo melhor servirá a Deus. Esse é o padrão bíblico. Não existe em nenhum lugar da Bíblia qualquer incentivo para que as pessoas sirvam a Cristo longe de Sua igreja. A comunhão entre os santos é assunto muito recorrente nas páginas sagradas.


Essa questão de não querer congregar em uma igreja, de querer viver um cristianismo afastado do “comunitário” não é algo novo. A Bíblia trata desse assunto, que parece ter sido o alvo que o autor do livro de Hebreus queria atingir com esse versículo: “Não deixemos de congregar-nos, como é costume de alguns” (Hebreus 10.25).

Se fizermos uma leitura aprofundada do Novo Testamento veremos que a igreja foi fundada por Jesus Cristo (Mt 16.18) e continuada pelos apóstolos e outros servos de Deus (At 2.42). Apesar de algumas pessoas na atualidade satanizarem a igreja, e incentivarem que as pessoas não façam parte dela, não é isso que vemos na Bíblia. A palavra “igreja” é usada 110 vezes no Novo Testamento, 93 das quais são descrevendo a igreja local. Ainda assim, muitas pessoas pela falta de compromisso que têm com o evangelho de Cristo, defendem que a igreja não é algo importante e fundamental na vida do verdadeiro cristão. Uma inverdade!

É evidente que existem igrejas “trigo” e igrejas “joio”. Existem falsos profetas, falsos mestres, falsos cristos (2 Pe 2.1). De tudo isso Jesus e os apóstolos nos alertaram. O que precisamos fazer é buscar uma igreja que seja bíblica para fazer parte. Apesar de alguns afirmarem que as igrejas estão todas corrompidas, generalizando, é claro, sabemos que existem milhares de igrejas cheias de crentes verdadeiros e comprometidos com Deus. Igrejas de Deus nessa terra! Não são perfeitas, mas são verdadeiras igrejas de Deus. Procure esses irmãos e some-se a esse tipo de igreja.

Por isso, caro leitor, siga o conselho bíblico: “Não deixemos de congregar-nos, como é costume de alguns” (Hebreus 10.25).


Mais conhecimento da Bíblia em menos tempo?



Aprender mais da Bíblia é uma dessas coisas que não acontecem da noite para o dia, não é verdade? Eu mesmo estou nessa jornada há quase 20 anos e não penso que ela vai acabar tão cedo. E você, sente que tem aprendido bastante das coisas de Deus? Ou seu aprendizado poderia estar melhor? E se você pudesse acelerar um pouco mais o seu aprendizado sobre temas bíblicos difíceis e polêmicos, cortando caminho ajudado por quem já esteve lá, já estudou, já pesquisou e agrupou tudo isso para te ajudar?



Bem-aventurados os pobres de espírito: O que Jesus quis dizer com isso?

Você pergunta: Você podia me ajudar a entender o que significa pobres de espírito quando Jesus disse que eles são bem-aventurados? Teria alguma coisa a ver com sermos pobres materialmente falando? As riquezas nesse caso atrapalhariam a parte espiritual da pessoa, atrapalharia ela de estar nos caminhos de Deus como Jesus disse ao jovem rico?

Caro leitor, essa palavra que você citou se encontra no famoso sermão do monte onde Jesus Cristo trouxe uma pregação fantástica aos Seus discípulos sobre diversos assuntos. E um desses assuntos, o assunto de abertura desse sermão, foi as bem-aventuranças. Vejamos essa que você citou: “Bem-aventurados os pobres de espírito, porque deles é o Reino dos céus” (Mateus 5:3 – Revista e Corrigida)


Bem-aventurados os pobres de espírito, o que quer dizer?

(1) Algumas traduções para o português, as mais antigas, como, por exemplo, a versão de João Ferreira de Almeida Revista e Corrigida traduz como “pobres de espírito”. As versões mais novas e revisadas trazem a tradução como “humildes de espírito”. Essa palavra “pobre” ou “humilde” no grego é “ptochos” e pode significar alguém que é pobre materialmente falando; mas, nesse texto, ela significa algo como “humilde, aflito, destituído de virtudes cristãs e riquezas eternas”. Conforme observamos, o complemento “de espírito” no texto mostra que a intenção de Jesus não era de falar sobre riquezas materiais.


(2) A melhor forma de entender o que Jesus quis dizer com pobres de espírito é buscarmos o que seria o contrário disso. O contrário, considerando o contexto, seria “orgulhosos de espírito”, ou seja, pessoas que desprezam a Deus por não acharem que precisam de Dele, por não O reconhecerem como Senhor de suas vidas, por não O buscarem de fato e de coração. Esses tipos de pessoas não podem herdar o reino de Deus.

(3) Os humildes ou pobres de espírito se caracterizam pelo fato de terem dentro de si um reconhecimento de quem são de verdade, de suas fraquezas, de sua condição pecaminosa, de sua pequenez, de sua total dependência de Deus e da atuação do Senhor em suas vidas. São pessoas interiormente humildes (pobres), pessoas que de fato reconhecem a grandeza de Deus e se submetem a Ele de coração.

(4) Esse é o tipo de pessoa que Jesus afirma que possui o reino de Deusem suas vidas e que irão gozar das bênçãos do Senhor não só aqui na terra, onde serão bem-aventuradas (plenamente felizes), mas também herdarão a maior bênção de todas, a salvação proporcionada por Deus em Cristo Jesus.
Como ser pobre de espírito?

(5) Não existe uma receita passo a passo para ser pobre de espírito. O que existe é um exemplo do que é ser pobre de espírito. E esse exemplo é o próprio Cristo: “antes, a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens; e, reconhecido em figura humana, a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até à morte e morte de cruz” (Filipenses 2:7-8). Paulo conseguiu visualizar isso e declarou: “Sede meus imitadores, como também eu sou de Cristo” (1 Coríntios 11:1). Buscar ser como Cristo foi nos levará diretamente a sermos pobres (humildes) de espírito conforme Deus deseja que somos.
O que não é ser pobre de espírito?

(6) Muita gente confunde algumas atitudes com ser humildes de espírito. Precisamos avaliar essas características e não confundi-las. Ser pobre de espírito não é ter uma vida sem lutas por melhorias financeiras, não é a falsa modéstia, não é ser capacho das pessoas, não é deixar de lutar pelos seus direitos e pelo que é certo. Não é deixar de se alegrar pelas conquistas, não é deixar de sonhar alto, não é estar isento de todas as boas ambições da vida.


Mais conhecimento da Bíblia em menos tempo?



Aprender mais da Bíblia é uma dessas coisas que não acontecem da noite para o dia, não é verdade? Eu mesmo estou nessa jornada há quase 20 anos e não penso que ela vai acabar tão cedo. E você, sente que tem aprendido bastante das coisas de Deus? Ou seu aprendizado poderia estar melhor? E se você pudesse acelerar um pouco mais o seu aprendizado sobre temas bíblicos difíceis e polêmicos, cortando caminho ajudado por quem já esteve lá, já estudou, já pesquisou e agrupou tudo isso para te ajudar? Clique aqui e pegue seu Manual Bíblico agora!


As crianças podem participar da Ceia do Senhor?

É bem provável que se você é pai e é crente, já tenha se perguntado ou perguntado a alguém, se as crianças podem participar da Santa Ceia, já que participam regularmente da igreja junto com você. Outra situação que acontece é as próprias crianças solicitarem participar desse momento. A fim de resolver essa dúvida, vamos examinar a questão mais a fundo e biblicamente.



É interessante observar que no Antigo Testamento as crianças participavam da Páscoa judaica. Inclusive, uma das orientações era que os pais explicassem aos seus filhos o porquê de todo aquele ritual: “Quando vossos filhos vos perguntarem: Que rito é este? Respondereis: É o sacrifício da Páscoa ao SENHOR, que passou por cima das casas dos filhos de Israel no Egito, quando feriu os egípcios e livrou as nossas casas. Então, o povo se inclinou e adorou.” (Ex 12.26)

Apesar de a Ceia do Senhor ter sido instituída por Cristo na época da Páscoa judaica, marcando a passagem da Velha Aliança para a Nova Aliança de Seu sangue, temos que avaliar a diferença dos dois rituais para concluir se as crianças podem, à semelhança da Páscoa judaica, participar da Ceia do Senhor.

AS CRIANÇAS TÊM CONDIÇÕES DE SATISFAZER AS EXIGÊNCIAS DA CEIA?

Uma das exigências para a participação efetiva na Ceia do Senhor está registrada em 1 Coríntios11.28: “Examine-se, pois, o homem a si mesmo, e, assim, coma do pão, e beba do cálice”. Observe que já nesse ponto as crianças não satisfazem essa exigência, já que não têm condições de fazer um exame racional e espiritual de sua própria vida.

Outra coisa bastante importante é que para participar da Ceia precisamos ter a capacidade de discernimento: “pois quem come e bebe sem discernir o corpo, come e bebe juízo para si.” (1 Coríntios 11.29). A advertência bíblica é séria! A Ceia não é alguma coisa que podemos fazer de qualquer forma, pois pode trazer juízo para nossa vida. Assim, as crianças também não têm condições de discernir corretamente os elementos (pão e vinho) e compreender com exatidão todo o memorial que está sendo realizado e quais as implicações contidas nele. Aqui temos mais um impedimento à participação delas.

É evidente que é possível que uma criança a partir de certa idade (talvez quando já estiver entrando na pré-adolescência) consiga compreender com exatidão todas as implicações envolvidas no sacramento da Ceia. Se essa criança tem essa possibilidade, poderá fazer seu discipulado, ser examinada, fazer sua profissão de fé e participar da Ceia normalmente. Mas, geralmente, com pouca idade ainda não têm condições de participar da Ceia do Senhor.

Os pais devem se esforçar por explicar o que está acontecendo ali e preparar seus filhos para o momento em que possam se preparar e também participar totalmente desse momento único. Outra observação importante é que as crianças, mesmo não participando dos elementos, não devem ser excluídas do momento de comunhão.Pelo contrário, devem ser incentivadas a compreendê-lo cada vez mais, a fim de crescerem espiritualmente e no conhecimento das coisas de Deus. Os pais não devem fugir das perguntas, antes, devem aproveitar esse momento para a instrução de seus filhos, no Senhor.


Não sei se você é uma dessas pessoas que tem dificuldades de entender a Bíblia. Eu já fui e sofri muito! Mas não me dei por vencido, não me deixei ser derrotado pelos inimigos. E você, como anda sua leitura da Bíblia? Seu entendimento? Que tal melhorar nessa área da sua vida espiritual, aprendendo a entender assuntos da Bíblia de forma simples e rápida, ajudado por quem já superou as mesmas dificuldades que você enfrenta?Clique aqui agora e pegue um Manual de estudos exclusivo para você!

Entenda a diferença entre dom e talento.


Quando alguma pessoa apresenta uma desenvoltura perfeita ao desempenhar determinada atividade, dizem que ela tem um dom ou talento para aquilo. Apesar de serem empregadas de formas semelhantes, o significado da palavra dom é diferente da definição de talento e, portanto, representam características distintas.


Dom vem do latim donus, que significa dádiva, presente. Nessa perspectiva, trata-se de uma capacidade inata para desempenhar com destreza e maestria determinada tarefa, até mesmo em aspectos que elas parecem mais complexas para a maioria das pessoas. Como exemplo, podemos citar uma criança que mostra desde cedo uma afinidade muito grande para tocar determinado instrumento.


Quando falamos em facilidade em executar ou aprender determinada atividade, vale lembrarmos que o significado da palavra dom não tem como sinônimo a genialidade, já que essa condição ocorre somente com alguns indivíduos e devido a questões cerebrais que ainda estão sendo desvendadas pela ciência. Já o dom pode ser encontrado em qualquer pessoa.


Apesar de ser muito parecido com o dom em definição, o talento se distingue por ser justamente uma habilidade que pode ser desenvolvida ou aperfeiçoada. Trata-se de um gosto especial, uma aptidão, uma predisposição espontânea a algo, que atinge sua plenitude por meio de muito treino, disciplina e perseverança. Nesse sentido, ser muito bom em determinada atividade somente depende de você. Já diz o ditado que “todo talento é 1% inspiração e 99% transpiração”.


O exemplo mais claro disso são os atletas. Para que ele seja considerado realmente bom no que faz e um campeão em sua área, precisa muito mais do que apenas gostar de praticar um determinado esporte. Além da paixão pelo que faz, é necessário que seja totalmente comprometido, disciplinado com suas atividades e horários e, principalmente, que esteja em constante treinamento.
Você sabe qual é o seu dom e talento?


Saber qual é o seu dom e talento é tão determinante para sua existência que ambos os termos são empregados como missão de vida. Além da espiritualidade, outras áreas também são beneficiadas quando você conhece melhor as suas capacidades e aperfeiçoa as suas habilidades.


Apesar do significado da palavra dom estar diretamente relacionado a alguma característica com a qual já nascemos, ele somente poderá tornar-se visível se a praticarmos. Não adianta nada nascer com algo especial se não formos devidamente lapidados.


No caso do talento, a necessidade de desenvolver aquilo que você faz com paixão é ainda mais evidente. Não adianta somente saber qual a atividade que o deixa satisfeito se você não se esforça para aperfeiçoar seu conhecimento e executá-la bem. Nesse caso, seus sentimentos, pensamentos e comportamentos devem ser devidamente bem conduzidos para serem utilizados de forma produtiva.


O autoconhecimento é fundamental para descobrir qual o seu dom e talento, os quais permitirão identificar a carreira que deseja trilhar e seus objetivos. Dessa forma, você se sentirá mais confiante, realizará todas as tarefas com maestria e superará todos os desafios.


Todos nós crescemos com características próprias e específicas, sejam hereditárias ou acumuladas e aprendidas ao longo do tempo. E é exatamente a junção dessas aptidões que formam a nossa personalidade e nos abrem caminhos para compreendermos nossa própria vocação, aquilo que podemos fazer com qualidade e que nos traz resultados extraordinários, seja no contexto pessoal ou mesmo profissional.


Neste sentido, compartilho com você um trecho muito interessante da Bíblia que pode exemplificar bem o que estamos falando. Trata-se da Parábola dos Talentos (Mateus 25, 14 – 30).
A Parábola dos Talentos explica a Diferença entre dom e Talento


“Porque isto é também como um homem que, partindo para fora da terra, chamou os seus servos, e entregou-lhes os seus bens. E a um deu cinco talentos, e a outro dois, e a outro um, a cada um segundo a sua capacidade, e ausentou-se logo para longe. E, tendo ele partido, o que recebera cinco talentos negociou com eles, e granjeou outros cinco talentos.


Da mesma sorte, o que recebera dois, granjeou também outros dois.


Mas o que recebera um, foi e cavou na terra e escondeu o dinheiro do seu senhor.


E muito tempo depois veio o senhor daqueles servos, e fez contas com eles. Então aproximou-se o que recebera cinco talentos, e trouxe-lhe outros cinco talentos, dizendo: Senhor, entregaste-me cinto talentos; eis aqui outros cinco talentos que granjeei com eles. E o seu senhor lhe disse: Bem está, servo bom e fiel. Sobre o pouco foste fiel, sobre muito te colocarei, entra no gozo do teu senhor. E, chegando também o que tinha recebido dois talentos, disse: Senhor, entregaste-me dois talentos; eis que com eles granjeei outros dois talentos. Disse-lhe o seu senhor: Bem está, bom e fiel servo. Sobre o pouco foste fiel, sobre muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor. Mas, chegando também o que recebera um talento, disse: Senhor, eu conhecia-te, que és um homem duro, que ceifas onde não semeaste e ajuntas onde não espalhaste; E, atemorizado, escondi na terra o teu talento; aqui tens o que é teu.


Respondendo, porém, o seu senhor, disse-lhe: Mau e negligente servo; sabias que ceifo onde não semeei e ajunto onde não espalhei? Devias então ter dado o meu dinheiro aos banqueiros e, quando eu viesse, receberia o meu com os juros. Tirai-lhe, pois, o talento, e dai-o ao que tem os dez talentos. Porque a qualquer que tiver será dado, e terá em abundância; mas ao que não tiver até o que tem ser-lhe-á tirado”.


Para finalizar, quero deixar apenas uma reflexão que, acredito, podem te levar a conhecer e estimular a desenvolver ainda mais o seu potencial grandioso: O que você tem feito para multiplicar seus dons e talentos?

POR QUE É TÃO DIFÍCIL PERDOAR?
A convivência dos casais seria bem mais tranqüila e harmoniosa se estes entendessem que nem sempre um estará agradando o outro em tudo. Jamais o homem ou a mulher conseguirão fazer absolutamente tudo para preencher as expectativas de seu cônjuge, para agradá-lo totalmente. Por isso, é inevitável, que parceiros na vida conjugal se firam mutuamente, pois, no matrimônio, ferir, nunca é algo unilateral. Às vezes, uma pessoa fere a outra das formas mais numerosas e óbvias, contudo as violações de amor e confiança sempre estão presentes de ambos os lados.
Para restaurar um relacionamento, o perdão precisa entrar em cena. O perdão é o óleo dos relacionamentos: reduz o atrito e faz com que as pessoas se aproximem. O perdão também pode ser visto como a cola que conserva unido o compromisso. Sem perdão o compromisso se esfacelará e o matrimônio será dividido.
Mas, por que é tão difícil perdoar?
A razão principal para que haja tanta dificuldade em se perdoar é que muitas pessoas não sabem o que significa a palavra "perdão" ou se sabem, não estão dispostos ou preparados para perdoar verdadeiramente.
O perdão não é só pedir desculpas. Fazendo assim, você está admitindo o problema, mas não a sua responsabilidade.
O perdão não é condicional e não pode ser conquistado. Não se pode exigir mudanças na pessoa: "Talvez, se colocar sua vida em ordem, eu a perdoe". Não se pode estabelecer condições para o perdão.
O perdão não é um sentimento, pois haverá ocasiões em que você não sentirá que perdoou.
O perdão não é arquivar os erros.
O perdão não é fingir que não houve nada de errado. É muito comum a pessoa continuar vivendo como se não houvesse problema algum. Se é assim que você está lidando com a situação, não se surpreenda se o problema voltar a persegui-lo.
O perdão não é indiferença. Se sua atitude é "e daí?", está ignorando o conflito que precisa ser solucionado. A indiferença é superficial.
O perdão não justifica o mal. Ter resolvido a ofensa pessoal através do perdão não significa justificar uma atitude errada.
O perdão não é só dizer: "Vamos esquecer tudo isto". Você não se esquece. Ao contrário, torna-se uma fonte de irritação e ressentimento. Esquecer não resulta em perdoar, mas na verdade o perdão resulta em esquecimento.
O perdão não é tolerância. Simplesmente tolerar o problema não resolve e não melhora o relacionamento.
O perdão não tem como objetivo ensinar uma lição ao ofensor.
O perdão não significa que não advirão conseqüências. Pode acontecer a perda de reputação, de dinheiro, de sono, danos emocionais e um sem-número de inferências.
O perdão não implica na mudança da pessoa perdoada. Quer mude, quer não, o mandamento de Deus é perdoar; não somos responsáveis pelos atos alheios.
Perdoar não é tolerar um ato mau ou prejudicial. Tolerar significa que a pessoa declara que na verdade o ato não foi errado ou mau. Quando perdoa, uma pessoa admite que o ato foi errado ou mau, mas escolhe perdoar apesar disso.
Então, o que é perdão?
Perdoar é um ato de altruísmo, é realizar algo agradável que a outra pessoa não merece, ajudando-a a ter o dom da gratidão.
Perdão é quando a justiça e misericórdia vêm juntas.
O perdão não desculpa ou minimiza o ferimento causado pela outra pessoa. Pelo contrário, declara: "Sim, você fez algo que me machucou. Você agiu mal". Mas então perdoar é agir com misericórdia e dizer: "Escolho não sustentar isso contra você. Eu o perdôo".
Perdão é uma demonstração de força e não de fraqueza. Mais homens que mulheres receiam que perdoar e pedir perdão seja uma demonstração de fraqueza pessoal, que os faz perder a imagem de masculinidade. Entretanto procurar restaurar um relacionamento através do perdão é o verdadeiro sinal de força de caráter.
Perdão é uma redução altruísta do desejo de se separar, buscar vingança ou se defender, bem como um desejo de se reconciliar quando puderem ser restabelecidas boas normas morais. Altruísmo é a consideração desinteressada pelo bem-estar da outra pessoa. O perdão é motivado por um coração tocado por empatia e humildade.
Perdão – Reconciliação – Restauração
No casamento, parceiros sempre ferirão um ao outro. Ferir é inevitável. O que distingue os bons matrimônios dos problemáticos é como os casais se reconciliam depois das feridas inevitáveis e se o fazem com eficácia.
O perdão constitui um passo fundamental na jornada rumo à reconciliação. Reconciliação significa reconstruir a confiança depois de uma violação de confiança. A confiança é reconstruída quando ambas as partes evidenciam um comportamento amoroso e confiável.
O que é que leva a pessoa a parar de se sentir magoada e estar pronta para agir com amor? Duas coisas: por um lado, a pessoa que infligiu o ferimento precisa sinalizar que está depondo as armas, amolecer o coração, mostrar-se vulnerável. Por outro lado, a que sofreu o ferimento tem de sinalizar que se distancia da vingança, abdicar do isolamento e da separação, e abrir o coração para o agressor.
Podemos com isto dizer que para se alcançar a restauração de um relacionamento, ambos os parceiros precisam tornar-se peritos tanto em confessar quanto em perdoar.
Pensamento: "A dureza do coração é muito pior do que a decepção, e é um poderoso destruidor de relacionamentos". Dr. Henry Cloud


Finalmente a verdade foi dita na TV Americana.


A filha de Billy Graham estava sendo entrevistada no Early Show e Jane Clayson perguntou a ela: "Como é que Deus teria permitido algo horroroso assim acontecer no dia 11 de setembro?" Anne Graham deu uma resposta profunda e sábia: "Eu creio que Deus ficou profundamente triste com o que aconteceu, tanto quanto nós. Por muitos anos temos dito para Deus não interferir em nossas escolhas, sair do nosso governo e sair de nossas vidas. Sendo um cavalheiro como Deus é, eu creio que Ele calmamente nos deixou. Como poderemos esperar que Deus nos dê a sua benção e a sua proteção se nós exigimos que Ele não se envolva mais conosco?" À vista de tantos acontecimentos recentes; ataque dos terroristas, tiroteio nas escolas e outras coisas... Eu creio que tudo começou desde que Madeline Murray O'hare (que foi assassinada), se queixou de que era impróprio se fazer oração nas escolas Americanas como se fazia tradicionalmente, e nós concordamos com a sua opinião. Depois disso, alguém disse que seria melhor também não ler mais a Bíblia nas escolas... A Bíblia que nos ensina que não devemos matar, roubar e devemos amar o nosso próximo como a nós mesmos. E nós concordamos com esse alguém. Logo depois o Dr. Benjamin Spock disse que não deveríamos bater em nossos filhos quando eles se comportassem mal, porque suas personalidades em formação ficariam distorcidas e poderíamos prejudicar sua auto estima (o filho dele se suicidou) e nós dissemos: "Um perito nesse assunto deve saber o que está falando". E então concordamos com ele. Depois alguém disse que os Professores e Diretores das Escolas não deveriam disciplinar nossos filhos quando se comportassem mal. Então foi decidido que nenhum Professor poderia disciplinar os alunos... (há diferença entre disciplinar e tocar). Aí, alguém sugeriu que deveríamos deixar que nossas filhas fizessem aborto, se elas assim o quisessem. E nós aceitamos sem ao menos questionar. Então foi dito que deveríamos dar aos nossos filhos tantas camisinhas, quantas eles quisessem para que pudessem se divertir à vontade. E nós dissemos: "Está bem!" Então alguém sugeriu que imprimíssemos revistas com fotografias de mulheres nuas, e disséssemos que isto é uma coisa sadia e uma apreciação natural do corpo feminino. E nós dissemos: "Esta bem, isto é democracia, e eles tem o direito de ter liberdade de se expressar e fazer isso". Depois uma outra pessoa levou isso um passo mais adiante e publicou fotos de crianças nuas e foi mais além ainda, colocando-as à disposição da internet. Agora nós estamos nos perguntando por que nossos filhos não têm consciência e por que não sabem distinguir o bem e o mal, o certo e o errado; por que não lhes incomoda matar pessoas estranhas ou seus próprios colegas de classe ou a si próprios... Provavelmente, se nós analisarmos seriamente, iremos facilmente compreender: nós colhemos só aquilo que semeamos! Uma menina escreveu um bilhetinho para Deus: "Senhor, por que não salvaste aquela criança na escola?" A resposta dEle: "querida criança, não Me deixam entrar nas Escolas!" É triste como as pessoas simplesmente culpam a Deus e não entendem porque o mundo está indo a passos largos para o inferno. É triste como cremos em tudo que os Jornais e a TV dizem, mas duvidamos do que a Bíblia, do que O Deus que nos falamos que seguimos, ensina. É triste como alguém diz: "eu creio em Deus". Mas ainda assim segue a satanás, que, por sinal, também "crê" em Deus. É impressionante como somos rápidos para julgar mas não queremos ser julgados! Como podemos enviar centenas de piadas pelo whatsApp, pelo facebook, pelo email, e elas se espalham como fogo, mas, quando tentamos enviar uma mensagem falando de Deus, por algum desses veículos, as pessoas têm medo de compartilhar e reenviá-los a outros! É triste ver como o material imoral, obsceno e vulgar corre livremente na internet, mas uma discussão pública a respeito de Deus é suprimida rapidamente na Escola e no trabalho. Você mesmo pode não querer reenviar esta mensagem a muitos de sua lista porque você não tem certeza a respeito de como a receberão, ou do que pensarão. Não é verdade? Interessante que nós nos preocupamos mais com o que as outras pessoas pensam a nosso respeito do que com o que Deus pensa...Mas, fique tranquilo! Se você não reenviar não vai lhe acontecer nenhum mal por causa disso, nem o contrário também por você enviar. Se você não enviar, o máximo que pode acontecer é outra pessoa enviar no seu lugar e você perder mais essa oportunidade de falar sobre como é boa uma vida convicta da presença de Deus.
Muito forte 👏👏


A Física Quântica explica! 7 coisas que afetam a sua Frequência Vibracional.


Vibração na física quântica significa que tudo é energia. Somos seres vibracionais. Cada vibração equivale a um sentimento e no mundo “vibracional”, existem apenas duas espécies de vibrações, a positiva e a negativa. Qualquer sentimento faz com que você emita uma vibração que pode ser positiva ou negativa.

1ª – Os Pensamentos.
Todo pensamento que você possui emite uma frequência para o Universo e essa frequência retorna para a origem, no caso, você! Então se você tem pensamentos negativos, de desânimo, tristeza, raiva, medo, isso tudo vai voltar para você. Por isso é tão importante que você cuide da qualidade dos seus pensamentos e aprenda a cultivar pensamentos mais positivos.

2ª – As Companhias.
As pessoas que estão a sua volta influenciam diretamente na sua frequência vibracional. Se você está ao lado de pessoas alegres, determinadas, você também entrará nessa vibração, agora se você se cerca de pessoas reclamonas, fofoqueiras e pessimistas, tome cuidado! Pois elas podem estar diminuindo a sua frequência e como consequência te impedindo de fazer a lei da atração funcionar a seu favor.

3ª – As Músicas.
Músicas são poderosíssimas. Se você só escuta músicas que falam de morte, traição, tristeza, abandono, isso tudo vai interferir naquilo que você vibra. Preste atenção na letra das músicas que você escuta, elas podem estar diminuindo a sua frequência vibracional. E lembre-se: você atrai para sua vida exatamente aquilo que você vibra.

 4ª – Coisas que você Assiste.
Quando você assiste programas que abordam desgraças, mortes, traições, etc. seu cérebro  aceita aquilo como uma realidade e libera toda uma química no seu corpo, fazendo com que sua frequência vibracional seja afetada. Assista coisas que te façam bem e te ajudem a vibrar numa frequência mais elevada.                                               

5ª – O Ambiente.
Seja na sua casa ou no seu trabalho, se você passa grande parte do tempo num ambiente desorganizado, sujo, feio, isso também afetará a sua frequência. Melhore o que está a sua volta, organize e limpe o seu ambiente. Mostre ao Universo que você está apto a receber muito mais. Cuide do que você já tem!

6ª – A Fala.
Se você reclama ou fala mal das coisas e das pessoas, isso afeta a sua frequência vibracional. Para você manter a sua frequência elevada é fundamental que você elimine o hábito de reclamar e de falar mal dos outros. Então evite fazer dramas e se vitimizar. Assuma a Responsabilidade pelas Escolhas da sua Vida!

7ª – A Gratidão.
A Gratidão afeta positivamente a sua frequência vibracional, esse é um hábito que você deveria incorporar agora mesmo na sua vida. Comece a agradecer por tudo, pelas coisas boas e ruins, por todas as  experiências que você já vivenciou. A gratidão abre as portas para que as coisas boas fluam positivamente na sua vida.



Os 10 pastores que respeito e admiro

Há alguns dias escrevi um artigo que provocou muitos debates por aqui, mostrando em meu ponto de vista, os 10 pastores que não respeito e não admiro. Na sequência dessa série, destacarei agora aqueles que merecem toda a admiração e respeito devido à forma como tratam o ministério pastoral. Abaixo segue a minha lista.

OS 10 PASTORES QUE RESPEITO E ADMIRO:



1- O que não é perfeito, mas que busca ser exemplo do rebanho =Esse pastor sabe de suas limitações, sabe que não é melhor do que ninguém, sabe que é um pecador resgatado pelo sangue de Cristo. Ele, porém, sabe também da missão que Deus lhe deu e busca conduzir suas ovelhas no caminho dado pelo Supremo Pastor, sendo, antes de todos, o primeiro a vivenciar a Palavra de Deus em sua vida para testemunhar a outros. Ele tem todo cuidado nessa questão e pode-se ver em sua vida um homem que busca viver o evangelho e não somente falar dele. É humano, tem seus erros, e não faz questão de passar uma imagem de todo poderoso.

2- O que faz cultos Cristocêntricos = Esse pastor busca glorificar a Cristo nas ministrações que preside. Busca conduzir todas as coisas para que Cristo cresça e todo o resto diminua. Do primeiro ao último minuto de seus cultos busca apresentar a Cristo e conduzir as pessoas a Ele. É sensível ao observar e corrigir coisas que tentam competir com a centralidade de Cristo nos cultos.

3- O que não tem medo de pregar a Palavra de Deus = Esse pastor não faz média, antes, entrega a palavra de Deus conforme a Bíblia a revela. Ele não usa de técnicas melodramáticas para tocar o coração dos seus ouvintes. Ele busca antes de tudo, que o Espírito Santo revele a Palavra aos seus ouvintes, conduzindo-os à presença viva de Deus. Sabe que muitas vezes irá desagradar pessoas na sua pregação, mas é fiel às verdades que Deus lhe manda pregar.

4- O que não crê que os fins justificam os meios = Esse pastor é totalmente dependente de Deus em seu ministério. Ele conduz a igreja a andar nos caminhos corretos de obediência ao Senhor e não nos caminhos tortuosos que o coração humano propõe e que visam, antes de tudo, resultados que premiam o trabalho realizado. Para ele o mais importante é fazer a vontade de Deus usando os meios dados por Deus.


5- O que é obediente a Deus mesmo não vendo resultados palpáveis =Esse pastor gosta de ver os resultados de seu trabalho, porém, não é guiado por esses resultados. É guiado pela obediência e direção de Deus. Mesmo, às vezes, não vendo resultados pontuados pelas pessoas como o ‘sucesso’, continua sendo fiel e o pastor responsável por certo número de ovelhas dadas por Deus. Para ele, cumprir a missão de Deus não é encher a igreja de gente a qualquer custo, mas sim obedecer a Deus e confiar a Ele os resultados do trabalho, seja quais forem.

6- O que não faz a si mesmo o “bam-bam-bam” da igreja = Esse pastor sabe fazer suas ovelhas entenderem a diferença entre admiração e bajulação. Ele não aceita ser bajulado e até adorado como se fora mais do que os outros ou até mesmo um quase deus. Coloca-se na posição de servo, tem prazer de trabalhar em equipe e de ver suas ovelhas se desenvolvendo em seus ministérios, e sempre reitera que ele também é ovelha do rebanho de Deus. Não deixa o ego assumir o controle. Ele não é um ídolo dentro de sua igreja.

7- O que não explora financeiramente suas ovelhas = Esse pastor não é ignorante, não acredita que as dívidas da igreja são pagas como que por milagre. Ele sabe das possibilidades da sua igreja e não usa ameaças e nem promessas que a Bíblia não faz para que suas ovelhas contribuam com o trabalho. Ele sabe instruir corretamente sua igreja sobre o que a Bíblia diz a respeito das contribuições para o reino de Deus. Não faz dos momentos de ofertório o momento mais importante do culto e nem do dinheiro o deus e a confiança maior da igreja. Trabalha a parte financeira da igreja com dignidade, ética e transparência.

8- O que não tem medo de ensinar profundamente a Bíblia às suas ovelhas = Esse pastor não faz doutrinas em cima de textos isolados da Bíblia, por isso, não tem medo de ensinar suas ovelhas a serem questionadoras, estudantes profundas da Bíblia. Ele tem porta aberta ao diálogo e aos questionamentos. Por isso, os cultos que preside são banquetes de aprendizado e quebrantamento, onde a Palavra de Deus reina soberana como fonte de ensino e a regra de fé e prática. Por ser assim ele sabe que precisa sempre beber dessa fonte para também poder dar de beber cada vez mais aos seus discípulos.

9- O que ora sempre buscando em seus pedidos que seja feita a vontade de Deus em primeiro lugar = Esse pastor não ousa sequer pronunciar palavras de ordem a Deus. Ele sabe quem é Deus, sabe de Seus atributos grandiosos. E mais, sabe exatamente que ele é apenas um homem imperfeito, que está de pé pela graça de Deus. Por isso, em suas orações ele é dependente de Deus e não o chefe de Deus.

10- O que tem cheiro de ovelha = Esse pastor é pastor que pastoreia de verdade. A sua missão de vida é pastorear e não fazer fortuna com o rebanho vendendo suas peles e carnes! Chegue perto dele e sentirá o cheiro das ovelhas. Isso porque ele fica muito perto, ele acompanha, ele se preocupa com elas. Ele as ama de verdade, mesmo que elas não tenham nada para dar-lhe em troca. Ele as acolhe, ele cumpre seu trabalho cabalmente como bom trabalhador que não tem de que se envergonhar.

E VOCÊ, TEM ALGUM PASTOR QUE RESPEITA E ADMIRA?




Por que Enoque e Elias não morreram se todos deveriam morrer?

Você Pergunta: Minha dúvida é por que Enoque e Elias não morreram se a Bíblia diz em Gênesis, que após o pecado, a morte passou a ser uma consequência do pecado? Depois, mais à frente, Paulo também diz que a morte passou a todos os homens, em Romanos 5:12. Se a morte passou a todos os homens, por que Enoque e Elias não morreram? Isso não é uma discordância dentro da própria Bíblia?

Caro leitor, sua pergunta é bem interessante e nos ajudará a analisar algumas questões relacionadas a regras que Deus estabelece na Bíblia e o fato dessas regras serem em algumas vezes quebradas e o que isso significa.


Por que Enoque e Elias não morreram?

(1) A Bíblia é bem clara quando afirma como regra geral a punição que Deus prometeu caso o homem comesse da árvore do conhecimento do bem e do mal: “mas da árvore do conhecimento do bem e do mal não comerás; porque, no dia em que dela comeres, certamente morrerás” (Gênesis 2:17). Uma dessas punições foi a morte física que passou a fazer parte da vida do ser humano. Mais à frente, no Novo Testamento, Paulo também trabalha essa questão e relata claramente esse fato: “Portanto, assim como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens, porque todos pecaram” (Romanos 5:12). A morte, portanto, é uma regra geral na vida de todos os pecadores, como vimos.

Por que a regra geral não se aplicou a Enoque e Elias?

(2) Um fato interessante (e importante) que temos de ter em mente aqui é que as regras que Deus estabelece para os seres humanos não se aplicam a Ele mesmo, antes, são dadas para nós. Isso significa que como aquele que faz as regras e as aplica, Deus tem toda a autoridade e poder para suspendê-las quando acha conveniente. É exatamente o que ocorre quando Deus decide suspender a regra da morte física a Enoque, que foi levado para junto de Deus sem passar pela morte (Hebreus 11:5), e a Elias, que subiu à presença de Deus em um redemoinho, (e não em uma carruagem de fogo como muitos pensam), sem também passar pela morte (2 Reis 2:11).

(3) Esse tipo de ação de Deus é mais comum do que se imagina nas escrituras. Deus, em muitos momentos, suspende as regras que estabeleceu para realizar aquilo que chamamos de milagre. Um exemplo claro para lançar ainda mais luz sobre a questão é quando Deus abre o Mar Vermelho e os israelitas passam pelo meio do mar. Pelas leis naturais da física esse tipo de evento não ocorreria da forma como narrado na Bíblia. Mas Deus suspende certas leis da física (que Ele mesmo estabeleceu) ali naquele momento e age de acordo com Seus propósitos.
Da mesma forma que Enoque e Elias não morreram, mais pessoas não irão passar pela morte

(4) Deus indica em Sua palavra que Enoque e Elias foram como que modelos para o que ocorreria no final dos tempos. Falando sobre isso o apóstolo Paulo revela que muitas pessoas, quando Jesus voltar pela segunda vez, não irão passar pela morte física, à semelhança de Enoque e Elias: “Eis que vos digo um mistério: nem todos dormiremos, mas transformados seremos todos, num momento, num abrir e fechar de olhos, ao ressoar da última trombeta. A trombeta soará, os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados” (1 Coríntios 15:51-52).
Onde estão Enoque e Elias?

(5) Para finalizar aproveito para responder a uma pergunta que sempre recebo de meus leitores, a respeito do lugar em que Enoque e Elias estão. Sobre essa questão fica claro na Bíblia que eles foram servos fieis a Deus, portanto, salvos. Sendo assim, eles estão na presença de Deus, no céu, de onde aguardam o grande dia do juízo final, onde Deus julgará cada um de nós. Aqui neste estudo tem mais detalhes sobre a questão: Para onde vai a nossa alma quando morremos?



OS CORVOS SUSTENTAM ELIAS


“ENTÃO Elias, o tisbita,
dos moradores de Gileade, disse a Acabe:
Vive o SENHOR Deus de Israel,
perante cuja face estou,
que nestes anos nem orvalho nem chuva haverá,
senão segundo a minha palavra.

Depois veio a ele a palavra do SENHOR, dizendo:
Retira-te daqui, e vai para o oriente,
e esconde-te junto ao ribeiro de Querite,
que está diante do Jordão.

E há de ser que beberás do ribeiro;
e eu tenho ordenado aos corvos que ali te sustentem.

Foi, pois, e fez conforme a palavra do SENHOR;
porque foi, e habitou junto ao ribeiro de Querite,
que está diante do Jordão.

E os corvos lhe traziam pão e carne pela manhã;
como também pão e carne à noite;
e bebia do ribeiro.”.
(1º Reis 01:06).

- Elias, o tisbita, morador de Gileade, um homem natural como qualquer outro é descrito na Escritura no início do capítulo 17 de 1º Reis como um homem comum.

- O autor deste livro não faz menção em apresentar Elias inicialmente como um homem de Deus, mas apenas como um morador de Gileade.



- Elias assim como eu e você, não foi escolhido por Deus por ser uma pessoa importante que se destacava das demais, pelo contrário, foi escolhido para ser profeta porque era um homem simples, um tisbita, apenas um morador de Gileade.

- Às vezes em nossa falha concepção, acreditamos que Deus escolhe os grandes deste mundo para realizar grandes obras, mas Paulo afirma que:

“Porque, vede, irmãos, a vossa vocação,
que não são muitos os sábios segundo a carne,
nem muitos os poderosos,
nem muitos os nobres que são chamados.
Mas Deus escolheu as coisas loucas deste mundo
para confundir as sábias;
e Deus escolheu as coisas fracas deste mundo
para confundir as fortes;
E Deus escolheu as coisas vis deste mundo,
e as desprezíveis,
e as que não são, para aniquilar as que são;
Para que nenhuma carne se glorie perante ele.”.
(1º Coríntios 01:26-29).



- Deus escolheu a Elias, um homem fraco para confrontar o poderoso rei Acabe.

- Deus poderia ter escolhido outro poderoso rei com um exército numeroso de soldados para confrontar a Acabe, mas resolveu escolher um simples morador de Gileade para desempenhar esta difícil missão.

- Deus não está procurando grandes homens para realizar a Sua obra no mundo, Ele está à procura de pessoas simples como você amado (a).



- Você está disposto a realizar a obra de Deus e confiar somente Nele?

- Elias, um homem simples, inspirado por Deus profetizou um estio de três anos sobre o reino do rei Acabe, um rei que havia construído para si uma forte defesa militar, mas que não lhe defenderia de uma forte seca.

- Acabe chocou-se com a previsão de Elias, pois tinha um poderoso exército que lhe defendia de possíveis ataques de outros reinos, no entanto o que poderia lhe defender de uma grande seca?

- Assim são as pessoas nos dias de hoje.



- Elas cercam-se de um poderoso exército de conquistas humanas como dinheiro no banco, carros importados, diplomas de teologia, de direito, enfim, mas nenhumas destas conquistas lhe darão a vida eterna.

- Somente Jesus Cristo pode nos salvar!

- Após profetizar a seca sobre o reinado de Acabe, a mando do SENHOR, Elias esconde-se da ira de Acabe junto ao ribeiro de Querite:



“Depois veio a ele a palavra do SENHOR, dizendo:
Retira-te daqui, e vai para o oriente,
e esconde-te junto ao ribeiro de Querite,
que está diante do Jordão.”.
(1º Reis 17:02-03).

- Esta palavra “esconde-te” para nós homens tem um sentido desconfortável, pois sugere covardia, medo, mas para Deus tem um sentido diferente.

- Em outras palavras, o SENHOR estava ordenando A Elias que fosse PREPARAR-SE junto ao ribeiro de Querite, pois lá no deserto de seu ministério, Elias seria fortalecido pelo SENHOR para outras grandes tarefas.



- Na nossa vida em Cristo amados, todos nós passamos por momentos semelhantes a este em que passou Elias, momentos onde o SENHOR nos direciona ao “Querite” para nos fortalecer.

- O mais interessante nesta passagem é como o SENHOR fortalece seu servo Elias.

- Ao invés de lhe enviar cordonizes para alimentá-lo como fez com Seu povo no deserto, o SENHOR lhe envia corvos:



“E há de ser que beberás do ribeiro;
e eu tenho ordenado aos corvos
que ali te sustentem.”.
(1º Reis 17:04).

- Além de orientar seu servo a esconder-se num local onde havia água para beber, o SENHOR ordenou aos corvos que sustentassem a Elias.

- Imediatamente Elias obedeceu à ordem do SENHOR e fez conforme Ele havia orientado:

“Foi, pois,
e fez conforme a palavra do SENHOR;
porque foi,
e habitou junto ao ribeiro de Querite,
que está diante do Jordão.”.
(1º Reis 17:05).

- Você já se perguntou por que existem pessoas que parecem ser mais abençoadas do que outras?

- A resposta está neste versículo amado (a).



- Se você quer ser abençoado por Deus, você deve obedecê-lo.

- Elias obedeceu à ordenança do SENHOR e foi habitar junto ao Querite sem questionar.

- Muitas vezes nós somos orientados pelo Espírito do SENHOR a nos escondermos junto ao Querite, a nos prepararmos antes de ser abençoados, mas, no entanto muitas vezes nós queremos ser abençoados, mas rejeitamos a preparação do SENHOR.

- Querite quer dizer: “FAZENDO DO TAMANHO CERTO!”.



- Quando o SENHOR nos envia ao Querite amados, nos envia para nos transformar no tamanho certo que Ele imaginou para nós.

- Como foi dito antes, Elias era um homem comum, natural, mas foi no Querite que o SENHOR transformou Elias em um verdadeiro homem de Deus.

- É isto que Deus quer fazer comigo e com você amado (a).

- Ele quer nos transformar em homens de Deus.

- Eu afirmo isto porque no início do capítulo 17 do livro 1º Reis, o autor deste livro descreve Elias como apenas um tisbita, morador de Gileade, mas no final deste mesmo capítulo uma viúva de Sarepta reconhece Elias como um HOMEM DE DEUS:


“Então a mulher disse a Elias:
Nisto conheço agora que tu és homem de Deus,
e que a palavra do SENHOR na tua boca é verdade.”.
(1º Reis 17:24).

- Esta transformação de um simples homem natural para um homem de Deus se deu em Querite, onde o SENHOR moldou o tamanho certo daquilo que queria de Elias; agora não mais um simples morador de Gileade, mas um representante de Deus aqui na terra.



- É por isto que o SENHOR nos orienta a habitarmos junto ao ribeiro de Querite, pois Ele quer fazer de nós, simples homens naturais em representantes Dele aqui na terra.

- Foi lá junto ao ribeiro de Querite que o SENHOR mostrou para Elias seu amor e provisão; foi junto ao Querite que o SENHOR usou corvos para sustentar seu servo:

“E os corvos lhe traziam pão e carne pela manhã
como também pão e carne à noite;
e bebia do ribeiro.”.
(1º Reis 17:06).

- Junto ao ribeiro de Querite, Elias vivenciou o milagre de Deus na sua vida.

- Enquanto todo aquele reinado passava sede e fome, para Elias não faltava água, pão e carne.



- A água ele retirava do ribeiro, e o pão e a carne os corvos lhe traziam.

- O SENHOR nunca deixou faltar nada para aqueles que lhe obedecem amados.

- Enquanto o mundo hoje está sedento de vida, a nós que somos de Cristo o SENHOR nos sacia com seu Espírito vivificador.



- Enquanto o mundo está faminto de pão, o SENHOR nos envia a sua PALAVRA que revigora o nosso espírito.

- O problema é que muitos de nós somos orgulhosos demais para apreciarmos pão e carne trazidos pelos corvos.

- Elias não se sentia envergonhado ou menosprezado por estar sendo alimentado pelos corvos.



- Não sentia nojo de comer um pão que lhe era trazido no bico de um corvo comedor de carniça.

- Não sentia nojo de comer carne trazida no bico de um corvo, pois sabia que o SENHOR usava as coisas loucas deste mundo para confundir as sábias.

- Elias sabia que os sábios do rei Acabe estavam a procura de água, e por serem homens sábios observavam as aves do céu e as seguiam para ver onde elas bebiam água para segui-las e lá também obterem água.



- Se Deus tivessem enviado pombos para sustentar a Elias, certamente os sábios do rei Acabe seguiriam os pombos e Elias seria descoberto, mas como eram corvos eles não os seguiam, pois pensavam que os corvos se reuniam no Querite para comer carne podre.

- Foi usando corvos que o SENHOR Deus aniquilou a vã sabedoria dos sábios do rei Acabe.

- É usando comedores de carniça que o SENHOR Deus aniquila a sabedoria humana!

- Se Deus têm usado corvos para sustentar sua vida meu amado (a), é porque Ele quer desviar a atenção de seus inimigos, e não para te humilhar.

- Deus não quer humilhar você lhe enviando corvos para lhe sustentar amado, Ele apenas está aniquilando a vã sabedoria de seus perseguidores.



- Deus está transformando você num verdadeiro homem de Deus!

- Ele tem grandes obras para realizar em sua vida e é por isto que Ele te levou junto ao ribeiro de Querite; para te transformar num vaso de honra.

- Espera mais um pouquinho e logo Ele vai te chamar como chamou Elias para grandes outras obras.

- Mas sobre estas outras grandes obras que Deus incumbiu a Elias nós falaremos em outra ocasião.


PENSE NISSO

O urso veio e preparou Davi para o leão;

O leão veio e preparou Davi Para Golias;

Golias veio e preparou Davi para Saul;

Saul veio e preparou Davi para o Trono;

Deus permite as situações, aparentemente impossíveis em nossas vidas, para nos levar a lugares maiores.

Quando chegamos no limite: Deus chega com providência.

O limite de Moisés era o mar... Deus abriu!!!

O limite de Abraão era a morte de Isaque... Deus proveu o Cordeiro!!!

O limite de Ana era a esterilidade... Deus lhe deu um filho!!!

O limite de Cristo era a morte... Deus o ressuscitou!!!

Qual seu limite?

Que Deus abençoe sua vida abundantemente, e que aquilo que o limita, seja só o instrumento para o milagre de Deus na sua vida.

Não olhe  o problema como o fim, mas como a oportunidade da manifestação da Glória de Deus!!!

Você pode, você é capaz!

Se foi benção para você, compartilhe com seus amigos!!!

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guardar o sabado no novo testamento é certo ou errado


4 Razões porque não precisamos guardar o sábado no Novo Testamento


O sábado foi abolido no Novo Testamento mesmo? Em qual versículo fala para o cristão atual não guardar o sábado?

Eis aí uma questão muito discutida e difícil de resolver, não é mesmo?! Afinal de contas, guardar o sábado no Novo Testamento é certo ou errado?
Se você tem se perguntado por que as igrejas evangélicas não guardam o sábado, se o correto é guardar o sábado ou domingo, este estudo te trará esclarecimentos à luz do que os apóstolos ensinaram sobre isso, e veremos também alguns versículos no antigo testamento sobre a guarda do sábado.

1. O sábado foi um pacto entre Deus e os israelitas!

bandeira de israel
Portanto, os filhos de Israel guardarão o shabat, para observar o shabat pelas suas gerações, por um pacto perpétuo.
Este é um sinal entre mim e os filhos de Israel para sempre; pois em seis dias o Senhor fez céus e terra, e no sétimo dia ele descansou, e revigorado. (Êxodo 31: 16, 17 KJF)
Além disso, eu também lhes dei os meus shabats, para serem um sinal entre mim e eles; para que eles pudessem saber que eu sou o Senhor que os santifica. (Ezequiel 20:12 KJF)
Não foi ordenado por Jesus ou pelos apóstolos que se continuasse a guardar o sábado no Novo Testamento, pois os gentios que iam se convertendo ao evangelho não tinham os mesmos costumes religiosos que os judeus.
Guardar o sábado no Novo Testamento, assim como a circuncisão ou outras cerimônias religiosas judaicas, seria como um impedimento que dificultaria a conversão dos gentios (At 15:28).
Logo, não que a Palavra de Deus se adaptou aos gentios, mas sim que o Novo Pacto feito pelo nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo eliminou certos costumes religiosos judaicos, focando mais na integridade da vida espiritual do que na vida de práticas religiosas em si.
Para ser mais específico, ficou a critério do cristão decidir o dia adequado para folgar do trabalho e/ou para se dedicar ao culto a Deus (Rm 14:5-8).
“Mas em Êxodo 31:16 diz que o shabat (sábado) é um pacto perpétuo, por isso não poderia acabar!”
Sim, perpétuo entre Deus e os israelitas, mas mesmo assim observe a seguinte situação.

2. Foi necessária a substituição do Antigo Pacto porque o mesmo foi invalidado, ou violado pelos judeus (Hb 8:8-9).

Ademais, isto fizeram a mim: contaminaram o meu santuário no mesmo dia, e profanaram os meus shabats. (Ezequiel 23:38 KJF)
Já no Antigo Testamento Deus estava indignado contra o seu povo porque eles violavam suas leis e consideravam o pecado algo comum no cotidiano de suas vidas religiosas (Is 1:13Mt 12:5).
Era inegável que um Novo Pacto com o povo de Deus iria ser realizado, e neste vários mandamentos relacionados à vida religiosa do povo de Deus não seriam mais utilizados, pois eram temporários, o que você compreenderá mais adiante.
Em comparação da não necessidade de se guardar o sábado no Novo Testamento, não temos também a necessidade de se privar de comer carne de porco, por exemplo, porque os israelitas não podiam comer dela e dentre outros tipos de carne; mas não podiam por causa de sua religião, conforme Deus lhes havia ordenado (Dt 14:6-10).

Embora no Antigo Pacto os judeus, ou os convertidos ao judaísmo, não podiam comer certos tipos de carne de animais, veja o que Paulo escreve para os gentios que converteram-se ao cristianismo/Novo Pacto.

“Um crê que pode comer de tudo, e outro, cuja fé é fraca, come somente alimentos vegetais.
Aquele que come de tudo não deve menosprezar o que não come, e quem não come de tudo não deve condenar quem come; pois Deus o aceitou.” (Romanos 14:2,3)
Comei de tudo o que se vende no matadouro, não perguntando pela procedência, por causa da consciência;
porque a terra é do Senhor, e toda a sua plenitude.
Se algum descrente vos convidar para uma festa e quiserdes ir, comei de tudo o que se puser diante de vós, não perguntando nada, por causa da consciência.
Mas, se algum homem vos disser: Isto foi oferecido em sacrifício aos ídolos; não comais, por causa daquele que vos avisou e por causa da consciência; porque a terra é do Senhor e toda a sua plenitude; (1 Coríntios 10:25-28 KJF)
Como vemos no texto acima, os cristãos de hoje em dia não precisam se privar de comer carne de porco, carré, bacon, linguiça de porco, etc.
podemos comer carne de porco novo testamento

Como visto acima, não fazia sentido permanecer com os mandamentos a respeito da privação de certos alimentos do Antigo Pacto para os gentios

assim como a circuncisão (At 15Cl 2:11) e como a guarda do sábado no Novo Testamento (shabat), as festas religiosas, dentre outros (Cl 2:16), visto que não somos purificados/salvos pela comida, lei mosaica ou práticas religiosas, mas sim pela fé e pela Palavra de Cristo.
Mas cremos que pela graça do Senhor Jesus Cristo nós seremos salvos, como eles também. (Atos 15:11 KJF)
Ora, vós já estais limpos pela palavra que eu vos tenho falado. (Jo 15:3 KJF)
Como Paulo disse em vários textos de suas cartas, eu torno a repetir aqui: as cerimônias religiosas do Antigo Pacto não eram mais exigidas aos gentios cristãos porque todas elas faziam alguma referência à vida de Cristo (eram sombra das coisas futuras – Cl 2:16-17), eram para confirmar que Ele é o Messias e para nos servir de comparação com realidades espirituais que Cristo nos trouxe.

A importância que se dá no Novo Pacto é viver integralmente para Deus em espírito e em verdade.

Portanto, quer comais, quer bebais ou façais qualquer coisa, fazei tudo para a glória de Deus.  (1 Co 10:31-32 KJF)
Os líderes religiosos judeus deveriam compreender a relação entre as cerimônias religiosas do Antigo Pacto x a vida de Cristo, para que entendessem que Ele realmente era o Messias, enviado de Deus; mas antes endureceram seu coração por causa da iniquidade, do poder e por causa da religiosidade exagerada também.
Os sacrifícios de animais como forma de remissão pelos pecados, por exemplo, não eram mais necessários, pois Jesus os substituiu, sendo ele mesmo a oferta para redimir o pecado do povo (Hb 9:24-28).
E mesmo assim não houve mandamento no Novo Testamento que os proibisse, como: “não sacrificarás mais animais ao Senhor teu Deus.”

O significado espiritual do sábado

O dia do sábado era uma sombra da realidade espiritual trazida por Cristo (Cl 2:16-17).
sábado significa descanso e libertação do trabalho: Cristo trouxe o descanso e a libertação do pecado.
Jesus é o descanso para o qual a sombra do sábado apontava (Mt 11:28-30). Mesmo assim Ele nos trouxe um descanso ainda maior e eterno (Hb 4:9).
Vale ressaltar que Paulo escreveu estes versículos acima (Cl 2:16-17) para gentios, pois o cristianismo para eles ainda era recente, e muitos judeus religiosos ainda eram praticantes dos costumes que Moisés lhes dera pela Lei, e queriam impor todas as práticas religiosas da mesma a estes, à semelhança do que aconteceu em Atos 15:1-5, com relação à circuncisão.
Por isso Paulo teve que escrever-lhes afirmando: “ninguém tem o direito de vos julgar pelo que comeis, ou pelo que bebeis, ou ainda com relação a alguma festa religiosa, celebração das luas novas ou dos dias de sábado.”
E por isso Paulo afirmou em Colossenses 2:17 que estas práticas religiosas judaicas eram coisas que apontavam para as realidades espirituais que Cristo nos traria.

Reconhecendo que os rituais religiosos do Antigo Pacto estavam sendo substituídos pela vida para Cristo através do Novo Pacto, Pedro afirma:

“Irmãos, vocês sabem que há muito tempo Deus me escolheu dentre vocês para que os gentios ouvissem de meus lábios a mensagem do evangelho e cressem.
Deus, que conhece os corações, demonstrou que os aceitou, dando-lhes o Espírito Santo, como antes nos tinha concedido.
Ele não fez distinção alguma entre nós e eles, visto que purificou os seus corações pela fé.
Então, por que agora vocês estão querendo tentar a Deus, pondo sobre os discípulos um jugo que nem nós nem nossos antepassados conseguimos suportar? De modo nenhum!
Cremos que somos salvos pela graça de nosso Senhor Jesus, assim como eles também”. (Atos 15:7-11)

Deus estava firmando com seu povo um Novo Pacto, o que Ele já havia prometido fazer desde o tempo do Antigo Pacto, leia Hebreus 8:6-13 e comprove isto.

novo testamento de nosso senhor jesus cristo
Acrescentando aqui um ponto de vista pessoal, mas não sem sentido, creio que por isso foi necessária a destruição de Jerusalém pelo comandante romano Tito, no ano 70 d.C., segundo o Senhor predisse em Mateus 24:2, pois isto foi um marco para que o Antigo Pacto fosse definitivamente substituído pelo Novo; mas ainda assim permaneceram muitos conservadores.
Assim também o véu do templo que se rasgou de alto abaixo no dia em que Cristo foi crucificado, simboliza o fim da antiga aliança e anuncia a chegada da nova, por meio do sangue de Cristo.
Deus agora não habitaria mais no templo feito pelos homens, mas o templo dele seria as pessoas que cressem em Cristo e o recebessem (2 Co 6:16).
Há ainda muito contexto envolvendo essa questão de se guardar o sábado no Novo Testamento, mas para se chegar à conclusão que os cristãos atuais não necessitam mais guardar o sábado no Novo Testamento, precisamos folhear a história do povo de Deus e fazer essas separações/comparações sobre Antigo x Novo Pacto, judeu x gentio, rituais religiosos x vida de Cristo/realidade espiritual.

3. Não é errado cultuar a Deus no domingo, não fazemos isso porque a igreja católica “trocou a lei de Deus”.

Não sei se você já ouviu por aí a seguinte pergunta: “É verdade que os cristãos atuais guardam o domingo em vez do sábado porque a igreja católica “trocou” a guarda do dia de adoração a Deus?”
igreja católica ordena guardar o domingo em vez de guardar o sábado no novo testamento pela lei dominical?
Em 325 d. C. no primeiro concílio de Niceia, o domingo seria considerado como dia de descanso cristão, e entre 363-364 d. C. este decreto veio mais à tona e a guarda do sábado veio a ser “abolida”, no concílio de Laodiceia.
A polêmica que gira em torno disso é que algumas denominações de igreja que continuam a guardar o sábado no Novo Testamento, afirmam que esta suposta “troca de dia de descanso” (a lei dominicalou decreto dominical) foi ordenada devido um edito do imperador romano Constantino decretado para os romanos em 321 d. C.
Esta lei ordenava o domingo como dia de descanso oficial para pessoas de religiões pagãs e para cidadãos romanos, e o domingo naquela sociedade era o dia do deus sol para os romanos e adeptos do mitraísmo.

Mas este edito fazia parte do direito civil romano e de sua religião pagã, e não era um decreto da Igreja Cristã.

Por haver uma certa rivalidade religiosa dos adeptos do mitraísmo, que guardavam o domingo como dia de culto ao seu deus, contra os judeus, que guardavam o sábado, houve uma perseguição a estes; por isso o edito de Constantino era considerado de certa forma antissemita, ou seja, adversário dos judeus.
E ainda, conforme comentários de algumas pessoas, os judeus que guardavam o sábado naquela época se opuseram a guardar o domingo, então houve uma perseguição contra estes, logo, querendo evitar mais mortes, bispos de igrejas cristãs decretaram que deveria guardar-se o domingo em vez do sábado.
A tal lei dominical citada acima, iniciada por Constantino para os romanos e pessoas sob o domínio do império romano, e continuada pela igreja católica acabou, mas o costume de se guardar o domingo em vez do sábado continuou; isto é o que dizem. E só os (hipoteticamente) verdadeiros adoradores de Deus continuavam corajosamente a guardar o sábado, mesmo sob perseguição religiosa.
Partindo deste ponto, foi supostamente para evitar a morte de mais crentes que a igreja católica ordenou trocar o descanso do sábado pelo domingo; repito, conforme comentários de algumas pessoas.
Daí então as igrejas evangélicas estariam imitando essa lei, por isso estariam erradas em guardar o domingo em vez do sábado.

O que muitos se esquecem de observar é que os próprios apóstolos e os primeiros cristãos alcançados por eles, já se reuniam no primeiro dia da semana, domingo, para cultuar a Deus ou realizar outras atividades como igreja.

E isto era cerca de 34-65 d. C. (analisando pelo contexto do livro de Atos dos apóstolos).
Mas eles faziam isso como um “hábito voluntário”, digamos assim, e não como um mandamento ou ordenança religiosa, pois não há mandamento que se ordene guardar o domingo em vez do sábado no Novo Testamento, mas devido o dia da ressurreição do Senhor (Mc 16:9Jo 20:19) a igreja primitiva evangélica adquiriu este hábito e o tem mantido até os dias de hoje.
No primeiro dia da semana, ajuntando-se os discípulos para partir o pão, Paulo pregava para eles (Atos 20:7a KJF)
partir do pão acima se referia também à reunião dos crentes para a Santa Ceia (1 Co 10:1611:20-26).
Querendo organizar uma coleta de donativos para serem enviados à Jerusalém, Paulo diz a várias igrejas que organizem isto no domingo.
Ora, quanto à coleta que se faz para os santos, o mesmo que ordenei às igrejas da Galácia, fazei vós também.
No primeiro dia da semana, cada um de vós pessoalmente separe e guarde, conforme Deus o prosperou, para que não sejam coletados quando eu chegar. (1 Co 16:2a KJF)
A experiência de presenciar a ressurreição de Cristo foi muito forte para os discípulos, por isso tornou-se o primeiro dia da semana, domingo, um dia muito especial (Jo 19:20-22).

Compreendendo isto, entenda também que o costume de se cultuar a Deus no domingo hoje em dia, não é por causa de ordenanças dos papas católicos dadas em antigos concílios, como muitos dizem ser.

Portanto, ao analisarmos à fundo, e se fosse pra dizer que um grupo imitou o outro, poderíamos ousar dizer que as religiões pagãs imitaram os cristãos que começaram a cultuar a Cristo no domingo em vez de no sábado (shabat), visto que este, e outros costumes religiosos judaicos, eram transitórios, conforme Colossenses 2:16-172 Coríntios 3:7-11 e Hebreus 8:6-7.
Seguindo um princípio bíblico e espiritual (dentro de um contexto) eu digo: o que guardar o sábado não deve discriminar o que não guarda, e o que não guarda não discrimine o que guarda (Rm 14:3-4).
Nada contra quem gosta de reservar o dia de sábado para ir à igreja e folgar de seu trabalho, considerando-se obrigado a isso devido o 4º dos 10 mandamentos, ou fazendo voluntariamente, não importa.

Embora ao evangelizar os gentios Paulo não lhes ordena que continuem a guardar o sábado no Novo Testamento.

Um homem considera um dia superior ao outro; e outro, considera todos os dias iguais. Seja cada homem completamente convicto em sua própria mente.
Aquele que distingue o dia, para o Senhor o distingue; e quem come, para o Senhor come porque dá graças a Deus; e o que não come, para o Senhor não come, e dá graças a Deus. (Romanos 14:5-6 KJF)
Se você continuar lendo o contexto de Romanos 14 vai notar que Paulo não foca em se guardar ou não um certo dia, ele fala também de outras práticas da vida religiosa judaica e dá total atenção à adoração e consagração de vida integral a Deus, independente do dia.

4. Não deixaremos de ser salvos por não guardar o sábado no Novo Testamento!

É um erro grave afirmar que só seremos salvos se guardarmos o sábado, o que não é verdade segundo as Escrituras, os apóstolos e o Novo Testamento (Ef 2:8-9).
Para saber mais sobre guardar o sábado no Novo Testamento como critério para salvação, leia o estudo sobre Efésios 2:8 que escrevi aqui no blog.
Somos salvos pela fé no Senhor Jesus, não por meio das nossas práticas religiosas (como guardar o sábado, por exemplo) ou boas ações.
Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isso não vem de nós; é dom de Deus.
Não vem das obras, para que ninguém se glorie. (Efésios 2:8,9 KJF)
Obviamente, praticamos a Palavra de Cristo porque quem tem fé nele também demonstra os frutos dessa fé, e vive como Ele viveu agradando a Deus (Jo 8:29), mas com a chegada do Novo Pacto e da salvação por meio da fé em nosso Senhor Jesus, da graça de Deus, assim como o cumprimento das cerimônias e festas religiosas judaicas na vida de Cristo, não temos mais necessidade de se praticar as mesmas.

As leis de Moisés do Antigo Pacto, na verdade, nos serviram de guia até Cristo (Gl 3:24-25)

mas com a chegada da fé nele, as cerimônias religiosas foram descontinuadas, a fim de que os gentios fossem incluídos no plano da salvação sem impedimentos (Ef 2:14-16), visto que o ser humano já não podia mais ser justificado por tais obras das leis de Moisés, pois a mesma encontrava-se “enferma”, por causa do pecado, isto é, não serviam mais para justificar o homem (Rm 8:3).
É claro que leis como não matarás, não adulterarás, não cobiçarás, honrarás pai e mãe, etc, não foram invalidadas, pois estas não se tratam de leis cerimoniais e religiosas, mas se tratam da lei do amore também são princípios, nos quais nós vivemos!
Como um exemplo, não existia a lei de Moisés no tempo de Caim e Abel, mas mesmo assim já era errado matar uma pessoa, pois não se tratava de uma mera lei, mas de um princípio.
Por isto: Tu não cometerás adultério, não assassinarás, não furtarás, não darás falso testemunho, não cobiçarás; e, se há algum outro mandamento, tudo se resume nesta palavra: Tu amarás ao teu próximo como a ti mesmo.
O amor não faz mal ao próximo; portanto o amor é o cumprimento da lei. (Romanos 13:9-10 KJF)
Se observarmos com um pouco mais de profundidade, veremos também que a vida sob a antiga lei em contraste com a vida sob a graça de Cristo, é comparada à vida do velho homem pecador em contraste ao homem nascido de novo no Senhor (Gl 5:1,7).

“Mas os cristãos precisam guardar o sábado porque Jesus guardava o sábado”

Jesus era um homem judeu que vivia num contexto de religião judaica (Gl 4:4), e veio para cumprir a lei (Mt 5:17), isto é, a finalidade da lei antiga era apontar para Cristo (Cl 2:17), ele a cumpriu de forma completa e a finalizou.
Para entender o significado de “cumprir” pense no seguinte: o que acontece com um funcionário depois que ele cumpre o aviso prévio? O que acontece depois que um político cumpre sua promessa? Em ambos os casos o cumprimento finalizou com a obrigação, concorda?!
Da mesma forma, você já deve ter ouvido a frase “missão dada, missão cumprida”, isto é, se ela se cumpriu, acabou a missão.
Digo e repito: obviamente isto não anula que devemos praticar os princípios contidos na lei, entende isso? (Rm 13:9)
Mas mesmo assim, Cristo já demonstrava traços de que não seria mais necessário guardar o sábado no Novo Testamento, feito por Ele mesmo, o que veio de fato acontecer com a doutrina dos apóstolos (Mt 12:1-8Mc 2:23-283:1-5).
Mas depois que Cristo morreu e ressuscitou, todo o pacto da antiga Lei foi desfeito, como vimos ao longo deste estudo sobre a guarda do sábado (Hb 7:11-12,19; ver também Êx 24:8).
Infelizmente há muitas pessoas “dando nó em pingo d’água” para defender suas convicções religiosas quando, ao meu ponto de vista, os ensinamentos dos apóstolos, inspirados pelo Espírito Santo, são claros.
Sugiro aqui outro estudo mais completo e complexo sobre o assunto.

Finalizo aqui este tema complicado, do qual cada denominação religiosa vai sustentar seu ponto de vista como o correto.

E eu espero sinceramente com isto ter esclarecido um pouco a você que leu todo este estudo até aqui.
Cristo torna-se sem efeito para vós que procurais a justificação pela lei; vós decaístes da graça. (Gálatas 5:4 KJF)

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Jesus e Deus Jeová são um só Deus

Entenda como Jesus e Deus Pai (Jeová) são um só Deus

Índice

Jesus é Deus ou não? Ele é Deus ou Filho de Deus? Jesus e Deus Jeová são um só?Jesus e Deus Jeová são o mesmo Deus ou não?

Jesus e Deus Jeová são um só! Os profetas e apóstolos, como o próprio Cristo, afirmaram isso em muitos textos da Bíblia.
Mas mesmo assim muitas pessoas ainda tem dúvidas a respeito da divindade de Cristo.
Além disso certas ceitas religiosas pregam contra a divindade do Senhor Jesus e contra a doutrina da Trindade.
Mas isto não é de nos surpreender, pois o próprio Cristo em sua época já combatia os religiosos que duvidavam de sua divindade e unidade com Deus Jeová (João 8:21-59João 10:30-39).
O apóstolo João escreveu um evangelho inteiro (e uma carta) a fim de provar aos incrédulos, gentios novos convertidos, seitas e cegos religiosos a divindade de Cristo e sua unidade com Jeová.
Lembra das palavras que João usou logo no início de seu Evangelho identificando que Jesus e Deus são um só?
Em princípio era a Palavra, e a Palavra estava com Deus, e a Palavra era Deus.
Todas as coisas foram feitas por ele e sem ele nada do que foi feito se fez.
E a Palavra se fez carne, e habitou entre nós… (João 1: 1, 3, 14a KJF)
Lembre-se também das declarações de João sobre a pessoa do Pai, do Filho e do Espírito Santo:
Porque três são os que dão testemunho no céu: o Pai, a Palavra, e o Espírito Santo; e estes três são um. (1 João 5:7 KJF)
Se mesmo assim algumas pessoas preferem acreditar mais em pensadores religiosos da atualidade (ou do passado) do que em um apóstolo que conviveu com o próprio Cristo, então já não há mais o que discutir com os tais.

O próprio Deus Jeová declara ser Jesus no Antigo Testamento

Jeová falou através do profeta Jeremias que faria um novo pacto com a humanidade e que não seria necessário as pessoas ensinarem sobre Ele, pois o conheceriam pessoalmente, desde o menor até o maior (Jr 31:31-34).
O escritor aos hebreus comprova que esta profecia se referia ao Senhor Jesus em Hebreus 8:8-13; portanto está claro que Jesus e Deus Jeová são um só, como o próprio Jeová declarou através do profeta; que mais desculpa inventar quanto a isso?
E achando falta neles, ele diz: Eis que virão dias, diz o Senhor, em que farei um novo pacto com a casa de Israel e com a casa de Judá.
Não conforme o pacto que fiz com seus pais no dia em que os tomei pela mão, para guiá-los para fora da terra do Egito; pois não permaneceram em meu pacto, e eu não mais os considerei, diz o Senhor.
Porque este é o pacto que farei com a casa de Israel depois daqueles dias, diz o Senhor; eu porei as minhas leis em suas mentes, e as escreverei em seus corações; eu serei para eles um Deus, e eles serão para mim um povo;
e eles não ensinarão, cada um ao seu próximo, nem cada um ao seu irmão, dizendo: Conhece tu ao Senhor; porque todos haverão de me conhecer, do menor até o maior. (Hebreus 8:8-11 KJF)

O próprio Deus defendido pelos grupos religiosos, que dizem que Jesus não é Jeová, declarou ser Ele mesmo o Cristo.

Então fica aqui a pergunta: Quando foi que as pessoas conheceram a Deus pessoalmente? Por acaso não foi na pessoa de Jesus Cristo?! (Jo 14:9)
Então isto quer dizer que Jesus e Deus Jeová são o mesmo Deus!
Veja as palavras de JESUS CRISTO em Apocalipse, por exemplo:

Apocalipse 1

Eu estava no Espírito, no dia do Senhor, e ouvi por trás de mim uma grande voz, como a de uma trombeta, dizendo:
Eu sou o Alfa e o Ômega, o primeiro e o último; […]
E voltei-me para ver a voz que falava comigo. […]
E, quando o vi, caí como morto aos seus pés. E ele pôs sua mão direita sobre mim, dizendo: Não temas. Eu sou o primeiro e o último;
Eu sou o Alfa e o Ômega, o começo e o fim, diz o Senhor, que é, que era e que há de vir, o Todo-Poderoso.
eu sou aquele que vive, e que estava morto; e eis que eu estou vivo para sempre, amém; e tenho as chaves do inferno e da morte.
Veja também Apocalipse 21:3-6 e 22:13,16.

Jeová falou através do profeta Malaquias sobre João Batista.

Deus diz  que João prepararia o caminho para si.
Eis que eu enviarei o meu mensageiro, e ele preparará o caminho diante de mime o Senhor, a quem vós buscais, virá de repente ao seu templo; (Malaquias 3:1a KJF)
Deus está falando a Malaquias como Jeová no Antigo Testamento, e está falando a respeito de Jesus, e está falando “preparará o caminho diante de mim”.
Ora, todos sabemos que João Batista foi o precursor de Cristo, ele que anunciou a chegada do ministério do Senhor Jesus.
Se Jeová falou no texto acima que João Batista prepararia o caminho para si, e João preparou este caminho para Jesus, o que concluímos com isso?

Jeová falou através do profeta Isaías que não há outro Salvador além dele

“Eu sou Jeová, e além de mim não há salvador.” (Isaías 43:11Tradução do Novo Mundo – TNM)
Os apóstolos concordam no Novo Testamento que Jesus é o Salvador, aliás, o único Salvador! (Veja Atos 4:12 na TNM e na KJF)
ao passo que aguardamos a feliz esperança e a gloriosa manifestação do grande Deus e do nosso Salvador, Jesus Cristo, (Tito 2:13 TNM)
Repare que o título de Salvador no versículo acima é atribuído a Jesus Cristo: “… e do nosso Salvador, Jesus Cristo.”
Concluindo, no AT Jeová é o único Salvador, no NT Jesus é o único Salvador. Seria isso uma contradição, já que eles não seriam um só Deus?
Ao meu ver, e de acordo com a verdadeira teologia bíblica, Jesus e Deus são, no final das contas, um só Deus.
Obs.: tirei estes versículos da Tradução do Novo Mundo (das Testemunhas de Jeová) para provar que nesta mesma Bíblia há concordância de que Jesus e Deus Jeová são um só, o Salvador!

No Novo Testamento os apóstolos afirmam que Jesus e Deus Jeová são o mesmo Deus

Os próprios profetas e apóstolos têm afirmado isso em várias passagens da Bíblia, mas desde a antiguidade muitos tem distorcido o texto bíblico para defender sua própria convicção religiosa.
Em Joel 2:32 vemos uma profecia de Joel atribuída a Jeová, mas esta mesma profecia é repetida por Pedro e atribuída a Jesus em Atos 2:21, veja abaixo:
‘e acontecerá que todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo. ‘ (Atos 2:21 ARC)
Paulo confirma que uma afirmação de Jeová para si mesmo no Antigo Testamento referia-se a Cristo também.
Mas vós sois dele em Cristo Jesus, o qual por parte de Deus nos foi feito sabedoria, e justiça, e santificação, e redenção;
para que, como está escrito: Aquele que se gloria, glorie-se no Senhor. (1 Coríntios 1: 30-31 KJF – ver Jeremias 9: 24)

Concluímos com isto que o SENHOR proclamado no AT, é o mesmo SENHOR proclamado no NT.

Da mesma forma, no Salmo 16:8, Davi diz que tem posto o Senhor (Jeová) sempre diante de si para não ser abalado.
Mantenho Jeová diante de mim constantemente […] (TNM)
Em Atos 2:25 Pedro usa este mesmo texto para referir-se a Jesus Cristo.
Mas Deus o ressuscitou [Jesus], livrando-o das dores da morte, porque não era possível que ela o mantivesse preso.
Pois Davi diz a respeito dele [Jesus]: ‘Mantenho Jeová constantemente diante de mim, (Atos 2:24-25 TNM – Leia também na ACF para comparar)
Obs.: Colchetes colocados pelo autor.
Coloquei mais uma vez na Tradução do Novo Mundo para ver que há concordância de que Jesus Cristo é o Deus Jeová.
Uma tradução bíblica fiel aos manuscritos originais do grego vão nos entregar a mensagem original dos apóstolos de Cristo com relação à unidade divina do Pai, do Filho e do Espírito Santo (Mt 28:19Jo 14:16).
Repare no texto abaixo de quem é o sangue com o qual fomos resgatados.
Tenham cuidado, pois, de vós mesmos, e de todo o rebanho, sobre o qual o Espírito Santo vos constituiu bispos, para alimentardes a igreja de Deus, que ele adquiriu com seu próprio sangue. (Atos 20:28 KJF)
Clique para ler também na ACF e na ARC.
Obs.: algumas traduções afirmam: “que ele adquiriu com o sangue do seu próprio Filho” como a TNM e a NTLH, dentre outras.
Eu coloquei na versão do rei James (KJF – também na ACF e ARC) porque são as traduções baseadas no textus receptus, manuscritos gregos do NT consideráveis com mais fidelidade ao texto original por muitas comunidades cristãs ao longo dos séculos.
NVI também concorda com a KJF.
Leia este texto no original grego clicando aqui para tirar sua conclusão.

É importante entender o ministério e o papel de Jesus homem!

Se não compreendermos que Jesus em forma humana veio para nos dar o exemplo de servo (Jo 13:12-15Fp 2:5-8), alguns textos da Bíblia Sagrada contendo palavras de Cristo vão nos confundir, ainda mais se não examinarmos o contexto amplo da Bíblia.
Além disso, muitas pessoas vão sempre ficar dando “nó em pingo d’água” para retirar de cena a divindade de Cristo.
Lembre-se que em João 8 os homens que duvidaram da divindade de Jesus eram conhecedores da Lei de Moisés e dos profetas, descendentes de Abraão, religiosos, como muitos hoje; portanto, muito cuidado para não sermos enganados pelo que parece ser verdadeiro!

A discussão sobre Jesus e Deus Pai serem um só Deus é realmente interminável.

As dúvidas aumentam ainda mais hoje em dia com tantas versões da Bíblia Sagrada diferentes, não é verdade?!
Para te ajudar a entender qual é a versão da Bíblia mais próxima do idioma original fiquei várias semanas fazendo pesquisas e montei alguns estudos exclusivos sobre este assunto (na verdade essas pesquisas não param rsrs), clique aqui para ler e descobrir com riqueza de detalhes qual é a melhor tradução da Bíblia para você usar.

religiosidade exagerada cega os homens da verdade e os faz entrar em muitas teorias que mais atrapalham do que ajudam.

Traze estas coisas à memória, ordenando-lhes diante do Senhor que não contendam sobre palavras, que para nada aproveitam senão para a perversão dos ouvintes. (2 Timóteo 2:14 KJF)
Mas se mesmo assim algumas pessoas acham mais fácil confiar nos religiosos estudiosos de hoje em dia do que nos próprios homens que conviveram com Cristo e comprovaram sua divindade, que acreditem então, eu porém acho mais conveniente acreditar nos apóstolos e no Mestre.
Jesus e Deus Jeová são um só Deus

“Ventos de doutrinas” estão negando que Jesus e Deus são um só Deus.

É importante que o cristão certifique-se de seu novo nascimento em Jesus Cristo, através do arrependimento de seus pecados, e comprometa-se em estudar a Bíblia para não ser enganado facilmente (Ef 4:14).
Certas denominações religiosas afirmam que Jesus não é Deus e negam que exista uma Trindade (um único Deus que existe em três pessoas).
Também sustentam que a doutrina da Trindade é uma invenção do homem, criada aproximadamente no concílio de Niceia, cerca de 325 d. C., para satisfazer seus próprios ideais; usam até textos bíblicos para negar a divindade de Cristo.
Mas, como vimos mais acima, em 1 João 5:7, o próprio apóstolo amado de Cristo já defendia a doutrina da Trindade. E mesmo se um certo trecho deste versículo fosse retirado, como muitos alegam que ele não é original, poderíamos provar por meio de outras passagens que Pai, Filho e Espírito Santo são um só Deus.
Embora alguns acreditem que Jesus é o Filho de Deus e que não há salvação sem Ele, ainda assim afirmam que Ele não é Jeová, o que os faz cair em uma tremenda contradição, visto o paralelo que há entre Isaías 43:11 e Tito 2:13, que fiz mais acima, dentre outras passagens.
Afirmam também que o Espírito Santo na verdade é uma “força ativa de Deus” e não uma pessoa da Trindade.
E o que me admira é inventarem versões da Bíblia modificadas que sustentam tais questões.
Mais adiante você vai tirar mais dúvidas sobre o fato de Jesus e Deus Pai serem um só Deus.
Você pode conferir a divindade do Espírito Santo no estudo Versículos bíblicos que provam que o Espírito Santo é uma pessoa da Trindade.

Seitas e heresias surgem à partir do exame de versículos isolados!

O estudo profundo da Palavra de Deus, assim como o exame de todo contexto bíblico, é realmente muito necessário para se chegar a uma conclusão completa de todas as verdades bíblicas que o Senhor, os profetas e apóstolos deixaram para nós, através do Espírito Santo (2 Tm 3:16).
“Tu ordenaste os teus mandamentos, para que diligentemente os observássemos.” (Salmo 119:4 ARC)
O uso de ferramentas de apoio ao estudo bíblico nos dá um entendimento mais amplo, detalhado e maduro sobre a Bíblia Sagrada.
Portanto, se você é um obreiro de Deus, um servo comprometido com o estudo da Palavra, e principalmente se ensina ou prega a mesma, quero estender um convite para que você invista em seu chamado, seja mais completo no entendimento da Bíblia e cresça na graça e conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.
Traze estas coisas à memória, ordenando-lhes diante do Senhor que não tenham contendas de palavras, que para nada aproveitam e são para perversão dos ouvintes.
Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade. (2 Timóteo 2:14,15 ACF)

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Jesus Cristo é Deus ou Filho de Deus?

Como eu disse mais acima, há quem afirme ser Jesus o Filho de Deus e Salvador da humanidade e que segue seu exemplo de vida, mas negam que Jesus e Deus Jeová sejam de mesma divindade.
Há quem ouse alegar até mesmo que Jesus foi criado por Deus Jeová, ou que é um deus menor do que Ele (não seria isso politeísmo?)
O grande problema nessa interpretação se dá quando são tiradas conclusões de versículos isolados da Bíblia, isto é, tirar conclusões de apenas um versículo sem examinar seu contexto.
O contexto bíblico é todo conteúdo que vem antes ou depois do versículo em questão.
Em certas passagens precisamos ler os versículos que vem antes e depois da mesma para compreender o contexto do versículo como um todo.
Entretanto, em muitas outras passagens, precisamos estudar outros livros da Bíblia para entender todo o contexto de um ou de alguns versículos apenas.
E ainda pode haver a necessidade de se estudar o contexto histórico e cultural que não encontramos na Bíblia em alguns casos, a fim de entender melhor certas situações.
Sempre leia a Bíblia dessa forma, e nunca tirando conclusões de versículos separados. Entendendo isto poderemos prosseguir com nosso estudo.
“Texto sem contexto é pretexto para heresias – e criação de seitas…”
Em João 14:28 Jesus afirma que o Pai (Deus) é maior do que Ele, a partir daí, e de outros textos, afirmam que a Bíblia não apoia a doutrina da Trindade.

Por que Jesus afirmou que Deus é maior do que Ele? Eles não são um só? Não são o mesmo Deus?

Para entendermos melhor isso basta examinarmos todo o contexto da vida do Senhor e seu ministério terreno.
Sabemos que Jesus é da mesma natureza divina que o Pai, por isso eles são um, conforme João 10: 301 João 5:7 e Mateus 28:19. Isto é inegavelmente comprovado na Bíblia Sagrada.
porque nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade. (Colossenses 2:9 KJF)
Mas enquanto ser humano Jesus encontrava-se em posição inferior ao Pai, pois era um homem mortal (tanto que morreu); mas ao voltar para o Pai assumiria novamente sua posição completamente divina, assim como a do Pai (para comprovar isto basta reler Apocalipse 1, que citei no início do estudo).

Isto é comprovado também em Filipenses 2:6 e contexto, confira:

Que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus.
Também em João 17 é confirmado que Jesus tem a mesma glória do Pai, o que seria improvável acontecer se Ele não fosse o próprio Deus, já que Jeová não divide de sua glória com nenhum outro (Isaías 48:11).
E agora, ó Pai, glorifica-me contigo mesmo, com aquela glória que eu tinha contigo antes que o mundo existisse.
E dei-lhes a glória que tu me deste, para que sejam um, como nós somos um; (João 17:5,22 KJF)
Por exemplo: Em Lucas 18:18-19 um certo rapaz chama Jesus de bom Mestre, e Jesus em resposta à sua afirmação declara que não existe ninguém que seja bom, a não ser somente Deus.
Isto quer dizer que Jesus não é Deus e que nós fomos salvos por uma pessoa má? Definitivamente não!

Se Jesus e Deus são um só, por que Cristo fala de Deus como se Ele fosse outra pessoa?

Jesus foi o exemplo de servo e tinha que falar como tal, pois este era seu papel como Filho.
Mesmo sendo Ele Deus em um corpo humano, não apegou-se ao fato de ser Deus afim de viver como ser humano, como nós, para vencer o pecado em forma humana e nos dar a vitória sobre o pecado (Romanos 8:3).
Exemplo este que você pode conferir em Filipenses 2:5-8.
Veja Jesus agindo como servo nos textos abaixo também em João 13:14-15 e Marcos 10:45.
Jesus sabia a hora certa de declarar-se abertamente como sendo Deus; Ele também deixava a tarefa de perceber isso para seus discípulos e seus adversários (foi o que aconteceu em alguns trechos de João 8).
O Mestre queria que os mesmos chegassem a essa conclusão examinando sua vida, pois as próprias Escrituras dos profetas estavam confirmando tudo (João 5:39-40).
Todavia em muitas outras passagens Jesus revela-se abertamente sendo o próprio Deus como em João 10:31-36 em diante e João 8:58.

Cristo vai se sujeitar a Deus no final dos tempos, por isso Jesus não é Deus. Como Deus pode se sujeitar a si mesmo?

E, quando todas as coisas lhe estiverem sujeitas, então o mesmo Filho também se sujeitará àquele que todas as coisas lhe sujeitou, para que Deus possa ser tudo em todos. (1 Coríntios 15:28 KJF)
Ao examinar todo o contexto de 1 Coríntios 15 poderemos notar que o versículo 28 não trata de Cristo sujeitando-se a Deus como se fosse um ser inferior a Ele em natureza existencial, como se fosse uma criatura dele, por exemplo.

Cristo sujeita-se a Deus em hierarquia, pois todo o capítulo 15 de 1 Coríntios trata do ministério do Cordeiro de Deus.

Ora, quando concluir-se o ministério de Cristo de tirar o pecado do mundo, de sua vitória sobre a morte, da ressurreição dos mortos e seu julgamento, e do cumprimento de todas as profecias, não haverá mais necessidade de que este mesmo ministério exista, por isso tudo Ele sujeitará ao Pai, pois a missão foi cumprida, está consumado.
Por exemplo, sabemos que o homem é o cabeça da mulher, Cristo a cabeça do homem e Deus o cabeça de Cristo, conforme 1 Coríntios 11:3.
Em outras palavras este versículo acima quer dizer: O fato de eu ser o cabeça de minha esposa eu não a coloco em uma posição humilhante, uma vez que somos igualmente de mesma natureza existencial [seres humanos], pois somos uma só carne.
Portanto, estar sujeito não é uma condição inferior de natureza existencial, mas, hierarquia sequencial estabelecida, pois, eu preciso dela assim como ela precisa de mim, isso é uma relação de dependência de um para com outro.
Menor que o ser humano são os de origem animal e vegetal.
Da mesma forma o Filho, pelo Espírito, tem a mesma natureza do Pai (João 1:14:2417:3), e estão unidos para uma mesma missão, como se um completasse ou dependesse do outro.
Tudo indica que Jesus e Deus Jeová são o mesmo, de mesma natureza.
Para entender bem este texto é importante lembrar que as três pessoas da Trindade cumprem papéis diferentes para a salvação da humanidade e para concluir toda a implantação do Reino de Deus, o que acontece em 1 Coríntios 15.
Mais a frente vou explicar mais sobre isto, continue lendo.

Se Jesus e Deus são a mesma pessoa, então por que Ele afirma que Deus é o único Senhor?

Encontramos a afirmação de Cristo citada acima em Marcos 12:28-29.
E Jesus respondeu-lhe: O primeiro de todos os mandamentos é: Ouve, ó Israel, o Senhor nosso Deus é o único Senhor;
Jesus faz essa afirmação que você acabou de ler para responder à pergunta de um escriba que, na verdade, só fez a pergunta para ver se Jesus iria dizer alguma “blasfêmia”, afim de ter algum motivo para acusá-lo (Mt 22:35-36).
Nesta ocasião Jesus não entrou em debate com ele, pois o Mestre sabia bem a hora certa de falar uma coisa e outra. O escriba reafirma a existência de um só Deus:
E o escriba lhe disse: Muito bem, Mestre, e com verdade disseste que há um só Deus e que não há outro além dele; (Marcos 12: 32 ARC)
Nesta passagem que acabamos de ler tiro uma conclusão minha: Jesus afirma existir um só Deus, um só Senhor, porque simplesmente Ele e o Pai são um só, todavia não era necessário ele entrar nessa discussão naquele momento.
Entretanto, era necessário que seus contemporâneos, em boa parte conhecedores das Escrituras, chegassem a essa conclusão pelas próprias Escrituras, como muitos chegaram em Atos 2:36-38.

Jesus falou bem quando afirmou que Deus é o único Senhor, pois Jesus e Deus são um só!

Comprove minha afirmação acima nesta passagem:
Enquanto os fariseus estavam reunidos, Jesus os perguntou,
dizendo: O que pensais vós do Cristo? De quem ele é filho? Eles disseram-lhe: O filho de Davi.
Disse-lhes ele: Como então Davi, em espírito, lhe chama Senhor, dizendo:
Disse o Senhor ao meu Senhor: Assenta-te à minha direita, até eu fazer os teus inimigos por escabelo?
Então se Davi lhe chama Senhor, como é ele seu filho?
E nenhum homem era capaz de responder-lhe uma palavra; e daquele dia em diante nenhum homem ousou fazer-lhe mais perguntas. (Mateus 22:41-45 KJF)
Se você prestou bem atenção no texto acima, Jesus afirmou ser o Senhor de Davi, antes mesmo de sua vinda à terra.
Mas se existe um só Deus e um só Senhor, o que você acha que isto quer dizer?
Por acaso você já viu na Bíblia algum outro ser humano que já existia antes de ter nascido? Adão já existiu antes de ter nascido? Abraão? Moisés? Elias? Definitivamente não! Pois nenhum deles é Deus!
Algo semelhante disse Jesus com relação a Abraão em João 8:56-58, afirmando que antes que Abraão existisse (cerca de 1948 anos antes de Cristo) Ele já existia.
O mais interessante dessa passagem é a maneira como Jesus se expressa: “Antes que Abraão existisse, eu sou.”

Por que Cristo não falou: “antes de Abraão nascer eu já existia?”

É simples, Jesus faz uma alusão ao nome com o qual Jeová se apresentou a Moisés em Horebe. e posteriormente aos israelitas. Veja Êxodo 3:14.
Com tal afirmação, Jesus declara ser o mesmo Eu Sou que se apresentou a Moisés, do contrário os judeus que o estavam ouvindo dizer isso não iriam querer apedrejá-lo, conforme lemos em João 8:57-59, pois consideravam que Jesus estava blasfemando, dizendo-se ser Deus, o que Ele realmente é.
Examinando a situação acima, entendo que se algum religioso não considera que Jesus seja Deus, o mesmo está encaixado no grupo de pessoas que tentou apedrejá-lo naquela ocasião, pois também eram religiosos, e descendentes de Abraão, e mesmo assim Jesus disse que estes eram filhos do diabo, que é o pai da mentira, e que tais religiosos só queriam satisfazer a vontade dele, embora (talvez) não tivessem ciência disso.
Então como podem acreditar que Jesus é o Filho de Deus e Salvador e não crerem nele como sendo o próprio Deus que é o Único Salvador? Há algo de errado nisso, você não acha?!

Como um pecador poderia oferecer-se em sacrifício a Deus para que nossos pecados fossem perdoados?

Se no Antigo Testamento qualquer animal oferecido em oferta pelo pecado deveria estar em perfeito estado de saúde para que fosse aceito por Deus, por que seria diferente quando o Cordeiro de Deus, Jesus Cristo, ofereceu seu próprio corpo para remir os nossos pecados?
Obrigações do ministério levítico
A Bíblia afirma que Jesus não tinha pecado algum, e exatamente por isso Ele foi capaz de se entregar a Deus e levar o pecado da humanidade sobre si (Hb 4:151 Pe 2:22).
Mas a Bíblia também afirma que todos os homens pecaram (Rm 3: 23), e se Jesus tivesse cometido algum pecado, logo Ele não poderia se oferecer em sacrifício pelos pecados da humanidade (1 Jo 2:2).
Portanto, Jesus não poderia ser meramente um homem que nunca cometeu pecado. Logo, o que concluímos com isto?
Porque se o sangue de bodes e de touros, e as cinzas de uma novilha espargidos sobre os impuros santificam trazendo a purificação da carne,
quanto mais o sangue de Cristo, que pelo Espírito eterno se ofereceu a si mesmo imaculado a Deus, purificará das obras mortas a vossa consciência, para servirdes ao Deus vivo? (Hebreus 9:13-14 KJF)
Tire suas próprias conclusões…

Jesus, orando, afirma que o Pai é o Único Deus Verdadeiro.

oração ao único Deus verdadeiro
Mais um argumento usado para negar a divindade de Cristo.
Jesus faz a afirmação citada acima quando orava a Deus em João 17:3.
Como eu disse anteriormente, o Mestre em tudo dava-se como exemplo aos seus servos, não poderia ser diferente em sua oração.
Não podemos deixar de considerar que, no versículo em questão, haviam duas pessoas, o Pai e o Filho (ser humano).
Considere que Jesus estava no corpo de homem orando a Deus.
No mesmo capítulo encontramos a informação de que Jesus e Deus são um só, Ele mesmo quem disse (João 17:22).
Isto quer dizer que há um único Deus, mas que está em três pessoas fazendo papéis diferentes, realizando a obra de salvação ao homem e revelando-se a ele.

Jesus foi chamado claramente de Deus no Antigo Testamento também

O profeta Isaías falando a respeito do nascimento de Cristo não só o chama de Deus poderoso (ou Deus forte) como também o chama de Pai eterno (Is 9:6), confirmando o que já temos lido nesse estudo a respeito da divindade de Cristo.
Como um ser humano qualquer pode existir antes de nascer? Como Jesus e Deus não podem ser um só se o profeta, inspirado pelo Espírito de Deus, chama Cristo de Pai eterno?
O próprio Jesus afirmou existir antes da fundação do mundo (João 17:5).
O mesmo profeta Isaías falando mais a respeito do nascimento de Jesus, afirma que ele seria chamado Deus conosco (Emanuel) em Isaías 7:14.
Ora, se Jesus é Deus conosco (como Jeová falou em Jeremias 31:34), não seria Ele o próprio Deus Jeová? Pois existe um só Deus!

Algumas pessoas só acreditarão que Jesus é Deus somente após sua vinda, e daí já será tarde demais!

portão do céu e a vinda de Jesus Cristo
Muitos contemporâneos a Jesus, que o negavam como sendo Deus, só vieram a acreditar em sua divindade depois dele ter sido crucificado, morto e ressuscitado.
O próprio Jesus já sabia que muitos creriam nele apenas após a sua morte (João 8: 28).
E foi o que aconteceu, veja:
E o centurião, que estava defronte dele, vendo-o gritar e render-se ao o espírito, disse: Verdadeiramente este homem era o Filho de Deus. (Marcos 15: 39 KJF)
Saiba, pois, com certeza, toda a casa de Israel, que a esse mesmo Jesus, a quem vós crucificastes, Deus o fez Senhor e Cristo.
Ora, ouvindo isto, compungiram- se em seu coração e disseram a Pedro e aos demais apóstolos: Homens e irmãos, o que faremos? (Atos 2:36-37 KJF)
Assim como aquelas pessoas creram que Jesus é Deus somente após sua morte e ressurreição, assim também muitos de nossa atualidade só o confessarão depois que Ele voltar, porém, diferente do que foi para muitos que ouviram a pregação de Pedro em Atos 2, será tarde demais para estes:
Eis que ele vem com as nuvens, e todo olho há de vê-lo, e também aqueles que o perfuraram; e todas as famílias da terra se lamentarão por causa dele. Assim seja. Amém. (Apocalipse 1:7 KJF)

Há quem afirme que Jesus e Deus não são um só porque Cristo foi criado por Jeová, seria isto verdade?

O texto de Colossenses 1:15 pode nos confundir a princípio se não examinarmos o significado da palavra primogênito em tal contexto.
Primogênito significa primeiro gerado (de relação sexual), ou primeiro filho de um casal, como Jesus foi de Maria (Lc 2:7).
Mas esta palavra também é usada para classificar uma pessoa que tem uma posição de destaque, ou que é querida por alguém.
Veja isso em Êxodo 4:22.
Então, dirás a Faraó: Assim diz o Senhor: Israel é meu filho, meu primogênito. (ARC)
Obviamente Israel não era o primogênito de Deus no sentido de ser seu primeiro filho gerado (Jesus sim foi gerado por Maria e pelo Espírito Santo – Mateus 1:20), mas sim que Israel era querido e importante para Deus, por isso ele queria libertá-los.
Até mesmo porque Deus não escolheu a Israel (Jacó) primeiro, mas sim a Abraão.
Da mesma forma, no contexto de Colossenses 1:15, Jesus é considerado o principal de toda a criação, o que está acima de tudo, logo, o que criou tudo.
Isso concorda com João 1:3, veja:
“Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez.”
Podemos ter melhor entendimento disso lendo os versículos 16 e 17 do mesmo Colossenses 1, que afirmam ser Jesus o Criador e mantenedor de tudo que existe.
Porque nele todas as coisas foram criadas, nos céus e na terra, visíveis e invisíveis, sejam elas tronos, ou dominações, ou principados, ou potestades;
todas as coisas foram criadas por ele e para ele.
E ele é antes de todas as coisas, e por ele todas as coisas subsistem.

Jesus declara-se Deus conversando com seus discípulos.

Mais duas provas de que Jesus e Deus são um só está em João 14:5-11.
Jesus declara-se ser Deus a seus discípulos
Ao ser questionado por Tomé sobre o caminho que os discípulos já conheciam, mas “não sabiam”, Jesus afirma ser Ele mesmo o Caminho, a Verdade e a Vida.
Porém o que chama mais atenção neste versículo é a seguinte afirmação de Jesus no versículo 6: “ninguém vem ao Pai a não ser por mim”.
Pense comigo, o correto não seria dizer: “ninguém vai ao Pai a não ser por mim”?
Jesus não falou nada de errado neste texto, pois com tal declaração, “ninguém vem ao Pai”, Jesus quer dizer que Ele mesmo é o Pai, pois quem vem, vem a Jesus, até ele, e quem vai, passa por Jesus, mas vai para outro lugar ou para outra pessoa que não seria o próprio Jesus.
Até mesmo a tradução do novo mundo concorda neste versículo que Jesus e Deus são o mesmo.
Entende agora?!
Como João deixou registrado em sua carta são 3 pessoas com papéis diferentes, mas os 3 são um Único Deus!
Prosseguindo nesta conversa, Filipe faz um pedido à Jesus: “Senhor, mostra-nos o Pai, e isso nos basta”.
A resposta de Jesus deve ter pego Filipe de surpresa, e não deixa mais dúvidas, veja:
Disse-lhe Jesus: Há tanto tempo que estou convosco, e ainda não me conheces, Filipe? Quem tem visto a mim, tem visto o Pai, e como então tu dizes: Mostra-nos o Pai? (v. 9)
Ou seja: para conhecer ao Pai, basta conhecer ao Filho, pois eles são o mesmo, não há necessidade de dar voltas, dar nó em pingo d’água ou de fazer tempestade em copo d’água, confira:
Se vós me conhecêsseis, também conheceríeis a meu Pai; e desde agora o conheceis, e o tendes visto. (João 14:7 KJF)

Outros versículos da Bíblia que provam que Jesus e Deus são um só.

Há muitas outras passagens que dizem claramente que Jesus e Deus Jeová são um só como João 20:28Hebreus 1:82 Pedro 1:1.
Mas por agora, para concluir este estudo, basta afirmar que quem não acreditar que Jesus é Deus está numa verdadeira enrascada, comprove:
Eu disse que vocês morrerão em seus pecados. Se vocês não crerem que Eu Sou, de fato morrerão em seus pecados”. (João 8:24 NVI)
Lembre-se que o “Eu Sou” dito por Jesus na passagem acima faz uma referência ao Deus Pai que apresentou-se a Moisés no monte Horebe, como já vimos neste estudo (Êxodo 3:14).

A Trindade é algo quase que incompreensível, afinal estamos falando do Deus Altíssimo!

Não é de se maravilhar que Jesus e Deus Pai (assim como o Espirito Santo) seja uma questão polêmica e de difícil compreensão, afinal estamos falando do Senhor Deus, o Altíssimo, Todo Poderoso; obviamente nossa mente não pode alcançar tal entendimento completo.
Até mesmo os apóstolos não conseguiam explicar completamente o mistério da unidade de Deus em três pessoas.
E, sem controvérsia, grande é o mistério da piedade:
Deus foi manifesto na carne, justificado no Espírito, visto dos anjos, pregado aos gentios, crido no mundo e recebido acima, na glória. (1 Timóteo 3:16 KJF)
Está claramente provado que Jesus e Deus Jeová são um só, conforme vimos nas passagens bíblicas já citadas neste estudo, assim como o Espirito Santo é uma pessoa da Trindade como você pode ver neste estudo aqui.

Mas não podemos explicar totalmente como é possível acontecer essa unidade de Jesus e Deus (e o Espirito Santo), assim como sua onipresença e onisciência, com as quais Davi se deparou e disse:

Tal conhecimento é maravilhoso demais para mim; é tão alto que não posso alcançá-lo. (Salmo 139:6 KJF)
E com as declarações do apostolo Paulo a respeito do conhecimento de Deus:
Ó profundidade das riquezas, da sabedoria e do conhecimento de Deus!
Quão insondáveis são os seus juízos, e quão inescrutáveis, os seus caminhos!
Pois, quem conheceu a mente do Senhor? Ou quem foi seu conselheiro?
Ou quem lhe deu primeiro, para que lhe seja recompensado?
Porque dele, e por ele, e para ele, são todas as coisas; a ele seja a glória para sempre! Amém. (Romanos 11:33-36 KJF)
Por isso investigamos até onde o Senhor nos permite, conforme nos foi orientado em Romanos 12:3, no restante que nosso entendimento não alcança, ficamos com Deuteronômio 29:29.
Mas sabemos por meio da revelação de Apocalipse (como vimos no início deste estudo) que Jesus Cristo é o Todo Poderoso, o Alfa e Ômega, Princípio e Fim, Primeiro e Último.
Não temos mais o que questionar, Jesus e Deus são na realidade um só!
Mesmo sendo uma questão difícil e complexa explicar sobre a unidade de Jesus e Deus, espero ter ajudado. Se quiser, deixe seu comentário ao final da página.
A graça do Senhor Jesus Cristo seja com todos.
E sabemos que o Filho de Deus veio, e nos deu um entendimento, que podemos conhecer aquele que é verdadeiro; e nós estamos naquele que é verdadeiro, ou seja, em seu Filho Jesus Cristo. Este é o verdadeiro Deus, e a vida eterna. (1 João 5:20 KJF)

Um comentário:

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